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Evilly Santos de Jesus

Gabriel Mauricio dos Santos


Kaylla Matos Tragino
Ruander Batista Vidal

EXPOSIÇÃO AO CALOR
Os efeitos causados ao trabalhador

Linhares - ES
2018

Técnico em Segurança do trabalho


Evilly Santos de Jesus
Gabriel Mauricio dos Santos
Kaylla Matos Tragino
Ruander Batista Vidal

EXPOSIÇÃO AO CALOR
Os efeitos causados ao trabalhador

“Um ambiente de trabalho seguro garante um trabalhador saudável.”

Autor Desconhecido

________________________________________
Prof. Wagner Barbosa Mendonça
SENAI – ES
Resumo

Técnico em Segurança do trabalho


O presente trabalho trata-se de um estudo sobre exposição do trabalhador ao calor,
tendo como objetivo explanar sobre o presente tema que é um problema presente
em vários ambientes de trabalho, acarretando vários acidentes e doenças
ocupacionais.
Através de pesquisas foram descritas medidas de controle para minimizar os
acidentes e otimizar a produção, instrumentos de medição e cálculos que auxiliam
na descoberta e controle do risco caracterizado como físico.

Técnico em Segurança do trabalho


Sumário
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 5
1 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO ......................................................................................... 6
1.1 Condução................................................................................................................................. 6
1.2

Técnico em Segurança do trabalho


INTRODUÇÃO
O calor é um agente presente em vários ambientes de trabalho em empresas como
siderúrgicas, forjarias e em atividades desenvolvidas a “céu aberto”, como na construção
civil. Ao contrário de outros agentes ambientais, na avaliação do calor, há diversos eventos
e fatores envolvidos que devem ser analisados, através de índices de avaliação de calor
correlacionados. Considera-se que a exposição ao calor é o ato de expor algo ou alguém,
colocando-o em evidência a sensação produzida exteriormente por contato do corpo com o
fogo, ambiente ou matéria aquecida.
Quando o calor cedido pelo organismo ao meio ambiente é inferior ao recebido ou
produzido pelo metabolismo total (metabolismo basal + metabolismo de trabalho), o
organismo tende a aumentar sua temperatura. Para evitar essa hipertermia (aumento da
temperatura interna do corpo), são colocados alguns mecanismos de defesa sendo os mais
comuns o vaso de dilatação periférica e a sudorese. Essa exposição ao calor causa
inúmeras doenças interferindo ou prejudicando o desempenho físico e mental do
trabalhador, deixando-o suscetível ao acidente.
Com base nessa situação problema este trabalho procura mencionar medidas de
controle (coletivas, administrativas, individuais) com o intuito de minimizar os efeitos do calor
no ambiente de trabalho e otimizar a produção de acordo com pesquisas e conhecimentos
adquiridos sobre o assunto.
Esta pesquisa justifica-se pelo fato de ocorrer acidentes relacionados à exposição ao
calor do colaborador em seu ambiente de trabalho.

Técnico em Segurança do trabalho


1 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO

O calor é um tipo de energia que pode ser transferido de um corpo para o outro
quando há diferença de temperatura entre eles. A transferência de calor pode ocorrer
de três formas: radiação, condução e convecção.

1.1 Condução
A transmissão de calor por condução ocorrer por meio dos corpos sólidos em fluxos
proporcionais a diferença de temperatura entre duas regiões de um corpo, da
distancia entre essas regiões e de uma propriedade chamada condutividade térmica.

1.2 Convecção
Este mecanismo acontece entre fluidos e gases que entram em contato e sempre
que houver diferença de temperatura entre ambos. O coeficiente de convecção varia
de acordo com a velocidade do ar, assim, quando a velocidade aumenta, o fluxo de
calor por convecção também aumenta.

1.3 Radiação
Quando dois corpos afastados têm temperaturas diferentes, verifica-se transferência
de calor daquele co temperatura mais alta para a mais baixa. Essa transferência não
depende de um meio material, pois ocorre por ondas eletromagnéticas, sendo mais
eficiente no vácuo.

