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I Sem 2004
1
TIPOS DE FUNDAÇÕES
ISOLADA
SAPATA ASSOCIADA
SUPERFICIAL CORRIDA
RADIER
MADEIRA
FUNDAÇÃO CONCRETO
PRÉ-MOLDADAS
METÁLICA
ESTACAS
MOLDADAS FRANKI
PROFUNDA IN LOCO
RAIZ
HÉLICE
CÉU ABERTO
TUBULÃO
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AR COMPRIMIDO
FUNDAÇÕES PROFUNDAS
z Introdução
z Tipos de fundações profundas
z Equipamentos e técnicas de execução
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Quando se deve usar
fundações profundas?
z Solos superficiais são pouco resistentes e/ou
elevadas cargas estruturais.
z Solos superficiais são sujeitos a erosão
z Fundações em locais alagados ou abaixo do
nível NA freático.
z Elevada capacidade de carga é requerida.
z Possibilidade de excavações futuras
próximas ao local.
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•Tipos de fundações profundas
(Quanto à forma executiva)
z Estacas pré-moldadas– são elementos pré-
fabricados que são cravados no solo
z Estacas escavadas – Escavações cilíndricas
abertas e preenchidas com armadura e
concreto
z Tubulões – Escavações escoradas ou a céu
aberto preenchidas com concreto
z Caixões – Blocos pré-moldados ou com as
paredes laterais pré-moldadas
z Ancoragens – projetadas para resistir forças
de arrancamento 5
Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Estacas pré-moldadas
Î transporte e manuseio
ARGILA
MOLE
ARGILA
MOLE
- - -
+
IMPENETRÁVEL
ONDA DE COMPRESSÃO
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FLEXÃO TRAÇÃO
ONDA DE TRAÇÃO
Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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PARAFUSO
EMENDA TIPO
"MACHO-E-FÊMEA"
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Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
17
Métodos de instalação/execução
Cravação de estacas pré-moldadas
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Estacas pré-moldadas
Trabalhos preparatórios
Ponteiras
Nos locais em que as estacas
serão cravadas não é
necessário o uso de ponteiras.
Me solos duros (ou com
matacões) pode-se usar
ponteiras metálicas para facilitar
a cravação sem danificar a
estaca.
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Estacas pré-moldadas
Trabalhos preparatórios
União/solda de estacas
Estacas de grande comprimento
são formadas pela união e/ou
solda de vários elementos de
menor comprimento
Notar que os esforços de
manuseio e transporte da
estaca limitam o comprimento
máximo dos elementos em
cerca de 12-13 m.
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Estacas pré-moldadas
Trabalhos preparatórios
Preparação de estacas de madeira
Martelos de queda livre são os mais usados para
cravar estacas de madeira. Os danos devido a
excesso de esforços de cravação podem ocorrer e
destruir a cabeça da estaca, sendo necessário o
uso de um anel de aço ao redor da estaca no topo
para controlar e impedir os danos durante a
cravação. Pode-se usar uma ponteira metálica ou
um anel de aço na ponta da estaca, especialmente
se esta atravessar camadas de solos resistentes ou
com pedregulhos.
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Outras medidas para facilitar a
cravação
A cravação de estacas em solos densos ou muito
rijos ou em outras condições adversas pode ser
muito difíceis, como em camadas de solos com
matacões e/ou pedregulhos ou pequenos blocos
de rocha alterada ou locais contendo obstruções
como blocos de comcreto, lajes ou paredes e
blocos antigos de alvenaria. Nestes casos é
necessário usar algumas medidas especiais como:
z Pré-escavação
z Pré-cravação de uma ponteira metálica
z Jateamento com água sob pressão com bentonita e
cimento
z Pré-explosão 24
Métodos de execução e/ou
instalação
z Métodos de impacto - cravação
z Instalação estática
z Vribração
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Métodos de execução/instalação
- Métodos de impacto
z Martelo a vapor, pnumático
ou hidráulico:
z de ação simples
z de ação dupla
z Martelos diesel
z Martelo de queda livre
z Martelos vibratórios (usado
em areias)
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Métodos estáticos
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Esquema de instalação de
micro-estacas
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Estacas tipo Franki
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Métodos de instalação
- processo vibratório
A cravação de estacas por
processos vibratórios é
muito eficiente tanto para
instalação e/ou extração de
estacas.
