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Astrologia

e Umbanda , por Manoel Lopes

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ASTROLOGIA E UMBANDA
Estamos vivendo uma época agitada , marcada por grandes realizações e por
incríveis conquistas da ciência. Chegamos ao terceiro milênio.

Embora cercados por máquinas e os mais inusitados recursos tecnológicos os


homens ainda buscam respostas para aquelas questões básicas da vida: De onde
viemos ? Porque estamos aqui e agora? Para onde iremos?

Ou seja , quem somos?

Sabemos não ser fácil responder a esta pergunta.Milhares de filósofos , gênios ,


sábios , santos , já tentaram encontrar a resposta. Infelizmente cada um tem sua
maneira peculiar de olhar para vida. Cada um enxerga um pedacinho da
realidade. Pela sua própria limitação , o homem nunca visualizará o todo ,e
portanto, é muito difícil a resposta para as perguntas formuladas acima.

Talvez no próximo milênio, quem sabe?

Se começarmos a juntar os pedacinhos , aos poucos um mapa irá se formando e


quem sabe não nos aproximaremos da solução deste enigma?

Mas uma coisa é certa , devemos buscar a resposta , e a Umbanda nos abre mais
um caminho nesta busca interior .

Nossa intenção portanto , é esta busca , tendo como ponto central o homem e sua
felicidade.

Pretendemos demonstrar neste trabalho a correspondência entre os Orixás e os


elementos da Astrologia.

Esta obra não pretende esgotar o assunto , também não se trata de um compêndio
sobre astrologia.

Mostraremos de forma sintética esta relação existente entre Orixás e Astrologia ,


devendo aquele que se interessar pela astrologia buscar mais informações nos
diversos livros existentes sobre esta Ciência-Arte.

A relação Orixás-Astrologia , e este estudo ,com certeza serão ferramentas úteis


para aqueles Umbandistas sérios , que saberão utilizar os conhecimentos
desvendados aqui.

ASTROLOGIA

De onde vem essa ciência-Arte que é mais antiga do que os dois mais antigos
monumentos existentes na Terra , a Grande Pirâmide e a Esfinge?

Em todas as ruínas das mais remotas civilizações encontramos zodíacos, signos,


observações sobre os planetas e restos de tratados astrológicos escritos em
velhos papiros, gravados em pedra, pintados em seda ou riscados em tabuinhas
de argila.

Reis sumérios , príncipes chineses , soberanos assírios , os senhores da Índia e os


faraós egípcios utilizavam-se dos conhecimentos advindos da astrologia. Por
todo o mundo antigo , o hermético conhecimento sobre os mistérios dos astros
era privilégio de reis e sacerdotes e seus segredos eram cuidadosamente
preservados.

Sem dúvida alguma , houve muita atividade isolada antes que os primeiros
documentos especificamente astrológicos a chegar até nós fossem registrados.
Estudos recentes de inscrições ósseas do período glacial, por exemplo , sugerem
que há mais de 30000 anos os homens já tinham consciência da periodicidade
lunar. Do antigo Egito chegaram-nos cartas estelares datadas, seguramente , de
cerca de 4200 a.C .

Um velho astrólogo indiano certa vez disse que a astrologia jamais poderia ter
sido concebida por uma mente humana.

OS SÍMBOLOS ASTROLÓGICOS

Vejamos agora alguns símbolos utilizados pela astrologia :

ZODÍACO:
Podemos imaginar o Zodíaco como uma faixa por onde caminham sempre as
mesmas constelações , ou grupos estelares, que por isso mesmo são chamadas
constelações zodiacais. O Sol parece seguir uma linha invisível traçada
exatamente dentro dessa faixa zodiacal. A essa linha invisível damos o nome de
eclítica.

SIGNOS:

Podemos observar na ilustração os dozes signos do zodíaco.