1.4 Evaporação
Esse fenômeno é responsável pela perda de calor à medida que as condições
ambientais reduzem a interação da condução, convecção e radiação com o meio.

1 EFEITOS DA EXPOSIÇÃO

Quando o calor cedido pelo organismo ao meio ambiente é inferior ao


recebido ou produzido pelo metabolismo total (metabolismo basal+metabolismo de
trabalho), o organismo tende a aumentar sua temperatura. Para evitar essa
hipertermia (aumento da temperatura interna do corpo), são colocados alguns
mecanismos de defesa sendo os mais comuns o vaso de dilatação periférica e a
sudorese. Essa exposição ao calor causa inúmeras doenças interferindo ou
prejudicando o desempenho físico e mental do trabalhador, deixando-o suscetível ao
acidente.
a) Fadiga prematura;
b) Lesões na pele;
c) Intermação;
d) Desidratação;
e) Câimbras;
f) Baixa produtividade.

2 LIMITES DE TOLERÂNCIA

De acordo com a NR 15 que trata de atividades e operações insalubres define no


anexo 3 os limites de tolerância para exposição ao calor conforme:

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Quadro N.º 1
Tipo de atividade

REGIME INTERMITENTE
COM DESCANSO NO TIPO DE ATIVIDADE
PRÓPRIO TRABALHO (por
hora)
LEVE MODERADA PESADA

Trabalho contínuo Até Até 26,7 Até 25,0


30,0

45 minutos trabalho 30,1 a 26,8 a 28,0 25,1 a


15 minutos descanso 30,6 25,9

30 minutos trabalho 30,7 a 29,5 a 31,1 28,0 a


30 minutos descanso 31,4 30,0

15 minutos trabalho 31,5 a 29,5 a 31,1 28,0 a


45 minutos descanso 32,2 30,0

Não é permitido o trabalho, sem a Acima Acima de Acima de


adoção de medidas adequadas de
controle
de 32,2 31,1 30,0

Quadro N.°2
Limites de Tolerância

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M (kcal/h) MÁXIMO IBUTG

175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Quadro N.°3
Taxas de Metabolismo por Tipo de Atividade

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TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h

SENTADO EM REPOUSO 100

TRABALHO LEVE

Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: 125


datilografia)
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir) 150

De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150

TRABALHO MODERADO

Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180

De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma outra movimentação. 175

De pé, trabalho moderado em maquina ou bancada, com alguma movimentação. 220

Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300

TRABALHO PESADO

Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção 440


com pá).

Trabalho fatigante. 550

3 IMPACTOS À SAÚDE

Técnico em Segurança do trabalho


O calor excessivo pode ser considerado como um inimigo no nosso trabalho. Ele
influi diretamente no nosso desempenho, fazendo com que o cansaço apareça
precocemente, deixando-nos muito das vezes até irritados. Outros impactos são:

3.1 Edema de calor:

Consiste em um acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular


intersticial ou nas cavidades corporais devido ao aumento da pressão
hidrostática, diminuição da pressão coloidosmótica, aumento da permeabilidade
vascular (inflamações), diminuição da drenagem linfática e aumento da retenção
de sódio.

3.2 Síncope de calor:


Após permanecer por muito tempo sob efeito do calor, ocorre vasodilatação
periférica e alteração da distribuição sanguínea que pode levar à hipoxemia cerebral.

3.3 Miliária:

Brotoeja é o nome popular da miliária, uma dermatite inflamatória causada


pela obstrução mecânica à eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas
(écrinas) e que acaba impedindo a saída do suor do corpo. Ambientes quentes e
úmidos, excesso de roupas e agasalhos, assim como febre alta favorecem o
aparecimento dessas lesões.

