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Semiologia auditiva
Inspeção;
Palpação;
Otoscopia (basicamente, observa o cabo do martelo, umbus
e triangulo luminoso); a membrana timpânica é dividida em duas
partes: parte flácida e parte tensa. A membrana timpânica
histologicamente tem três camadas: ectoderma (pele),
mesoderma e endoderma (mucosa respiratoria virada para o
ouvido médio), então a parte flácida da membrana timpânica não
tem o mesoderma, por isso é chamada de flácida e é mais fácil
de romper.
Otomicroscopia.
Acumetria (testar a audição do paciente):
Teste da fricção dos dedos: faz em uma frequência baixa para ver se o paciente
escuta o som.
Teste com diapasão (teste de rinne ou Weber).
Teste de Rinne permite que se compare a percepção do som por via aérea e via
óssea. Após a vibração do diapasão, apresenta-se alternadamente o som por via
óssea (mastoide – transmite a vibração direto na cóclea) e aérea, colocando-se o
cabo na mastoide e depois próximo ao trágus. A condução aérea é melhor que a
óssea, portanto o tempo de condução óssea (segundos da óssea) e o de condução
aérea (seg´s óssea + aérea) devem fazer uma proporção de 1:2. Se houver uma
perda neurosensorial, as duas conduções diminuem, mais mantém a proporção. Se
houver uma perda condutiva (problema no ouvido médio), a condução óssea fica
melhor que a aérea, então depois que tirar o diapasão da mastóide, a pessoa não
vai ser mais capaz de ouvir nada pela aérea.
Teste de Weber consiste em colocar no vertice da cabeça para ver se o paciente
está escutando dos dois lados. Deve perguntar ao paciente se ele percebe o som
igualmente nas duas orelhas ou se é mais forte em uma delas. Se for igualmente, o
teste de Weber é indiferente. Quando o som é percebido mais forte em uma das
orelhas, indica que existe assimetria entre os limiares auditivos, então diz que o
Weber é lateralizado para direita ou para a esquerda.
Audiometria