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Um D.

João português
A partir da Comédia nova intitulada
o convidado de pedra ou
D. João Tonorio, o dissoluto
de Molière (tradução portuguesa de 1785)

Um espectáculo de
André Pardal, Bernardo Souto, Dinis Gomes, Duarte Guimarães,
Guilherme Gomes, Joana Manaças, João Reixa, José Manuel Mendes,
Leonardo Garibaldi, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Nídia Roque,
Rita Cabaço, Rita Durão, Sílvio Vieira, Sofia Marques e da Companhia
Mascarenhas-Martins.

Dramaturgia e Encenação
Luis Miguel Cintra
Para uma verdadeira
relação com o público

Desde 1973 que o Teatro da Cornucópia desenvolveu uma actividade


ininterrupta no teatro, trabalhando textos do repertório teatral de
todos os tempos, baseado em critérios de natureza artística e de
formação cultural. Financeiramente foi sempre dependendo do apoio do
Estado que, na sequência da actividade desenvolvida nos anos pós-25
de Abril, considerou a sua actividade como de interesse público. Foi
assim que, apesar de as condições não serem particularmente confor-
táveis sob esse ponto de vista, foi possível com muita paixão e dedi-
cação ao trabalho ter realizado 126 espectáculos, com textos de todas as
épocas, e realizar um trabalho de formação de actores e de divulgação de
peças que o público português nunca de outro modo poderia conhecer.
Com a recente mudança de política cultural, no sentido da criação de elude a condenação do personagem principal por levar uma vida disso-
um mercado e de uma libertação das estruturas artísticas do financia- luta. A obra, sendo aparentemente simples, e consistindo sobretudo no
mento do Estado, a Cornucópia viu tornar-se impossível a forma como julgamento moral do protagonista, presta-se à análise dos mais vari-
tinha vindo a trabalhar. Com cerca de metade do financiamento ante- ados temas, uma vez que D. João e o seu criado Esganarelo vão atraves-
rior, teria de modificar-se para corresponder aos modelos mais baratos sando diferentes locais, fugindo da má fama do libertino. Para um
de produção teatral, baseados na venda de espectáculos para digressão, espectador contemporâneo, voltar a pôr em questão a responsabilidade
com curtas carreiras em Lisboa ou no Porto e com o mínimo de cenogra- e a ética dos comportamentos sociais, a moral, parece-nos particular-
fia e guarda-roupa, para minimizar os custos. Foi perante este cenário mente pertinente num momento unanimemente reconhecido como
que foi tomada a decisão de suspender a actividade desta companhia momento de crise de valores ideológicos.
com 43 anos.
Dividimos o texto em quatro partes, correspondendo aproximadamente
Um grupo de actores muito ligados ao trabalho do Teatro da Cornucó- aos diferentes actos da peça, e gostaríamos de poder contar com a
pia, e o próprio director, Luis Miguel Cintra, resolveram, noutro cumplicidade de quatro diferentes cidades, encontrando em cada uma
contexto de produção, tentar um trabalho de criação teatral em moldes delas parceiros locais. Em cada uma das localidades começaremos por
totalmente diferentes, mas adequados à nova maneira de produzir, não ler e comentar com o público o segmento que aí será trabalhado e
deixando por fazer aquilo que era um projecto que tinham gosto em faremos uma residência de duas semanas no momento da apresentação
realizar. Em vez de tomar as novas condições de produção como uma pública da respectiva parte. No fim do trabalho com a quarta cidade,
prisão, este grupo de trabalho tem como objectivo criar um projecto que regressaremos a cada um dos locais para apresentar a sequência total do
transforme as condições existentes numa verdadeira relação com o público. espectáculo. A busca de locais não convencionais para alguns destes
quatro blocos de trabalho deverá ser parte interessante na discussão da
A ideia é, mais do que apresentar produto cultural pronto a ser consu- dimensão plástica e cenográfica que todos os espectáculos implicam.
mido, contactar verdadeiramente com a comunidade local em várias
cidades, em diálogo e com a colaboração de estruturas ou entidades Estamos para já, ainda sem respostas definitivas, a contactar: Montijo,
existentes, sejam grupos de teatro locais, escolas, associações culturais, como início do projecto, com a Companhia Mascarenhas-Martins (que
teatros municipais, centros culturais, autarquias, ou até grupos despor- está disposta a assumir a responsabilidade de todo o trabalho de
tivos. Este projecto consiste então, da forma mais leve do ponto de vista produção), a Câmara Municipal de Montijo e a Junta de Freguesia da
administrativo possível, numa partilha de sessões de trabalho das União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro; Portimão, através do
diferentes fases de preparação de um espectáculo com os espectadores Curso Profissional de Teatro da Escola da Bemposta e o apoio da
interessados. As formas de diálogo deverão estar adequadas aos hábitos Câmara Municipal de Portimão; Viseu, através do Teatro Viriato e da
e às necessidades do público envolvido em cada um dos locais visitados. Câmara Municipal de Viseu; terminando num espaço cultural de
maiores dimensões como o Centro Cultural Vila Flor, de Guimarães,
Propomo-nos, portanto, construir um espectáculo a partir de uma tentanto também o apoio da Câmara Municipal de Guimarães.
obra-prima da história do teatro universal: o D. João, de Molière, na sua
tradução portuguesa do séc. XVIII. A própria adaptação que da obra faz
a tradução portuguesa é interessante motivo de debate, uma vez que
A estrada (da vida) O Mar (e de rosas)
Bloco 1 (1.º Acto) Bloco 2 (2.º acto e 3.º acto cena 1)
Montijo Portimão

