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Relatório de análise do texto de Giuseppe Lumia: Elementos de teoria e Ideologia

do Direito.

Esta análise envolve o Capítulo 5 da obra que está sendo objeto de debates no
grupo de estudo.
Logo no início do texto, já no segundo parágrafo, Lumia leva o eu leitor a uma
reflexão muito interessante quando se destaca que a Norma Jurídica pode ser válida sem
ser justa. Para isso o autor destaca que a validade ou legalidade da Norma diz respeito a
conformidade desta à norma de um grau superior, enquanto que a justiça envolve critérios
ideais que regulam as relações sociais. Também é muito importante quando o Lumia,
ainda no segundo parágrafo, fala que o problema da legalidade diz respeito à legitimação
do uso da força, legitimação está que tem estreita relação com o que será abordado no
decorrer do grupo, quando se adentrará aos estudos dos Direitos Humanos efetivamente.
No primeiro parágrafo da pag. 120, o autor nos apresenta o que para ele seria o
problema da Justiça. Segundo o mesmo este problema consiste naquela visão do que é
justo ou injusto, a justiça não seria nada além do critério de avaliação e para ele o
problema da Justiça, nada mais seria, do que um problema do valor jurídico.
Merece destaque também quando o autor, na página 120 segundo parágrafo, fala
do mundo da experiência eu o mundo da realidade. Conforme o mesmo o mundo da
experiência é muito mais amplo e vasto do que o mundo da realidade, neste instante
Lumia nos leva a observar que nossas experiências ficam alheias às considerações
científicas do mundo.
Como a parte inicial de nossos estudos estão envolvendo o aprofundamento e a
compreensão detalhada a ideologia, é possível observar que no início da página 121
Lumia nos leva a uma reflexão interessante quando nos chama a observar o juízo de fato
e juízo de valor. Para nos levar a compreender melhor a distinção entre juízo de fato e
juízo de valor o autor nos remete a uma análise de três funções distintas da linguagem. A
primeira seria a função descritiva, depois a prescritiva e por último expressiva. Para Lumia
a linguagem da ciência só conhece e tem como verdadeiras as proposições declarativas
enquanto que as outras ficaram excluídas, ou seja, nas palavras do autor somente as
proposições descritivas são suscetíveis de serem verdadeiras ou falsas.
Percorrendo a análise do texto, na página 122, primeiro parágrafo, somos levados
a compreender as teorias cognitivas e a sua divisão em empiristas, racionalistas e
intuicionistas. Ao falar da teoria empirista/naturalista ou autor nos remete a recortar
diversos outros filósofos que já abordaram tais estudos (pag. 123). Posteriormente na
página 126, segundo parágrafo, Lumia aprofunda na teoria racionalista sendo que, na
página 127, ele nos fala que para esta doutrina a razão seria simultaneamente a fonte da
produção e fonte da cognição do justo, neste instante é citado Kant o qual defendia que
se buscava o justo na racionalidade do homem. Por último o autor remete a compreensão
do intuicionismo os quais pensavam que a justiça é algo que está inerente às ações ou as
normas que a regulam. Para esta teoria, diferente dos empiristas e racionalistas, as ações
ou as normas que regulam a justiça só poderiam ser conhecidas através da intuição. No
decorrer das páginas 128 e 129 são destacados vários outros autores que defendiam a
teoria intuicionistas, no entanto na página 129, em especial na parte final do texto, Lumia
chama o leitor para uma advertência quanto ao perigo de se confundir a intuição
emocional da fenomenologia com o emotivismo. O primeiro, segundo o autor, defende
que o sentimento constitui um instrumento de obtenção do conhecimento e dos valores
enquanto que o último vê no sentimento a própria fonte destes valores. Ao verificarmos
esse chamamento de Lumia não seria possível observarmos que essa é a expressão
mais clara da ideologia como valores pessoais presentes em uma análise?
Posteriormente o autor leva o leitor a aprofundar o entendimento quanto às
teorias não cognitivistas da Justiça. Para isso no decorrer das páginas 130 a 134
realiza-se uma análise das teorias voluntaristas onde é falado do contratualismo. No
decorrer desta abordagem o autor muito bem cita Hobbes destacando quando este fala
