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Mortimer Adler

Mortimer Jerome Adler (Nova Iorque, 28 de dezembro de 1902 — Palo Alto, 28


de junho de 2001) foi um filósofo aristotélico e escritor estadunidense.

Biografia

Nasceu em Nova Iorque, em uma família judia. Seu pai era vendedor de jóias.
Abandonou a escola aos 14 anos e foi trabalhar como secretário e contínuo no
jornal New York Sun, almejando tornar-se jornalista. Um ano depois,
frequentou aulas noturnas na Columbia University para melhorar sua escrita.
Foi lá que ele tomou contato e começou a se interessar, depois de ler a
autobiografia do filósofo ingles John Stuart Mill, e os grandes filósofos e
pensadores da civilização ocidental. Adler direcionou sua leitura depois de
aprender que Mill tinha lido Platão com apenas cinco anos de idade, enquanto
ele mesmo não tinha lido nada sobre o filósofo grego até então. Um vizinho
emprestou-lhe um livro de Platão e Adler foi seduzido pela filosofia
definitivamente. Decidiu então estudar filosofia em Columbia, onde recebeu
uma bolsa de estudos. Por não ter aprendido a nadar e não ter disposição para
participar de outras atividades atléticas, Adler não cumpriu os requisitos
mínimos para completar a graduação. Isso não impediu que ele terminasse as
disciplinas necessárias do curso, e Columbia concedeu o B.A. (Bachelor in
Arts, Bacharel em Artes) a Adler em 1984 em reconhecimento do trabalho.

A teoria pedagógica de Mortimer Adler baseia-se, essencialmente, em três


livros publicados na década de 80: The Paideia Proposal: An Educational
Manifesto; Paideia Problems and Possibilities; The Paideia Program.

Mortimer Adler afirma-se profundamente influenciado pelo pensamento


educacional de Horace Mann, John Dewey e Robert Hutchins e uma leitura
cuidada dos seus livros leva-nos a considerar as propostas de Adler como uma
verdadeira síntese aplicável à realidade actual.

Adler parte do pressuposto que as semelhanças básicas entre os indivíduos


são mais importantes que as suas diferenças, uma ideia que suporta a defesa
de um currículo igual para todos em detrimento de um currículo diferenciado.
Acredita firmemente que todas as diferenças individuais que possa haver entre
os alunos podem ser abordadas num contexto de igualdade. É importante
perceber que, segundo Adler, todas as crianças têm as mesmas tendências
inerentes, os mesmos poderes inerentes, as mesmas capacidades inerentes.
Como a igualdade social implica a mesma qualidade de vida para todos, então
deveria haver o mesmo tipo de escola para todos.

Adler fala dos propósitos da escolaridade como um processo de auto governo


para a cidadania, ganhar a vida e gozar as coisas do espírito e da mente. A
mente pode ser aperfeiçoada de três maneiras: através da aquisição de
conhecimento organizado nas áreas fundamentais do estudo humano, por
exemplo, na língua, literatura, belas artes, matemática, ciências da natureza,
história, geografia, e ciências sociais; através do desenvolvimento de
competências intelectuais, por exemplo, competências de leitura, escrita,
oralidade, escuta, observar, medir, estimar e calcular; e através do aumento do
entendimento e apreciação estética. O enfâse ao longo deste currículo deve
ser no estudo individual, na construção de um vocabulário comum de ideias, e
a passagem de uma aprendizagem simples para uma mais complexa.

Adler desenvolve ainda outros modos de ensino: o modo didáctico, que


consiste em transmitir os conhecimentos através de estórias; o modo orientado,
que envolve o ensino de como adquirir as habilidades básicas que implica o
exercício e a prática; e o modo Socrático, que essencialmente é o diálogo que
ajuda o nascimento de novas ideias. Estes três métodos – didáctico, orientado,
e socráticos – devem ser usados em todos os estádios de desenvolvimento
moral, intelectual, e estético na tentativa de elevar a mente a altos níveis de
entendimento e apreciação. Falta saber se realmente a arte pode ser utilizada
para atingir o objectivo de aumentar a imaginação e o entendimento.
Basicamente Adler pensa que o tónus deve ser colocado em obras de
excelente qualidade seja ela literária, musical ou visual, que são para ser
apreciadas esteticamente e aproveitadas e contempladas pela sua excelência.
Adler faz um apelo aos educadores artísticos dizendo que esta apreciação
deve ser alargada através de actividades performativas e criativas: os alunos
devem pintar imagens, compor poesia, actuar em peças, e dançar.