D. João matou o pai de uma das suas amantes. Encontramo-lo em fuga com o seu D. João e Esganarelo estão já envolvidos noutra aventura junto ao mar. O
criado Esganarelo. Outra mulher que entretanto abandonou – que lhe era protagonista seduz duas raparigas populares, duas pescadeiras, divertindo-se a
destinada como esposa – consegue descobri-lo e vem chamá-lo à responsabili- gerar ciúmes entre as duas e o namorado de uma delas. O episódio não tem
dade. D. João, com a desenvoltura que se descobrirá, troça da situação e D. Elvira consequências senão a continuação da viagem de fuga de D. João à sua
promete vingar-se. Neste primeiro bloco estabelecem-se pontes com textos de prometida condição de marido da D. Elvira. Os dois ridículos irmãos desta estão
outras épocas como Uma peça inacabada, de Brecht (Do nada não se pode extrair vão no seu encalce. Quer D. João, quer Esganarelo, surgem como marginais da
nada) e Beckett (À espera de Godot). A escolha para o Montijo da sala do Pólo da sociedade, quase como num road movie. A pretensa riqueza correspondente à
Junta de Freguesia do Afonsoeiro estabelece um contraponto cenográfico que fama de nobreza de D. João é pura aparência. Não é junto dos pobres, nem junto
dará um carácter onírico ao espectáculo, o que contribuirá para tornar mais dos fidalgos, que encontra o seu lugar na vida.
próximo do espectador um diálogo que é profundamente filosófico em torno do
Bem e do Mal e da responsabilidade do eu perante os outros.

Interpretação Interpretação

D. João Tonorio homem dissoluto DINIS GOMES D. João Tonorio homem dissoluto DINIS GOMES
Esganarelo seu criado DUARTE GUIMARÃES Esganarelo seu criado DUARTE GUIMARÃES

D. Elvira esposa de D. João RITA DURÃO Aldeões


Gusmão criado de Elvira LUÍS LIMA BARRETO Carlota RITA CABAÇO
Actor 1 MARIA MASCARENHAS Maturina SOFIA MARQUES
Actor 2 JOÃO JACINTO Pedro GUILHERME GOMES
Voz do Pensador LUIS MIGUEL CINTRA Lucas LEONARDO GARIBALDI
Ginastas SOFIA MARQUES, NÍDIA ROQUE E JOANA MANAÇAS O Pobre ANDRÉ PARDAL ou JOÃO REIXA

Irmãos de Elvira (3.º acto, cena 1)


