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O IMPERATIVO DO CHAMADO PARA O MINISTÉRIO PASTORAL (OSWALDO JACOB)


“Redescobrindo o Ministério Pastoral”
1 Timóteo 1. 12-14; 2 Timóteo 1.9-12

• A chamada para o ministério da Palavra duas características fundamentais: a) A


determinação de Deus (soberania) somente por sua graça; b) A incapacidade do homem em
exercer a missão, o ministério (2 Co 3.5). Erwin Lutzer define chamado como “uma convicção
interior, dada pelo Espírito Santo e confirmada pela Palavra de Deus e pelo Corpo de Cristo”.
• O chamado de Deus é externo. Ele depende da resposta do homem. Indubitavelmente,
Deus atua através de pessoas. Deus elege homens para serem Seus embaixadores. O chamado
é fora do homem e proveniente de Deus.
• O chamado de Deus é também interno. Deus não atua sem propósito. Ele elege pessoas
que têm capacidade potencial para relacionar-se positivamente com as gentes, de falar com
convicção e autoridade, de motivar e fervilhar os ouvintes, de comunicar efetivamente, de
tomar decisões produtivas e de planejar e sonhar com o povo.
(El Secreto del Exito Pastoral – Brooks R. Foulkner).
• Apreciei muitíssimo o que George MacDonald declarou: “Os verdadeiros líderes são
pessoas movidas no caminho de Deus, no tempo de Deus, para o lugar de Deus; não porque
tenham imaginado isto, mas porque foram arrastados para isto” (citado por Leighton Ford).
• O nosso chamado, portanto, não é uma escolha pessoal, uma profissão religiosa, mas uma
chamada irresistível para servir ao Senhor em Seu nome e para a Sua glória. Gosto muito do
pensamento: “Deus não chamou homens extraordinários para um trabalho comum, mas
homens comuns para um trabalho extraordinário”.
• Paulo testemunha para Timóteo e para nós algumas palavras essenciais da vocação
ministerial: Gratidão, fortalecimento, fidelidade, misericórdia, graça, fé, transbordamento;
santidade.
• Charles Spurgeon, considerado o príncipe dos pregadores, ponderou algumas coisas
muitos pertinentes: “Homens que ousam declarar-se embaixadores de Cristo precisam
compreender mais profundamente que o Senhor lhes ‘entregou’ a palavra da reconciliação (2
Co 5.18,19)...Preferiria que vivêssemos em duvida e nos examinássemos muitíssimas vezes, do
que tornarmos empecilhos no ministério... Ser pastor sem vocação é como ser membro
professo e batizado sem conversão...
• ‘Não entre no ministério se puder passar sem ele’, foi o conselho profundamente sábio de
um teólogo a alguém que procurou a sua opinião’ ....se não amar a sua vocação, logo
sucumbirá ou desistirá da luta, ou prosseguirá descontente, sob o peso cego de uma
monotonia tão fastidiosa como a de um cavalo cego girando um moinho. .. Cingidos desse
amor, vocês serão intrépidos; despidos desse cinto mais que magico da vocação irresistível,
consumir-se-ão na desventura...Leia cuidadosamente as qualificações do bispo, registradas
em 1 Timóteo 3.2-7 e Tito 1.6-9. Se esses dons e graças não estiverem em vocês, e com
abundancia, é possível que tenham bom êxito como evangelistas, mas como pastores não
terão nenhum valor”.
• Moisés e Jeremias se sentiram totalmente incapazes para a missão de liderarem o povo de
Deus. As expressões de Moisés: “quem sou eu para ir a Faraó...?” (Ex 3.11); “Ah, Senhor! Eu
nunca fui um bom orador, nem antes, nem agora, que falaste ao teu servo, pois sou pesado de
língua...Ah, Senhor! Peço-te que envies outro que queiras enviar” (Ex 4.10,13); e de Jeremias :
“Ah, Senhor Deus! Eu não sei falar, pois sou apenas um menino” (1.6), revelam a nossa
incapacidade para o exercício do ministério.
• John J. Jowett, falando aos alunos de Yale, sobre “A Vocação do pregador”, disse: “Já
trabalhei no ministério cristão mais de vinte anos. Amo a minha vocação. Gozo ardente deleite
