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Tipografia | Anatomia e estilos

Tipografia
Sentido, anatomia e estilos
Design editorial | objetivos,
Tipografiaelementos
| Anatomiaeefunções
estilos

O que é tipografia?

É o processo de organizar letras,


palavras e textos para,
praticamente, qualquer contexto
imaginável, além de ser uma das
ferramentas mais importantes que
o designer tem de dominar. Os
designers gráficos aprendem as
nuances da tipografia para usá-la
com criatividade e senso de
exploração, mantendo o respeito
por suas regras e tradições.
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Em design a tipografia é a
manifestação visual da linguagem,
usando suas qualidades expressivas
e práticas. Ocupa um lugar único
em que a arte, ciência e
comunicação se conectam. Basta
olhar para as obras de poetas
concretos ou para diversos
movimentos artísticos como o
futurismo e dadaísmo para ver a
relevância da tipografia como meio
estético.

Pétala, de Leminski
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Cartaz Dadaísta
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Cartaz Futurista
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A tipografia envolve o
design e a seleção de
tipos, primando pela
legibilidade e pela
comunicação de
informações. A tipografia
expressiva e as letras
desenhadas são uma
forma de arte caligráfica.
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Por definição, uma


mensagem tipográfica deve
transmitir sentido, para além
de sua beleza intrínseca. O
sentido e sua expressão
estão no cerne da atividade
tipográfica, tanto no nível
das palavras individuais como
no nível das passagens
inteiras de texto. Chamamos
isso de significado
linguístico.
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Letras e palavras
possuem beleza
abstrata, que é vista e
apreciada por meio de
experimentos com a
anatomia dos tipos,
isolando as formas e
separando os elementos
de letra individuais,
muitas vezes revelando
as letras como formas e
não como objetos
linguísticos carregados
de sentido.
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Mas, no instante em que as


palavras se materializam
sobre a página ou na tela, elas
começam a expressar ideias e
passam a ser dotadas dessa
qualidade fugaz à qual chamamos
sentido.
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A tipografia remete a uma época. Transmite sentido


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Às vezes, como no caso das páginas


de um livro, os aspectos visuais da
tipografia devem ficar em segundo
plano, priorizando o processo de
compreensão.
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O QUE É SENTIDO?
Sintaxe X Semântica

Semântica é o estudo do
sentido e isso se aplica
tanto a imagens como à
linguagem. Se a sintaxe,
ou seja, as regras que
governam a organização
dos elementos
de uma frase ou
parágrafo estiver errada, Exemplo de ambiguidade de sentido
a linguagem perde o
sentido.
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(1) A mulher sorriu.


(2) A mesa sorriu.

Por mais que a estrutura sintática da frase (2) esteja


correta ela não faz sentido.

A força da “coerência semântica” é tão forte que


mesmo que a organização sintática esteja 'distorcida'
a frase ou enunciado ainda possuirá sentido.

Ex.:: “Quando 900 anos de idade você atingir,


parecer tão bem você não vai.”
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E se a estrutura de uma frase foi reorganizada podemos obter um novo enunciado


com sentido totalmente diferente:

“Os políticos pensam que o público não sabe.”


“O público sabe que os políticos não pensam.”

E às vezes, as falhas na estrutura sintática podem originar falhas de


entendimento (semântica), são os casos de ambigüidades:

Ex. Márcia viu o homem no parque com o telescópio.


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ANATOMIA DOS TIPOS


Elementos das fontes

Toda e qualquer fonte tipográfica é composto por elementos distintos, tais como:

Linha de Base (baseline) Linha Central (meanline ou midline)


Ascendente (ascender) Descendente (descender)
Letra Caixa Alta (upper-case) Letra Caixa-baixa (lower-case)
Altura de x (x-height) Cabeça ou Ápice (apex)
Serifa (serif) Barriga ou Pança (bowl)
Haste ou Fuste (stem) Montante ou Trave (diagonal stroke)
Base ou Pé (foot) Barra (bar)
Bojo (counter)
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Cada parte distinta


de uma letra tem
seu próprio nome,
formando assim uma
linguagem das letras
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Cada parte distinta


de uma letra tem
seu próprio nome,
formando assim uma
linguagem das letras
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Uma fonte pode ser


identificada por
diferentes
características.
como por exemplo,
através do seu eixo
(ângulo do traço
curvo de mudança
de peso de um tipo.
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Serifa

Contraste
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Compreensão e seleção das fontes


Desde a introdução dos tipos
digitais, o número de fontes
disponíveis vem crescendo
exponencialmente. É
impossível conhecer todas as
fontes ou ser capaz de fazer
referência a todos os seus
atributos. Mas sempre é
vantajoso conhecer o pano de
fundo histórico de uma família
tipográfica, uma vez que isso
pode ajudar a relacionar suas
Site dafont.com
características com o conteúdo
No quadro é possível ver a variedade de
do texto.
categorias e estilos
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Por exemplo, uma fonte sem


serifa como a Univers faz
referência à modernidade
Fonte Garamond
de um modo que uma fonte
serifada como a Garamond
não faz.