D. Carlos BERNARDO SOUTO
D. Afonso SÍLVIO VIEIRA

Datas previstas: Março/Abril/Maio 2017 Datas previstas: Junho/Julho 2017


Local: Pólo da Junta de Freguesia do Afonsoeiro, Montijo Local: Escola Secundária da Bemposta
As árvores (dos desgostos) A escuridão ao fim da estrada
Bloco 3 (3.º e 4.º actos) Bloco 4 (5.º acto e tudo)
Viseu Guimarães

D. João e Esganarelo passam pelo cemitério e cruzam-se com a Estátua funerária A primeira cena deste bloco é o prometido jantar em casa de D. João, episódio
do Comendador que D. João matou. A morte aterroriza Esganarelo e faz rir D. particularmente excitante para o decadente herói. Enquanto a Estátua não
João que convida a Estátua para jantar. Para espanto dos dois, aceita o convite. aparece, um credor vem reclamar o pagamento das dívidas e o pai de D. João
chama-o à responsabilidade. A todos D. João engana e, quando chega o morto,
adia o encontro com o cadáver para posterior ocasião. D. Elvira regressa com o
Interpretação intuito de forçar o casamento prometido. Na versão portuguesa, é o homem
quem acaba por ser vencido pela mulher que generosamente o perdoa e força o
D. João Tonorio homem dissoluto DINIS GOMES casamento. Na versão que tentaremos apresentar, recuperando o famoso encon-
Esganarelo seu criado DUARTE GUIMARÃES tro final do texto de Molière, é a doce argumentação de Elvira que tortura a
consciência de D. João e desemboca numa cena de fantasmagoria com espectros,
Domingos mercante LUÍS LIMA BARRETO ou JOÃO REIXA terramotos e outros acontecimentos espectaculares que levam D. João para o
A Estátua do Comendador ANDRÉ PARDAL Inferno, resistindo este ao arrependimento até ao fim. O espectáculo transforma
D. Luiz Pai de D. João JOSÉ MANUEL MENDES o casamento da versão portuguesa numa mascarada de Halloween em que a
Lisbino JOÃO REIXA, NÍDIA ROQUE ou JOANA MANAÇAS mulher é a própria morte.
Um espectro

Interpretação

TODOS

Datas previstas: Setembro 2017 Datas previstas: Outubro/Novembro 2017


Local: Teatro Viriato Local: Centro Cultural Vila Flor
O teatro como campo de
treinos para o pensamento

