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INSPEÇÃO E APLICAÇÃO DE

REVESTIMENTO

Modulo II Item 3- NOÇÕES DE


ISOLAMENTO TÉRMICO

DOMINGOS SÁVIO PESSOA

Julho 2017
ISOLAMENTO TÉRMICO
• OBJETIVOS
– REDUÇÃO DE PERDA DE CALOR (HC)
– PROTEÇÃO PESSOAL ( PP )
– EXIGENCIA DO PROCESSO ( ST )

- Minimizam a transferência de calor, possibilitando assim


a conservação de energia, estabilização de processos
industriais, proteção ou conforto pessoal .
• São materiais de mais baixa condutividade térmica,
densidade e resistência mecânica que tijolos e
concretos
ISOLANTES
ESPESSURA ECONÔMICA
Curiosidade ( espessura Econômica):
Ex:Tub. Diâmetro 10” Temp = 300ºC

ESPESSURA ISOLAMENTO
N-550 1976 = 38 mm
N-550 2012 = 89 mm
EXEMPLO FORNO REAQUECIMENTO PLACAS
ISOLAMENTO TÉRMICO
MATERIAL NORMA ABNT CONDUTIVIDADE LIMITE DE
TÉRMICA A 200ºC (1) TEMPERATURA
(ºC)

LÃ DE VIDRO NBR 11351 (2) 0,050 230

SILICATO DE NBR 10662 0,067 815


CALCIO

PERLITA ASTM C 610 0,078 815

LÃ DE ROCHA NBR 13047 (2) 0,069 450

FIBRA NBR 9688 0,059 1426


CERÂMICA

NOTA (1) Kcal / mhºC


(2) Norma ABNT referente a manta.

TABELA 13 - Condutividade Térmica e Temperatura Limite de Materiais Isolantes


Componentes do Isolamento Térmico

10.2 Proteção do Isolante


Os sistemas de isolamento térmico necessitam de proteção após sua
aplicação. Tal proteção visa minimizar os danos causados pela chuva, vento,
radiação solar, passagem de vapor, fogo, choques mecânicos, ação química
do meio, entre outros.
PROTEÇÃO

ALUMÍNIO CORRUGADO

ALUMÍNIO LISO

AÇO GALVANIZADO

AÇO INOXIDÁVEL

EMULSÕES ASFÁLTICAS

EMULSÕES ACRÍLICAS

CIMENTOS ESPECIAIS
Componentes do Isolamento Térmico

10.3 Acessórios de Fixação


São materiais utilizados na fixação dos isolantes e na fixação da
proteção.
ACESSÓRIOS

ARAMES GALVANIZADOS / INOX.

CINTAS E SELOS DE ALUMÍNIO

CINTAS E SELOS GALVANIZADOS

CINTAS E SELOS DE INOX

PARAFUSOS AUTO-ATARRACHANTES

REBITES POP

CLIPS TIPO “S” ou “J”

TELAS GALVANIZADAS

SELANTES
Apresentação dos Principais Isolantes

Formatos dos Isolantes


Apresentação dos Principais Isolantes

Silicato de Cálcio
Silicato de cálcio é a denominação usual de uma série de materiais
conhecidos como hidrosilicato de cálcio ( sílica + óxido de cálcio + fibras +
água)
Uso até 815°C

Propriedades Físicas

Apresentação básica em placas, calhas


e segmentos.
Apresentação dos Principais Isolantes

Perlita
A perlite ou perlita é um tipo de vidro vulcânico, que tem seu ponto de fusão a
1260°C. Quando moída e aquecida a 900ºC ela se expande, formando bolhas
em seu interior, igual a pipoca, por causa da evaporação da água. Por causa
das bolhas, oferece ótima propridades físicas e possui baixo peso.
Uso até 650°C (Perlita expandida criogênica para uso abaixo de -100°C)

Apresentação básica em placas, Granular


calhas e segmentos. Mais comum
em tijolos
Apresentação dos Principais Isolantes

Lã de Vidro
A fabricação da lã de vidro é obtida a partir de uma mistura de matérias
primas como a areia, feldspato, dolomita, calcáreo, bórax, barrilha e aditivos
diversos.
Uso até 550°C