A Bodoni, criada no fim do


século XVIII, possui certas
características formais que,
em sua própria era, foram
consideradas modernas. Fonte Bodoni
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Entender a origem e as referências


históricas de uma fonte, bem como
suas características formais
(visuais), é essencial quando
se trata de fazer escolhas.
Em termos gerais famílias
contemporâneas, como Futura e
Univers, tendem a funcionar em
contextos modernos, enquanto tipos
tradicionais, como Garamond,
são mais adequados a um clássico da
literatura, por exemplo.
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Bíblia de
Gutenberg e
livro impresso
pela Kelmscott
Press, do
William Morris.
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Classificação histórica dos tipos


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Estilos de fontes

1 - Serifadas estilo antigo

Bembo, Garamond e Caslon. Consideradas fontes clássicas, pois resistiram ao teste


do tempo. Vêm sendo usadas desde as origens da impressão, no século XV, e são
consideradas humanistas pois seus designs originais faziam referência às
características cursivas dos manuscritos.
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2 - Romanas transicionais

Baskerville e Century. Possuem


eixo vertical, serifas
pronunciadas e adnatas e, na
maioria dos casos, um contraste
médio e alto entre traços grossos
e finos nas letras. Representa
uma transição do grupo do estilo
antigo em direção às fontes
modernas, baseadas mais na
geometria do que no traçado da
pena tradicional.
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3 - Serifadas modernas

Bodoni. Também possuem eixo vertical, mas com um contraste abrupto entre traços
grossos e finos, serifas horizontais delicadas e largura fixa estreita.
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4 - Fontes display

Tipografias decorativas
relacionadas com a
comunicação com um
público maior.
Resultado de um
aumento da produção
e do consumo de bens
e serviços.
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5 – Fontes sem serifa e script

Futura, Gill Sans, Helvetica,


Optima, Avant Gard, Franklin
Gothic, Arial.
Tipografias “clean” e funcionais
(a forma segue a função) com
peso uniforme marcadas pelo
abandono dos excessos dos
ornamentos. Tem como
vantagem o grande número de
variações em potencial dentro
de uma mesma família.
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As famosas 21 variações da Univers de A. Frutiger.


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Classificação das fontes

De acordo com Robin Willians, a classificação é

Antigo > Moderno > Sem serifa


Com serifa > Manuscrito > Decorativo
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São conhecidos especialmente por terem sido criados com


base nos traços das letras dos escrivães públicos, escritores,
judeus, letrados e todos aqueles que utilizavam a pena como
Antigo ferramenta de trabalho. Os tipos tem uma pequena variação
entre traços grossos e finos que são características da pena.
Não são manuscritos, mas os ângulos, desenho e serifas
lembram o traçado da escrita feita com a pena. São
elegantes e clássicos (como a gente viu nos slides anteriores)
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Outra forma de identificar o estilo antigo: ele sempre tem


serifa e elas são inclinadas na caixa baixa (minúsculas).

Fonte Goudy
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A evolução gráfica fez o mundo mudar. Nas artes gráficas,


novos equipamentos permitiram que os tipos se tornassem
mais mecânicos. Isso aconteceu devido à evolução das
máquinas de impressão e também dos papéis, o que garantiu
Moderno uma melhor reprodução do material. Os tipos assim mudaram
e puderam ser impressos com uma serifa mais delicada, fina,
reta. No estilo moderno, a transição dos traços grossos e
finos é mais radical, ou seja, muito acentuada. São
elegantes, mas menos poéticos que os de estilo antigo.
Devem ser usados com moderação em textos longos, porque
possuem alguns traços grossos demais, o que pode prejudicar
a leitura.
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Todos os tipos antigos e modernos tem serifa, como


observamos nos slides anteriores. Podemos classificá-los
Com serifa também como sendo COM SERIFA. Mas alguns não são
nem do estilo antigo nem do moderno. Neste caso, como
na imagem do próximo slide, basta indicar que a fonte
tem estilo COM SERIFA.
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Fonte Melancholy
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Os tipos sem serifa demoraram a aparecer. Apenas no


início do século 20 é que eles começaram a ganhar
força e sucesso. O desenho do tipo é uniforme. A
Sem serifa transição entre os traços grossos e finos praticamente
não existe. O peso da letra é um só. Uma dica para
usar esse estilo de fonte é criar contrastes de pesos:
fontes em negrito (bold), com fontes extrabold,
medium ou light.
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Embora sejam desenhadas no computador, elas imitam o


traçado da escrita feita à mão, das mais tradicionais às
Manuscrita mais futuristas. No geral parecem ter sido feitas com
canetas, penas, pincéis, lápis. Dependendo do contexto,
os tipos manuscritos não são bem-vindos em textos
longos. E, na maioria das vezes, os tipos manuscritos não
são bons para o uso em CAIXA ALTA. (maiúsculas)
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São fantasiosos, brincalhões, divertidos. É preciso


cuidado na escolha. Geralmente ficam bem em títulos, a
Decorativa depender do contexto escolhido, porque pode enfatizar
uma ideia. Tem a vantagem de causar uma identidade
visual única na peça gráfica. Em sua maioria são tratados
como um elemento visual artístico e não como texto,
sendo incorporados ao trabalho com a mesma
importância da imagem.
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AULA TIPOGRAFIA
PROF. CARLA TEIXEIRA

:: Fontes:
Pensar com tipos | Ellen Lupton
Design para quem não é designer | Robin Willians
Curso de Design Gráfico: Princípios e práticas | David Dabner,
Sandra Stewart e Eric Zempol
Imagens: Clube de Criação de São Paulo, Pinterest

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