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Gestão Energética: ISO 50.001:2011
Gestão Energética: ISO 50.001:2011
Autoria: Bruno Pizol Invernizzi
Como citar este documento: PIZOL INVERNIZZI, Bruno. Gestão Energética: ISO 50.001:2011. Valinhos,
2017.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: O consumo energético no Brasil e no mundo 05
Assista a suas aulas 31
Unidade 2: Principais fontes de energia 40
Assista a suas aulas 70
Unidade 3: Eficiência energética e sua importância 77
Assista a suas aulas 93
Unidade 4: Pontos de perda energética 101
Assista a suas aulas 119
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Gestão Energética: ISO 50.001:2011
Autoria: Bruno Pizol Invernizzi
Como citar este documento: PIZOL INVERNIZZI, Bruno. Gestão Energética: ISO 50.001:2011. Valinhos,
2017.
Sumário
Unidade 5: Programas de eficiência energética no Brasil 126
Assista a suas aulas 144
Unidade 6: Principais pontos da norma iso 50.001:2011 151
Assista a suas aulas 172
Unidade 7: Processo de certificação 179
Assista a suas aulas 195
Unidade 8: Aplicação da norma ISO 50001:2011 203
Assista a suas aulas 218
3
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Apresentação da Disciplina
Esta disciplina busca abordar tanto as fon- esta empresa um escritório ou uma grande
tes de energia quanto os novos conceitos indústria. Na sociedade atual, mesmo den-
de gerenciamento que podem ser utilizados tro de casa, as pessoas estão se preocupan-
na manutenção desses recursos. Na atuali- do com este tema, não sendo raras as vez-
dade, as empresas, sejam elas de pequeno, es que os lojistas usam o selo PROCEL de
médio ou grande porte, estão em busca de consumo de energia presente nos produtos
redução de custos de modo que o preço de para convencer o consumidor de que o pro-
seus produtos possa ser reduzido substan- duto ofertado de fato vale o investimento.
cialmente, gerando assim maiores rentab- Para auxiliar as empresas na gestão dos gas-
ilidades e destaque no mercado. O enten- tos energéticos, a ISO (International Organi-
dimento e a aplicação de conceitos como zation for Standardization) criou em 2011 a
eficiência energética atrelados ao entendi- primeira versão da norma ISO 50.001. Esta
mento dos principais pontos de perdas en- norma faz parte de um pacote de normas
ergéticas ao qual um sistema está sujeito, que visa não somente a redução de gastos
podem gerar grandes reduções de custos das empresas, mas também uma redução
para as empresas, tendo em vista o fato de na emissão de CO2 e de outros poluentes,
a energia elétrica estar presente na maioria sendo também dessa forma uma norma de
das fases de um processo produtivo, seja cunho ambiental.
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Unidade 1
O consumo energético no Brasil e no mundo
Objetivos
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Introdução
A empresa COPEL, que é uma estatal paranaen- Ao final da década de 90, iniciou-se um pro-
se, possui um simulador de consumo que pode cesso para interligar as 2 redes elétricas.
ser utilizado para estimar o consumo de energia Esta ligação foi executada conforme ilus-
elétrica em uma residência, confira. Disponível trado pela linha amarela presente no mapa
em: <http://www.copel.com/hpcopel/simu- da figura 1.
lador/index.htm>. Acesso em: 15 out. 2017.
Fonte: <http://www.eletrobras.gov.br>.
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Considerações Finais
• Existem diversas formas de energia, porém para esta disciplina somente o
conceito de energia elétrica interessa.
• Os condutores elétricos permitem que a eletricidade exista, sem eles não
seria possível realizar a condução de cargas elétricas, fenômeno este que é
necessário à existência da eletricidade como conhecemos.
• A rede elétrica brasileira é totalmente integrada, sendo que a energia pro-
duzida em qualquer usina brasileira pode ser aproveitada em qualquer lugar
do país independente de sua localização.
• As principais fontes de energia utilizadas pelos seres humanos nos dias atu-
ais ainda são o carvão e os combustíveis fósseis.
• As principais fontes de energia utilizadas no Brasil são os combustíveis fós-
seis e a hidrelétrica.
• O Brasil é o país que mais utiliza as energias renováveis, principalmente de-
vido ao seu potencial hídrico.
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Referências
BRASIL. Empresa de Pesquisa Energética. EPE. Ministério de Minas e Energia – MME. Balanço
Energético Nacional: Relatório Síntese - ano base 2015. Rio de Janeiro: Ministério de Minas e
Energia – MME, 2016. 62 p. Disponível em: <http://www.cbdb.org.br/informe/img/63socios7.
pdf>. Acesso em: 18 set. 2017.
CALLISTER JUNIOR, William D. (Ed.). Propriedades Elétricas: Condução Elétrica. In: CALLISTER JU-
NIOR, William D. (Ed.). Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5. ed. Rio de Janeiro:
Ltc - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2002. Cap. 19. p. 416-422.
EDP BRASIL (São Paulo). Conceitos sobre energia elétrica. [200-?]. Disponível em: <http://www.
edp.com.br/pesquisadores-estudantes/energia-eletrica/conceitos-sobre-energia-eletrica/Pagi-
nas/default.aspx>. Acesso em: 18 set. 2017.