Em solos não coesivos,
pode-se atingir velocidades
elevadas de execução.
Em solos rijos e coesivos os
processos vibratórios não
são tão efetivos.
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Estacas pré-moldadas:
Æ Vantagens e desvantagens de
Vantagens Desvantagens
z Permite inspeção da estaca z Podem quebrar durante a
antes da cravação. cravação causando atrasos e
multas por substituição de
z É estável em solos moles sem
elementos danificadosl
suporte lateral
z Podem sofrer danos graves em
z Não são danificadas pelo
situações de elevados esforços
levantamento do solo ao cravar
de cravação
estacas adjacentes
z Gera barulho e vibração
z O processo construtivo não é
durante a cravação
afetado pelo NA freático
z O deslocamento do solo
z Pode ser cravada em
adjacente pode afetar outras
comprimentos muito extensos s
estacas do grupo ou danificar
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as estruturas da edificação
Estacas pré-moldadas:
Î diferentes tipos
z Madeira
z Aço
z Tubulares
z Perfil I ou H
z Trilhos
z Concreto
z Vibrado
z Protendido
z Centrifugado
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Estacas de madeira
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Estacas de concreto
Apropriadas para toda faixa de cargas
O concreto pode ser apropriadao para resistir
condições adversas em solos corrosivos.
Facilmente adaptável em vários tamanhos e
formas; emendas de fácil execução.
Î Desvantagens
Reforço adicional deve ser providenciado para
esforços de manuseio e transporte
Problemas de elevados esforços de cravação e
desvios de prumo podem não ser detectados
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(especialmente em grandes profundidades).
Estacas de aço
Desvantagens:
z Sujeitas a corrosão em estruturas marinhas e
requer pintura de proteção e/ou proteção
catódica.
z Estacas longas e esbeltas estão sujeitas a
desaprumos durante a cravação
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Corrosão em estacas de aço
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Estacas pré-moldadas:
Îproblemas executivos
z Bucha de solo
z A base do tubo é
fechada por uma placa
de aço para impedir a
entrada de água.
z Ponta com rosca em
parafuso
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Estacas moldadas no local ou
Fustes escavados
z Sem revestimento (solos coesivos)
z Revestimento temporário
z Revestimento permanente
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Estacas escavadas
Î tipos
Escavadora clamshell 42
Estacas escavadas
Î Fuste revestido
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Estacas escavadas
Î tipos
Escavadora clamshell 44
Estacas escavadas
Î tipos
Escavadora clamshell 45
Escolha entre diferentes tipos de
fustes escavados
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Estacas escavadas :
Î detalhes construtivos
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Estacas escavadas
Î Obras temporárias
Solos não coesivos são geralmente instáveis e
requerem suporte contínuo durante a
escavação. Os furos podem ser suportados
por:
z Revestimento metálico ou de concreto
z Lamas bentoníticas
z Solo
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Estacas escavadas
Î Escoramento temporário
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Estacas escavadas – Teçnicas especiais para
melhorar a capcidade de carga da estaca
Alargamento da base:
técnica empregada usando
broca rotativa para alargar
a base da estaca.
A base alargada pode ser
criada para aumentar a
capacidade de carga da
base da estaca tanto para
cargas de tração
(arrancamento) quanto
para compressão.
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Estacas escavadas – Teçnicas especiais para
melhorar a capcidade de carga da estaca
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Desvantagens das estacas
escavadas
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Escolha entre os diferentes tipos
de fustes escavados
As formas de menor custo são as mais simples
Estacas escavadas sem revestimento podem
"afundar" e são apropriadas em solos coesivos de
consistência média a rija
Se houver necessidade de uso de revestimento o
custo praticamente é dobrado
O uso de base alargada tem a vantagem de permitir
o uso de estacas mais curtas
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Prova de carga em estaca
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Prova de carga em estaca
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Prova de carga em estaca
Î Execução da prova de carga
EXECUÇÃO DA PROVA DE CARGA
z - Na execução da prova de carga a estaca é carregada até a ruptura ou pelo menos até
2 (duas) vezes o valor previsto para sua carga de trabalho.
