Sunteți pe pagina 1din 28

02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

Termodinâmica

CEFET-MG – Campus II [1] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

Termodinâmica
1. Introdução à Termodinâmica
2. Propriedades de Substâncias Puras
3 1
3. 1ª Lei da Termodinâmica
4. 2ª Lei da Termodinâmica
5. Análise Exergética
CONTEÚDO:
Termodinâmica Aplicada

6. Ciclos de Potência
7. Ciclos de Refrigeração e Bomba de Calor
8. Mistura de Gases Ideais e Psicrometria
9. Reações Químicas e Combustão

CEFET-MG – Campus II [2] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

1
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

• Direção em que um processo ocorre;


• Qualidade da energia;
• Processo  satisfazer a 1ª e a 2ª Lei da Termodinâmica
• 2ª Lei da Termodinâmica  propriedade ENTROPIA
• 2ª Lei da Termodinâmica  Limite teórico de máquinas térmicas

CEFET-MG – Campus II [3] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Reservatório Térmico

• Corpo com capacidade térmica elevada;


• Absorve ou fornece calor sem variar a temperatura;
p ;
• Exemplos: Oceanos, lagos, rios, atmosfera
• Sistemas em Mudança de Fase  Reservatórios Térmicos

Fonte

Sumidouro

CEFET-MG – Campus II [4] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

2
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Máquina Térmica

•Motores, Refrigeradores e Bombas de Calor


•Características das Máquinas Térmicas:
• Recebem ou rejeitam calor a fonte de alta
temperatura;
• Converte calor  trabalho ou trabalho  calor;
• Rejeitam ou retiram o calor de fonte de baixa
temperatura;
• Operam,
Operam geralmente
geralmente, segundo um ciclo;
• Utilizam um fluido de trabalho.

CEFET-MG – Campus II [5] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Motor Térmico


Q
W  W W  
Q Q  th  1  L
liq
th   sai entra
 entra sai

Q

Q Q 
Q H
entra entra entra

CEFET-MG – Campus II [6] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

3
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Enunciado de Kelvin-Plank

É impossível para qualquer


dispositivo térmico que opera
segundo um ciclo termodinâmico
receber calor de um único
reservatório térmico e produzir
trabalho líquido.

th  100%  Não existe

CEFET-MG – Campus II [7] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Refrigerador e Bomba de Calor


Refrigerador

• Transfere calor de um fonte de baixa


temperatura para uma fonte de alta
temperatura;
• Fluido de trabalho: Refrigerante
• Objetivo: Resfriar


Q
COPR  L

W liq

Ciclo de Compressão de Vapor

CEFET-MG – Campus II [8] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

4
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Refrigerador e Bomba de Calor


Bomba de Calor

• Transfere calor de um fonte de baixa


temperatura para uma fonte de alta
temperatura;
• Fluido de trabalho: Refrigerante
• Objetivo: Aquecer


Q
COPHP  H

W liq
COPHP  COPR  1

CEFET-MG – Campus II [9] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Enunciado de Clausius

É impossível construir um dispositivo


que opera segundo um ciclo
termodinâmico e que não produza
outros efeitos, além da transferência
de calor de um corpo a baixa
temperatura para um corpo a alta
temperatura.

CEFET-MG – Campus II [ 10 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

5
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Equivalência dos Enunciados de Kelvin-Planck e Clausius


Dispositivos não
podem violar nenhum
dos enunciados

CEFET-MG – Campus II [ 11 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

A segunda lei da termodinâmica tem sido enunciada como a impossibilidade de


construção de um “Moto-Perpétuo de Segunda Espécie”

 Moto perpétuo de 1a espécie - Produziria trabalho do nada ou


criaria massa e energia - violaria a 1a lei da termodinâmica.