ENGEVISTA: A MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E A COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES: BASES DE
UMA NOVA GEOPOLÍTICA. Niterói: Universidade Federal Fluminense - UFF, v.9, n.1, jun. 2007.
Mensal. P. 47-56. Disponível em: <http://www.uff.br/engevista/9_1Engevista5.pdf>. Acesso em:
18 set. 2017.
HAMILTON, Calvin J. (Ed.). O Sol. 1997. Traduzido por Kepler Oliveira. Disponível em: <https://
www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/sun.htm>. Acesso em: 17 set. 2017.
REIS, Lineu Belico dos (Ed.). Geração de Energia Elétrica. 3. ed. São Paulo: Manole Ltda., 2017.
536 p.
29/225 Unidade 1 • O consumo energético no Brasil e no mundo
Referências
RIBEIRO, Amarolina. Distribuição de energia elétrica no Brasil; Brasil Escola. Disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/distribuicao-energia-eletrica-no-brasil.htm>. Acesso
em: 18 set. 2017.
YOUNG, Hugo D. et al (Ed.). Física 3: Eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2005. 402 p.
Aula 1 - Tema: O Consumo Energético no Brasil Aula 1 - Tema: O Consumo Energético no Brasil e
e no Mundo. Bloco I no Mundo. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f-
37dda81c38da7c82344a55b73bc9ca17>. 1d/5a84e526edf4699c632e5d7c8c8e3c2f>.
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Questão 1
1. Leia o trecho abaixo, retirado da reportagem “Relembre os maiores ble-
cautes das últimas décadas pelo mundo”, escrita por iG São Paulo, a qual
foi publicada pelo site de notícias da empresa iG no dia 11 de novembro de
2009, e assinale a alternativa correta:
“O blecaute italiano foi causado por uma forte tempestade que atingiu a li-
nha de transmissão que enviava energia elétrica da Suíça para a Itália. A falha
sobrecarregou o sistema de geração de energia e causou um efeito casca-
ta, derrubando o fornecimento em todas as áreas do país.” (Disponível em:
<http://ultimosegundo.ig.com.br/apagao/relembre-os-maiores-blecautes-
-das-ultimas-decadas-pelo-mundo/n1237786435371.html>. Acesso em: 18
out. 2017)
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Questão 1
Este texto se refere a qual problema similar e que era recorrente no Brasil na
década de 90?
a) Crise hídrica.
b) “El niño”.
c) Transposição do Rio São Francisco.
d) Apagão.
e) “La Niña”.
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Questão 2
2. O que é o Sistema Interligado Nacional – SIN?
34/225
Questão 3
3. Sabendo que uma lâmpada fluorescente de 15W possui a mesma lumi-
nosidade (capacidade de iluminação) de uma lâmpada incandescente de
60W de potência. Calcule a economia gerada após 1 hora de uso com a
lâmpada de 15W no lugar de uma lâmpada de 60W de potência.
a) 0,060 kWh.
b) 0,075 kWh.
c) 0,045 kWh.
d) 0,020 kWh.
e) 0,015 kWh.
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Questão 4
4. Sabendo que a potência elétrica de um chuveiro elétrico é de 4000W,
calcule o consumo mensal em kWh de uma residência onde vivem 4 pes-
soas. Considere que cada pessoa toma 2 banhos de 12 minutos por dia e
o mês em questão possui 30 dias.
a) 186 kWh.
b) 192 kWh.
c) 200 kWh.
d) 165 kWh.
e) 223 kWh.
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Questão 5
5. Sabendo que um país é famoso pelos seus ventos, que sopram fortes e
de forma constante, e que este não dispõe de recursos hídricos ou plan-
tações, por fim, este país se localiza no extremo norte, onde o sol não se
faz presente por longos períodos. Qual seria a fonte de energia renovável
mais indicada para esse caso?
a) Termonuclear.
b) Termoelétrica (Carvão).
c) Hidroelétrica.
d) Termoelétrica (Óleo Diesel).
e) Eólica.
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Gabarito
1. Resposta: D. controle das redes de baixa tensão, mas de
todas as redes atuantes no país, principal-
“Apagão” mente as de alta tensão.
Entre todas as alternativas, a única que pos-
sui similaridade com Blecaute é a resposta D 3. Resposta: C.
“Apagão”, todas as demais respostas se re-
ferem a temas envolvendo tempo, tempera- “0,045 kWh”
tura e questões hídricas. Forma de resolução:
Como as respostas estão em kWh e não
2. Resposta: A. Wh, primeiro tem-se que transformar W
“Sistema de coordenação e controle da ge- em kW, portanto a lâmpada de 15W possui
ração e distribuição de energia elétrica no 0,015kW enquanto a lâmpada de 60W pos-
Brasil. sui 0,060kW
Objetivos
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Introdução
As fontes de energia são utilizadas na pro- tes em seus países, de forma a depender o
dução de algum tipo de energia específica, mínimo possível da importação de energia.