Iniciando em zero grau e no sentido anti-horário:

0 graus - Áries

30 graus - Touro

60 graus - Gêmeos

90 graus - Câncer

120 graus - Leão

150 graus - Virgem

180 graus - Libra


210 graus - Escorpião

240 graus - Sagitário

270 graus - Capricórnio

300 graus - Aquário

330 graus - Peixes

PLANETAS E REGÊNCIAS:

Cada signo é regido por um planeta. Na astrologia clássica Sol e Lua regem um
único signo , já os demais planetas: Mercúrio , Vênus , Marte , Júpiter e Saturno
regem dois signos.

SOL------------------------------> LEÃO

LUA------------------------------> CÂNCER

MERCÚRIO--------------------> GÊMEOS E VIRGEM

VÊNUS-------------------------> TOURO E LIBRA

MARTE-------------------------> ÁRIES E ESCORPIÃO

JÚPITER-----------------------> SAGITÁRIO E PEIXES

SATURNO---------------------> CAPRICÓRNIO E AQUÁRIO

obs1.: Neste estudo trabalhamos somente com os 7 planetas da astrologia


clássica , não considerando os planetas Urano, Netuno e Plutão , por serem
planetas muito lentos e seus efeitos serem mais sobre gerações .

obs2.:Em astrologia chamamos todos os astros por planetas , mesmo o Sol e a


Lua.

PLANETAS E A MITOLOGIA

SOL
Apolo (ou o Sol) era filho de Júpiter e Latona, e irmão de Artemis. Recebeu de
Hélios (divindade primordial que possuía analogia com o Sol) o carro solar e,
desde então, passou a figurar na mitologia como o deus do sol, da luz, da vida,
da beleza, do sublime, das profecias e da inspiração artística.

Era habitualmente representado como um jovem de rara beleza, trazendo nas


mãos a lira que havia sido inventada por Hermes, ou Mercúrio. Protetor das
artes, estava sempre rodeado pelas musas, divindades benfazejas relacionadas
com as artes e as ciências. Finalizando, era um deus que possuía analogia,
basicamente, com o lado claro do mundo ,com o cultivo do espírito e com seu
esclarecimento.

Na mitologia celta, Apolo é Lug, o deus da face brilhante, protetor das artes ,
senhor da luz Toutiorix ou Borvo.

Para os egípcios é Hórus, o deus falcão, que combateu Seth, deus ligado às
trevas e ao mal, do modo que Apolo, na mitologia grega, combateu Píton. Já
para os germanos é Heimdall deus da luz, que combate Loki, as trevas.

Figuras Típicas: O Rei , o herói ,o líder , o nobre

LUA

A lua na mitologia, era a deusa Artemis para os grego e Diana para os romanos.
Filha de Júpiter (ou Zeus) e Latona, irmã de Apolo (o Sol), era a deusa da
castidade, da caça, da natureza selvagem e dos partos. Em razão de sua mãe ter
sido persequida pela verdadeira esposa de Júpiter, Juno (ou Hera), jamais quis
casar-se, pois ficou com uma imagem negativa de família. Implica nesse sentido,
em problemas de natureza afetiva e em uma espécie de mágoa perene. Deusa
associada, ainda às aguas e à maternidade.

Devemos também dizer que sua face obscura e terrível era caracterizada pela
deusa Hécate, divindade infernal, das encruzilhadas e dos feitiços. Esse outro
lado da Lua é representado às vezes, na Astrologia por Lilith, a Lua negra.

Artemis é apenas uma das muitas personificações da Lua. Antes dela reinava
Selene (irmã de Hélios, o Sol, anteriormente a Apolo). Há muitas outras
divindades que também personificam aspectos lunares.

Para os incas, a lua era Mama-Quilla; para os tupis, Coaracy ; para os chineses é
Yue. Para os japoneses, por sua vez, a lua também era uma divindade masculina,
Tsuki-Yomi, cujo símbolo é o espelho, assim como para os mesopotâmios é o
deus Sin.

Figuras típicas: A mãe ,a esposa ,a parteira.