 Moto perpétuo de 2a espécie - Violaria a segunda lei da


termodinâmica (rendimento 100% ou COP = )

 Moto perpétuo de 3a espécie - Motor sem atrito,


conseqüentemente se moveria indefinidamente mas não
produziria trabalho

CEFET-MG – Campus II [ 12 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

6
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Processos Reversíveis e Irreversíveis

Processo Reversível: é um processo que quando revertido não se notará


algum vestígio no meio e no sistema. (Idealização)

Processo Irreversível: é um processo que quando revertido se notará algum


vestígio no sistema e/ou no meio. (Processos Reais)

Fontes de Irreversibilidades:
• Atrito;
• Expansão não resistida de uma gás
• Transferência de calor com diferença finita de temperatura
• Mistura entre substâncias
• Reações químicas

CEFET-MG – Campus II [ 13 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Processos Internamente e Externamente Reversíveis

• Processo  interação entre o Sistema e o Meio

Processo Internamente Reversível: Nenhuma irreversibilidade ocorre


dentro das fronteiras do sistema durante o processo.
(Processo Quase-Estático)

Processo Externamente Reversível: Não ocorre nenhuma irreversibilidade


fora das fronteiras do sistema durante o processo.

CEFET-MG – Campus II [ 14 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

7
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Ciclo de Carnot

•Engenheiro Frances Sadi Carnot (1824)


•Limite teórico para as máquinas térmicas
•Ciclo composto de 4 Processos Reversíveis (2 Isotérmicos e 2 Adiabáticos)
• Expansão Isotérmica Reversível
• Expansão Adiabática Reversível
• Compressão Isotérmica Reversível
• Compressão Adiabática Reversível
•É o mais eficiente entre dois reservatórios térmicos

CEFET-MG – Campus II [ 15 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Ciclo de Carnot

Expansão Isotérmica Reversível Expansão Adiabática Reversível Compressão Isotérmica Reversível

Compressão Adiabática Reversível

CEFET-MG – Campus II [ 16 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

8
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA – Ciclo de Carnot

• A eficiência de uma máquina irreversível é


menor que a eficiência da máquina de Carnot
operando entre os mesmos reservatórios
térmicos.

• A eficiência de duas máquinas reversíveis


é mesma entre os mesmos reservatórios
térmicos (Independe do fluido de trabalho)

CEFET-MG – Campus II [ 17 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Escala de Termodinâmica de Temperatura

• Independe
p das p
propriedades
p da substância
• Máquina de Carnot eficiência independe do fluido de trabalho

 t h ,C C  g ( T H , T L )

Q
th  1  L

Q H Q H
 f ( TH , TL )
Q L

CEFET-MG – Campus II [ 18 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

9
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Q1 Q2 Q1
 f (T1,T2 ) ;  f (T2 ,T3 ) ;  f (T1,T3 )
Q2 Q3 Q3

Q1 Q1 Q2
  f (T1,T3 )  f (T1,T2 ) f (T2 ,T3 )
Q3 Q 2 Q3

 (T1 )  (T2 )
f (T1,T2 )  ; f (T2 ,T3 ) 
 (T2 )  (T3 )

 (T1 )  (T2 )  (T1 ) Q1


T3 ) 
f (T1,T  f (T1,T
T3 )  
 (T2 )  (T3 )  (T3 ) Q3

QH (TH ) Q  T
  Lord Kelvin   H   H
QL (TL )  QL rev TL
CEFET-MG – Campus II [ 19 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Escala de Termodinâmica de Temperatura

• Escala Kelvin  Escala Absoluta de Temperatura


• International Conference on Weights and
Measures (1954)
• Magnitude do Kelvin = (1/273,16) entre o zero
absoluto e o ponto triplo da água
• Medições  Termômetro de gás ideal de volume
constante
• International Temperature Scale of 1990 (ITS-90)
 Procedimento de Medida

CEFET-MG – Campus II [ 20 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

10
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA - Termômetro de gás de volume constante

 Num termômetro de gás a volume constante, mostrado na figura, uma amostra de gás enche
um bulbo e um capilar ligado a um manômetro de tubo aberto com mercúrio. O bulbo é
j temperatura
colocado em contato térmico com o sistema de teste, cuja p se deseja
j determinar.
Um tubo flexível permite levantar ou abaixar um reservatório com mercúrio, fazendo com que
a superfície do mercúrio no ramo esquerdo do manômetro coincida sempre com o zero da
escala. Assim, se mantém constante o volume da amostra de gás, apesar do aumento ou
diminuição da sua temperatura.

