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Neste trabalho o autor discorre sobre a trajetória dos estudos CTS, mostrando a limitação de Commented [LF1]: os estudiosos deveriam ter maior
investimentos em CT da América Latina (AL) em comparação com EEUU, Canadá e Espanha. participação na esfera das políticas públicas, mas creio que
Salientando que a origem dos investimentos nos EEUU provêm, em grande medida, da não há espaço no Estado para inserções CTS, salvo estudos
no ambiente acadêmico.
iniciativa privada. Na AL, ao contrário, o Estado adapta soluções importadas (parques
tecnológicos, incubadoras, etc.), incentivando a concorrência e aplicando o conhecimento na
gestão de produtividade, atendendo interesses dos investidores, ao largo da sociedade. Trata-
se, inclusive, do trabalho de Dagnino e Thomas, da abordagem neo-schumpeteriana aplicada a
CTS, dentre outras contribuições. No texto o autor levanta questões sobre o pensamento latino-
americano e as necessidades socioeconômicas regionais frente ao conhecimento científico-
tecnológico globalizado, passando por aspectos como a produção acadêmica e sua dependência
internacional, e da visão pelo Estado, que atrela a inovação a competitividade internacional. O
autor discute a formação multidisciplinar e transdisciplinar dos estudos CTS, porém indica a
necessidade de uma atuação mais efetiva entre universidade e empresa com a inclusão de
disciplinas voltadas para processos de gestão da tecnologia nas organizações de P&D, centros
de ciência e tecnologia com financiamentos públicos ou privados. Outra perspectiva abordada
é a tímida participação dos estudiosos em CTS no âmbito das políticas públicas a nível regional
e a aplicação do conhecimento científico e tecnológico na escala global a partir das experiências
individuais dos atores do sistema, movimentos sociais, Estado, partidos políticos, empresas,
etc. Para o autor, a sigla “S” de CTS, deveria simbolizar “social”, indicando a carência de um
foco mais voltado ao coletivo, no sentido de analisar as consequências das tecnologias no dia-
a-dia das pessoas, em outras palavras, em que medida a CT promove qualidade de vida, por
exemplo. Por outro lado, menciona-se a ausência de programas que investiguem “la cuestión
de la divulgación científica y tecnológica como procesos de apropiación simbólica por parte
de los ciudadanos respecto de los contenidos de la ciencia y la tecnología.” (VACCAREZZA,
2011, p. 62).
Negativo?: conf. autor os estudiosos deveriam ter maior participação na esfera das políticas
públicas, mas creio que não há espaço no Estado para inserções CTS, salvo estudos no ambiente
acadêmico.
Inconclusivo: o autor coloca a necessidade de ajustes disciplinares nos estudos CTS, senti falta
da continuidade de seu pensamento sobre o assunto.