MERCÚRIO

Mercúrio (Hermes, para os gregos), filho de Júpiter e da ninfa Maia, era


mensageiro dos deuses. Rápido, veloz, astuto, funcionava como intermediário do
Olimpo e arauto dos deuses. Desde muito novo demonstrou a sua invulgar
inteligência, roubando os rebanhos de Apolo e inventando a lira. Era o deus do
comércio, e protetor das estradas, dos ladrões, dos viajantes, das ciências e da
magia. Costumavam representá-lo como um belo jovem e ágil, vestindo
sandálias e capacete alado, trazendo nas mãos o caduceu (um longo bastão com
duas serpentes enroladas) objeto cheio de poderes e doador de bençãos. Aliás, é
de se dizer que o caduceu ele recebeu de Apolo, a quem em troca, ofereceu a
lira. Teve inúmeros filhos e filhas,entre as quais Hermafrodito (com Venus) Pã
(com Driopéia) e Eleusis com Daíra , bem como os lares, divindades tipicamente
romanas.

Na mitologia gaulesa é Albiorix (rei do mundo) ou Rigisamos (muito real)


protetor dos comerciantes, das artes, das estradas e viajantes; na egípcia é Thot,
o deus com cabeça de Íbis, adorado em Hermópolis (cidade de Hermes), deus do
intelecto, da linguagem e da escrita; enquanto para os germanos é Wotan ou
Odin.

Figuras típicas: o jovem , o adolescente , o mágico.

VÊNUS

Vênus (Afrodite), nasceu da espuma do mar misturada com o sêmem de Urano


(o céu), quando este foi castrado por seu filho Saturno (Cronos). Era a deusa da
beleza e do amor da antiga mitologia greco-latina.

Foi casada com o feio Vulcano e amante de Marte , o Deus da Guerra ; teve
inúmeros filhos e amantes, tanto entre os deuses como entre os homens.

Na mitologia egípcia é Hathor.


Figuras típicas: a mulher bela , a amante ,a musa.

MARTE

Marte (ou Ares, para os gregos) era o deus da guerra na antiga mitologia greco-
latina. Filho de Júpiter e Juno, foi gerado em meio às crises do casamento de
seus pais. Costumava-se dizer que nasceu briguento, raivoso e agressivo em
virtude de tais desentendimentos parentais. A palavra Ares, inclusive, correlacio
na-se com "Aris", em sânscrito, que significa o inimigo, aquele contra quem se
luta, ou seja, a raiz da guerra. Júpiter tinha o hábito de criticá-lo, dizendo que
herdara o gênio intratável da mãe, Juno, e que devia também a esta, a seus
conselhos e superproteção, o temperamento belicoso e grosseiro, bem como os
defeitos comuns a todo garoto mimado.

Teve inúmeros filhos, várias amantes, dentre as quais Vênus (ou Afrodite),
esposa de Vulcano (ou Hefestos), que os apanhou em flagrante adultério.

Conta a lenda que Vulcano, advertido pelo Sol, que a tudo desnuda, tomou
ciência de que a esposa o traía com o deus da guerra, em sua própria câmara
nupcial. Desse modo, fabricou uma rede imperceptível, que prendeu os dois
adúlteros, chamando todos os imortais para assistirem a cena. Todos riram e
compreenderam Marte, pois Vênus, afinal, era muito bela. Mesmo assim,
interromperam seus encontros, indo Marte para as guerras, e Vênus para a ilha
de Chipre, envergonhada. Porém, antes de ir embora , Marte puniu o amigo que
tinha negligenciado seu dever, de ficar de sentinela à porta do quarto para avisar
os amantes da eventual presença de Vulcano ou de alguém. O citado amigo, que
se chamava Alectrião , foi , então , transformado em galo , tendo de anunciar
todos os dias , com seu canto , a vinda do Sol.

Figuras típicas: o heroi guerreiro , o militar , o cirurgião , o açougueiro , o


guerreiro em geral

JÚPITER

Filho de Saturno (Cronos, em grego), o tempo, e de Cibele, Réia ou Ops, deusa


da terra, da natureza já elaborada, foi o grande deus dos gregos, senhor do
Olimpo, do raio e do trovão, do céu e do Logos. Como seu pai engolia os filhos,
sua mãe trocou-o por uma pedra, impedindo assim que fosse devorado como o
tinham sido seus irmãos. O deus recém-nascido foi aleitado por uma cabra,
Amaltéia, e cuidado pelas ninfas. Ao crescer, destronou o pai, tomou o poder, e
dividiu este com seus irmãos Netuno e Plutão, deixando para o primeiro o
domínio sobre o mar, e para o segundo sobre as regiões subterrâneas, ficando ele
próprio com o céu por assim dizer, com o Olimpo, com o reino supremo.