Tudo neste espectáculo a que chamei Um Dom João Português é imper-


feito, ou melhor, inacabado, bastardo, hesitante, incerto. Há um ponto
de partida:uma obra prima do Teatro do século XVII Don Juan de
Molière, que por sua vez já teve como ponto de partida uma peça Espan-
hola de Tirso de Molina, El burlador de Sevilla. Ainda não se diz o nome
mas já se lhe chama aldrabão (burlador) e se a peça francesa tem um
subtítulo ou um segundo título, Le Festin de Pierre, O Festim de Pedra,
a espanhola já tinha outro subtítulo diferente,El convidado de piedra. E
muita gente conhece a história por causa de outra versão, um dos
maiores monumentos artísticos de todos os tempos, a ópera de Mozart
Don Giovanni. Em espanhol, em italiano,em francês, e ainda outro
grande poeta veio fazer mais um Dom João em inglês: o romântico Lord
Byron. Tanta gente a escrever por cima do que já estava escrito? Como
sabemos por experiência própria hoje isto é inadmissível. Tanta compli-
cação! Ou branco ou preto e depressa! Tanta versão? Afinal em que é
que ficamos? Porquê? Porque esta personagem com o seu inseparável
criado dá que pensar coisas que nos importam mas que não têm uma
solução que se possa considerar correcta, depende de quem a pensa,
depende de quem se é. A grande resposta será aceitar que seja um
grande NÃO SEI. Na adaptação portuguesa anónima, que se vendeu nas
ruas como literatura de cordel, e que nós recuperamos, ele é dissoluto à
partida, logo no título, D. João Tonorio, dissoluto. Como sempre acon-
tece connosco, preferimos o comodismo de não pôr nada em causa,
parar com o assunto e ficar em paz depois de uma condenação: disso-
luto! imoral! Devias ir para o Inferno porque enganavas as mulheres
mas deixa lá, estás perdoado! Como se nada tivesse muita importância.
Mas se os actores tiverem de representar estes papéis vão mesmo ter de
pensar, hesitar, decidir. A cabeça de cada um anda de um lado para o
outro, vai buscar memórias suas, convoca sensações, reacções,
pensa,relaciona, trabalha, avança, fica a conhecer melhor o que não só
essa peça mas o que a vida lhe deixou viver. Este projecto pretende
convencer que este trabalho se pode e devia estender ao espectador,
convidá-lo não necessariamente a ser libertino, mas a não fechar nen-
huma porta, a pensar em tudo recusando o método do sim ou não,
desisto, passo, dos concursos de cultura geral ou as esquemáticas
respostas que os programas de informática já pensaram como possíveis
e que não deixam aberta uma solução só nossa, responsável e livre. E
entretanto conhecermos outra gente que pensa de outra maneira. E tem
outros corpos, todos diferentes. É o que a vida tem de melhor, os outros
ou as outras, conforme os casos, e nós havemos de perdê-lo? O D. João
não perdeu tempo. Mas teve dois dedos de testa? Foi ambicioso demais?
Porque lhe apareceu a Morte? E nós? Não a esquecemos? O tempo foge.
Para ajudar a festa, misturamos com a versão portuguesa muitos textos
que nadam nas mesmas águas, sobretudo uma peça fundamental do
pensamento moderno: já escrita há mais tempo que o meu meio século:
frases, pedaços de diálogo de À Espera de Godot., de Beckett. Queremos
que os espectadores sejam cúmplices deste jogo, desta mistura que é
igual a como funcionam as nossas cabeças nos seus melhores momen-
tos. Para nós o Teatro é como um campo de treinos do desporto favorito
dos seres humanos, aquele que o distingue dos animais: pensar. E
aceitar ou não, ser moral e ser feliz.
André Pardal

Curso de Formação de Actores na ACT. Licen-


ciatura em Teatro na ESTC. Passou os últimos
meses do curso em intercâmbio no Rio de Janeiro,
na UNIRio. Em teatro trabalhou com o Teatro da
Cornucópia, a Companhia de Teatro de Almada,
Teatro do Bairro, Byfurcação, Tapafuros, Os
Possessos e Teatro da Cidade. Tem experiência em

Sobre o grupo
televisão e cinema.

Mais do que pelas competências curriculares de cada um, este grupo


define-se por relações pessoais a que dá muita importância. A Bernardo Souto
simples amizade, mas também a cumplicidade em torno da maneira
como Luis Miguel Cintra encara o teatro: uma forma de convívio, Formado na ESTC (2014), o seu percurso
quer entre aqueles que o fazem, quer aqueles que convida para académico passou pela Escola Profissional de
partilhar o seu trabalho. Cascais (2011). Trabalhou com Carlos Avilez,
Jorge Silva Melo, João Mota e Luis Miguel
Apresentamos, como é habitual, o currículo de cada um, não para Cintra. Em cinema trabalhou com Fanny Ardant 
exibir pergaminhos, mas para entender como de pessoas tão difer- e Sandro Aguilar. É um dos membros fundadores
do Teatro da Cidade, uma recente companhia
entes se pode formar um verdadeiro grupo.
constituída por Rita Cabaço, Guilherme Gomes,
João Reixa e Nídia Roque.

