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Mas, por quê nos sentimos fascinados?

Temos
alguma responsabilidade nisso?
Não há dúvida de que somos responsáveis pela
nossa fascinação. Sócrates pode ter sido implacável
com a afirmação “o que não temos, o que não
somos, o que nos falta, eis os objetos do desejo e do
amor”,porém traz sobre a consciência de cada um a
responsabilidade e a conseqüência dos nossos atos.
Se sofremos pelo que nos falta, disso resulta que
vamos querer aquilo que não possuímos. Incomoda
muito perceber que alguém possui o que nos falta.
Por isso, queremos para nós também o que vemos
no outro.
Procurando fazer uma síntese do que nos explica o
Livro dos Médiuns e o que a Psicologia nos ensina a
respeito do comportamento humano, quando
ficamos fascinados ou atraídos por algo ou alguém,
quer dizer que estamos vulneráveis e desejosos
para suprir a falta da qualidade que vemos na outra
pessoa e que nos causa fascinação. Entendendo as
conseqüências da fascinação na dimensão
espiritual, podemos dizer que, sem grande esforço
por parte dos espíritos que nos assediam, será fácil
causar a influência, uma vez que, emocionalmente
já estamos sensibilizados e nos tornamos frágeis por
idéias que nos fazem querer os objetos de desejo. É
isso que chamamos de estar propenso, predisposto
ou inclinado a fazer alguma coisa.
Então quer dizer que somos imaturos como
crianças, queremos justamente o que não temos?
Não é tão simples assim. O que nos falta, é
exatamente o que nos atrai impulsionando-nos para
a frente. Podemos dizer que vivemos perseguindo
satisfazer pequenas ilusões. Enquanto vivemos,
sofremos e nos esforçamos buscando realizar e
esperar conquistas nas nossas vidas, temos
oportunidades para que as verdadeiras
transformações íntimas possam acontecer nessa
trajetória. Progredir é legítimo e harmoniza-se com
a lei natural do progresso. Por exemplo, quando
você faz um enorme esforço para adquirir um bem
muito desejado através de um plano de pagamento
a prestações, está ao mesmo tempo, correndo atrás
de uma ilusão, porque os bens materiais não vão
embora conosco, e passando por experiências que
ajudam a moldar e aprimorar o Espírito. Afinal de
contas é preciso paciência, tenacidade, honestidade
e outras qualidades para que sejamos capazes de
manter as nossas dívidas em dia e desfrutar do
conforto e alegria proporcionada pelos bens
adquiridos visando satisfazer nossas ambições.
Muitas coisas que desejamos possuir são apenas
meios para o nosso aprimoramento. O que nos
modifica não é o que conquistamos mas é a luta e
perseverança em chegar ao objetivo.
Sendo práticos e menos filosóficos, por quê somos
possuídos pelas ilusões ?
Antes de mais nada é uma coisa muito fácil de
deixar acontecer. É confortável sentir-se e deixar-se
atrair. Atende aos desejos, à imaginação, à
criatividade, à fantasia e uma enorme demanda de
satisfação de necessidades e prazer que possuímos.
O ser humano é propenso ao prazer das
recompensas. Sentimo-nos atraídos e cedemos
muito fácil às tentações. Nisso pautamos a nossa
vida. Como apanhar laranjas no pomar quando nem
o dono e nem o seu cão de guarda estão por perto.
Atraentes e atraídos somos todos. São forças que se
complementam dentro de nós compondo a nossa
maneira de ser e de agir. Uma pseudo felicidade nos
invade todas as vezes que encontramos afinidades
com as pessoas. Sentimo-nos interessados e
facilmente atraídos para ouvir dizer que estamos
certos, aprovados na maneira de pensar e até
mesmo queridos e amados. Na realidade, o ser
humano é o mais carente de todos os seres. Pesa
sobre os humanos porém, a inteligência, maior que
dos animais, como atribuição ética, a realidade do
viver consciente das suas carências. Essa condição
de seres éticos, atrai também a angústia e a
ansiedade que, muitas vezes, podem nos causar
culpas e dúvidas surgidas das nossas ações.
Mas é conflituoso gostar e não poder fazer . . . Além
disso causa muitas culpas . . .
Conflituoso é mesmo. Quanto às culpas é a nossa
herança do que aprendemos a respeito de que
quem erra merece ser castigado, em certos casos
eternamente.
Esta compreensão perde a validade com a Doutrina
Espírita. Não há inferno futuro, a não ser o que já
está presente nas culpas pelo que ainda não
realizamos conforme o que nós mesmos achamos
certo e justo. Já falamos do ser ético que somos. Daí
nos tornamos ansiosos e angustiados. O Espírito
vivente que se aperfeiçoa sempre, é, por assim
dizer, em escala reduzida, um exemplo prático das
Leis de Deus em funcionamento. Para sermos
sábios, buscamos ser virtuosos. Assim promovemos
em nossas vidas a ordem, a harmonia e o equilíbrio.
A virtude também é uma purificação, através da
qual o ser humano, esse Espírito em
desenvolvimento, aprende a desprender-se do
corpo, com tudo o que ele tem de terreno, da
condição de matéria densa que se transforma, para
estar em busca do Sumo Bem, através da prática
das virtudes como a coisa mais preciosa que
podemos fazer. Estamos assim, ao buscar a virtude,
imitando Deus para conseguir assimilar Deus em
nossa compreensão da trajetória eterna da vida. Ser
virtuoso é a necessidade que o Espírito humano tem
de manutenção e desenvolvimento. O Espírito não
se torna virtuoso e pronto. A virtude tem que surgir
como história desse Ser. É a condição virtuosa do
ser humano que vai fazer de nós seres excelentes,
isto é, os Espíritos que, uma vez criados simples e
ignorantes, cumprem a sua finalidade de serem
perfeitos. Para Aristóteles a virtude deve ser
adquirida e duradoura e, enquanto vivemos nesta
dimensão planetária, buscando o equilíbrio,
cumprimos a condição de humanização. Saímos da
condição de hominídeos, isto é, de projetos de
homens e mulheres, para atingir a humanização. A
virtude pois, é uma disposição adquirida de fazer o
bem. É o esforço para se portar bem. Esses esforços
constituem os nossos valores morais. Pode ser
explicada como uma disposição de coração, de
natureza ou de caráter de uma pessoa. Um
provérbio, para terminar no mesmo tom que
começamos, diz assim “ainda que enterrem a
verdade, não sepultem a virtude”.

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