Casou-se com sua irmã Juno (Hera, em grego), e com ela teve filhos, dentre os
quais Marte e Hebe. Teve numerosas amantes, e diversos olhos, tais como
Mercúrio, Apolo, Diana, Prosérpina , Baco, Minerva, as Musas, heróis como
Perseu e Hércules e outros tantos.

Era representado como um homem maduro, majestoso, de barba e cabelos


bastos, tendo na mão direita o raio e na esquerda o cetro, e a seus pés a águia de
asas abertas.

Suas aventuras amorosas deixavam sua esposa irada, que então passou a
perseguir suas amantes e, depois, os inúmeros filhos provenientes de seus casos
extra-conjugais. Para conquistar as mulheres tinha o hábito de transmudar sua
forma em várias outras. Europa, seduziu-a sob a forma de um touro branco; Io ,
como a chuva, e assim por diante.

Para os judeus é Jeová , para os antigos fenícios, cartagineses babilônicos é Baal,


enquanto que para os egípcios é Amon, para os celtas é Tarantis , e para os
germânicos é Thor.

Figuras típicas: O juiz , a autoridade , o professor.

SATURNO

Saturno (ou Cronos, em grego), era filho de Gaia, a Terra, e de Urano, o Céu.
Como seu pai não parava de fecundar a mãe, que estava sempre gerando filhos e
mais filhos, Saturno destronou o pai, castrou-o e tomou-lhe o poder, passando a
dominar o mundo. Quem o convenceu a assim agir, foi sua mãe, a quem muito
amava. Casou-se com sua irmã, Cibele, outra personificação da Terra, e teve
inúmeros descendentes, que devorava avidamente, Júpiter , Netuno, Plutão, Juno
e Demeter são seus filhos.

Júpiter, aliando-se a seus irmãos; destronou-o, e tomou o poder. Melhor


explicitando, Júpiter foi o único que Saturno não devorou, pois sua mãe deu-lhe
uma pedra em seu lugar, que o pai, equivocado, engoliu. Crescido, Júpiter
ofereceu um vomitório ao pai, e este expulsou para fora de suas entranhas, os
filhos já formados. Junto com Netuno e Plutão, derrotou, então, o Grande
Saturno e os Titãs (geração de seu pai), e estabeleceu o período dos Olímpicos.
Saturno, então, emigrou para a terra, onde se tornou um Rei sábio e justo, e
governou os homens na chamada idade do ouro, ou fase paradisíaca. Ensinou os
povos selvagens a agricultura e muitas outras coisas. Costumava ser
representado por um velho de barbas brancas, carregando nas mãos uma foice,
símbolo do tempo, que erode as coisas, mas traz a experiência e a sabedoria.

Figuras típicas: o avô, o velho , o pai ,o eremita.


OS ORIXÁS
Na África a religião dos Orixás está ligada à noção de família.O Orixá seria , em
princípio , um ancestral divinizado, que , em vida, estabelecera vínculos que lhe
garantiam um controle sobre certas forças da natureza , como o trovão , o vento ,
as águas doces ou salgadas , ou, então , assegurando-lhe a possibilidade de
exercer certas atividades como a caça , o trabalho com metais ou, ainda ,
adquirindo o conhecimento das propriedades das plantas e de sua utilização. O
poder "axe" , do ancestral-orixá teria , após a sua morte , a faculdade de
encarnar-se momentaneamente em um de seus descendentes durante um
fenômeno de possessão por ele provocada.