Tudo se reúne no manifesto em três colunas onde figura três modos de


aprendizagem (aquisição organizada de conhecimento, desenvolvimento de
competências intelectuais, e o alargamento do entendimento e da apreciação)
e três modos de ensino (didáctico, orientado, e socrático).
De todas as orientações de Adler interessa denotar que as suas
recomendações tinham o especial compromisso na excelência na Educação
Artística. A escrita filosófica renovada em nome dos estudantes e dos
educadores dizem que as artes têm a capacidade de expandir a experiência
humana e contribuir para uma boa vida e por essa razão deveria ser uma
disciplina básica num qualquer currículo central.

Algumas publicações subsequentes do grupo Paidéia explicam os problemas e


as possibilidades de estabelecer um programa paidéia e continham discussões
sobre três tipos de ensino e aprendizagem (seminários, orientação, e instrução
didáctica), a descrição das disciplinas que os jovens deveriam aprender
(Língua materna e literatura, matemática, ciência, história, estudos sociais,
línguas estrangeiras, belas artes, artes manuais, trabalho, e educação física),
reflexões sobre o desenho e reconhecimento do programa paidéia, e os graus
dos estudantes. É de realçar o facto da disciplina de belas artes estar separada
da disciplina de língua materna e literatura.

Na medida em que o programa paidéia é baseado numa educação generalista


não especializada, que preconiza o ensino e a aprendizagem de uma série de
artes liberais, onde se incluiu as belas e as úteis, não quer dizer que se queira
assim treinar artistas, mas que os alunos aprendam um espectro de
competências apropriadas relativas às disciplinas que acompanham um
currículo paidéia. O programa aposta muito nas práticas artísticas embora o
estudo de obras de excelência seja uma parte importante deste currículo.

Actividades performativas e criativas e o estudo de excelentes obras podem


levar a descoberta do mundo de fora para dentro dos indivíduos. Embora as
belas artes possam contribuir para o entendimento humano, elas fazem-no em
detalhes e acentuações diferentes dos conhecimentos adquiridos através de
outras disciplinas do currículo. O objectivo da educação de belas artes num
programa paidéia é aprender a conhecer e a fazer música, dança, drama,
desenho, pintura, escultura, aproximando-se cada vez mais das artes
simbólicas (que está relacionado com as belas artes tradicionais) e o resto
aproximando-se das artes úteis e materiais.

De realçar também os seminários de orientação pessoal sobre obras de arte


com o objectivo de tomada de consciência que o discernimento através de
obras de arte é mesmo possível, podendo chegar ou ser articulado e
melhorado ao ser tornado explícito. O que se procura é a total consciência e
resposta intelectual; a habilidade de ouvir e ver com discriminação, para que
não sejamos cegos e surdos para o que se passa à nossa volta nas artes e nas
obras de arte, boas ou más, elas estão por todo o lado.
Adler também promoveu a idéia de que a filosofia deveria ser integrada com a
ciência, a literatura e a religião. Em 2000, Adler converteu-se ao Catolicismo
Romano e foi batizado.

O filósofo é o criador do conceito de Grande Conversação.

Como ler um livro

I. ANÁLISE E ESTRUTURA DE UM LIVRO.

Classificá-lo de acordo com seu tipo e seu assunto.

Expor, com a máxima brevidade, sua constituição.

Enumerar as partes principais em sua ordem e relação, e analisá-las como se


analisou o todo.

Definir o problema ou problemas que o autor está procurando resolver.

II. INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO DE UM LIVRO.

Concordar com o autor, interpretando suas palavras básicas.

Compreender as proposições principais do autor, estudando suas sentenças


mais importantes.

