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O decreto que promulga o tratado, expedido pelo Presidente da República, e o decreto

legislativo que aprova o tratado, expedido pelo Congresso Nacional, são tidos como atos
normativos de incorporação dos tratados e encontram fundamento de validade direito na
Constituição Federal. Segundo o STF tais atos estão sujeitos ao controle de
constitucionalidade por meio de ADI.

Ano: 2010Banca: MPE-PBÓrgão: MPE-PBProva: Promotor de Justiça. III - Podem


ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo do Congresso
Nacional que aprova tratado internacional, como também o decreto do Presidente da
República que o promulga. (CORRETO)

Ano: 2012Banca: FGVÓrgão: OABProva: Exame de Ordem Unificado - VI -


Primeira Fase. NÃO pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade: a) decreto
que promulga tratado. b) decreto legislativo que aprova tratado. c) resolução. d) súmula
vinculante. (gabarito D)

Segue um estudo que fiz sobre o tema:

1. Autoridade coatora: será sempre a autoridade responsável pela prática do


ato tido como ilegal ou abusivo, nos termos do art. 6.º, § 3.º, da Lei 12.016/2009.

Em regra, a autoridade coatora é a BANCA EXAMINADORA, que quase sempre


é quem executa o concurso. Mas, cuidado: em concursos de magistratura e MP,
por exemplo, o próprio Tribunal ou Parquet são responsáveis, muitas vezes, pela
execução da 2ª fase e da prova oral.

Saiu no INFORMATIVO 519 do STJ o seguinte:

RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO.


CONCURSO PÚBLICO. QUESTÃO. ANULAÇÃO. RECLASSIFICAÇÃO.
AUTORIDADE COATORA. GOVERNADOR. ILEGITIMIDADE.
1. O que se busca com o presente mandado de segurança é a atribuição da
pontuação referente a questão 79, em razão de sua anulação, e a consequente
reclassificação dos recorrentes. Daí, sim, para terem direito à nomeação.
2. A autoridade coatora, para fins de impetração de mandado de segurança, é
aquela que pratica ou ordena, de forma concreta e específica, o ato ilegal, ou,
ainda, aquela que detém competência para corrigir a suposta ilegalidade.
Inteligência do art. 6.º, § 3.º, da Lei n.º 12.016/2009.
3. No presente caso, constatada a ilegalidade da não concessão da
pontuação da questão anulada, a autoridade competente para proceder à
reclassificação dos recorrentes seria a banca examinadora responsável
pelo certame, uma vez que é ela a executora direta da ilegalidade atacada.
O Governador do Estado teria competência para nomeação e o
empossamento dos candidatos, mas não para corrigir a alegada
reclassificação que daria o direito à posse.
4. Agravo regimental não provido. (AgRg no RMS 37.924/GO, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/04/2013,
DJe 16/04/2013) INFORMATIVO 519

Outro julgado, que não saiu em informativo:


STJ: “ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO
PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. AUTORIDADE COATORA. 1. A
autoridade coatora, para fins de impetração de Mandado de Segurança, é aquela
que pratica ou ordena, de forma concreta e específica, o ato ilegal, ou, ainda,
aquela que detém competência para corrigir a suposta ilegalidade. Inteligência
do art. 6º, § 3.º, da Lei 12.016/2009. 2. Na hipótese em exame, constata-se
que, muito embora o concurso público tenha sido realizado pela Secretaria
de Estado de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás, a executora do
certame era a Fundação Universa, responsável pela elaboração e aplicação
das provas. 3. Desse modo, se a pretensão da impetrante é a desconsideração
da avaliação psicológica, tem-se que a prática do ato incumbe à executora do
certame, isto é, a Banca Examinadora da Fundação Universa, e não à
Autoridade Pública (Secretário de Estado), que para tal situação não ostenta
legitimidade ad causam. 4. Portanto, não foi correta a indicação da autoridade
coatora, notadamente porque não poderia ele corrigir o procedimento apontado
como ilegal, pois não detinha competência para a prática do ato. 5. Com efeito,
a jurisprudência do STJ entende que, nessas situações, o Mandado de
Segurança deve ser dirigido contra o ato da banca examinadora, no caso,
a Universa, de modo que o Secretário de Estado não teria legitimidade
passiva para sanar as ilegalidades suscitadas na ação mandamental. 6.
Recurso Ordinário não provido. (RMS 51.539/GO, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/09/2016, DJe 11/10/2016)

2. Limites da cognição: o Judiciário só pode analisar se a banca cobrou algum


tema que não estava previsto no edital.

