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Timeu(27c/29d) luiz roberto zanotti

Como nasceu ou se nunca teve principio

1. Introdução

Platão utiliza um modelo com a relação entre duas proposições: uma que exprime o
problema e a outra que exprime sua hipotética resolução.Num primeiro passo, ele deixa
provisoriamente de lado se a resolução é auto-sustentável, ou necessita de outras condições.
A seguir as remete a outras hipóteses e vai construindo o seu pensamento, na busca de uma
condição incondicionavel para o conhecimento, o encontro com o fundamento absoluto da
verdade (que só então se distingue da fantasia), que é a meta a ser alcançada e não o seu
ponto de partida, atravessando todo o campo do possível.O absoluto, o não hipotético
habita além das ultimas hipóteses.

2. A necessidade dos deuses para responder a questão (27c)

Sócrates diz de invocar as divindades como a lei, nomus.


Daí Timeu diz que todos invocam, até mesmo as pessoas dotadas de pouco senso, ou seja,
que participam de maneira fraca da sofrocine (pensar com a barriga), e eles que vão falar
sobre o todo (mundo), tem maior necessidade, pois este assunto não pertence ao âmbito
humano.(os responsáveis por tudo que se faça são os deuses, o grego não é responsável, só
sofre as conseqüências, como vemos na tragédia).
Diz ainda que o nosso discurso seja de acordo com o entendimento (kata nus).Zeus só
concorda com o que entende(nus), kata (de cima para baixo).
De uma certa forma aqui já esta presente o demiurgo, no entendimento de Zeus.

3. A questão em si (27d)

Cornford denomina como nasceu em transformando, mudando e nunca teve principio


como Ser.(pg24)

Timeu: para minha doxa (palpite - está falando da copia que é o mundo, o todo) será
preciso distinguir o seguinte:

O que sempre existiu e não teve principio (não teve gênese)-(inteligível)


-apreendido por meio da compreensão acompanhada logos sendo sempre da mesma
maneira (forma)
-forma-aquilo que sempre é (coisas fixas e inalteráveis)
-ser, não tem nascimento, permanência no mesmo.
-concreto é o que não começa

O que vem a ser sempre por um lado, sendo por outro lado nunca-(sensível).
-acompanhado de sensação sem logos opinável vindo a ser e dissolvendo-se, nunca
realmente sendo.
-nunca é, esta no devir, é, se transformando.
-passível da doxa, aparecer sem mais nem menos.
-captação sem logos, sensível.(não entendido)
-se move - abstrato
4. A questão da causa (28a/28b)

O inteligível não é a causa (no sentido de motor) do sensível estão em diferentes


ordens
Cornford apresenta a causa, esclarecendo que Platão não queria fechar a questão (pg26/27).

O demiurgo
-tudo que nasce tem uma causa
-portanto o sensível tem o seu espelho no inteligível
-como se executa o movimento para criar o sensível
-difícil de encontra-lo, e dizer o que seja.
-exigência lógica para o movimento
-mundo/todo é o mais belo porque não é fragmentado
-não é inteligível porque dá movimento

5. A questão da copia, modelo e logos (28c/29a/29b).

Cornford analisa a imagem do artesão e seu modelo, o belo e a arte como de terceira ordem
na realidade (pg27/28).

-faz uma copia (bela -clara) do modelo (paradigma -se conserva igual a si mesmo)
-modelo no devir-nada de belo criará
-logos gerados a partir dos modelos -as logoes são da mesma ordem das coisas que elas
exprimem
-doxas geradas das copias-exprime o que foi copiado do modelo, análogo.

PARADIGMA
ANA (inteligível) KATA
Logos phisis
EIKON(imagem)
(sensível)

6. considerações finais

É interessante notar as dualidades geradas a partir da questão principal


Oscia (ser) versus gêneses (nascer)
Aletia (verdade) versus crença
Logos versus doxa
Inteligível versus sensível
Sentido de mundo versus mundo
É versus vir a ser

Esta dualidade encontra-se até na visão dos teóricos, enquanto Taylor acredita que Timeu
seja um mito, Cornford apresenta como ciência (??)(pg29/34)

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