como por exemplo a gasolina que é utiliza- No Brasil por exemplo, as principais fon-
da no motor dos carros para produzir ener- tes utilizadas são a hidráulica, o petróleo e
gia cinética, ou ainda os ventos que podem a cana-de-açúcar, sendo todas essas fon-
ser utilizados como fonte de energia para tes abundantes no país. Os demais países
produção de energia elétrica nos aerogera- do mundo, de forma geral, ainda são muito
dores. As fontes renováveis (eólica, hídrica, dependentes do petróleo, porém a maioria
maremotriz, geotérmica, etanol, entre ou- desses não possui reservas de petróleo em
tras), embora hoje sejam menos utilizadas seu território, tendo que importar de outros
pelo ser humano, são as mais desejáveis países. Na Europa, por exemplo, existe uma
pelo fato de não serem esgotáveis, enquan- dependência do petróleo e do gás natural
to que as largamente utilizadas, que são as produzidos pela Rússia, onde qualquer ten-
não renováveis (petróleo, urânio, gás natu- são local pode fazer com que os preços des-
ral, carvão mineral, entre outras), tendem a ses dois produtos disparem, ou ainda, que o
se tornar cada vez mais escassas. Ao buscar governo Russo interrompa o fornecimento
por novas fontes de energia, sejam essas re- para a Europa. Este é um exemplo da impor-
nováveis ou não, os governantes tendem a tância das fontes de energia e o motivo pe-
priorizar as fontes que são mais abundan- los quais essas geram tantos conflitos.
Link
Maiores informações sobre o petróleo e sua forma
de produção, bem como o percurso percorrido até
a sua utilização podem ser obtidas no link. Dis-
ponível em: <http://www.petrobras.com.br/
pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/>.
Acesso em: 21 out. 2017.
Fonte: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/petroleo>.
Fonte: <http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap6.pdf>.
Fonte: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25039>.
Fonte: <http://caroldaemon.blogspot.com.br/2013/09/como-funciona-uma-termoeletrica.html>.
Fonte: <http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-gerador-eolico>.
Fonte:<http://www.eletronuclear.gov.br/LinkClick.as-
px?fileticket=Vv9XO5nsTVc%3d&tabid=347>.
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Considerações Finais
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Referências
BRASIL. ANEEL. Ministério de Minas e Energia - MME. Atlas de Energia Elétrica do Brasil: A pro-
dução de energia elétrica e a co-geração. [200-?]. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/
arquivos/PDF/atlas_par3_cap6.pdf>. Acesso em: 22 set. 2017.
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www.anp.gov.br/wwwanp/gas-natural#>. Acesso em: 22 set. 2017.
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<http://protocolo-de-kyoto.info/>. Acesso em: 21 set. 2017.
LIMA, Allan Kardec Craveiro de. A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM UMA INDÚSTRIA DE ELETRO-
ELETRÔNICOS DO POLO INDUSTRIAL DE MANAUS: DESAFIOS DE IMPLANTAÇÃO E NOVAS
POSSIBILIDADES. 2014. 141 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Recursos da
Amazônia, Faculdade de Tecnologia, Universidade Federal do Amazonas, Manaus/AM, 2014.
MORO, Guilherme Andre dal; MENTA, Eziquiel. Potencial energético de uma usina hidroelé-
trica. 2010. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?au-
la=25039>. Acesso em: 22 set. 2017.
Aula 2 - Tema: Principais Fontes de Energia. Aula 2 - Tema: Principais Fontes de Energia.
Bloco I Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
ab210738314939aea53519bf94b6b440>. 6fd660c6df31c560b113ed60f409b541>.
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Questão 1
1. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a) Eólica.
b) Termelétrica.
c) Solar.
d) Hidroelétrica.
e) Maremotriz.
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Questão 2
2. As alternativas abaixo contêm componentes que são comuns de uma hi-
drelétrica em relação a uma usina eólica, com exceção de:
a) Bomba d’água.
b) Gerador.
c) Multiplicadora.
d) Transformador.
e) Pás.
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Questão 3
3. Hidrocarboneto muito utilizado pelo setor de transporte e para a geração
de energia, sendo derivado de uma fonte de combustível fóssil. Estamos nos
referindo ao:
a) Urânio.
b) Etanol.
c) Biodiesel.
d) Diesel.
e) Carvão Mineral.
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Questão 4
4. Em uma usina termonuclear, assinale a alternativa que indica qual é o circui-
to utilizado para movimentação da turbina, resultando na geração de energia
elétrica.
a) Circuito primário.
b) Circuito secundário.
c) Circuito terciário.
d) Circuito elétrico.
e) Sistema de água de resfriamento.
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Questão 5
5. Qual desses combustíveis não é utilizado em uma usina de biomassa.
a) Bagaço de cana-de-açúcar.
b) Palha.
c) Restos de animais.
d) Óleo diesel.
e) Lixo.
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Gabarito
1. Resposta: B. de combustível fóssil e não um derivado.
Objetivos
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Introdução
Fonte: <http://www2.inmetro.gov.br/pbe/a_etiqueta.php>.
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Considerações Finais
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Referências
BRASIL. Procel. Ministério de Minas e Energia - MME. PROCEL INFO: O Programa. [200-?]. Dispo-
nível em: <http://www.procelinfo.com.br/main.asp?TeamID={921E566A-536B-4582-AEAF-7D-
6CD1DF1AFD}#>. Acesso em: 27 set. 2017.
Aula 3 - Tema: Eficiência Energética e Sua Im- Aula 3 - Tema: Eficiência Energética e Sua Im-
portância. Bloco I portância. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/4aff9129fbe2692e1406b1f7a9979952>. de4970eb9a990b3c1f9f4eabcac0818b>.