Com o passar dos tempos o conceito de Orixás evoluiu , hoje no Brasil já


fazemos outra concepção , com algumas diferenças , daquelas dos Africanos.
Alguns estudiosos perceberam que se examinarmos os iniciados nos Cultos aos
Orixás , agrupando-os por Orixás , percebe-se que eles possuem , geralmente
traços comuns , tanto no biótipo como em características psicológicas. Os corpos
parecem trazer , mais ou menos profundamente , segundo os indivíduos , a
marca das forças mentais e psicológicas que os anima. Chamamos estas
tendências de arquétipos da personalidade.

Gisèle Cossard assim descreve:

"O tipo Ogum é magro, nervoso, musculoso; temperamento difícil,


empreendedor, batalhador e conquistador.

O tipo Xangô é adiposo, tendo tendência à obesidade; "bon vivant", com


tendência, às vezes, à libertinagem; visceral.

O tipo Obaluaê é desajeitado, pesado e reservado; é geralmente pessimista,


perdendo as chances em conseqüência de sua mentalidade autodestrutiva.

O tipo Oxóssi é leve, nervoso, refinado, interessa-se por tudo, mas pouco
perseverante; instável em suas afeições.

O tipo Oxalá é calmo, lento, cabeçudo, obstinado e reservado; age em silêncio e


nunca esquece uma ofensa.
O tipo Iansã é vivo, conquistador, ativo, ciumento, até mesmo cruel e colérico.

O tipo Oxum é aquele da beleza gorducha à qual todas as homenagens são


devidas; preguiçoso, às vezes; interessado; sabe aliar o descuido à coqueteria.

O tipo Iemanjá é facilmente irritável, instável, generoso, mas apenas até certo
ponto; de tendência maternal, amante da solidão.

O tipo Nanã tem espírito velho, taciturno, resmungão e fechado; vingativo, mas
também muito trabalhador."

OS ARQUÉTIPOS

Os arquétipos de personalidade das pessoas não são tão rígidos e uniformes


como os descritos em seguida , pois existem nuances provenientes da
diversidade de "qualidades" atribuídas a cada orixá. Oxum, por exemplo, pode
ser guerreira, coquete ou maternal, dependendo do nome que leva. Dizem existir
doze Xangôs, sete Oguns, sete Iemanjás, dezesseis Oxalás (na África eles seriam
cento e cinqüenta e quatro), tendo cada um suas características particulares. Eles
são, segundo os casos, jovens ou velhos, amáveis ou ranzinzas, pacíficos ou
guerreiros, benevolentes ou não.

Pierre Verger ,em "Os Orixás" assim descreve os arquétipos:

OGUM

"O arquétipo de Ogum é o das pessoas violentas, briguentas e impulsivas,


incapazes de perdoarem as ofensas de que foram vítimas. Das pessoas que
perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente.
Daquelas que nos momentos difíceis triunfam onde qualquer outro teria
abandonado o combate e perdido toda a esperança. Das que possuem humor
mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranqüilo dos
comportamentos. Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes,
daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição
quando lhes prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas
intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.

OXÓSSI
O arquétipo de Oxóssi é o das pessoas espertas, rápidas, sempre alerta e em
movimento. São pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas
descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos
cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem,
mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em
detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.

OSSAIN

O arquétipo de Ossain é o das pessoas de caráter equilibrado, capazes de


controlar seus sentimentos e emoções. Daquelas que não deixam suas simpatias
e antipatias intervirem nas suas decisões ou influenciarem as suas opiniões sobre
pessoas e acontecimentos. É o arquétipo dos indivíduos cuja extraordinária
reserva de energia criadora e resistência passiva ajuda-os a atingir os objetivos
que fixaram. Daqueles que não têm uma concepção estreita e um sentido
convencional da moral e da justiça. Enfim, daquelas pessoas cujos julgamentos
sobre os homens e as coisas são menos fundados sobre as noções de bem e de
mal do que sobre as de eficiência.

