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CEPAL: Brasil retoma crescimento das

exportações e impulsiona comércio exterior


regional
Após um 2016 de queda nas exportações (-3,1%) do Brasil, as vendas de produtos do
país para fora recuperaram o fôlego em 2017, com uma alta de 17,5%. Os números são
da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que aponta o supe-
rávit brasileiro como motor do crescimento do comércio exterior regional no ano pas-
sado. Organismo também associa expansão à valorização dos metais e minerais no
cenário internacional.

Porto de Santos, em São Paulo. Foto: EBC

Após um 2016 de queda nas exportações (-3,1%) do Brasil, as vendas de produtos do


país para fora recuperaram o fôlego em 2017, com uma alta de 17,5%. Os números são
da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que aponta o supe-
rávit brasileiro como motor do crescimento do comércio exterior regional no ano pas-
sado. Organismo também associa expansão à valorização dos metais e minerais no
cenário internacional.
No ano passado, o volume das exportações brasileiras chegou a 217,7 bilhões de dóla-
res. Já as importações alcançaram a marca de 150,7 bilhões, valor que representou um
crescimento de 9,6% na comparação com 2016, quando a compra de mercadorias de
outros países caiu 19,8%. O superávit do Brasil de 2017 foi estimado em 67 bilhões de
dólares.

Na América Latina e Caribe, as exportações alcançaram um total de 978,6 bilhões de


dólares, quase 13% a mais do que em 2016. A alta ficou acima da média mundial para
2017 (10,1%). Os bens importados somaram 976,4 bilhões, com aumento de 8,7%.

O pequeno saldo positivo na balança comercial da região foi assegurado pelos desem-
penhos do Brasil e da Venezuela, que teve superávit de 25,6 bilhões de dólares. Os
dois países compensaram déficits no comércio de países como Argentina e México,
com saldo negativo entre 8 e 10 bilhões de dólares, devido sobretudo ao aumento de
importações de bens intermediários. Os superávits do Chile, Peru e Suriname também
ajudaram a equilibrar as trocas comerciais na região.

Os produtos brasileiros representaram 22% de todas as exportações da América


Latina e Caribe em 2017 — o Brasil fica atrás apenas do México (42%), maior exporta-
dor e também importador da região. As importações do Brasil equivaleram a 15% das
compras regionais. As do México, a 43%.

De acordo com a CEPAL, em 2017, os países latino-americanos e caribenhos se benefi-


ciaram de uma alta de mais de 25% nas cotações do alumínio, cobre, carvão, chumbo,
mineral de ferro e zinco. Também foram verificados preços mais altos para os produ-
tores de petróleo, com valorização de 17,9% no valor da commoditie. As exportações
de minérios e petróleo cresceram 29% no ano passado.

As flutuações dos produtos agrícolas foram variadas — os óleos e as sementes oleagi-


nosas tiveram elevações abruptas de preço, ao passo que os grãos de cacau, café, açú-
car, tabaco e trigo apresentaram queda.

A comissão econômica da ONU identificou ainda uma expansão de 10,4% no comércio


entre nações latino-americanas e caribenhas. Mas as trocas intrarregionais represen-
taram apenas 16% de todas as exportações, uma proporção menor do que a registrada
para 2016 (16,4%).

Superávit com Estados Unidos, déficit com a China

A CEPAL ressalta que, ao longo de 2017, o superávit da América Latina e do Caribe em


relação aos Estados Unidos aumentou e chegou a 116 bilhões de dólares. Alcançando
427 bilhões de dólares, as exportações da região para o país norte-americano cresce-
ram 8,6%. Em 2016, o quadro foi de contração (-8,4%).

Com a Ásia, porém, o quadro se inverte. O déficit comercial aumentou para 107
bilhões de dólares, mesmo com o aumento das exportações para países asiáticos. Em
2017, 20,1% das exportações latino-americanas e caribenhas tiveram o continente
como destino. No ano anterior, o índice foi de 18,1%.

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