CEFET-MG – Campus II [ 21 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA - Termômetro de gás de volume constante


 Neste termômetro, a propriedade termométrica é a pressão da amostra de gás, P. Mede-se o
desnível do mercúrio no manômetro, e conhecendo a pressão atmosférica, a aceleração da
gravidade e a massa específica do mercúrio, pode-se determinar a pressão da amostra de gás.
 Define-se a temperatura da amostra de gás no bulbo e, portanto, do sistema de teste, em
função de um ponto fixo, o ponto triplo da água, em que Ptriplo é a pressão da amostra de gás
no bulbo quando em contato térmico com água no ponto triplo.
 Na prática, mede-se Ptriplo e P para amostras de gás com números de partículas cada vez
menores (ou seja, para Ptriplo → 0) e se obtém a temperatura da amostra de gás no bulbo e,
portanto, do sistema de teste, como sendo o resultado desse processo no limite.
 Como os gases reais se comportam como gases ideais no limite de baixas
bai as pressões,
pressões esta
escala é chamada escala termométrica de gás ideal, a qual é idêntica à escala Kelvin no
intervalo de temperatura em que o termômetro de gás pode ser usado.

 P 
T(P)  273,16 lim  
Ptriplo 0  P
 triplo 
CEFET-MG – Campus II [ 22 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

11
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Máquina Térmica de Carnot
Motor Térmico de Carnot Refrigerador de Carnot
TL 1
th,cc  1  COPR,CC 
TH  TH 
  1
 th,cc  Motor Irreversível  TL 

th   th,cc  Motor Reversivel Bomba de Calor de Carnot
 
 th,cc  Motor Impossível 1
COPHP,CC 
T 
 COPR,CC  Refrig. Irreversível 1  L 
  TH 
COPR   COPR,CC  Refrig. Reversivel
  COP
 R,CC  Refrig.Impossível

CEFET-MG – Campus II [ 23 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

ENTROPIA

Desigualdade de Clausius

Q
Q
 T  0

•Físico Alemão R. J. E. Clausius (1822–1888)


•Valida
Valida para ciclos reversíveis e irreversíveis
•Igualdade ciclos reversíveis
•Desigualdade ciclos irreversíveis

CEFET-MG – Campus II [ 24 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

12
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

ENTROPIA WC  Wrev  Wsys

WC  QR  dEC

QR Q

TR T Q
WC  TR 
T
Q Enunciando de Kelvin-Planck
WC  TR  dEC
T 
WC  0
Q
 WC   TR T   dEC 

Q
Para Ciclos:  dE C 0
 T
0
Q
WC  TR 
T
CEFET-MG – Campus II [ 25 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

ENTROPIA
Desigualdade de Clausius - para Processos

2
 Q 
Cl i 1865  
Clausius 1  T rev  dS

 2 Q   1 Q  
     0
 1 T  A  2 T c   Q   1 Q 
2

        S2  S1
 2 Q   1 Q    1 T  A  2 T B
     0
 1 T B  2 T C  S  ENTROPIA
Unidade no SI : [ J/K ]
Processos Reversíveis

CEFET-MG – Campus II [ 26 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

13
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

PRINCÍPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA


2
Q Q

1
T
 S2  S1  0  dS 
T

Q
dS    S ger
T
 Sger  0  Reversível

Sger  0 Sger  0  Irreversível

 Sger  0  Impossível
I í l

Q
Sger  S total  Ssist  Smeio Smeio 
Tmeio

CEFET-MG – Campus II [ 27 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

VARIAÇÃO DA ENTROPIA PARA UMA SUBSTÂNCIA PURA

• Estado Referência
• Propriedade
p derivada

S
s (Entropia Específica)
m

Unidade no SI : [ J/ kg K ]