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Questão 1
1. Tendo dois equipamentos, A e B, sabendo que ambos entregam o mesmo
resultado (trabalho), se A possui um consumo energético superior a B, o que
podemos concluir.
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Questão 2
2. Durante a utilização de um carro, nota-se que o seu motor aquece até uma
temperatura próxima de 85ºC (o que é normal pelo manual do fabricante),
este aquecimento ocorre devido a(ao):
a) Eficiência energética.
b) Desperdício energético.
c) Consumo energético.
d) Velocidade do veículo.
e) Falta de manutenção do veículo.
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Questão 3
3. Assinale a alternativa que indica o que representa o item marcado com
ponto de interrogação na figura abaixo.
Fonte: <http://www2.inmetro.gov.br/pbe/a_etiqueta.php>.
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Questão 3
a) Tipo de equipamento.
b) Indicação da eficiência energética do equipamento.
c) Informações adicionais sobre o produto.
d) Nome do fabricante.
e) Indicação do consumo de energia.
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Questão 4
4. O uso eficiente da energia reflete para a empresa uma melhor utilização
das suas instalações e equipamentos, o que resulta em:
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Questão 5
5. Qual item possui um empecilho a implantação de um programa de efici-
ência energética no Brasil.
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Gabarito
1. Resposta: A. 4. Resposta: D.
3. Resposta: E.
100/225
Unidade 4
Pontos de perda energética
Objetivos
101/225
Introdução
A energia é essencial para a evolução da so- do ao chamado “efeito joule”. Perdas como
ciedade, onde o homem primitivo utilizava a essas ocorrem em todos os tipos de siste-
energia térmica gerada pelo fogo para o seu ma onde se têm energia, seja esta elétrica,
aquecimento. Porém, desde essa mesma térmica ou de qualquer outra forma. Todas
época existia o problema das perdas ener- essas perdas geram altos custos, tanto ao
géticas, já que parte do calor gerado era uti- consumidor final quanto ao setor empresa-
lizado para o aquecimento dos gravetos até rial. Devido à alta competitividade, mitigar
que esses atingissem temperatura suficien- essas perdas é extremamente importante e
te para gerar fogo e brasa. Deste tempo aos necessário para as empresas, sem falar nas
tempos atuais, as perdas energéticas con- famílias que cada vez mais estão com o seu
tinuam a existir, porém nas mais variadas orçamento apertado. Por fim, essas perdas
formas. Se utilizarmos como referência a também geram problemas ambientais, já
energia elétrica utilizada pelo homem, con- que se torna necessária uma maior produ-
forme site da ANEEL no ano de 2016, con- ção energética para suprir as demandas, o
siderando somente a EDP de São Paulo fo- que faz com que mais emissões de gases
ram perdidos mais de 723 mil MWh, sendo sejam realizadas, além da necessidade de
essas perdas relacionadas à transformação desmatamento para construção de novas
de energia elétrica em energia térmica, a usinas.
qual ocorre nos cabos de transmissão devi-
Fonte: <http://www.aneel.gov.br>.
115/225
Considerações Finais
• Perdas energéticas geram ineficiência em um dado sistema, resultando em
maiores consumos energéticos.
• As perdas podem ocorrer de diversas formas, desde uma emenda malfeita,
até uma vedação que se encontra desgastada.
• A distribuição de energia elétrica também gera perdas elétricas, as quais
são repassadas ao consumidor, sendo que somente metade dos prejuízos
são absorvidos pela fonte geradora.
• A indústria é o maior consumidor de energia elétrica, portanto as reduções
de perdas neste setor acarretam em grandes ganhos energéticos para o
país, além dos ganhos ambientais.
• As perdas energéticas podem ser classificadas em 3 tipos: irreversíveis, jus-
tificadas e perdas a serem reduzidas.
116/225
Referências
CAPAZ, Rafael Silva; NOGUEIRA, Horta (Ed.). Ciências Ambientais para Engenharia. Rio de Ja-
neiro: Campus / Elsevier, 2014. 352p.
Aula 4 - Tema: Pontos de Perda Energética. Blo- Aula 4 - Tema: Pontos de Perda Energética. Blo-
co I co II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/950bc202fcf3e0d2a9384864c5bde11c>. 72d9b62e23e3033e4c6d06a7d8909d64>.
119/225
Questão 1
1. Qual é o principal indício de que um dado equipamento está tendo perdas
energéticas?
a) Resfriamento.
b) Quebra.
c) Fios descascando.
d) Aquecimento.
e) Queda da chave geral do quadro de força.
120/225
Questão 2
2. Qual tipo de perda pode ser considerado como perda técnica em uma
rede de transmissão de energia?
121/225
Questão 3
3. Qual é a sequência correta das ações dentro de um ciclo PDCA;
122/225
Questão 4
4. Qual ação pode ser tomada para mitigar as perdas elétricas?
a) Manter o ar condicionado ligado o tempo todo, mesmo que ninguém esteja presente no re-
cinto.
b) Trocar lâmpadas de LED por lâmpadas incandescentes.
c) Executar um projeto de arquitetura que valoriza a luz natural.
d) Evitar ao máximo a produção contínua no chão de fábrica, dando preferência para a parada
de máquina entre produções.
e) Evitar fazer paradas programadas para a manutenção preventiva dos equipamentos.