Apresentação básica em mantas, painéis, calhas e flocos


Apresentação dos Principais Isolantes

Lã de Rocha
A lã de rocha, também conhecida por lã mineral, é fabricada frequentemente
de escória de alto forno, onde no momento da fusão são adicionadas rochas
selecionadas para se obter determinada qualidades no produto final.
Uso até 750°C

Apresentação básica em mantas, painéis, calhas e flocos


Normas Aplicáveis

O projeto e a montagem de sistemas de isolamentos térmicos seguem as


Normas Petrobras descritas abaixo, que por sua vez referenciam várias
Normas Brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e
outras Normas Internacionais:

NORMAS PETROBRAS

N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura


N-550 – Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura
N-556 – Isolamento Térmico de Dutos com Espuma de Poliuretano Expandido
N-894 - Projeto de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura
N-896 - Montagem de Isolamento Térmico à Baixa Temperatura
N-1618 – Material para Isolação Térmico

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Normas Aplicáveis

Algumas Normas Brasileiras (ABNT) aplicáveis:

NBR 8994 - Chapas de Ligas de Alumínio para Proteção de Isolantes Térmicos;


NBR 9688 - Isolantes Térmicos de Lã Cerâmica - Mantas;
NBR 9909 - Isolantes Térmicos de Lã Cerâmica - Painéis;
NBR 10404 - Isolantes Térmicos de Lã Cerâmica - Flocos;
NBR 10412 - Isolantes Térmicos de Lã de Vidro - Feltros de Lamelas;
NBR 10662 - Isolantes Térmicos Pré-Moldados de Silicato de Cálcio;
NBR 11357 - Tubos Termoisolantes à Base de Lã de Vidro;
NBR 11358 - Painéis Termoisolantes à Base de Lã de Vidro;
NBR 11360 - Isolantes Térmicos de Lã de Vidro - Flocos;
NBR 11361 - Mantas Termoisolantes à Base de Lã de Vidro;
NBR 11363 - Tubos Termoisolantes à Base de Lã de Rocha;
NBR 11364 - Painéis Termoisolantes à Base de Lã de Rocha;
NBR 11625 - Isolantes Térmicos Pré-Moldados de Sílica Diatomácea;
NBR 11726 - Espuma Rígida de Poliuretano para Fins de Isolação Térmica;
NBR 11777 - Cimento Isolante à Base de Silicato de Cálcio para Rejuntamento;
NBR 13047 - Isolante Térmico de Lã de Rocha - Mantas Flexíveis c/ Suporte de
Tela Metálica.
16 + ASTM
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

A padronização e o procedimento de montagem devem


seguir as recomendações e definições da Norma
PETROBRAS N-250.
Componentes do Isolamento Térmico

Os componentes de um sistema de isolamento térmico são:

• Material Isolante
• Proteção do Isolante, a qual ainda pode ser subdividida em:
- Proteção mecânica/barreira contra intemperismo
- Barreira contra condensação
- Barreira de vapor
• Acessórios de fixação
Montagem de Isolamento Térmico em
Tubulações
Para material rígido
Tubulação Reta Aplicação do Isolante:
calhas ,segmento, placas

junções longitudinais defasadas


de metade do comprimento

Fixe utilizando arame


galvanizado BWG-18 até
6”(150mm) e acima cinta e selo
de aço galvanizado de ½”
(12,7mm).
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Tubulação com linhas de aquecimento

Para tubulação >é 8”

Para tubulação até 8”


Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Aplicação do Revestimento de Proteção


- Utilize Alumínio Classe “B” tipo I (Corrugado com barreira de papel Kraft
betumado) com espessura de 0,15mm nas tubulações de diâmetro até 12” e
Alumínio Corrugado Classe “B” tipo I com espessura de 0,40mm para tubulações
com diâmetro superiores.
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Aplicação do Revestimento de Proteção


- A fixação do revestimento será por intermédio de cintas e selos, sendo que,
para tubulações de até 12”, utilizar cintas e selos com largura de ½”, para
diâmetros entre 12”e 24” utilizar cinta de Alumínio com largura de ¾”. Para
diâmetros superiores a 24” deverá ser utilizado cintas e selo de aço inox de ½”.
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Aplicação do Revestimento de Proteção


- Instale as cintas a razão de 4 peças por anel de chapa, sendo que, deverá ser
fixada uma cinta a 10mm da extremidade de cada sobreposição, no intervalo
deverão ser instaladas as duas cintas restantes, igualmente espaçadas entre as
fixadas nas extremidades.
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Curvas, Tees, Reduções e Tampões