XANGÔ

O arquétipo de Xangô é aquele das pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e


conscientes de sua importância real ou suposta. Das pessoas que podem ser
grandes senhores, corteses, mas que não toleram a menor contradição, e, nesses
casos, deixam-se possuir por crises de cólera, violentas e incontroláveis . Das
pessoas sensíveis ao charme do sexo oposto e que se conduzem com tato e
encanto no decurso das reuniões sociais, mas que podem perder o controle e
ultrapassar os limites da decência. Enfim, o arquétipo de Xangô é aquele das
pessoas que possuem um elevado sentido da sua própria dignidade e das suas
obrigações, o que as leva a se comportarem com um misto de severidade e
benevolência, segundo o humor do momento, mas sabendo guardar, geralmente,
um profundo e constante sentimento de justiça.

OIÁ-IANSÃ

O arquétipo de Oiá-Iansã é o das mulheres audaciosas, poderosas e autoritárias.


Mulheres que podem ser fiéis e de lealdade absoluta em certas circunstâncias,
mas que, em outros momentos, quando contrariadas em seus projetos e
empreendimentos, deixam-se levar a manifestações da mais extrema cólera.
Mulheres, enfim, cujo temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a
aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e freqüentes, sem reserva nem
decência, o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus
maridos, por elas mesmas enganados.

OXUM

O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas


jóias, perfumes e vestimentas caras. Das mulheres que são símbolos do charme e
da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que Oiá. Elas evitam
chocar a opinião pública, à qual dão grande importância. Sob sua aparência
graciosa e sedutora escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de
ascensão social.

OBÁ

O arquétipo de Obá é o das mulheres valorosas e incompreendidas. Suas


tendências um pouco viris fazem-nas freqüentemente voltar-se para o feminismo
ativo. As suas atitudes militantes e agressivas são conseqüências de experiências
infelizes ou amargas por elas vividas. Os seus insucessos devem-se,
freqüentemente, a um ciúme um tanto mórbido. Entretanto, encontram
geralmente compensação para as frustrações sofridas em sucessos materiais,
onde a sua avidez de ganho e o cuidado de nada perder dos seus bens tornam-se
garantias de sucesso.

IEMANJÁ

As filhas de Iemanjá são voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e,


algumas vezes, impetuosas e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se
respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que lhes são
devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem
jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a
vaidade de Oxum , gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras.
Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não
lhes permitem um tal fausto.

OXUMARÉ
Oxumaré é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes
e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para
atingir seus objetivos. Suas tendências à duplicidade podem ser atribuídas à
natureza andrógina de seu deus. Com o sucesso tornam-se facilmente orgulhosas
e pomposas e gostam de demonstrar sua grandeza recente. Não deixam de
possuir certa generosidade e não se negam a estender a mão em socorro àqueles
que dela necessitam.

OBALUAÊ

O arquétipo de Obaluaê é o das pessoas com tendências masoquistas, que


gostam de exibir seus sofrimentos e as tristezas das quais tiram uma satisfação
íntima. Pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida lhes
corre tranqüila. Podem atingir situações materiais invejáveis e rejeitar, um belo
dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. Pessoas
que em certos casos sentem-se capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros,
fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.

NANÃ BURUKU

Nanã Buruku é o arquétipo das pessoas que agem com calma, benevolência,
dignidade e gentileza. Das pessoas lentas no cumprimento de seus trabalhos e
que julgam ter a eternidade à sua frente para acabar seus afazeres. Elas gostam
das crianças e educam-nas, talvez, com excesso de doçura e mansidão, pois têm
tendência a se comportarem com a indulgência dos avós. Agem com segurança e
majestade. Suas reações bem-equilibradas e a pertinência de suas decisões
mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.

OXALÁ

O arquétipo de personalidade dos devotos de Oxalá é aquele das pessoas calmas


e dignas de confiança; das pessoas respeitáveis e reservadas, dotadas de força de
vontade inquebrantável que nada pode influenciar. Em nenhuma circunstância
modificam seus planos e seus projetos, mesmo a despeito das opiniões
contrárias, racionais, que as alertam para as possíveis conseqüências
desagradáveis dos seus atos. Tais pessoas, no entanto, sabem aceitar, sem
reclamar, os resultados amargos daí decorrentes .
OS PLANETAS, OS SIGNOS E AS LINHAS DA UMBANDA