123/225
Questão 5
5. Ao analisar um dado sistema, um engenheiro constatou que parte das
perdas energéticas deste poderiam ser reduzidas, porém o custo envolvi-
do nesta operação é muito elevado. Qual classificação seria a mais coe-
rente para essa perda?
124/225
Gabarito
1. Resposta: D. 5. Resposta: E.
Toda perda energética resulta no aqueci- Conforme enunciado, essa perda pode ser
mento do equipamento. reduzida, porém é economicamente inviá-
vel, portanto esta é reversível, porém é jus-
2. Resposta: B. tificável que a redução não seja aplicada
devido ao seu alto custo.
As demais respostas se referem às perdas
não técnicas.
3. Resposta: A.
4. Resposta: C.
Objetivos
126/225
Introdução
Com a primeira crise do petróleo na década gética, bem como a busca por novas fontes
de 70, a eficiência energética passou a ser de energia, também tomou força e passou
uma preocupação mundial, onde os países a ser discutida, de modo que providências
industrializados passaram a adotar medi- passaram a ser tomadas na década de 80
das para reduzir a dependência do petró- com o lançamento de programas como o
leo. Esse processo incluiu tanto a busca por PROÁLCOOL e o CONSERVE, sendo que am-
sistemas que gerassem menores consumos bos visavam reduzir a dependência do país
energéticos, quanto a busca por novas fon- em relação ao petróleo, além da busca por
tes de energia, preferencialmente aquelas uma fonte de energia local e que gerasse ín-
que fossem abundantes no território de dices mais baixos de emissão de CO2. Para
cada país. a década de 90 foi criado um novo projeto,
que previa que todas as concessionárias de
A variação climática passou a ser preocu-
energia deveriam investir parte dos seus
pação mundial na década de 1980, o que
lucros em projetos de eficiência energéti-
reforçou ainda mais a necessidade de no-
ca. Porém os esforços não pararam por aí,
vas fontes energéticas, visando a redução
desde então novos projetos foram criados
nas emissões de CO2, sendo que esta ação
no país no sentido de melhorar a eficiência
foi realçada com a assinatura do tratado de
energética, inclusive projetos de longo pra-
Kyoto em 1997. No Brasil a eficiência ener-
zo, como é o caso do PNE 2030.
127/225 Unidade 5 • Programas de eficiência energética no Brasil
1. Programas brasileiros - MME, porém, o PROCEL é executado pela
Eletrobrás enquanto o CONPET é executado
Os programas para incentivo da eficiência pela Petrobras.
energética no Brasil tiveram o seu início na
Após esses 3 projetos, muitos outros foram
década de 80 com um programa denomi-
lançados com o mesmo intuito. A figura 19
nado CONSERVE. O PROCEL (Programa Na-
ilustra uma linha do tempo, a qual contém
cional de Conservação de Energia Elétrica)
os principais projetos e leis lançados com a
e o CONPET (Programa Nacional da Racio-
mesma finalidade, conforme considerada
nalização do Uso dos Derivados do Petró-
por Altoé et al (2017).
leo e Gás Natural) foram os dois primeiros
programas brasileiros de expressão volta-
dos para a conservação de energia, tendo
sido criados em meados da década de 80.
O PROCEL foi criado para atendimento ao
setor elétrico, enquanto o CONPET foi cria-
do para atendimento ao setor de derivados
de petróleo. Ambos os projetos são coor-
denados pelo Ministério de Minas e Energia
1.3 PROCEL
Foi instituído em 30 de dezembro de 1985, com o intuito de promover o uso eficiente da energia
elétrica e combater o seu desperdício. Entre as medidas adotadas, tem-se a utilização de um selo
para os equipamentos eletrônicos, o qual indica a eficiência energética destes, tornando assim
mais fácil a identificação dos equipamentos que possuem menor consumo de energia.
O programa de etiquetagem também atende as edificações, o qual busca incentivar a conserva-
ção dos recursos naturais em geral, como água, luz e ventilação, reduzindo dessa forma o des-
perdício e os impactos sobre o meio ambiente.
Para o setor industrial, o PROCEL atua junto as universidades brasileiras, com o intuito de desen-
volver maiores conhecimentos sobre a otimização de sistemas Motrizes.
131/225 Unidade 5 • Programas de eficiência energética no Brasil
luentes na atmosfera;
Link • A racionalização dos combustíveis de-
Outras informações sobre o PROCEL podem rivados do petróleo e do gás natural;
ser obtidas visitando o site. Disponível em: • O fornecimento de apoio técnico para
<http://www.procelinfo.com.br/main.as- melhorias na eficiência energética e
p?Team=%7B505FF883-A273-4C47-A14E- no uso final;
-0055586F97FC%7D>. Acesso em: 12 out.
• Promover a pesquisa e o desenvolvi-
2017.
mento tecnológico;
1.4 CONPET • Conscientização dos consumidores
sobre a importância do uso racional
Foi criado em 1991, com o intuito de de- de energia, visando o desenvolvimen-
senvolver uma cultura voltada à contenção to sustentável e uma melhor qualida-
do desperdício de recursos naturais não re- de de vida.
nováveis. Este programa tem por principais
objetivos:
• A redução na emissão dos gases po-
140/225
Considerações Finais
141/225
Referências
BRASIL. PORTAL BRASIL. PNE 2030 é considerado marco na história do setor energético. 2011.