4 MEDIDAS DE CONTROLE

A NR 09 – Programa de prevenção de riscos ambientais no seu subitem 9.3.5.1


diz que deverão ser adotadas medidas de controle suficientes para eliminar,
minimizar ou mesmo controlar os riscos ambientais existentes. E após a leitura
dos subitens 9.3.5.2 e 9.3.5.4 conclui-se que existem três tipos de medidas de
controle:

4.1 Coletivas

Uma das principais medidas de proteção coletiva consiste no uso de


Equipamentos de Proteção Coletivos (EPC’ s), dispositivos que conferem maior
segurança para os trabalhadores, contribuindo diretamente para a redução de
acidentes e melhorar a eficiência dos processos dentro da empresa:

a) Redução da taxa de metabolismo;


b) Utilização de barreira;

4.2 Administrativas

São ações que que diminuem os riscos e não precisam de nenhum equipamento
para ser implantadas:
a) Aclimatização;
b) Limitação do tempo de exposição.

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4.3 Individuais

Dispositivos de segurança que devem ser utilizados pelo trabalhador durante sua
atividade profissional, de modo a evitar acidentes e minimizar riscos à sua saúde.
Cada ambiente de trabalho requer um tipo de equipamento individual específico, que
varia de acordo com os riscos existentes e o tempo que o funcionário fica exposto
aos riscos:

a) Luvas;
b) Mangotes;
c) Aventais de segurança;
d) Sapatos de segurança;
e) Capuzes.

5 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

É o dispositivo utilizado para realizar uma medição. No âmbito da Metrologia


Legal, os instrumentos de medição são utilizados no comércio, nas áreas de
saúde, segurança e meio ambiente e na definição ou aplicação de
penalidades (efeito fiscal).

1.1 Termômetro

Instrumento para medir a temperatura dos corpos e que, em geral, atinge o equilíbrio
térmico com o sistema sujeito à medição.

1.2 IBUTG (monitor de estresse térmico)

Monitor de Heat Stress é um instrumento destinado a medir exposição ocupacional


ao calor que implique sobrecarga térmica ao trabalhador com consequente risco
potencial à saúde através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
o qual um funcionário ficou exposto durante uma jornada de trabalho e popularmente
aqui no Brasil também é conhecido como medidor de IBUTG devida associação de
uma de suas grandezas medidas apresentar a mesma medida que leva seu nome.

1.3 Anemômetro

Aparelho que mede ou registra a velocidade dos ventos e, às vezes, também a sua
direção.

1.4 Higrômetro

Serve para medir a umidade de gases ou do ar.

6 CÁLCULOS APLICADOS AO CALOR

Técnico em Segurança do trabalho


Toda vez que o trabalhador fica exposto a uma temperatura alta por um tempo
considerável, o corpo tende a certos artifícios para tentar manter a temperatura
interna equilibrada. No entanto não é sempre que o corpo consegue controlar essa
situação e quando isso ocorre tem-se como consequência a sobrecarga térmica.
Contudo a exposição ao calor pode ser controlada através da realização das
medições e cálculos do IBUTG (Índice de Bulbo úmido Termômetro de Globo). E
para os referidos cálculos, deverão ser utilizadas as seguintes fórmulas:

1.1 Ambientes internos com carga solar

IBUTG = 0,7Tbn + 0,3Tg

1.2 Ambientes, externos com carga solar

IBUTG = 0,7Tbn + 0,1Tbs + 0,2Tg

1.3 Média ponderada para uma hora

IBUTG = (IBUTG x Tt) + (IBUTGd x Td)


---------------------------------------
60

1.4 Taxa de metabolismo média ponderada para uma hora

M = (Mt x Tt) + (Md x Td)


----------------------------
60

1.5 Taxa de metabolismo média ponderada para uma hora

M = (Mt x Tt) (Md x Td)


-------------------------
60

Para o desenvolvimento dos cálculos, deverão ser analisados alguns parâmetros tais
como: as características ambientais e operacionais relacionados ao processo de
atividade física, a situação térmica, temperaturas obtidas dos termômetros (tbs, tbn e
tg) e o tempo de comparação dos pesos e medidas com seus respectivos padrões.

Observação: Para cada cálculo deve ser atribuído valores que estão dispostos na
NR15 anexo 3 Quadro I, II e III.

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