Aplicação do Isolante
- Recorte as calhas ou segmentos de
silicato de cálcio visando adequá-las ao
formato do acidente.
-Utilize arame galvanizado BWG 18
para fixação do isolante em tubulações
de até 6”(150mm) e cinta com selo
galvanizado de ½” de largura para
diâmetros superiores.
- Rejunte as peças com cimento isolante
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Curvas, Tees, Reduções e Tampões


Aplicação do Revestimento de Proteção
- Impermeabilize a superfície com uma
camada de 2mm de emulsão asfáltica
aplicada diretamente sobre o cimento
isolante em todos os acidentes de
tubulação. Essa camada deverá se
estender até 50mm do trecho reto, ou seja,
o revestimento em alumínio do trecho reto
deverá sobrepor em 50mm a camada de
emulsão asfáltica.
- A emulsão não deverá entrar em contato
com superfícies com temperatura superior a
93ºC e sua aplicação deverá ser efetuada
na mesma jornada de trabalho, de modo a
se evitar a exposição a condições
atmosféricas adversas.
Montagem de Isolamento Térmico em Tubulações

Curvas, Tees, Reduções e Tampões


Aplicação do Revestimento de
Proteção
- Aplicar um envoltório de tela
galvanizada de malha hexagonal
com diâmetro ½” e fio BWG 24
sobre a primeira camada de
emulsão previamente aplicada nas
tubulações, e posteriormente, uma
segunda camada de emulsão
asfáltica perfazendo uma
espessura final de 3mm seca. Esta
segunda camada deverá recobrir
totalmente a tela, de maneira que
não se veja o seu contorno na
superfície da emulsão asfáltica.
Apresentação dos Principais Isolantes

Lã Cerâmica ou Fibra Cerâmica


As fibras cerâmicas são obtidas através do processo de eletrofusão, a
2000ºC, de sílica e alumina. A matéria prima eletrofundida é bruscamente
resfriada com ar comprimido a alta pressão, formando-as.
Uso até 1460°C

Apresentação básica em mantas, flocos, placas e produtos moldados a


vácuo
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

Radial Blowing (Mantas)


FIBRA CERÂMICA X CONCRETO

Vantagens da utilização da manta


- menor condutividade térmica
- maior facilidade de instalação
Desvantagens da manta
- menor resistência ao ataque de gases com Enxofre e
Vanádio
- menor resistência à velocidade dos gases
ISOLAMENTO TÉRMICO
ESPECIFICAÇÃO DE FIBRA CERÂMICA

ANÁLISE QUÍMICA LIMITE DE USO


CLASSE AL2O3 Si2O2 (ºC)
(% ) (% )
A 42 a 52 49 a 53 1260

B 46 a 56 43 a 52 1426
ISOLAMENTO TÉRMICO
Manta cerâmica
Manta cerâmica
VALORES DE VELOCIDADE RECOMENDADOS POR FABRICANTE
MANTA: Até 20 m/s
MANTA UMIDA: > 30 m/s

VALORES DE VELOCIDADE RECOMENDADOS PELO API 560


MANTA: MÁX. 12 m/s
MANTA ÚMIDA OU MÓDULO: 24 m/s
ACIMA 24 m/s - É REQUERIDO REFRATÁRIO
FIBRA CERÂMICA X CONCRETO

• Matriz de decisão
• Queima gás natural – Fibra cerâmica
• Queima Gás ou óleo BTE combustível
– Concreto = Tempo de vida acima de 15 anos
– Fibra = Tempo de vida em torno de 6 anos
– Maior facilidade de manutenção
– Não necessita de secagem (desde que não haja reparos
em concretos de outras partes
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA MONTAGEM DE
REVESTIMENTO CERÂMICOS

Classificação:
- Sistema de múltiplas camadas
Com Mantas

- Sistemas de módulos
Com Módulos flexíveis ancorados
Com módulos flexíveis cimentados
Montagem de Sistemas de Múltiplas
Camadas com Mantas

Manta sobre manta sobre a chaparia fixadas


por ancoragens metálicas
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA
MONTAGEM DE REVESTIMENTO
CERÂMICOS

Considerações:

• A aplicação deve ser, preferencialmente, feita após a montagem do


equipamento, não sendo orientado a utilização de painéis pré-fabricados.