que “a justiça deve ser medida segundo as leis do estado e não com base em discussões
particulares opiniões pessoais” (pag. 131, primeiro parágrafo). Em um segundo momento
o autor fala ao seu “ouvinte” das teorias não-cognitivas abordando particularmente o
emocionalismo destacando que este pode assumir duas formas: a psicológica e a
sociológica (página 133, primeiro parágrafo).
Após essa contextualização o leitor também é levado conhecer os conteúdos da
Justiça, página 134. Na página 137 é abordado a questão da justiça distributiva e no
primeiro parágrafo inicia-se abordagem da Justiça comutativa.
Já na página 139, primeiro parágrafo, merece ser destacado quando o autor
profere suas considerações. Inicialmente Lumia destaca que igualdade e liberdade não
são termos correlatos o que merece realmente ser aprofundado e compreendido. Muito
bem destacado pelo autor, ainda neste mesmo parágrafo, é mencionado que a liberdade
de forma excessiva gera a desigualdade, o que pode ser observado claramente no
sistema capitalista, quando se estuda “O capital” de Karl Marx, quando este desperta a
compreensão de que na sociedade capitalista a liberdade não é apenas positiva, mas
também negativa, trata-se de uma liberdade contraditória, na qual os indivíduos aparecem
como livres e não-livres ao mesmo tempo.
Analisando esta parte do texto, em que Lumia aborda igualdade e liberdade, é
muito importante a assimilar estes conceitos para que mais à frente seja possível
compreender mais amiúde os direitos humanos. Lumia fala que para existir a igualdade
deve-se necessariamente sacrificar um pouco de liberdade e este entendimento será
importante para compreensão dos direitos humanos.
Em um determinado momento, no final da página 139, o autor também fala dos
critérios de Justiça, posteriormente, na página 140, ao introduzir a terceira observação o
mesmo leva o leitor a uma reflexão quanto a prevalência de cada um dos critérios de
Justiça. Neste momento, no primeiro parágrafo da página 140, Lumia fala em suas
palavras “A verdade é que os vários critérios se encontram diversamente combinados nos
diferentes sistemas…”. É a partir daí, e especificamente no início da página 141, que o
mesmo discorre que a escolha de um ou outro critério de justiça é regulado, na sua
grande maioria, pela ideologia.
A partir da página 141 inicia-se a abordagem da justiça, como ideologia, onde o
autor leva o legente a analisar, brevemente, a mudança introduzida por Karl Mannheim
em que este generalizou o conceito de ideologia ao afirmar que todo o pensamento
humano está intrinsecamente condicionado em razão das opiniões correntes, pela
estrutura mental e pela visão de mundo que marca cada época.
Brilhantemente, no primeiro parágrafo da página 142, em especial nas sete
últimas linhas, Lumia expõe o seu conceito de ideologia e, no início do segundo
parágrafo, já destaca bem claramente que já está consolidada a diferença entre o
discurso científico e o discurso ideológico. Enquanto que o primeiro tem uma visão
descritivo informativa, focado em fornecer informações sobre o objeto; o segundo já tem
uma visão valorativo prescritiva, ou seja, por consequência influenciará na conduta
humana no que diz respeito às escolhas preferenciais.
Na oitava linha, página 143, Lumia leva a uma grande reflexão quando afirma que
ninguém, racionalmente, pode rejeitar o consenso. É neste momento que se pode
observar que a ideologia pode sim ser transformada em ciência, não podendo ser
desconsiderada simplesmente por ser ideologia. Para isso o autor. na página 146,
primeiro parágrafo, fala brilhantemente que é preciso precaver-se quanto aos erros em
identificar a ideologia com a mentira e a persuasão, com aquelas opiniões ou
observações ingênuas as que na verdade nas palavras do mesmo “… Cujo valor de
verdade seja quase nulo.” Encerrando esta análise Lumia também enfatiza que a verdade
do discurso ideológico é diferente da Verdade do discurso científico, Neste momento o
autor argumenta que as pessoas que negam o discurso ideológico, afirmando que este
não tem um sentido, pecam pelo dogmatismo e parcialidade. Da mesma forma,
demonstrando não ter um discurso que defende a ideologia, Lumia deixa bem claro que
aqueles que procuram atribuir a ideologia um valor absoluto também pecam por
dogmatismo.