Conhecer os argumentos do autor, descobrindo-os na série de sentenças ou


construindo-os fora delas.

Indicar que problemas o autor resolveu e que problemas não resolveu; e,


quanto aos últimos, ver se o autor reconheceu seu fracasso.

III. CRÍTICA DE UM LIVRO COMO TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS.

A – Máximas Gerais:

Não começar a critica, antes de completar a análise e a interpretação. (Não


digam que concordam, discordam ou deixam de julgar, antes de poderem dizer
“Compreendo”.)

Não discordar, como se se estivesse brigando ou disputando.

Respeitar a diferença entre o conhecimento e a opinião, apresentando os


motivos de qualquer julgamento crítico que se fizer

B – Critérios Específicos de Observação Crítica:

Mostrar em que o autor não está informado.

Mostrar em que o autor está mal informado.

Mostrar em que o autor é ilógico.


Mostrar em que a análise ou concepção do autor é incompleta.

Mais informações:

Como Ler Livros O Guia Clássico para a Leitura Inteligente - É Realizações


Editora

Outros livros do autor:

Aristóteles para Todos Uma Introdução Simples a um Pensamento Complexo -


É Realizações Editora

Como Falar, Como Ouvir - É Realizações Editora

Como Pensar Sobre as Grandes Ideias - É Realizações Editora

Bibliografia

Smith, Ralph (1995), Excellence II, The Continuing Quest in Art Education.
Reston: Virginia, National Art Education Association.

O propósito do aprendizado é crescer, e nossas mentes, diferentes de nossos


corpos, podem continuar crescendo enquanto continuamos a viver.

A proteção mais eficaz contra todo tipo de propaganda é a percepção de sua


presença e propósito

Só a oratória oculta e despercebida é realmente insidiosa

Aquilo que chega ao coração sem passar pela razão tem grandes chances de
ricochetear e bagunçar a mente.

Muitos pessoas temem que seja deslealdade para com seu comprometimento
ficar de fora e questionar impessoalmente o assunto que estão analisando.
supere isso!

Você não se tornará um leitor mais capaz se tudo que lê, são livros ou artigos
que não desafiam sua capacidade de compreensão.

Sem uma mentalidade livre, não podemos agir como homens livres.

A verdadeira liberdade é impossível sem uma mente liberada pela disciplina.

"Há livros que arrancam aplausos da crítica e ganham tremenda popularidade


pelo simples fato de zombarem da verdade -- quanto mais escandalosa a
zombaria, tanto melhor. Há muitos leitores, sobretudo os críticos das obras
modernas, que empregam outros padrões para julgar, elogiar e condenar os
livros que lêem -- originalidade, sensacionalismo, poder de sedução, força, até
mesmo a capacidade de distrair e confundir a mente do leitor, mas não a
verdade, a clareza ou a capacidade de transmitir conhecimento. Arriscaríamos
a sugerir que se dizer a verdade voltasse a ser um critério editorial importante,
poucos livros seriam escritos, publicados e lidos."

“Enquanto existem limites para o crescimento do corpo, a mente, ao contrário


do corpo, pode crescer a cada ano de nossas vidas.”

“O propósito de aprender é crescimento, e nossa mente, diferente do corpo,


cresce enquanto vivemos.”

“O propósito do aprendizado é crescer, e nossas mentes, diferentes de nossos


corpos, podem continuar crescendo enquanto continuamos a viver.”

Aristóteles

Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre Magno, Aristóteles foi um filósofo


grego do século V a.C. cujo trabalho se estende por todas as áreas da filosofia
e ciência conhecidas no mundo grego, sendo ainda o autor do primeiro sistema
abrangente de filosofia ocidental.
Sua obra filosófica, organizada no Corpus Aristotelicum, chegou até nossos
dias graças ao trabalho dos compiladores e estudiosos da era escolástica.
Seguindo a ordem destas compilações, o primeiro passo no estudo da obra de
Aristóteles são os trabalhos compilados sob o título Física, um compêndio de
trabalhos nos quais Aristóteles estabeleceu uma interpretação sistemática da
natureza e dos fenômenos físicos que permaneceu até o Iluminismo e a
formulação da Mecânica Clássica.