nos seus serviços... Uma só é a minha paixão e por ela tenho vivido: A obra absorventemente
árdua , gloriosa embora, de proclamar a graça e o amor de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo... O chamado do Eterno tem que ressoar através das recamaras da sua alma de modo
tão claro como o som dos sinos matinais ressoa pelos vales da Suiça, convocando os
compônios para a oração e louvor...A singularidade das nossas circunstancias e a espantosa
singularidade de nossas almas fornecem o meio pelo qual ouvimos a voz do Senhor...A certeza
de ser enviado é o elemento vital da nossa comissão. Mas ouçamos de novo a Palavra de Deus:
‘ Não mandei profetas, e todavia eles foram correndo; não falei a eles e,
todavia, profetizaram’.
• A ausência do senso de vocação tirará a responsabilidade da pessoa e tenderá a secularizar
completamente o seu ministério... Se perdermos o senso da transcendência da nossa
comissão, nós nos tornaremos semelhantes a comerciantes comuns, num mercado comum,
parolando acerca de mercadoria comum...Deveremos descobrir que todos os grandes
pregadores preservaram este admirável senso da grandeza da sua vocação...
• Devemos , dizer com todo o coração: ‘Correrei pelo caminho dos teus mandamentos,
QUANDO DILATARES O MEU CORAÇÃO’. .. Somos chamados para guias e guardiães das almas
humanas, conduzindo-as no ‘caminho da paz’... Temos que ser amigos do Noivo, ganhando
almas, não para nós mesmos, mas para Ele, preparando as bodas para o Senhor, grandemente
satisfeitos quando promovemos o encontro da noiva com o Noivo... Ouçam estas palavras de
Charles Kingsley, escritas no seu diário particular, lavradas no alvor do dia em que havia de ser
ordenado ao ministério do Senhor.
• ‘Durante algumas horas, toda a minha alma estará aguardando em silencio os selos da
admissão ao serviço de Deus, honra de que a muito custo ouso considerar-me digno.. Há
meses, dia e noite, minha oração tem sido – Oh Deus, se não sou digno, se o meu pecado em
levar almas para longe de Ti ainda está sem perdão, se o meu desejo de ser ministro não é
exclusivamente com o propósito de servir-Te, se é mister me seja mostrada a minha fraqueza e
a santidade do Teu oficio com maior força ainda, oh Deus, rejeita-me!’
• John Newton (ex-mercador de escravos), declarou: ‘ninguém, a não ser aquele que fez o
mundo, pode fazer um ministro do evangelho’. Richard Glover assevera que ‘ninguém se torna
ministro cristão se não foi ordenado pela imposição de mãos invisíveis’ (citado por GF
Paranaguá).
• Paranaguá, no seu livro: Pegadas de Lobo na Porteira: Picareta, Psicopata ou Pastor?
Declara: ‘O homem de Deus, talhado para essa função, foi tratado por Cristo na cruz
convocado pelo Pai celestial para uma missão divina na terra e capacitado pelo Espírito Santo
para a nobre pasta, que tem como principal objetivo apascentar o rebanho do Senhor.
• Ele não é um mero homem que dependa de acordos e conchavos ajustados, nos comandos
das lideranças clericais, nem um simples contratado pelos sistemas políticos das religiões
vigentes nesse mundo dos arranjos’. Todo aquele que foi convocado por Deus, para o
ministério de pastorear o Seu rebanho, sabe muito bem que essa missão não é bem vista pelo
mundo, muito menos pelos sistemas que não focalizam a singularidade de Cristo. (Desde o
inicio do cristianismo, os pastores do rebanho do Senhor foram pastados pelas feras nas
arenas).’
• Dr. Shedd, citando uma pesquisa do Fuller, relata as conclusões do trabalho daquela escola:
“Os líderes eficientes ‘mantém uma postura de aluno durante a vida inteira. Nunca param de
estudar; lêem livros que aumentam o seu conhecimento e ampliam seus horizontes. Assistem
cursos para crescer e melhorar suas aptidões ministeriais... Eles têm uma perspectiva vitalícia