- O ensaio será realizado com carregamento lento conforme ABNT 12131, MB 3472
(estacas - prova de carga estática) seguindo as seguintes prescrições:
z a) O carregamento é feito em estágios iguais e sucessivos sendo que cada estágio não
deve ser superior a 20% da carga de trabalho para a estaca ensaiada.
b) Em cada estágio os deslocamentos devem ser lidos imediatamente após a aplicação
da carga correspondente, seguindo-se leituras decorridas 2min, 4min, 8min, 15min e
30min contados a partir do início do estágio e posteriormente a cada 30min, até se
atingir a estabilização.
c) A estabilização dos deslocamentos é determinada através da avaliação do
desempenho da curva tempo x deslocamento, sendo admitido quando a diferença entre
as leituras realizadas nos tempos t1 e t2 corresponder a no máximo 5% do
deslocamento havido no mesmo estágio.
d) Não sendo atingida a ruptura da estaca, a carga máxima do ensaio deve ser mantida
durante um tempo mínimo de 12h entre a estabilização dos recalques e o início do
descarregamento.
e) O descarregamento deve ser feito em no mínimo quatro estágios. Cada estágio é
mantido até a estabilização, estabelecendo os mesmos critérios de carregamento. O
tempo mínimo de cada estágio é de 15 min.
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Resultado de Prova de Carga
Î Interpretação
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Resultado de Prova de Carga
Î Interpretação
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Micro-estacas injetadas
Î Detalhes construtivos
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Capacidade de Carga de estacas
Î Usando resultados do ensaio PMT
z Capacidade de carga da ponta (Qp)
z Qp= Ap . qmáx= Ap . (Kp . ple* + σv)
z Ap é a área da base (ponta) da estaca,
z ple* é a pressão limite líquida equivalente,
ple*= [(pl*)1 x (pl*)2 x (pl*)n]1/n
z σv é a tensão vertical total na cota da base da estaca, e
z Kp é o fator de capacidade de carga.
z O fator de capacidade de carga Kp é função do tipo e resistência do solo,
da forma, da profundidade de embutimento e do tipo de fundação.
He= [1/(pl-σh0 )e ] ∑ [(pl-σh0 )i zi]
z A pressão limite líquida equivalente (ple*) é obtida a partir de ensaios
pressiométricos executados dentro de uma zona de 1,5 B abaixo e acima
da base da estaca (ou tubulão), em que B é a largura ou diâmetro da base
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Capacidade de Carga de estacas
Î Usando resultados do ensaio PMT
Tabela 2.14 – Categorias de solos para determinação de Kp (apud
Ménard e Gambim, 1963)
Tipo de solo Variação da pressão Categoria do
limite (kPa) solo
Argila 0 – 1200 I
Silte 0 – 700
Argila rija ou marga 1800 – 4000 II
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Capacidade de Carga de estacas
Î Usando resultados do ensaio PMT
Tabela 2.15 – Categorias de solos para determinação de Kp (apud
Bustamante e Gianeselli, 1981)
Tipo de solo Variação da pressão Categoria do solo
limite (kPa)
Argila mole 0 – 700 1
Silte e calcário mole 0 – 800
Areia siltosa ou argila 0 – 700
fôfa
Areia medianamente 1000 – 2000 2
densa e pedregulho
Argila e silte compacto 1200 – 3000
Calcário argiloso 1500 – 4000
Calcário alterado 1000 – 2500
Calcário alterado 2500 – 4000
Calcário fragmentado > 3000
Calcário argiloso muito > 4500
compacto
Areia densa a muito > 2500 3
densa e pedregulho
Rocha fragmentada > 4500
Calcáreo
completamente 0-700 A A A A A B -
alterado
Calcáreo
parcialmente >1000 C, (D) B, (C) B C, (D) C E E
alterado
Marga 1500-4000 D, (F) C, (D) C F F F G