Um dos aspectos mais marcantes da Física é a introdução de um quinto


elemento, o éter (aithēr), que seria uma substância de origem divina,
compondo a abóbada celeste visível, planetas e estrelas. Esta hipótese
influenciou diversos pensadores, mantendo-se viva até o final do século XIX.
Aristóteles também explora o movimento, os fenômenos ópticos, mudança e
espontaneidade e a causalidade, sugerindo que a razão de todas as coisas
pode ser atribuída a quatro tipos de causas:

Causa material

Causa formal

Causa eficiente

Causa final

Os estudos formais em lógica, que fazem parte da Física, foram introduzidos


na estrutura da lógica formal moderna no final do século XIX.

Na Metafísica, Aristóteles dedica-se ao estudo dos objetos imateriais em geral.


Respondendo a muitos de seus contemporâneos e abrindo caminho para
desenvolvimentos posteriores, tendo influenciado a filosofia da idade média e
através desta fundado a disciplina Metafísica.

Aristóteles examina os conceitos de substância e essência, concluindo que


uma substância é a combinação daquilo que a compõe, a matéria, e aquilo que
a distingue como tal, a forma. Desta maneira explorando também os conceitos
de potencialidade e atualidade.

Utilizando o exemplo de uma mesa, temos a forma atual da mesa, aquilo que a
distingue enquanto tal, diferenciando-a de uma cadeira ou um banco, esta é a
atualidade da mesa. Por outro lado, uma mesa pode ser construída com aço ou
madeira, de tal maneira que a madeira que constitui a mesa possui tão
somente o potencial para ser mesa.

Este posicionamento leva Aristóteles a retomar a discussão platônica acerca da


distinção entre universais e particulares. Embora concorde com seu mestre
acerca da existência de formas universais, Aristóteles discorda da existência
daquilo que Platão chamou de "universais não instanciados", aqueles que não
possuem correlato particular. Platão defende que, embora talvez não exista um
particular "bom", ainda há o universal "bom". Para Aristóteles, todos os
universais são instanciados, como um particular ou como uma relação, que
existe, existiu ou existirá, algo a que o universal possa ser predicado. Esta
questão continua ativa na filosofia atual, sendo Sir Bertrand Russell o maior
critico de Aristóteles, no que concerne este ponto, no século XX.

No campo da ética e moral, a obra Ética a Nicomâco, além de diversos


tratados, é um marco importante no estudo e desenvolvimento da ética como
disciplina filosófica. Baseada em seu pai, Nicomâco, a obra traz uma
abordagem prática das virtudes como o caminho para o pleno desenvolvimento
humano, do ponto de vista ético, defendendo que o objetivo é ser bom, não
apenas saber o que é bom. Ainda, segundo Aristóteles, um caráter virtuoso nos
aproxima da felicidade.

Diversos aspectos da produção filosófica de Aristóteles continuam a ser


matéria de estudo e investigação. Ainda, graças ao trabalho de Aristóteles
temos acesso ao pensamento de vários filósofos pré-socráticos, cujas obras
não sobreviveram até nosso tempo, mas sobreviveram o bastante para serem
citadas, criticadas ou comentadas por Aristóteles.

Referências bibliográficas:

ARISTÓTELES, De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília


Gomes Reis. São Paulo. Ed. 34, 2006.

Aristóteles. Metafísica. Porto Alegre: Globo, 1969.

Aristotle, The Complete Works of Aristotle (ed. J. Barnes), Princeton: Princeton


University Press. 1995.

Bertrand Russell; Laura Alves. História do Pensamento Ocidental. Ediouro


Publicações. 2004.

Shields, Christopher, "Aristotle", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall


2015 Edition), Edward N. Zalta (ed.)

SMITH, William. "Philola'us". Dictionary of Greek and Roman Biography and


Mythology. ed. 1870.

Arquivado em: Biografias, Filósofos, Filosofia

Por Willyans Maciel

Mestre em Filosofia (UFPR, 2013)

Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010)

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