Sunteți pe pagina 1din 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

. .
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

2. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
.

“A soldagem por fricção é um processo de soldagem no estado sólido que


produz soldas pela rotação ou movimento relativo de duas peças sob forças
compressivas, produzindo calor e deformando plasticamente o material nas
superfícies de atrito.”
Devido ao atrito entre as partes, a energia cinética é convertida em
calor, sendo absorvido pela região imediatamente próxima às superfícies em
contato, coalescendo as superfícies, uma pressão é aplicada e a ação da
força centrífuga faz fluir o metal para fora dos limites da peça na forma de
rebarba, arrastando os óxidos superficiais existentes. Toda a energia gasta
para fluir o metal coalescido impede que fases líquidas sejam formadas.
Normalmente as juntas soldadas por este processo tem características
mecânicas e metalúrgicas superiores a no mínimo um dos metais envolvidos
na junta.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

A forma mais comum de soldagem por fricção é pelo o seguinte arranjo:


Uma das peças é fixada (estacionária) enquanto a outra sofre giro e é
pressionada contra a superfície da peça fixada, conforme mostra a figura
abaixo.

A - Rotação

B – Atrito

C - Material Coalescido

D - Forjamento

Figura 01 - Sequência de Soldagem por Fricção


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

3. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA SOLDA


➢ Ausência de uma zona de fusão;
➢ Pequena zona termicamente afetada;
➢ Presença de material deformado plasticamente em torno do colar.

4. PARÂMETROS RELEVANTES

• Velocidade relativa das superfícies

• Pressão normal (axial)

• Tempo de aquecimento

• Deslocamento e a taxa de deslocamento

• Temperatura das superfícies de fricção

• Natureza do material

• Presença de filmes na superfície

• Rigidez e elasticidade das superfícies

• Tempo requerido para parar o fuso

• Duração da força de forjamento


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

4.1 Velocidade Relativa das Superfícies

• Altas velocidades rotacionais  baixas taxas de resfriamentos


 aumento do tamanho de grão  largas ZTAs e consequentemente dureza
mais baixa no contorno das superfícies da solda.
• Baixas velocidades de rotação  altas taxas de resfriamento
 estrutura fina na zona termicamente afetada (ZTA) com um perfil mais
severo em comparação com uma solda produzida a altas velocidades de
rotação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

4.2 Pressão Normal

• Controla o gradiente de temperatura na interface de solda, a potência


requerida e a redução axial.
• A pressão axial deve ser alta o suficiente para colocar as superfícies de
atrito em contato íntimo, para manter as substâncias estranhas fora da
interface de solda e para evitar a oxidação.
• Altas pressões >> aquecimento local e rápida redução axial (alta taxa de
deslocamento)
• O tempo de soldagem decresce com o aumento da pressão uma vez que
quanto maior a pressão, mais rápido o material é consumido e menor o tempo
de soldagem.
• Força de forjamento alta  aumento na qualidade da solda  presença de
tensões residuais de torção.
• A pressão axial influencia também a largura e forma da ZTA.
Lados paralelos = baixas pressões
Perfil cônico = altas pressões
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

4.3 Deslocamento e Taxa de Deslocamento


Usada para controlar o ciclo de soldagem!

• A pressão e velocidade aplicadas influenciarão o tempo necessário para


atingir a quantidade de deslocamento pré-estabelecida.
• Uma velocidade mais baixa resulta em uma taxa de deslocamento maior
para a mesma pressão nominal.
• Taxa de deslocamento é aumentada, o tempo total de soldagem é reduzido
e existe consequentemente menos tempo disponível para o crescimento de
grãos e para a homogeneização acontecer .
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

4.4 Tempo de Aquecimento

• O tempo de aquecimento é definido como o período desde o contato inicial


das superfícies de atrito até a parada do eixo.
• É significativamente influenciado pela pressão axial e pela velocidade
rotacional.
• Reduz quando a pressão é aumentada e quando a velocidade rotacional
decresce.
• Para uma dada pressão, o tempo de aquecimento aumenta com o aumento
da velocidade rotacional.
• Pode ser controlado de três maneiras básicas:
• Com um dispositivo de contagem de tempo
• Com um conjunto especial para parar rotação depois de uma redução axial
predeterminada (quantidade de deslocamento).
• Com o controle do ponto de máxima temperatura, uma vez que se for
conhecido o ponto . de temperatura máxima é possível prever a
característica das propriedades finais da solda.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

5. APLICAÇÕES

A soldagem por fricção oferece a possibilidade da soldagem de


materiais dissimilares, com pontos de fusão diferentes, pois a soldagem não
resulta de fusão e sim de caldeamento. Para os materiais com baixo
coeficiente de atrito, a soldagem fica dificultosa, no caso dos ferros
fundidos existe um agravante, a grafita, que age como lubrificante. Isto
também ocorre com os aços ao sulfeto de Mn porque apresentam uma fase
distinta e quebradiça na estrutura. A figura abaixo destaca exemplos de
peças soldadas por fricção.

