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Ebionismo

Os ebionitas , ´´os pobres do hebraico (evionim)`` eram hereges que mereciam confrontação.
Entretanto, como a quantidade de informação nos pais da igreja é bem pequena, é somente nos
textos sagrados que podemos discernir como eles pensavam doutrinariamente. O ebionismo foi
uma das primeiras deturpação do cristianismo na sua fase primitiva.
Os ebionitas “pregavam que, para seguir Jesus, era necessário ser judeu” (EHRMAN, Bart, O que
Jesus disse? O que Jesus não disse?. pp.166) (Mt.1:1; Mt.2:2; 4:14-16,24; 8:5-13;10:18; 28:19-
20)
De alguma forma, apregoavam a salvação pela identificação prática dos princípios judaicos, ou
seja, a salvação era conquistada pessoalmente pela obediência. Eusébio de Cesaréia defende
exatamente isso: “Entre eles a observância da lei era totalmente necessário, como se não
pudessem ser salvos só pela fé em Cristo” (CESARÉIA, Eusébio, História Eclesiástica. Livro 5, cap.
27) Como os ebionitas eram judeus ou judaizados, era óbvio que “consideravam a Bíblia hebraica
(o Velho Testamento) como a Escritura por excelência” (ERHMAN, Bart, Evangelhos
Perdidos. pp.155). É por isso que eram reconhecidos pela pregação da obediência irrestrita da Lei.
Mas, além disso, para os ebionitas o VT era compreendido como a fonte correta para conhecer as
intenções de Deus para seu povo.Talvez, por essa razão, os ebionitas consideravam Paulo como
um herege, um inimigo da fé.. Também,segundo o entendimento ebionita, o Evangelho de Mateus
continha a sua doutrina, principalmente em (Mateus 5:17-19) (Mt. 5:21-22; 27-28; 31-32; 33-34;
43-4511:28-29; 15:20)

Para os ebionitas, a morte de Cristo era o cumprimento final de sua obra messiânica recebida da
parte de Deus, mas ela era apenas relacionada ao cumprimento das profecias do Antigo
Testamento. Não há valor redentor, pois a verdadeira fé (segundo eles) era a identificação com a
prática judaica, todo o pensamento redentivo da comunidade cristã deveria ser
desprezado.(pensamentos contra Jesus - Mt.27:38-44,49; Confirmação da obra redentiva de
Jesus – Mt.27:50-54)
COMO ELES ENTENDIAM A CRISTO?
A essa pergunta Eusébio responde: “Eles o consideravam homem simples e comum, justificado
apenas por seus progressos na virtude e seu nascimento de Maria por geração natural”
(CESARÉIA, Eusébio, História Eclesiástica. Livro 5, cap. 27). (Mt.1:18-25,8:29)

Muito embora fosse um homem como qualquer outro, ele teria sido “qualificado em seu batismo
para ser o Messias (Cristo), pela descida do Espírito Santo sobre ele” (BERKHOF, Louis, Teologia
Sistemática, pp.281). Esse é o aspecto central da doutrina ebionita: Cristo como adotado filho de
Deus em seu batismo. ( Mt.1:18-25; Lc.2:8-11,26; Mt.3:17)

Os ebionitas não adotavam a noção da preexistência de Cristo, mas o consideravam como “o


Messias judeu-homem, enviado pelo Deus judeu para o povo judeu, em cumprimento das escrituras
judaicas” (ERHMAN, Bart, Evangelhos Perdidos. pp.153). E como ser humano normal que era o
que o distinguia de todas as outras pessoas “foi o fato de que ele guardou a Lei de Deus
perfeitamente, e por isso foi o homem mais íntegro sobre a face da terra.Ainda sobre a origem de
Jesus, Epifânio diz que eles o entendiam como criado como um dos arcanjos, sendo, contudo,
superior a eles. Declavam assim, que ele tem domínio sobre os anjos e sobre tudo o que foi criado
pelo Todo-Poderoso” (Heresias, 30.16). (Mt.4:11; Jo.1:1-3)
Docetismo

O docetismo é: a afirmação de que o corpo humano de Cristo era um fantasma e de que seus
sofrimentos e morte foram meras aparências. “Se sofreu, não era Deus; se era Deus, não
sofreu.” (Bettenson, 49).

Negavam a humanidade de Cristo, mas afirmavam a divindade. O docetismo já estava


presente no final da época do NT.)

Na Igreja primitiva, este rechaço da realidade da encarnação assumiu duas modalidades


particulares.

1. Em sua forma mais radical e estendida, é chamado docetismo. O verbo grego dokein
significa parecer, e os docetistas pensavam que Jesus só pareceu ter um corpo.
Afirmavam que seu corpo foi um fantasma sem substância; insistiam em que nunca
tinha tido carne e um corpo humano, físico, mas sim era um ser puramente espiritual,
que tinha só a aparência de ter corpo. Um dos livros apócrifos e heréticos escritos desde
esta perspectiva é Atos de João, que data de cerca do ano 160 d.C. Nele João é feito
dizer a que às vezes, ao tocar a Jesus pareceu que tinha um corpo material e sólido, mas
em outras ocasiões "a substância era imaterial, como se não existisse". E o faz dizer que
quando Jesus caminhava, nunca deixava rastros sobre a terra. A forma mais simples de
docetismo é a completa negação de que Jesus jamais teve um corpo humano, físico, de
nenhuma índole. (I Jo.4:2; II Jo.v.7)

2. Há uma variante mais sutil e talvez ainda mais perigosa desta teoria associada no nome
do Cerinto. Cerinto traçava uma categórica distinção entre o Jesus humano e o Cristo
divino. Dizia que Jesus era um homem nascido de uma maneira totalmente natural, que
viveu uma vida de particular obediência a Deus e que depois de seu batismo o Cristo
descendeu sobre ele em forma de pomba, desde aquele Poder que é sobre todos os
poderes e então Jesus trouxe para os homens novas do Pai, até então desconhecido. E
isto não era tudo. Cerinto dizia que nos últimos momentos de Jesus, o Cristo se
desprendeu dele; que o Cristo nunca padeceu, de maneira nenhuma.