SOL

palavra chave: O Pai , Rei , energia

Orixá: Oxalá

Signo: Leão

polaridade: positivo , masculino

dia: domingo , em Inglês Sunday

LUA

palavra chave: A Mãe , fertilidade , maternidade

Orixá: Iemanjá

Signo: Cancer

polaridade: negativa , feminina

dia: segunda-feira , em espanhol Lunes , em italiano Lunedi

MERCÚRIO

palavra chave: irmãos , saúde, comunicação

Orixás: Ibeji e Ossain. (obs.: Ossain é considerado Orixá feminino em algumas


nações e masculino em outras)

Signos: Gêmeos e Virgem.

Polaridade: neutro , bissexuado

dia: quarta-feira ,em espanhol Miercoles ,em italiano Mercoledi


VÊNUS

palavra chave: as posses , a beleza ,harmonia.

Orixás: Oxóssi e Oxum.

Signos: Touro e Libra.

Polaridade: negativa , feminina

dia: sexta-feira , em espanhol Viernes ,em italiano Venedi

MARTE

palavra chave: guerreiro , mulheres fortes , impulso

Orixás: Ogum e Obá

Signos: Áries e Escorpião.

Polaridade: positivo, masculino

dia: terça-feira , em espanhol Martes , em italiano Martedi

JUPITER

palavra chave: justiça , emoções profundas , expansão

Orixás: Xangô e Iansã.

Signos: Sagitário e Peixes.

Polaridade: positivo , masculino

dia: quinta-feira , em espanhol Jueves ,em italiano Giovedi.

SATURNO

palavra chave: Avós , Pele , limitação


Orixás: Obaluaê e Nanã Buruku.

Signos: Capricornio e Aquario.

Polaridade: positivo , masculino

dia: sábado , em Inglês Saturday .

ORIXÁS REGENTES

Todas as pessoas recebem vibrações de todos os Orixás , mas eles irão dosar sua
influência de acordo com a ordem de importância que tenham na cabeça de cada
filho.

Alguns estudiosos acreditam que o primeiro Orixá , chamado elegum ,é


responsável por 60% a 80% das influências recebidas pela pessoa ; o segundo
Orixá (o juntó ou Adjuntó) é responsável por 10% a 30% dessas influências ; e
os demais Orixás exercem influência quase imperceptível.

Embora não seja uma regra absoluta , geralmente , na cabeça de um homem ,


virá primeiro um Orixá masculino e, e, segundo lugar , um feminino ; já com as
mulheres se dará o inverso , vindo primeiro um feminino e em segundo um
masculino.

Usaremos o seguinte método para determinação de nossos Orixás:

Após levantar o Mapa Astral da pessoa , três pontos são muito importantes ,
quais sejam: a posicão do Sol , o principio masculino , a posição da Lua o
principio feminino e o Ascendente.

Através da análise destes três pontos determinamos a coroa da pessoa.

1) Exemplo:

O Mapa astral de um homem mostra as seguintes informações:

Sol: Leão

Lua: Capricornio
Ascendente: Touro.

Orixás Regentes:

Ascendente em Touro ---> Oxóssi (Vênus)

Sol em Leão ---> Oxalá

Lua em Capricornio--> Nanã Buruku (Saturno)

2) Exemplo:

Uma mulher com ao seguinte Mapa:

Ascendente: Touro

Sol: Gêmeos

Lua: Cancer

Orixás Regentes:

Ascendente em Touro--> Oxum (Vênus)

Sol em Sagitário--> Xangô (Júpiter)

Lua em Cancer--> Iemanjá

Obs.: Para se saber com certeza qual a coroa , devemos procurar um Terreiro
conceituado e através do jogo de búzios o Pai de Santo poderá determinar.

Bibliografia:

Manual Prático de astrologia - Bel-Adar

O Grande Livro da Astrologia - Derek e Julia Parker


Orixás - Comportamento e Personalidade de seus Filhos - José Luiz Lipian

Orixás - Pierre Fatumbi Verger

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Manoel Lopes

E-mail: mlopes@email.com.br

São Vicente/SP - 26/01/2001

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