Dinis Gomes

Frequentou o Conservatório de Dança. Em teatro


trabalhou com a Cornucópia, Primeiros Sinto-
mas, Máquina Agradável, entre outros. No
cinema trabalhou com João Botelho, João Cesar
Monteiro, Raoul Ruiz, Sergio Trefaut, Teresa
Vilaverde, entre outros. À noite transforma-se
em dj Dinis... Quando nasce o sol tranforma-se
em lobisomem.
Duarte Guimarães Joana Manaças Leonardo Garibaldi

Começou em Benfica, com António Feio. Curso É formada em Dança e em Teatro (pela ESD e É actualmente o mais jovem elemento deste
na ESTC (2000). Foi actor do Teatro da Cornucó- pela ESTC). Desde 2005 tem trabalhado como grupo. Tem o curso de Interpretação da Escola
pia durante 19 anos, tendo participado em vários bailarina e actriz com diversos criadores, nome- Profissional de Teatro de Cascais. Em 2013
espectáculos da companhia encenados por Luis adamente Guillermo Weickert, João Brites, Luis fundou a Inquietarte - Associação Cultural onde
Miguel Cintra, Christine Laurent, Carlos Aladro e Miguel Cintra, Madalena Victorino, Jorge Silva trabalha como encenador e membro da direcção.
Brigitte Jaques. Trabalhou também com António Melo, Miguel Moreira, Sebastian Prantl, Tanz Trabalhou como assistente de encenação no
Feio, Ricardo Aibéo, Joaquim Horta, Catarina Atelier Wien, Stephen Medcalf, Teresa Ranieri. espectáculo Música de Frank Wedekind e como
Requeijo e Rodrigo Francisco. Trabalhou para a Em 2014, cria em conjunto com outros actores o actor no Recital Apollinaire do Teatro da
televisão portuguesa,brasileira e francesa. No colectivo teatral auéééu.Desde 2011 faz parte da Cornucópia.
cinema, trabalhou em filmes de Maria de Medei- equipa do serviço educativo do Museu Calouste
ros, João Tuna, Raoul Ruiz, entre outros. Gulbenkian. É responsável pela programação das
oficinas para a infância no Teatro Municipal Levi Martins
Joaquim Benite.oficinas para a infância no Teatro
Guilherme Gomes Municipal Joaquim Benite. Curso de Cinema. Mestre em Estudos de Teatro.
Como muitas outras pessoas, passou por muitos
Em Viseu participou no projecto PANOS (enc.
João Reixa ofícios, não se especializando – por convicção –
Graeme Pulleyn). Criou os projectos online de em nenhum deles. Meteu-se-lhe na cabeça que
divulgação de poesia Odeapessoa e Dizedor. havia de tornar o Montijo na cidade do teatro.
Começou a sua formação no Curso de Teatro Raúl
Frequentou a Royal Academy of Dramatic Arts, Por isso, fundou uma companhia com a sua
Solnado na Sociedade Guilherme Cossoul. Fez
em Londres, no verão de 2010. Fez o curso de mulher e amigos. Encontrou em Luis Miguel
uma licenciatura em Teatro na ESTC. Trabalhou
actores da ESTC (2014). Trabalhou com João Cintra um colega de trabalho que também gosta
com os Artistas Unidos e com o Teatro da
Mota e Luis Miguel Cintra. Desde 2014 que de “touradas”.
Cornucópia. É um dos fundadores do Teatro da
trabalha na Cornucópia, onde fez o papel de
Cidade.
Hamlet em 2015. Membro fundador do Teatro da
Cidade.
José Manuel Mendes Luís Lima Barreto

Foi actor no Teatro da Cornucópia desde 1982 Foi durante muitos anos o decano do Teatro da
(há 32 anos) e até ontem. Foi desde sempre Cornucópia, desde a sua fundação, que conseguiu
professor de milhares de alunos no ensino acumular com o estatuto de professor de ensino
secundário e universitário. Gosta particular- secundário, da licenciatura à reforma, em Almada
mente de música e cantou no coro Polifonia. De e Lisboa. Ganhou com Gastão Cruz o gosto de
vez em quando ainda dá aulas de cultura geral dizer poesia e com a Cornucópia o gosto de
aos seus colegas actores. traduzir.
Luis Miguel Cintra Rita Cabaço Sílvio Vieira

