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Antônio Frederico de Castro Alves (Fazenda Cabaceiras, [nota 1] Freguesia de

Curralinho, Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, 14 de


março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi, no dizer de Afrânio Peixoto, "o
maior poeta brasileiro, lírico e épico";[9] autor de clássicos como Espumas
Flutuantes e Hinos do Equador que lhe alçaram à posição de maior entre seus
contemporâneos, os versos de poemas como Os Escravos, A Cachoeira de Paulo
Afonso e Gonzaga lhe valeram epítetos como "poeta dos escravos" e "poeta republicano"
por Machado de Assis, ou descrição de ser "poeta nacional, se não mais, nacionalista,
poeta social, humano e humanitário", no dizer de Joaquim Nabuco.[9] Integrou o movimento
romântico, fazendo parte no país daquilo que os estudiosos chamam de "terceira geração
romântica".[10]
Começou sua produção maior aos dezesseis anos de idade, e seus versos de Os
Escravos foram iniciados aos dezessete (1865), com ampla divulgação no país onde eram
publicados nos jornais e declamados, ajudando a formar a geração que viria a conquistar a
abolição; José de Alencar disse dele, quando ainda em vida, que "palpita em sua obra o
poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os
grandes cidadãos".[9] Ao lado de Luís Gama, Nabuco, Ruy e José do Patrocínio, destacou-
se na campanha abolicionista "em especial, a figura do grande poeta baiano Castro
Alves".[11]
O historiador Armando Souto Maior diz que o poeta, "como assinala Soares Amora 'por um
lado marca o ponto de chegada da poesia romântica, por outro já anuncia, nalguns
processos poéticos, em certas imagens, nas ideias políticas e sociais o Realismo.' Não
obstante, deve ser considerado o maior poeta romântico brasileiro; sua poesia social
contra a escravidão galvanizou a sensibilidade da época."[12] Diz Manuel Bandeira que "o
único e autêntico condor nesses Andes bombásticos da poesia brasileira foi Castro Alves,
criança verdadeiramente sublime, cuja glória se revigora nos dias de hoje pela intenção
social que pôs na sua obra".[13]
No dizer de Arquimimo Ornelas, "Temos Castro Alves, o revolucionário; Castro Alves, o
abolicionista; Castro Alves, o republicano; Castro Alves, o artista; Castro Alves, o
paisagista da natureza americana; Castro Alves, o poeta da mocidade; Castro Alves, poeta
universal; Castro Alves o vidente; Castro Alves, o poeta nacional por excelência; enfim, em
todas as manifestações humanas poderemos encontrar essa força revolucionária que foi
Castro Alves" e, sobretudo, "Castro Alves como o homem que amou e foi amado".[14]

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