Adi báti R
Adiabático Reversível
í l
 
Processo Isoentrópico

CEFET-MG – Campus II [ 28 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

14
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

DIAGRAMAS DE PROPRIEDADE PARA ENTROPIA

Qint,rev  TdS Ciclo de Carnot

CEFET-MG – Campus II [ 29 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

DIAGRAMAS DE PROPRIEDADE PARA ENTROPIA

CEFET-MG – Campus II [ 30 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

15
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

DIAGRAMAS DE PROPRIEDADE PARA ENTROPIA

CEFET-MG – Campus II [ 31 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

RELAÇÕES T dS
•Sistema Compressível Simples
•Sistema Fechado
•Processo Internamente Reversível

dU  Qint,rev  Wint,rev
du  T ds  P dv

Qint,rev  T dS ; Wint,rev  Pd dh  du  P dv  v dP

dU  T dS  Pd  Tds  du  Pdv T ds  dh  v dP

Válidas para Processos Reversíveis e Irreversíveis

CEFET-MG – Campus II [ 32 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

16
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

RELAÇÕES T dS – Energia Livre de Gibbs e Helmholtz


T ds  dh  v dP T ds  du  P dv

Em Termodinâmica, a energia livre de Gibbs é um potencial termodinâmico que mede


o trabalho “útil”
útil que se obtém num sistema isotérmico e isobárico.
isobárico Quando um sistema
se desenvolve de um estado bem definido para outro estado bem definido, a energia
livre de Gibbs (∆G) é igual ao trabalho trocado entre o sistema e o meio envolvente
menos o trabalho das forças de pressão durante uma transformação reversível do
mesmo estado inicial para o mesmo estado final. A energia livre foi desenvolvida na
década de 1870 pelo físico e matemático Willard Gibbs.

G  HTS  dg  vdP  s dT

Na termodinâmica, a energia livre de Helmholtz é um potencial termodinâmico que


mede a quantidade de energia "disponível" e "extraível" de um sistema fechado a
temperatura e volume constantes.

A  UTS  da   P dv  s dT

CEFET-MG – Campus II [ 33 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

VARIAÇÃO DA ENTROPIA SÓLIDOS E LÍQUIDOS

Substâncias incompressíveis: cP  c v  c
du  c dT

0
du P dv
ds  
T T

dT
d c
ds
T
2
c (T)dT T 
s2  s1  
1
T
 s2  s1  c medio ln  2 
 T1 

CEFET-MG – Campus II [ 34 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

17
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

VARIAÇÃO DA ENTROPIA PARA GASES PERFEITOS

du P dv dT dv
du  c vo dT ds    ds  c vo R
T T T v
dh  c Po dT 
Pv  RT ds 
dh v dP
  ds  c po
dT
R
dP
T T T P

2
dT v  T  v 
s2  s1  c
1
vo (T)
T
 R ln  2 
 v1 
s2  s1  c vo,medio ln  2   R ln  2 
 T1   v1 

2
dT P  T  P 
s2  s1  c
1
po (T)
T
 R ln  2 
 P1 
s2  s1  c po,medio ln  2   R ln  2 
 T1   P1 

CEFET-MG – Campus II [ 35 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

VARIAÇÃO DA ENTROPIA PARA GASES PERFEITOS


Processo Isoentrópico (s2=s1)
k 1
cPo e c vo  constantes  T2   v1 
  
 T1   v 2 
T  v 
s2  s1  c vo ln  2   R ln  2 
 T1   v1  k 1 /k
 T2   P2 
   
T  P   T1   P1 
s2  s1  c po ln  2   R ln  2 
 T1   P1 
k
 P2   v1 
c po   
k  P1   v 2 
c vo

