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SUMÁRIO

1 Semelhanças e diferenças entre fotografia e


pintura...........................................................................................

1.1 Pintura.............................................................................................

1.2 Fotografia....................................................................................................

1.3 Fusão da fotografia e pintura na arte pós-


moderna.................................................................................................

1.4 Breve panorama histórico de artistas que desenvolveram trabalhos com


fusão envolvendo fotografia e
pintura....................................................................................................

1.5 Fusão de categorias artísticas na obra de Helena


Almeida.........................................................................................

2 Arte e psicanálise na arte pós-


moderna.................................................................................

2. 1 Sujeito/Objeto........................................................................

2.2 Feminino....................................................................
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1.1 Semelhanças e diferenças entre fotografia e pintura

Pintura e fotografia diferem a princípio em termos técnicos. De acordo com o senso


comum, a pintura se materializa por meios manuais (fazendo uso de tintas e
pincéis) e a fotografia se define por sua característica tecnológica, a partir do
desenvolvimento e aprimoramento das câmaras e processos de fixação de imagem
técnica. Acredita-se existir certo automatismo na ação de fotografar, enquanto à
pintura é atribuída uma ação imbuída de esforço imaginativo e gestual.

O ideal de representação mimética da realidade (verossimillhança) é almejado tanto


pela pintura quanto pela fotografia no surgimento do daguerreótipo como no
Renascimento (já esboçado no sistema de perspectiva de Alberti). Os
renascentistas utilizavam a câmara escura como ferramenta de desenho. Havendo
quebra de tal aspiração com o movimento pictorialista na fotografia e com o
modernismo na pintura.

Susan Sontag define a fotografia da seguinte forma:

(...)uma fotografia não é apenas uma imagem (no sentido em que uma
pintura o é), uma interpretação do real; é também um vestígio, um rastro
direto do real, como uma marca ou uma máscara mortuária.
(SONTAG,1979,p.111)

Neste sentido, a autora acima nos incita a iniciar uma reflexão sobre a questão do
registro da memória em se tratando do aparato fotográfico e em que medida tal
vestígio do “real” difere do realizado pela pintura. Pois o substrato do que foi
apreendido pela câmera diz respeito a um rastro de uma presença física outrora
existente.

Gradativamente a pintura vai deixando seu caráter meramente manual para se


estabelecer enquanto atividade que se aproxima de um ideal espiritual/estético, com
a dialética hegeliana. Também no século XVIII surge o conceito de criatividade
como algo que é criado a partir do nada, segundo Mathias Casimir Sarbiewski.
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Hegel define a arte como “ natureza re-engendrada, natureza nascida de novo nas
invenções do gênio”. Portanto, podemos nos questionar se a fotografia, enquanto
rastro do real, vestígio e ainda máscara mortuária se contrapõe à ideia da pintura
enquanto criação de um gênio.

A autonomia da fotografia enquanto gênero em si coincidirá com o surgimento da


pintura moderna.

1.2- Fotografia

A definição mais difundida de fotografia é “escrito ou desenho que a luz faz”. Sendo
o significado de “photos” correspondente a luz e “ graphein” escrever.
De acordo com a maioria dos manuais clássicos que definem a fotografia , é dito
que esta é em princípio uma impressão luminosa fixada num suporte bidimensional
sensibilizado por químicos. ( referência). Uma curiosidade é a utilização em torno se
sua invenção, de terminologias ligadas às artes gráficas com terminações em “tipo”.
(daguerreótipo, ambrótipo, calótipo). No entanto, Daguerre, diz que a fotografia é
“algo mais que um instrumento para desenhar a natureza: pelo contrário, é um
processo químico- físico que lhe dá ( à natureza) a possibilidade de se reproduzir.”

Existe o uso metonímico da fotografia referente à câmera e ao ato de tirar fotos e ao


conceito mais amplo que diz respeito à fotografia enquanto meio artístico. As
primeiras definições de fotografia restringem-se a seus processos técnicos e visam
à qualidade da apreensão em sua representação mimética da realidade.

A fotografica enquanto meio ganha tal status ao ser entendido e reconhecido como
Arte. Adquirindo assim tal qualidade até atingir o patamar de autonomia ao ser
considerado um gênero em si mesmo. Pois, anteriormente, a fotografia era
considerada, ora ciência, ora arte.

Marius de Zayas afirma que “ A fotografia não é uma arte, mas as fotografias podem
se fazer arte”. ( Zayas, Marius, revista 291, p. 130, 1915 a 1916). Diante de tal
colocação, um outro modo de pensar se faz possível, por meio da singularidade.
Uma comparação com o método psicanalítico poderia se dar, pois o analisante
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jamais é diagnosticado de maneira generalizada pura e simplesmente, mas caso a


caso.

1.

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