Curso de Românicas. Actor e encenador desde o Frequentou o curso de Interpretação da Escola Curso de Teatro. Estudou Sociologia também.
Grupo de Teatro da Faculdade de Letras em 1969. Profissional de Cascais. Licenciou-se em Teatro Trabalhou como actor no teatro da cornucópia,
Curso de Teatro em Inglaterra. Fundador e na ESTC. Estreou-se profissionalmente no TEC, onde se fez amigo de Luis Miguel Cintra e dos
director do Teatro da Cornucópia desde 1973 e tendo participado em vários espectáculos encena- outros colegas desta lista. Também faz cinema e
durante 43 anos. Actor de cinema, encenador de dos por Carlos Avilez. Participou em vários televisão. Juntou-se recentemente a amigos e
ópera, Comendador, galardão que muito bem lhe espectáculos dos Artistas Unidos e do Teatro da colegas de faculdade para criar o seu próprio
assenta por ter sido conseguido por dois amigos Cornucópia. trabalho artístico. Novidades em breve.
que se meteram na política, um Presidente e um
Chefe de Governo. Tem dificuldade em agradecer
a todos os que, ao longo da vida, quiseram Rita Durão
multiplicar esta honrosa experiência. Honra-se
de ter tido como parceiros, para além de tanta Começou em Carnaxide no Grupo de Teatro 4.º Sofia Marques
gente, a cenógrafa Cristina Reis, o maestro João Período O do Prazer, orientado por António
Paulo Santos e o cineasta Manoel de Oliveira, a Fonseca. Trabalhou com muitos encenadores: João Actriz e Realizadora. Concluiu o curso de
quem fica devedor do pouco que até agora Perry, Fernando Heitor, Luis Miguel Cintra, Formação de Actores da Escola Profissional de
conseguiu. Il resto, il resto non dico. Ognuno, Christine Laurent, Jorge Silva Melo, Ricardo Teatro de Cascais. Trabalhou regularmente com o
ognuno lo sá ááááá, ognuno lo sá. Como canta o Aibéo, Rafaela Santos, Nuno Cardoso, António Teatro da Cornucópia desde 1996 até aos dias de
Leporello, o Esganarelo na versão de Mozart. Quito, Joaquim Horta. No Teatro da Cornucópia hoje e continuaria, assim fosse possível. Trabal-
Amigos? Son già mille e tre. trabalhou ao longo de 22 anos. No cinema trabal- hou em cinema como actriz em vários projectos e
hou com: João César Monteiro, José Álvaro como realizadora realizou os documentários
Morais, José Fonseca e Costa, Alberto Seixas Vê-los assim tão pertinho (2010), 8816 versos
Nídia Roque Santos, Catarina Ruivo, João Constâncio, Rita (2013) e Ilusão (2014), este último vencedor do
Azevedo Gomes, Bruno Ramos, Inês Oliveira, Prémio do Público para a Melhor Longa
Licenciou-se em Teatro na ESTC, depois de ter Maria de Medeiros, Jane Waltz, Jacinto Lucas Metragem Portuguesa no Doclisboa’14. Como
iniciado a sua formação na Escola Profissional de Pires, André Santos e Marco Leão. Participa na actriz ganhou o Prémio SPAutores 2016 na
Cascais. Participou no projecto PANOS, da orientação e dinamização da oferta de teatro em categoria Melhor Actriz de Teatro com o espec-
Culturgest, em 2007 e 2008. Trabalhou com contextos formais e não formais. táculo Lisboa Famosa, Portuguesa e Milagrosa,
Carlos Avilez, Ana Ester, Rui Mário, Luca Aprea,
com encenação de Luís Miguel Cintra. Como não
Howard Sonenklar e Luis Miguel Cintra. Faz
poderia deixar de ser.
parte do grupo que fundou o Teatro da Cidade.
Contactos
COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS Levi Martins
Associação Cultural 968102433
NIF: 513306501 levimartins@gmail.com

Avenida Infante D. Henrique, 236, 2.º Dto.


Maria Mascarenhas
2870-157 MONTIJO
917351497
companhiamascarenhasmartins@gmail.com mcunhamascarenhas@gmail.com

www.mascarenhasmartins.pt
www.facebook.com/mascarenhasmartins

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