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/pne-2030-e-considerado-mar-
co-na-historia-do-setor-energetico>. Acesso em: 30 set. 2017.
BRASIL. Procel. Ministério de Minas e Energia - MME. O Programa. [201-?]. Disponível em: <http://
www.procelinfo.com.br/main.asp?Team={505FF883-A273-4C47-A14E-0055586F97FC}>. Acesso
em: 02 out. 2017.
SOUZA, Andréa de; GUERRA, Jorge Carlos Correa; KRUGER, Eduardo Leite (Ed.). OS PROGRAMAS
BRASILEIROS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMO AGENTES DE REPOSICIONAMENTO DO SETOR
ELÉTRICO. Revista Tecnologia e Sociedade, Curitiba, v.7, n.12, p.1-7, jul. 2011. Semestral. Dis-
ponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2571>. Acesso em: 28 set. 2017.
VIANNA, Luiz Gustavo de Vargas; RAMOS, Maria Olivia de Souza; PEREIRA, Osvaldo Soliano. Pro-
grama de conservação de energia elétrica, seus desdobramentos e necessidades para conso-
lidação. In: VII CBPE - CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO, 7. 2010, São
Paulo/sp. Energia 2030: Desafios para uma nova Matriz Energética. São Paulo: Sociedade Bra-
sileira de Planejamento Energético, 2010. v. 1, p. 1 - 10.
Aula 5 - Tema: Programas de Eficiência Energé- Aula 5 - Tema: Programas de Eficiência Energéti-
tica no Brasil. Bloco I ca no Brasil. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/5a-
1d/5e4f202b80dd471154115718ac6bb1e9>. 326a1e8127a783b1f8ae71cd21b545>.
144/225
Questão 1
1. O ____________ foi o primeiro programa de eficiência energética lan-
çado no Brasil. Este ocorreu no início dos anos 80, tendo como foco a redu-
ção do consumo industrial de óleo combustível. Assinale a alternativa que
preenche corretamente a lacuna.
a) PNE 2030.
b) CONSERVE.
c) PROCEL.
d) PEN.
e) CONPET.
145/225
Questão 2
2. Programa que teve o seu início em meados da década de 80, que visa
promover o uso eficiente da energia elétrica. Dentre as principais ações,
foi estabelecido um programa de etiquetagem, com o intuito de informar
ao consumidor o gasto energético dos equipamentos eletrônicos. Esta
afirmação se refere a qual dos programas abaixo:
a) PNE 2030.
b) CONSERVE.
c) PROCEL.
d) PEN.
e) CONPET.
146/225
Questão 3
3. Quais características estão presentes nos programas de eficiência ener-
gética de forma geral?
147/225
Questão 4
4. As resoluções 482 e 687 da ANEEL, preveem a possibilidade de uma fon-
te geradora ser ligada a rede de transmissão. A energia elétrica gerada é
convertida em créditos que podem ser utilizados para utilização de ener-
gia elétrica da rede por parte da fonte geradora. Sobre essas resoluções
pode-se afirmar que:
148/225
Questão 5
5. Qual evento ocorrido na década de 70 acarretou em programas mun-
diais para o desenvolvimento da eficiência energética?
149/225
Gabarito
1. Resposta: B. programa, o que é um equívoco já que todos
os tipos participam.
Os demais programas foram criados após
o CONSERVE, sendo o segundo programa o 4. Resposta: C.
PROCEL, em meados da década de 80.
As demais respostas trazem fontes que não
2. Resposta: C. participam do programa, com exceção da
resposta “B”, porém esta afirma que so-
PROCEL foi o único programa, entre os cita- mente um dos tipos de energia renovável
dos, que utilizou a etiquetagem de produ- participa do programa, o que é errado, já
tos. que todos os tipos participam.
3. Resposta: D. 5. Resposta: C.
As demais respostas se referem a caracte- Conforme descrito na introdução desta uni-
rísticas que são contra os programas de efi- dade, a crise do petróleo impulsionou o de-
ciência energética, com exceção da respos- senvolvimento dos programas de eficiência
ta “A”, porém esta afirma que somente um energética, já que muitos países dependiam
dos tipos de energia renovável participa do e ainda dependem desta fonte de energia.
150/225
Unidade 6
Principais pontos da norma iso 50.001:2011
Objetivos
151/225
Introdução
A ISO é uma instituição internacional e não norma idêntica criada foi a “ABTN NBR ISO
governamental, sendo constituída por or- 50.001:2011: Sistemas de gestão da ener-
ganizações normativas de 162 países. Cada gia – Requisitos com orientações para uso”.
país possui uma organização responsável Todas as normas são produzidas por meio
por escrever as suas normas técnicas, no de um comitê designado pela ABNT, tendo
caso do Brasil a organização responsável sido a norma em questão produzida pela
é a ABNT. As normas geradas pela ISO po- Comissão de Estudo Especial de Gestão e
dem possuir uma norma idêntica produzida Economia de Energia (ABNT/CEE-116). Esta
pela ABNT, sendo que esta norma se tra- comissão participou também da elaboração
ta de uma tradução da norma ISO correla- da norma pela ISO. A norma ABNT NBR ISO
ta. Quando uma norma idêntica é gerada 50.001 especifica requisitos para o estabe-
pela ABNT, esta é discrimina esta através lecimento, a implementação, a manuten-
da nomenclatura “ABNT NBR ISO” seguida ção e a melhoria contínua em um sistema
do seu número de identificação, que deve de gestão de energia, sendo o seu propósito
ser o mesmo gerado pela ISO. A norma “ISO habilitar uma dada organização a estabele-
50.001:2001 – Energy management systems cer sistemas e processos em busca de me-
– Requirements with guidance for use” é uma lhoria na performance energética, incluin-
das normas técnicas escritas pela ISO, ten- do a sua eficiência, uso e consumo.
do sido traduzida pela ABNT, sendo que a
A estrutura resumida da norma ISO 50001 pode ser vista na figura 20.
