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1. Introdução
Platão utiliza um modelo com a relação entre duas proposições: uma que exprime o
problema e a outra que exprime sua hipotética resolução.Num primeiro passo, ele deixa
provisoriamente de lado se a resolução é auto-sustentável, ou necessita de outras condições.
A seguir as remete a outras hipóteses e vai construindo o seu pensamento, na busca de uma
condição incondicionavel para o conhecimento, o encontro com o fundamento absoluto da
verdade (que só então se distingue da fantasia), que é a meta a ser alcançada e não o seu
ponto de partida, atravessando todo o campo do possível.O absoluto, o não hipotético
habita além das ultimas hipóteses.
3. A questão em si (27d)
Timeu: para minha doxa (palpite - está falando da copia que é o mundo, o todo) será
preciso distinguir o seguinte:
O que vem a ser sempre por um lado, sendo por outro lado nunca-(sensível).
-acompanhado de sensação sem logos opinável vindo a ser e dissolvendo-se, nunca
realmente sendo.
-nunca é, esta no devir, é, se transformando.
-passível da doxa, aparecer sem mais nem menos.
-captação sem logos, sensível.(não entendido)
-se move - abstrato
4. A questão da causa (28a/28b)
O demiurgo
-tudo que nasce tem uma causa
-portanto o sensível tem o seu espelho no inteligível
-como se executa o movimento para criar o sensível
-difícil de encontra-lo, e dizer o que seja.
-exigência lógica para o movimento
-mundo/todo é o mais belo porque não é fragmentado
-não é inteligível porque dá movimento
Cornford analisa a imagem do artesão e seu modelo, o belo e a arte como de terceira ordem
na realidade (pg27/28).
-faz uma copia (bela -clara) do modelo (paradigma -se conserva igual a si mesmo)
-modelo no devir-nada de belo criará
-logos gerados a partir dos modelos -as logoes são da mesma ordem das coisas que elas
exprimem
-doxas geradas das copias-exprime o que foi copiado do modelo, análogo.
PARADIGMA
ANA (inteligível) KATA
Logos phisis
EIKON(imagem)
(sensível)
6. considerações finais
Esta dualidade encontra-se até na visão dos teóricos, enquanto Taylor acredita que Timeu
seja um mito, Cornford apresenta como ciência (??)(pg29/34)