Segundo o texto, Calmon de Passos, capítulo: Direito, Processo e Estado de Direito


Democrático.

O autor inicia a sua abordagem, página 81, afirmando que o direito é produzido
pelos homens inexistindo desta forma um direito dado por forças externas. Em seguida,
Calmon de Passos, discorre acerca da estabilidade da Ordem Social e que esta reclama
por parâmetros que possibilitem as soluções de conflitos. Em determinada parte de seu
texto, mas precisamente no segundo parágrafo da folha 82, Calmon de Passos fala da
institucionalização do poder político como algo específico do monopólio do uso legítimo
da força, o que também mais à frente será importantíssimo para a compreensão dos
estudos referentes aos direitos humanos, pelo Grupo de Estudos. Já no terceiro
parágrafo, da mesma página, o autor também argumenta que a pura dominação, como
alicerce para instabilidade social, é algo inviável, pois todos desejam sobreviver com um
mínimo de segurança. É neste momento que o autor aborda a ideia da consciência
coletiva determinando o imaginário, surgindo neste instante a ideologia, que neste caso
seria o aparato que justificaria o sistema de dominação institucionalizado.
Como forma de facilitar e aperfeiçoar a compreensão do leitor, Calmon usa a
imagem de um triângulo. Conforme a imagem a base do triângulo seria o poder
ideológico, um dos vértices o poder político e o outro poder econômico; dentro do
triângulo maior haveria um pequeno em posição geometricamente oposta ao anterior e
dentro deste ângulo pequeno estaria escrito direito.
Em continuidade análise do texto de Calmon de Passos, na página 84, primeiro
parágrafo, tem-se o momento em que o mesmo expõe que falar da sociedade é falar de
um sistema de ordem social.
Interessante, e se faz necessário destacar, nas últimas linhas da página 86,
Calmon pondera que se no agir individual a vontade de determinada pessoa aparece
como um fator importante ou decisivo para a imposição da opção, seria um eufemismo
falar-se em vontade social. Dando continuidade a esta análise o autor destaca que
vontade social, na verdade, nada mais seria do que a opção daqueles que detêm o poder
para torná-la impositiva, ou seja, daqueles que controlam o poder estatal ou o uso
legítimo da força, isso segundo esta análise do texto.
Já na página 87 o autor aborda o processo de produção do direito, pelo poder
político, distinguindo o processo legislativo de produção, do direito do processo
jurisdicional de produção do direito.
Continuando seu texto, Calmon na página 89, primeiro parágrafo, fala do Estado
contemporâneo e da judicialização da convivência humana, através da força do
intervencionismo estatal. Em determinado momento o autor expõe sobre a função do
direito na solução de conflitos, bem como na implementação de decisões políticas. Nesse
instante remete-se a recordar do que já foi brilhantemente trabalho na obra Direito e
Desenvolvimento II Obstáculos e perspectivas ao Acesso à Justiça, coordenada pelo Prof.
Dr. Gaio Júnior, quando se falou da judicialização da política, e a politização do Judiciário.
Na página 81, segundo parágrafo, o autor fala que os agentes administrativos e
jurisdicionais carecem de legitimidade e adequação para formalizar decisões políticas
básicas. Da mesma forma, no Parágrafo 4º, é afirmado que seria uma ingenuidade, para
não dizer total desinformação, negar a crescente e Clara politização do Judiciário bem
como a judicialização do político. Isso nas palavras do próprio autor.
O mais interessante, e que merece ser destacado, foi apontado pelo autor neste
mesmo parágrafo, na sua segunda metade (pag. 91), quando o mesmo afirma ter
convicção que para manter a coerência dos pilares básicos do Estado de Direito
Democrático é totalmente aceitável a institucionalização das soluções jurisdicionais,
sendo isso admissível, na visão do autor, apenas quando forem atendidas duas
exigências: a incidência do prescrito e que haja legitimação política dos órgãos
responsáveis pela solução jurisdicional.
Finalizando a análise deste Calmon, na página 92 nos dois últimos parágrafos, o
mesmo demonstra que falar em Estado de Direito Democrático é argumentar que aquele
que detém o poder só pode exercitá-lo nos limites de sua competência, devendo-se assim
sujeitar-se a responsabilização social quando da falta de seu dever. Da mesma forma,
pode-se afirmar que existe Estado de Direito Democrático quando os órgãos,
responsáveis pelo exercício e manutenção do poder político, submetem-se e respeitem
reciprocamente os controles uns dos outros preservando suas autonomias e não
causando prejuízo na independência de cada um deles. Assim sendo é possível observar,
conforme bem-apresentado pelo autor, que este respeito recíproco deve valer para os três
poderes e a sua inocorrência demonstra ir de encontro ao que se espera do Estado de
Direito Democrático.

Umberto Peluso
GEAJ

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