0 evaluări0% au considerat acest document util (0 voturi)
13 vizualizări1 pagină
Tratado do Purgatório de Santa Catarina de Gênovacomo
Extraído do livro O Purgatório – o que a Igreja ensina, do Prof. Felipe Aquino, 7ª edição. – Lorena: Editora Cléofas, 2010.pabx ip
Tratado do Purgatório de Santa Catarina de Gênovacomo
Extraído do livro O Purgatório – o que a Igreja ensina, do Prof. Felipe Aquino, 7ª edição. – Lorena: Editora Cléofas, 2010.pabx ip
Tratado do Purgatório de Santa Catarina de Gênovacomo
Extraído do livro O Purgatório – o que a Igreja ensina, do Prof. Felipe Aquino, 7ª edição. – Lorena: Editora Cléofas, 2010.pabx ip
Introdu��o O �Tratado do Purgat�rio� de Santa Catarina de G�nova (� 1510) foi
publicado em 1551, no �Livro da Vida admir�vel e Santa da Beata Catarina de
G�nova�, no qual h� uma explica��o cat�lica sobre o purgat�rio. Publicado em G�nova por Antonio Bellono no ano 1551, p. 94 e 05. Tradu��o da vers�o espanhola de J. Bergamin. A edi��o que foi traduzida para o espanhol foi publicada por F. Valeriano da Finalmaria, em G�nova em 1929. Desta edi��o foi copiado tamb�m a continua��o, que traz algumas informa��es da vida da Santa: �Quando esta alma bendita, abismada no amor de Deus, desejava, se podia desejar, estando como estava privada de todo desejo, expressar a seus filhos espirituais aqueles sentimentos que tinha do seu doce amor, no qual estava submergida, dizia algumas vezes: Oh, se pudesse dizer aquilo que sente este cora��o, no qual me sinto arder e consumir totalmente! Ent�o eles a diziam: Oh, madre, dize-nos alguma coisa se queres! E ela respondia: N�o posso encontrar palavras apropriadas a t�o fogoso amor, pois me parece que tudo o que eu dissesse seria t�o diferente do que �, que faria inj�ria a este doce amor meu. O que somente posso dizer � isto: que se disto que sinto em meu cora��o ca�sse uma s� gota no inferno, o transformaria todo em vida eterna, porque haveria tanto amor e tanta uni�o com ele que os dem�nios se converteriam em anjos e as penas se mudariam em consola��es, pois com o amor de Deus n�o pode haver pena. Um religioso que estava presente surpreso com essas coisas que ela falava, lhe disse: Madre, eu n�o entendo bem isto que disse mas se fosse poss�vel, queria poder entender melhor. Filho, respondeu ela, tenho como imposs�vel poder dizer outra coisa. Ent�o aquele desejoso de entender mais, lhe disse: Madre, se eu tentasse dar alguma interpreta��o a suas palavras, e se esta interpreta��o a suas palavras lhe parecesse que coincidia com o seu pensamento, no-lo diria? A que contestou ela alegremente: Oh, doce filho meu, eu o creio. Ent�o lhe disse o religioso: Poderia talvez ser o que disse deste modo: que o efeito do amor que sentes seja um �ntimo calor unitivo, o qual une a alma com o seu Deus-Amor, e de tal maneira a une, por participa��o de sua bondade, que n�o discerne j� a alma entre si mesma e Deus. E � t�o admir�vel esta uni�o que n�o h� palavras para express�-la, porque � imposs�vel poder sentir, gostar nem desejar nenhuma outra coisa que n�o seja aquele amor unitivo. E como isto, que poderia ser vontade e honra do Amor-Divino, � todo o contr�rio que o interno, com seus dem�nio e seus condenados, porque estes est�o em rebeldia para com Deus, se assim fosse, como dizes, � poss�vel, que estes receberiam uma s� part�cula de tal uni�o, ela os privaria da rebeldia que t�m para com Deus, unindo-lhes, de tal forma com esse Deus-Amor que estariam j� na vida eterna, porque � sua rebeli�o contra Deus o que lhes faz estar no inferno (o qual se encontra em todo lugar onde h� esta rebeldia). E, por isso, se houvesse essa part�cula de uni�o que dizes, naquele lugar em que est�o, n�o seria mais esse lugar o inferno, mas seria a vida eterna, pois esta se encontra ali onde h� tal uni�o divina. Ao escutar tudo isto a Madre parecia t�o gozosa, que com um rosto alegre lhe disse para terminar: Oh, doce filho meu!, assim acontece de fato, como voc� disse, pois assim � de fato.� A vers�o da vida e escritos da santa foram relatados por seus disc�pulos prediletos: Marabotto e Ectore Vernazza. A autenticidade do �Tratado do purgat�rio� foi posta em d�vida por H�gel em seus estudos sobre a Santa (Sanches, 1923). H�gel o atribui em parte � santa como o di�logo espiritual, a Battistina Vernazza. Finalmaria, na edi��o a que nos referimos, parece justificar o contr�rio, seguindo o texto de 1551, que �, efetivamente, o publicado por Battistina Vernazza, a disc�pula da santa. O t�tulo com que foi conhecido este texto era: Tratado do purgat�rio da Beata Madona Catarinetta Adorna. Santa Catarina nasceu em G�nova no ano 1447. Foi da fam�lia G�elfa dos Fieschi. Se casou em 1463 com Giuliano Adorno. A pouca felicidade de seu casamento a foi desencantando pouco a pouco do mundo. �N�o mais mundo, n�o mais pecado!� clama em 1473, ao se converter a uma nova vida crist�. Desde ent�o, at� a sua morte em 1510, a vida da santa foi progressivamente subindo na devo��o e na penit�ncia, at� alcan�ar aqueles dois anos de sua vida em que ela nos conta que viveu o seu purgat�rio. (J.B.) Extra�do do livro O Purgat�rio � o que a Igreja ensina, do Prof. Felipe Aquino, 7� edi��o. � Lorena: Editora Cl�ofas, 2010.como trabalhar em casa