Havia falsos ensinos que procediam diretamente de um intento dentro da Igreja de alinhar o
cristianismo com o gnosticismo. Devemos lembrar o ponto de vista gnóstico segundo o qual
só o espírito é bom, e a matéria totalmente má. A partir de tal perspectiva, toda verdadeira
encarnação é impossível. Segundo esse ponto de vista é impossível que Deus tenha assumido
jamais a carne humana. (Jo.1:1-3)

• Os mestres gnósticos teriam coincidido em que o Cristo divino tinha chegado a ser por
água, quer dizer, mediante o batismo de Jesus; mas teriam negado que tivesse vindo
mediante o sangue, quer dizer, através da Cruz, pois insistiam em que o Cristo divino
se afastou do Jesus humano antes de sua crucificação e assim não tinha sofrido nada.
O perigo grande e grave desta heresia é que provém do que só pode chamar-se una
errônea reverência. "Este é Jesus Cristo que veio mediante água e sangue; não
mediante água somente, mas sim mediante água e sangue (I João 5:6).

• Sem dúvida havia gnósticos nessas comunidades que se atribuíam um conhecimento


especial de Deus, mesmo quando sua conduta estava muito longe das exigências da
ética cristã. Em certos casos esta fé gnóstica podia ir ainda mais longe. O gnóstico é o
homem sábio, que tem gnosis, conhecimento, o homem que conhece. Houve gnósticos
que sustentaram que o verdadeiro gnóstico deve conhecer, portanto, até o último do
bem como do mal;João condena como mentiroso o homem que diz que conhece a
Deus e, entretanto, não guarda, PRATICA os mandamentos de Deus; o homem que
afirma permanecer em Cristo deve andar ´´VIVER`` como Cristo andou ´´viveu`` (1
João 1:6; 2:4-6).

Os gnósticos dividiam o homem em duas classes — os psyquikoi, que nunca poderiam


ir mais além dos princípios da vida física, homens que nunca poderiam alcançar nada
que estivesse mais além do que fossem intentos e propósitos da vida meramente
animal; e os pneumatikoi, que eram realmente espirituais e semelhantes a Deus. As
conseqüências saltam à vista. Os gnósticos produziram uma aristocracia espiritual que
olhava com desprezo e desgosto e até com aborrecimento àqueles mais diminuídos. Os
pneumatikoi olhavam aos psyquikoi como desprezíveis, como criaturas confinadas à
Terra, que jamais poderiam conhecer a verdadeira religião nem jamais aproximar-se
de Deus. É óbvio que semelhante atitude levaria à aniquilação da comunhão cristã.
João insiste várias vezes em suas Cartas, em que a verdadeira prova do legítimo
cristianismo é o amor pelos irmãos.

1. Se realmente andarmos na luz, temos comunhão uns com os outros (1:7).


2. Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão, ainda está em trevas (2:9-11).
3. A prova de que passamos das trevas para a luz é que amamos a nossos irmãos (3:14-
17).
4. As marcas do cristianismo são: crer em Cristo e amar aos irmãos (3:23).
5. Deus é amor, e aquele que não ama, de maneira nenhuma conhece a Deus (4:7-8).
6. Porque Deus nos amou, nós devemos amar a outros; quando nos amamos uns aos outros
Deus permanece em nós (4:10-12).
7. O mandamento é que quem ama a Deus deve amar também a seu irmão; e quem diz que
ama a Deus e ao mesmo tempo aborrece a seu irmão, é chamado mentiroso (4:20-21).
O gnóstico teria dito, terminantemente, que o sinal da verdadeira religião é o desprezo com
relação ao homem comum; João insiste em todos os capítulos de sua Carta em que o sinal da
verdadeira religião é o amor para com todos os homens.O gnosticismo determinava uma
atitude para com os homens que era a necessária destruição da comunidade cristã.
Mas o que o Novo Testamento fala sobre a humanidade de Jesus?
Ele era completamente humano

• Ele tinha ancestrais humanos (Mt 1.20-25; Lc 2.1-7);


• Jesus teve concepção humana, um nascimento humano (Lc 2.4-7);
• Jesus teve uma infância humana (Lc 2);
• Jesus passou fome humana (Jesus jejuou 40 dias e no final, diz lucas, teve fome);
• Jesus teve sede humana (Jo 4.6,7));
• Jesus sentiu cansaço humano (Jo 4.6);
• Jesus teve emoções humanas (Jo 11.35);
• Jesus tinha um senso de humor humano (Jo 21.5);
• Jesus teve tentação humana (Mt 3; Mt 26.38-42);
• Jesus era de carne e osso humanos (Hb 2.14);
• Jesus sentiu dor humana (Mt 27.34);
• Jesus teve uma morte humana (Mt 16.21; Rm 5.8; 1Co 15.3; Ef 2.13)

A negação da humanidade de Cristo é um erro tão grave quanto negar sua divindade. Se Jesus
não é Deus e humano, não pode mediar entre Deus e humanos (1Tm 2.5). A salvação envolve
a reconciliação dos seres humanos com Deus (2Co 5.18,19). Isso só é possível se Deus se torna
humano. Negar a verdadeira humanidade de Cristo é negar a base de nossa reconciliação com
Deus. É por isso que a igreja primitiva condenou o docetismo.

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