Figura 20 – Estrutura da norma ISO 50001 resumida.
169/225
Considerações Finais
• A norma ABNT NBR ISO 50001:2011 tem por objetivo a redução de impac-
tos ambientais bem como os custos com energia.
• A norma ABNT NBR ISO 50001:2011 utiliza o processo de melhoria contínua
com base no ciclo PDCA.
• O escopo e as fronteiras ajudam a determinar a abrangência do SGE.
• A alta direção é a principal responsável pelo SGE.
• O controle de documentos e registros é crítico, devendo esses serem manti-
dos em boas condições para avaliações futuras.
170/225
Referências
Aula 6 - Tema: Principais Pontos da Norma ISO Aula 6 - Tema: Principais Pontos da Norma ISO
50.001:2011. Bloco I 50.001:2011. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
f47dade085371ed7cff4ff6f72433a0a>. f92f7a434257c03fec6eedd19cfad134>.
172/225
Questão 1
1. A definição “é um limite físico, podendo ser aplicado por exemplo a um
dado processo, ou ainda a um conjunto de processos”, refere-se a qual ter-
mo presente na norma ABNT NBR ISO 50001:
a) Escopo.
b) Fronteira.
c) Melhoria contínua.
d) Ciclo PDCA.
e) Organização.
173/225
Questão 2
2. A definição “é uma correlação entre a entrada e a saída de um dado pro-
cesso, devendo esta ser expressa em porcentagem”, refere-se a qual termo
presente na norma ABNT NBR ISO 50001:2011
a) Fronteira.
b) Melhoria contínua.
c) Desempenho energético.
d) Eficiência energética.
e) Uso da energia.
174/225
Questão 3
3. Referente ao período para avaliação do sistema de gestão da qualidade
conforme a norma ABNT NBR ISO 50001:2011, é correto dizer que:
175/225
Questão 4
4. Conforme estabelecido pela norma ABNT NBR ISO 50001, a respeito da
alta direção é correto afirmar que:
176/225
Questão 5
5. Sobre a análise crítica pela direção, um dos requisitos da norma estuda-
da, é correto afirmar que:
177/225
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: D.
O termo fronteira é definido no item 1.4 Ter- Conforme descrito no item 1.5.2 Responsa-
mos e definições. bilidades da direção, todos os itens mencio-
nados como não sendo de responsabilidade
2. Resposta: D. desta na verdade são.
5. Resposta: D.
O termo eficiência energética é definido no
item 1.4 Termos e definições. Conforme descrito no item 1.5.7 esta reu-
nião evidencia o comprometimento da di-
3. Resposta: E. reção com o SGE.
178/225
Unidade 7
Processo de certificação
Objetivos
179/225
Introdução
192/225
Considerações Finais
• Para que a certificação ocorra, a empresa deve ter um sistema de gestão de-
vidamente implantado e em uso, em acordo com os requisitos presentes na
norma a ser avaliada;
• Para as normas de gestão, as diretrizes de uma auditoria são encontradas na
norma ABNT NBR ISO 19011;
• Existem 3 tipos de auditoria: primeira parte, segunda parte e terceira parte;
• A auditoria de terceira parte deve ser realizada por um organismo certifica-
dor, o qual deve ser independente da organização solicitante e devidamente
acreditado pelo INMETRO.
193/225
Referências
Aula 7 - Tema: Processo de Certificação. Bloco I Aula 7 - Tema: Processo de Certificação. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
7d203010ffb2dcbdccf83e24349ce4fa>. 762df861cab13823be0198a8396658a6>.
195/225
Questão 1
1. A definição “é aquela que a organização executa nos seus próprios siste-
mas e procedimentos, tendo por objetivo assegurar a manutenção e o de-
senvolvimento do sistema de gestão avaliado”, refere-se a qual tipo de audi-
toria:
a) Auditoria externa.
b) Auditoria de fornecedor.
c) Auditoria de terceira parte.
d) Auditoria interna.
e) Auditoria de segunda parte.
196/225
Questão 2
2. Quais são os 3 tipos de auditoria definidos pela norma ABNT NBR ISO
19011?
197/225
Questão 3
3. Assinale a alternativa correta. O que pode ser afirmado a respeito da
qualificação dos auditores para execução da auditoria de terceira parte:
198/225
Questão 4
4. Referente à auditoria, pode-se afirmar que:
199/225
Questão 5
5. A definição “é aquela executada pelo organismo certificador, tendo por
objetivo a certificação da organização solicitante. Esta só pode ser reali-
zada por pessoal qualificado como Auditor Líder”, refere-se a qual tipo de
auditoria:
200/225
Gabarito
1. Resposta: D. por um “Auditor Líder”, sendo que o organ-
ismo certificador deve ser acreditado pelo
Conforme descrito no item 1.3 Certificação INMETRO.
da organização, a afirmação é referente à
4. Resposta: D.
Auditoria Interna.
