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POR QUE USAR O RAW?

A câmera digital sempre captura em Raw, e a imagem crua produzida pelo sensor da câmera não
sofre modificação alguma até ser processada. As câmeras podem fazer internamente esse
trabalho de processamento, "revelando" o Raw e gravando no cartão de memória um TIFF ou
um JPEG; por outro lado é possível manter o Raw em seu estado natural e processá-lo mais
tarde, em programas específicos para isso, como o Lightroom. A vantagem é que os aplicativos
externos tem muito maior poder de processamento que a câmera, e podem cumprir essa tarefa
não-destrutivamente, preservando o gamut de cores e a profundidade de bits original do sensor
até o momento da exportação do arquivo.

A única configuração que um arquivo Raw leva em conta para seu processamento no
Lightroom é a exposição. A imagem captada pelos sensores mais comuns, de tecnologia CCD
ou CMOS, tem várias características particulares; a imagem é em branco e preto, tem 12 ou 14 bit
por canal de cor, com 4096 níveis de tom em uma escala de gama linear, e a distribuição tonal da
imagem privilegia as altas-luzes. Isso significa que a imagem tem que passar por algum tipo de
processamento para que as cores sejam criadas (demosaicing é o termo em Inglês), para que o
gama seja corrigido e a imagem tenha um distribuição tonal mais compatível com o olho
humano, e os high bits por canal sejam preservados.

Quando a própria câmera faz o processamento, gerando um arquivo interpretado (como o JPEG
por exemplo), as possibilidades posteriores de mudanças não-destrutivas ficam bastante
limitadas. Caso o arquivo Raw não seja processado pela câmera e não sofra nenhuma
modificação interna, sua qualidade será dependente unicamente da exposição correta, ou seja,
apenas ISO, abertura e velocidade serão levados em consideração para o processamento.

Todas as outras interpretações e ajustes, incluindo-se aí o balanço de branco e a recuperação de


valores tonais nas altas-luzes, podem ser realizadas por programas como o Lightroom, e desta
forma o fotógrafo passa a ter controle total desta interpretação. O Lightroom trabalha com um
espaço de cor interno bastante amplo, apelidado de Melissa RGB, e baseado no ProphotoRGB,
sempre em 16 bits e de gama 1.0. Isto preserva todas as informações originais da captura e
permite um tratamento que não vai alterar nenhum pixel até que a imagem seja exportada.

A foto em Raw pode ser reinterpretada quantas vezes for necessário com muito mais
possibilidades de cor e controle tonal do que aqueles disponíveis no processamento interno da
câmera. Sempre se pode voltar atrás e alterar o que for preciso sem que haja perda de nenhuma
informação original, inclusive nas ferramentas de ajuste localizado, que usam máscaras. A partir
de um só original é possível produzir, com interpretações diferentes, quantas cópias virtuais
forem necessárias, e o fotógrafo pode então exportar essas interpretações como novos arquivos,
gerando cópias em JPEG, TIFF, PSD ou DNG.

Trecho extraído do Livro:


 
Lightroom 5 – O guia Completo para Fotógrafos Digitais

Autor: Clício Barroso

Editora: PHOTOS

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