• Biotecnologia (Esterilizadores) • Alimento & Bebida


• Fermentadores • Papel (Tanques de armazenamento)
• Química e Bioquímica • Petroquímicas (Produtos perigosos)
• Leiteria (Armazenamento de Leite) • Farmacêuticas (Evaporadores)
• Defesa (Filtros e Cabos) •Transporte (Petroleiros Tanques)
• Energia (Reatores e Chaminés) •Automotiva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

6. VANTAGENS

• Não é necessária atenção especial com a limpeza da superfície (Processo


autolimpante).
• Na maioria dos métodos, não requer metal de enchimento, fluxo, e gás de
proteção.
• Não põe em risco a saúde do operador uma vez que não existem faíscas,
radiação, fumaça, ou risco de problemas elétricos envolvendo alta voltagem.
• Defeitos associados a fenômenos de solidificação, como porosidade e
segregação, não estão presentes em soldagem por fricção, uma vez que ele é
um processo em estado sólido.
• É possível fazer juntas de metais dissimilares que são difíceis ou até
impossíveis de serem soldadas por outros processos (por exemplo, metais
refratários e exóticos).
• Simplicidade de operação, instalações simples, baixo consumo de energia, e
um curto ciclo de soldagem fazem do processo efetivo para componentes
normalmente produzidos por outros processos de fabricação.
• Estreita Zona Termicamente Afetada associada ao processo.
• Habilidades manuais não são exigidas.
•O baixo calor introduzido e os rápidos ciclos de soldagem fazem com que o
processo seja adequado para aplicações em oleodutos em operação, linhas de
gás e linhas de metanol
• Na maioria dos casos, a resistência da solda é igual ou maior que a dos
materiais a serem unidos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

7. LIMITAÇÕES

Existem certas limitações que restringem a utilização de Soldagem por


Fricção.
Algumas delas são:
• A área de pelo menos uma peça deve ser simétrica, de forma que a parte
possa girar sobre o eixo do plano de rotação.
• O processo é normalmente limitado a juntas de topo planas e angulares (ou
cônicas).
• Preparação e alinhamento das peças podem ser críticas para o
desenvolvimento uniforme do atrito e aquecimento.
• Capital de equipamento e custos com ferramentas são altos.
• O material de pelo menos um componente deve ser plasticamente
deformável sob as dadas condições de soldagem.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

8. EQUIPAMENTOS

Basicamente há duas variações de equipamentos por soldagem por


fricção, onde a diferença principal entre elas está na característica de
rotação, de uma das peças envolvidas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

8.1 Equipamento de soldagem por fricção convencional, também


chamada de processo russo (impulsão direto), uma das peças é estacionária
e a outra recebe um movimento giratório de um motor elétrico, esta gira a
uma velocidade pré-determinada e constante durante todo o processo.
Assim, as peças são aproximadas e quando as superfícies chegam a uma
temperatura esperada o movimento de rotação é interrompido através de
um freio e uma determinada pressão é aplicada.

Equipamento de soldagem por fricção convencional.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

8.2 Equipamento de soldagem por fricção inercial , também


conhecida como processo americano (impulsão inercial), uma das peças é
estacionária e a outra conectada a um volante que é acelerado a uma
velocidade angular pré-determinada, com isto ele armazena a energia
adquirida. Então o motor é desligado e as peças são aproximadas por
pressão axial. As peças são friccionadas e o calor é gerado nas superfícies a
serem soldadas, a velocidade do volante decresce, até cessar o movimento,
quando normalmente aplica-se uma pressão final.

Equipamento de soldagem por fricção inercial.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

8.3 Diferenças entre os dois métodos de soldagem por fricção

Os dois métodos para soldagem por fricção baseiam-se no mesmo


princípio, transformar a energia mecânica em energia térmica capaz de unir
dois materiais pelo contato das superfícies, e podem ser utilizados para
obtenção de junções com as mesmas características. Entretanto, devido às.
peculiaridades de cada equipamento e método de soldagem, torna-se
necessário a utilização de diferentes parâmetros.
A máquina de soldagem por fricção convencional possui mais
parâmetros (RPM, velocidade de deslocamento, P1, t1, P2, t2) que devem ser
ajustados se comparada com a máquina de soldagem inercial (RPM, P, inércia
do volante). Isso faz com que os parâmetros de soldagem e otimização do
processo sejam mais difíceis. Na Tabela 1 são feitas algumas comparações
entre os dois processos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
PROCESSOS METALÚRGICOS
Soldagem por Fricção

Parâmetro do processo Convencional Inercial


Parâmetros de soldagem Velocidade de rotação Momento de inércia
Força axial Energia Velocidade de rotação
constante Força axial
Conversão de energia em calor friccional Energia constante Energia fixada no
durante a rotação Volante durante a
rotação, sendo
determinada pelos
parâmetros de soldagem
Quantidade de energia Baixo Alto

Taxa de velocidade gerada Baixo Alto

Ciclo de tempo Similar Similar

Largura da ZTA Larga Estreita

Rigidez do sistema de giro da máquina Menor rigidez Maior rigidez, maiores


potências são
necessárias.

S-ar putea să vă placă și