Conforme descrito no item 1.3.1 a audito-
2. Resposta: D. ria conforme a norma ABNT NBR ISO 19011
deve ser executada de modo a buscar a con-
Conforme descrito no item 1.3 Certificação formidade do SGE, sendo que qualquer não
da organização, os 3 tipos de auditoria con- conformidade será obtida por consequên-
forme a norma ABNT NBR ISO 50001 são: cia. Dessa forma garante-se uma avaliação
auditoria de primeira parte, auditoria de se- justa. Quando um auditor busca a não-con-
gunda parte e auditoria de terceira parte. formidade, este está executando uma au-
ditoria tendenciosa, podendo prejudicar o
3. Resposta: A. auditado.
202/225
Unidade 8
Aplicação da norma ISO 50001:2011
Objetivos
203/225
Introdução
O Brasil possui diversos programas em efi- as normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR
ciência energética (EE), os quais vêm sendo ISO 14001 sejam atuantes, já se encontram
criados desde a crise do petróleo, tendo o seu um passo à frente, sendo que para o atendi-
início no começo da década de 1980. Desde mento desta nova norma é necessário ape-
este período, diversos programas e incen- nas realizar algumas adequações, as quais
tivos ao desenvolvimento de novas fontes deverão ser voltadas a requisitos específi-
de energia foram concedidos pelo governo, cos, além do conhecimento técnico neces-
porém a criação da norma ABNT NBR ISO sário. Somado ao conhecimento prévio em
50001 no ano de 2011 pode aproximar ain- normas de gestão e meio ambiente, empre-
da mais a questão de EE das organizações sas que possuam algum programa interno
brasileiras. Embora esta norma seja recente, voltado à EE também podem ter facilidade
as suas bases não se diferem muito de nor- para implantação desta norma. Um pon-
mas já conhecidas pela maioria das empre- to negativo referente à implantação desta
sas, como é o caso da ABNT NBR ISO 9001. norma vem dos investimentos financeiros,
Como a norma ABNT NBR ISO 50001 possui sendo que o país ainda não possui uma re-
aspectos de gestão mesclados com ques- gra específica para incentivos neste setor, o
tões ambientais, empresas que possuem que poderia vir a reduzir os custos de orga-
um sistema de gestão integrado (SGI), onde nizações interessadas na sua implantação.
217/225
Assista a suas aulas
Aula 8 - Tema: Aplicação da Norma ISO Aula 8 - Tema: Aplicação da Norma ISO
50.001:2011. Bloco I 50.001:2011. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
5673c7318f22d21f4f442288d72c2ceb>. b2762e1af7465d2452b5f8fb22529cd7>.
218/225
Questão 1
1. A norma ABNT NBR ISO 50001:2011 tem por principal foco:
a) Eficiência energética.
b) Qualidade do produto.
c) Gestão ambiental.
d) Saúde e segurança ocupacional.
e) Gestão de riscos.
219/225
Questão 2
2. Em 2016 a ISO realizou um levantamento, o qual constatou que a Ale-
manha é o país com maior quantidade de certificação válidas para a nor-
ma ISO 50001. Um dado evento ambiental ocorrido no ano de 2011 foi um
dos motivadores para que a Alemanha ocupasse esta colocação no ranking
mundial, qual seria este evento?
a) Furacão na Flórida, que resultou na destruição de linhas de alta tensão nos EUA.
b) Terremoto no México, que resultou na destruição de uma hidrelétrica.
c) Tsunami nas Filipinas, que resultou na destruição de uma usina nuclear.
d) Terremoto seguido de Tsunami no Japão, que resultou em danos na usina nuclear de Fukushi-
ma.
e) Terremoto seguido de Tsunami na Tailândia, que resultou em danos em um parque eólico.
220/225
Questão 3
3. Referente a políticas de eficiência energética, qual é o país que, até o
ano 2017, mais tem investido neste assunto?
a) França.
b) Inglaterra.
c) Estados Unidos.
d) Bélgica.
e) Alemanha.
221/225
Questão 4
4. Assinale a alternativa correta. No Brasil a norma ISO 50001 ainda não está
sendo largamente requisitada por parte das organizações, tanto que em
levantamento realizado no ano de 2016, apenas 22 organizações possuíam
certificação válida para a norma em questão. Pode-se destacar como gran-
de motivador para a falta de interesse das empresas em implantar a norma
ISO 50001:
222/225
Questão 5
5. Assinale a alternativa correta. A política de incentivos para aplicação da
norma ISO 50001 por parte da Alemanha tem sido motivada por diversos
fatores, entre eles, cita-se:
223/225
Gabarito
1. Resposta: A. 4. Resposta: B.
Conforme descrito no primeiro parágrafo Conforme descrito no item 1.2, a falta de
do item 1, o principal foco da norma é a efi- legislação que incentive e dê subsídios é o
ciência energética. principal fator, visto que na Alemanha esse
tipo de política resultou em grande adesão
2. Resposta: D. da norma por parte das organizações.