CEFET-MG – Campus II [ 36 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

18
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

TRABALHO REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE

Trabalho devido ao movimento de fronteira: WF   P d

1ª Lei da Termodinâmica

qrev  w rev  dh  dec  dep

2ª Lei da Termodinâmica w rev  v dP  dec  dep


qrev  T ds 
T ds  dh  v dP 2
w rev    v dP  ec  ep
qrev  dh  v dP 1

CEFET-MG – Campus II [ 37 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

TRABALHO REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE

2
w rev    v dP  ec  ep
1

•Fluido Incompressível
•Não há trabalho

V22  V12
v (P2  P1 )   g(z2  z1 )  0
2
Equação de Bernoulli

CEFET-MG – Campus II [ 38 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

19
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

TRABALHO REVERSÍVEL EM REGIME PERMANENTE

q •Mesmos estados inicial e final


 qrev  T ds ; ds  •Produz trabalho
T

qrev  w rev  dh  dec  dep qreal  T ds


qreal  w real  dh  dec  dep
 qreal  T ds  0
qrev  w rev  qreal  w real

T ds  w rev  qreal  w real w real  w rev
w real  w rev  qreal  T ds

CEFET-MG – Campus II [ 39 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA

Turbina

wa
T 
ws

0,7  T  0,9

CEFET-MG – Campus II [ 40 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

20
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA

Compressores e Bombas

ws
C/B 
wa
0,8  c  0,9
Compressor Isotérmico

wt
C,isotérmico 
wa
CEFET-MG – Campus II [ 41 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA

Bocais

2
V2,a

bocal  2
2
V2,s
2

0,9  bocal  0,95

CEFET-MG – Campus II [ 42 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

21
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA
TROCADORES DE CALOR
 O local no trocador de calor onde a diferença de temperatura entre os fluidos se aproxima
de zero é definido com pinch point e a diferença de temperatura neste ponto é denomindada
de pinch point temperature difference ou approach temperature difference.
difference

 Pinch point temperature difference é utilizada para especificar o desempenho de um


trocador de calor, pois quando esta diferença de temperatura se aproxima de zero a taxa de
transferência de calor tende ao máximo possível.

 Efetividade


Q
 
Qmax

CEFET-MG – Campus II [ 43 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA
TROCADORES DE CALOR

Conservação da Massa – Regime Permanente

 m
e
e  m
s
s

1ª Lei da Termodinâmica – Regime Permanente

 V2

  V2


e  e  ie  2e   m
 s  is  s  W
 
  m
Q  gz e  gzs 
vc
 s  2  vc

   

 = Vazão em Massa
m
  is  ie 
 m
Q i=E
Entalpia
t l i EEspecífica
ífi

Transferência de Calor
 = Taxa de Transferância de Calor
Q
U = Coeficiente Global de Transferência de Calor
  U A T
Q A = Área de Troca de Calor
T = Diferença de Temperatura

CEFET-MG – Campus II [ 44 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

22
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA
TROCADORES DE CALOR

Coeficiente Global de Transferência de Calor ( U )


Definido em função das resistências térmicas

R  Rint erna  Rparede  Rexterna  Rincrustações

  T  UA T  U A T  U A T
Q int int ext ext
R

SIMPLIFICAÇÃO
Uint  Uext e A int  A ext 1 1 1
 
Uint A int  Uext A ext UA A inthint A exthext

h  coef. de transferência de convectivo de calor

 UA é a condutância do trocador de calor e pode ser relacionada ao seu tamanho físico.

CEFET-MG – Campus II [ 45 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA
TROCADORES DE CALOR

 Capacidade Calorífica: Representa a taxa transferência de calor necessária para aumentar


a temperatura do escoamento em um grau.
 O fluido com menor capacidade calorífica terá uma maior variação de temperatura

Capacidade calorífica
 c c p,c ;
Cc  m  h c p,h
Ch  m

 c  ic,s  ic,e   Q
 m
Q  c c p,c  Tc,s  Tc,e 
 m

Calor Sensível
 h  ih,e  ih,s   Q
 m
Q  h c p,h  Th,e  Th,s 
 m

  U A T  T  T  T
Q h c

CEFET-MG – Campus II [ 46 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

23
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA
TROCADORES DE CALOR
Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