STJ: “(...) 3. Respeitadas, pela banca examinadora, a legalidade do


procedimento no certame e a compatibilidade do conteúdo das questões
com a previsão editalícia, não cabe ao Poder Judiciário reavaliar os
critérios de correção. Precedentes. 4. No ponto, o entendimento deste STJ
alinha-se ao externado pelo STF, em sede de repercussão geral (Tema 485),
proferido nos autos do RE 632.853/CE, Rel. Ministro GILMAR MENDES,
TRIBUNAL PLENO, DJe de 29/06/2015: "não compete ao Poder Judiciário, no
controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas
dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas". 5. Agravo interno a que se
nega provimento. (AgInt no RMS 49.894/RS, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018, DJe 04/05/2018)

STJ: “ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO EM MANDADO


DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA
PROVA SUBJETIVA. INVIABILIDADE DE ANÁLISE. AGRAVO INTERNO DOS
PARTICULARES A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. No julgamento do tema
em Repercussão Geral 485, o Supremo Tribunal Federal concluiu não competir
ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca
examinadora para avaliar as respostas dadas pelos candidatos e notas a
elas atribuídas, salvo excepcional juízo de compatibilidade do conteúdo
das questões com o previsto no edital do certame (RE 632.853/CE, Rel. Min.
GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, DJe de 29.6.2015). (...) (AgInt no RMS
49.919/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 02/04/2018)

STF: “Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público.


Correção de prova. Não compete ao Poder Judiciário, no controle de
legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas
pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3.
Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do
conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do
certame.Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.” (RE 632853,
Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015)

STF: “Não cabe ao Poder Judiciário rever os critérios de correção das


provas e as notas a elas atribuídas, a não ser quando seja exigido
conhecimento de matéria não prevista no edital. 5. Agravo regimental não
provido”. (AO-ED 1.395, rel. min. Dias Toffoli, DJe 22.10.2010)

Vamos analisar agora a questão da prova do domingo passado (Depol-MG), que,


curiosamente, caiu na parte de direito administrativo:

João, candidato ao cargo de Delegado de Polícia do Estado de Minas Gerais,


inconformado com sua reprovação no certame, impetrou ação mandamental
argumentando a existência de ilegalidade decorrente da formulação de questões
com base em legislação não prevista no edital. Sobre o caso, NÃO é correto
afirmar:

(A) A adequação das questões da prova ao programa do edital de concurso


público constitui tema de legalidade, suscetível, portanto, de controle pelo Poder
Judiciário. CERTO (é o único caso em que o Judiciário pode proceder à
análise)

(B) É vedado ao Poder Judiciário adentrar aos critérios adotados pela banca
examinadora do concurso. ERRADO (nos termos do RE 632853 e do AO-ED
1.395 acima vistos, o Judiciário pode rever critérios de correção na
excepcional situação de fuga do conteúdo previsto no edital).

(C) A banca examinadora é que possui legitimidade para figurar como autoridade
coatora. CERTO (em regra, né; não é sempre).

(D) A petição inicial será indeferida, com fundamento no artigo 10 da Lei n.


12.016/2009, caso a impetração ocorra após 120 dias da ciência do ato
impugnado. CERTO (prazo decadencial do MS).

Vou incluir algumas dessas observações nas próximas aulas, rs. Obrigado pela
pergunta. Abraço e bons estudos!

Ementa: CONSTITUCIONAL. DIREITOS SOCIAIS. COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DA


LEGALIDADE DE GREVE DE SERVIDORES PÚBLICOS CELETISTAS. JUSTIÇA COMUM. FIXAÇÃO DE
TESE DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. É competência da justiça comum, federal ou estadual,
conforme o caso, o julgamento de dissídio de greve promovida por servidores públicos, na
linha do precedente firmado no MI 670 (Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, Rel. p/ acórdão Min.
GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, DJe de 30/10/2008). 2. As Guardas Municipais executam
atividade de segurança pública (art. 144, § 8º, da CF), essencial ao atendimento de
necessidades inadiáveis da comunidade (art. 9º, § 1º, CF), pelo que se submetem às restrições
firmadas pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do ARE 654.432 (Rel. Min. EDSON
FACHIN, redator para acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em
5/4/2017). 3. A essencialidade das atividades desempenhadas pelos servidores públicos
conduz à aplicação da regra de competência firmada pelo Supremo Tribunal Federal no MI
670, mesmo em se tratando de servidores contratados pelo Estado sob o regime celetista. 4.
Negado provimento ao recurso extraordinário e fixada a seguinte tese de repercussão geral: “A
Justiça Comum Federal ou Estadual é competente para julgar a abusividade de greve de
servidores públicos celetistas da administração direta, autarquias e fundações de direito
público”.

(RE 846854, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES,
Tribunal Pleno, julgado em 01/08/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL -
MÉRITO DJe-022 DIVULG 06-02-2018 PUBLIC 07-02-2018)

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