•A distribuição desde a chaparia do equipamento até a camada externa


deve ser feita respeitando-se os limites de temperatura limite de uso,
estabelecido na N-1618.

•A resistência ao arraste por gases pode ser melhorada com a aplicação


de uma camada, na face quente, de manta cerâmica úmida ou de um
enrijecedor.

•Não deve haver incidência de chama sobre o revestimento de manta


cerâmica.
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA
MONTAGEM DE REVESTIMENTO
CERÂMICOS

ARRUELA DE FIXAÇÃO OU COPO CERÂMICO


FLUXO DE GÁS

ARRUELA AUXILIAR DE FIXAÇÃO


PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA
MONTAGEM DE REVESTIMENTO
CERÂMICOS

MASSA MOLDÁVEL
ARRUELA DE FIXAÇÃO

CAMADAS DE
MANTAS

PINO DE
FIXAÇÃO
CHAPA DO EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA
MONTAGEM DE REVESTIMENTO
CERÂMICOS

COPO CERÂMICO MASSA MOLDÁVEL

MÁXIMA
PENETRAÇÃO

CAMADAS DE
MANTAS

PINO DE
FIXAÇÃO

CHAPA DO EQUIPAMENTO
FIBRAS CERÂMICAS
Montagem de Sistemas de Múltiplas Camadas com Mantas
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Módulos ancorados fixados diretamente na


chaparia do equipamento

Montagem sobre chaparia com proteção anticorrosiva

Montagem sobre chaparia sem proteção anticorrosiva


Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem sem Proteção Anticorrosiva da Chaparia


Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem sem Proteção Anticorrosiva da Chaparia

Normalmente essa instalação é realizada fixando o


módulo à chaparia pelo processo de soldagem “stud
weld” do pino roscado que ao final do mesmo,
automaticamente, ocorre o rosqueamento do módulo,
fixando-o. Não é impeditivo se adotar o procedimento de
soldagem dos pinos e depois rosqueá-los sobre a
chaparia sem proteção anticorrosiva, porém essa
alternativa não é produtiva.
FIBRAS CERÂMICAS
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem sem Proteção Anticorrosiva da Chaparia


FIBRAS CERÂMICAS
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem sem Proteção Anticorrosiva da Chaparia


Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem com Proteção Anticorrosiva da Chaparia Pag.34

Essa instalação pode ser realizada com a determinação


prévia do layout de acordo com a dimensão dos módulos a
serem aplicados e os pinos de ancoragem dos módulos
podem ser soldados à chaparia do equipamento por
qualquer processo.
PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA MONTAGEM DE
REVESTIMENTO CERÂMICOS
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem com Proteção Anticorrosiva da Chaparia

Marcar e soldar
os pinos
roscados de
acordo com lay
out prévio.
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem com Proteção Anticorrosiva da Chaparia

Aplicar a
proteção
anticorrosiva
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Ancorados

Montagem com Proteção Anticorrosiva da Chaparia

Aplicar os
módulos de
acordo com lay
out e instruções
do fabricante
FIBRAS CERÂMICAS
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Cimentados

Colados sobre revestimentos


refratários monolíticos ou tijolos.

- Aumento da vida útil


- Redução de perdas de calor
- Camada de sacrifício
FIBRAS CERÂMICAS
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Cimentados

Refratário
Convencional

Módulos
Cimentados
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Cimentados

6. Após a conclusão homogeneizar a superfície com desempenadeira.


Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Cimentados

Na face quente do módulo fazer furações com tábua de faquir;


FIBRAS CERÂMICAS
Montagem de Sistemas de Módulos Flexíveis Cimentados
Módulos de fibra cerâmica

Proteção superficial com coating

Módulos
Cimentados
COMPARAÇÃO
NOVOS METODOS DE APLICAÇÃO
ALPINISMO
AEROGEL
JAQUETAS
Histórico:

-Até 1990 eram utilizadas como


elemento de reforço para o silicato as
fibras de amianto.

-Após 1990 o materiais de reforço


utilizados passaram a ser constituídos
de fibras sintéticas.
PROTEÇÃO PASSIVA
SOBREVIDA
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Domingos Savio Pessoa


(31) 98868 4519

Julho / 2017

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