Q Transferência de calor REAL
  0   1

Qmax Máxima Transferência de calor possível
possível

 Efetividade (ε): depende da geometria e do arranjo do escoamento



Q max  Cmin Tmax
NTU - Number of Transfer Units
 UA UA
NTU  
Menor C  Maior T do fluido Cmin  mc p
min

Razão de Capacitância Térmica
  C T  T   C T  T 
Q c c,s c,e h h,e h,s
C
c R  min
Cmax
Tmax  Th,e  Tc,e ; Cmin  min  Cc ,Ch 

  f NTU, c   NTU  f(,c)

CEFET-MG – Campus II [ 47 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA ISOENTRÓPICA
TROCADORES DE CALOR

Método Efetividade-NTU [ -NTU ]

CEFET-MG – Campus II [ 48 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

24
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

EFICIÊNCIA Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

ISOENTRÓPICA

TROCADORES DE CALOR

CEFET-MG – Campus II [ 49 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

BALANÇO DE ENTROPIA

Sentra  Ssai  Sger  Ssist

Variação de Entropia do Sistema

Ssist  Sfinal  Sinicial

Transferência de Entropia (O que entra e sai)


Qk
Scalor   (T  const) ; S trabalho  0
k Tk
Sesc.massa  m s
CEFET-MG – Campus II [ 50 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

25
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

BALANÇO DE ENTROPIA – Sistema Fechado

Qk
T k
 Sgger  Ssist
k

Sistema Fechado Adiabático Sistema + Vizinhança

Sgger  Ssist Sgger  Ssist  Sviz


Qviz
Sviz 
Sger  0 Tviz
CEFET-MG – Campus II [ 51 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

BALANÇO DE ENTROPIA – Volume de Controle



Q   dSvc

k Tk
k
 
e

m e e  s s
s 
s

m s  Sger
dt
Regime Permanente Adiabático Regime Permanente

Q
  m
Sger   s ss   m e se   m
Sger s s s 
 s  
m e e 
s  k

s e e k Tk

Regime Uniforme
Qk
 T m s m s e e s s  Sger   m2s2  m1s1 C

S ger  0
k k e s

CEFET-MG – Campus II [ 52 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

26
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

BALANÇO DE ENTROPIA – Volume de Controle


TEOREMA DE TRANSPORTE DE REYNOLDS (TTR)  Forma Integral

dN    
dt sist  t vc sc
   d     V
V.dA
dA

N  prop. extensiva
  prop. intensiva de N (η=N/m)

dN 
 variação total da prop. N no sistema
dt sist

t vc
  d  taxa de variação da prop. N dentro do VC
 
   V.dA  vazão líquida em massa através da SC
sc

CEFET-MG – Campus II [ 53 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

BALANÇO DE ENTROPIA – Volume de Controle


NS; s
dS    
dt sist  t vc 
 s  d   s  V.dA
sc

dS  1  dS  1  
Sistemas Fechados    Q    Q  Sger
dt sist T dt sist T
    
1Q

t vc
s  d   s  V.dA     dA
sc sc
TA

   1Q 
t vc
s  d   
sc
s  V.dA  sc T  A  dA  S ger

Equação do Balanço de Entropia para VC – Forma Integral

CEFET-MG – Campus II [ 54 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

27
02/06/2014

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

GERAÇÃO DE ENTROPIA – TRANSFERÊNCIA DE CALOR

CEFET-MG – Campus II [ 55 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Mestrado Engenharia da Energia Termodinâmica

Termodinâmica
Exercícios Sugeridos

Çengel, Y. A., Boles, M. A., Thermodynamics: An Engineering Approach, 5ª


Ed., Mcgraw-Hill, 2006.

Cap. 06: 6.74-6.122-6.124-6.129-6.142-6.147-6.150

Cap. 07: 7.33-7.40-7.47-7.56-7.70-7.82-7.94-7.105-7.116-7.180-7.191-7.201-7.208

Resolver utilizando o EES

CEFET-MG – Campus II [ 56 ] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

28

S-ar putea să vă placă și