de ministério. Pretendem continuar a ministrar enquanto puderem. Amam o que fazem e
nunca escolheriam parar de ministrar. Encaram o ministério como um privilégio”...
• “Foi dito que John Wesley pregou cerca de 40.000 vezes. Ele andou a cavalo por volta de
400.000 quilômetros. Não é de nos surpreender que ele foi sozinho o homem que mais
influenciou a Inglaterra em sua geração. Ele tinha persistência. Trabalhou incansavelmente
para conquistar homens e mulheres para Cristo. Inspirou seguidores que tornariam o
metodismo uma força poderosa para Deus que permanece até hoje. Deus o usou de forma
poderosa porque ele não desistiu”.
• O imperativo de nossa chamada nos leva a um compromisso com o Senhor em nossa
identidade pastoral. Nós estamos vivendo uma crise de identidade diacônica. Há muitos
elementos perdidos no ministério. Estão sem norte, sem direção. Culbertson e Shippee,
citados por Richard Mayhue, declaram:
• “A teologia pastoral é, em sua maior parte, um campo sem definições claras: seu
significado exato e seus componentes parecem variar amplamente de uma denominação para
outra e de um seminário para outro. O ‘como’ do cuidado pastoral e os elementos que
compõem o processo de formação do caráter do clérigo parecem igualmente nebulosos. Em
todos os três campos, contudo, o material que os constitui parece ser ensinado a partir de uma
base estritamente bíblica; ou de uma base moderna, constituída por teorias modernas da
psicologia e da sociologia conforme têm sido apropriadas pela igreja; ou de uma combinação
de Escritura e conceitos científicos modernos – mas raramente o ensino da formação pastoral
faz referência direta à história e à tradição fascinantes da Igreja Primitiva”.
• Thomas Oden faz uma análise do dilema na década de 1980. Ele lamenta que todo o século
XX evidencie uma confusão em torno do papel da igreja e do pastor. Oden conclama
veementemente a um retorno às Escrituras, a fim de que se compreenda o oficio e o papel do
pastor:
• “As Escrituras fornecem a base principal para a compreensão do oficio pastoral e suas
funções. Tratemos as Escrituras como o livro da igreja, não como a arena exclusiva do
historiador ou do teólogo social. A sabedoria pastoral vem sobrevivendo dos textos-chaves
clássicos, que têm desfrutado uma rica história de interpretação muito antes do advento da
pesquisa histórica moderna. Somos livres para usar essas pesquisas e aprender com elas, sem
sermos podados por algumas de suas pressuposições reducionistas.
• A teologia pastoral sobrevive das Escrituras. Quando a tradição pastoral citava as
Escrituras, elas eram vistas como um texto autorizado para moldar tanto a compreensão como
a pratica ministerial. Não submetemos as Escrituras ao nosso exame, de acordo com critérios
alheios a elas, a fim de compreendermos o ministério. Antes, as Escrituras examinam nossas
concepções básicas do ministério. Elas as colocam em prova”.

Dentro do espectro da vocação ministerial, é relevante considerar, de acordo com as epístolas


de 1 e 2 Tessalonicenses (os livros mais explícitos sobre a obra do ministério), as
responsabilidades básicas do pastor, que são:
• Orar – 1 Ts 1.2,3; 3.9-13
• Evangelizar – 1 Ts 1.4,5,9,10
• Capacitar – 1 Ts 1.6-8
• Defender – 1 Ts 2.1-6
• Amar – 1 Ts 2.7,8
• Labutar – 1 Ts 2.9
• Exemplificar – 1 Ts 2.10
• Liderar – 1 Ts 2.10-12
• Alimentar – 1 Ts 2.13
• Vigiar – 1 Ts 3.1-8
• Alertar – 1 Ts 4.1-8
• Ensinar – 1 Ts 4.9-5.11
• Exortar – 1 Ts 5.12-24
• Encorajar – 2 Ts 1.3-12
• Corrigir – 2 Ts 2.1-12
• Confrontar – 2 Ts 3.6,14
• Resgatar – 2 Ts 3.15

Em penúltimo lugar, o que Richard Mayhue revela como preocupação.


• “Um segmento significativo de igrejas e literaturas evangélicas parece estar distanciando-se
das prioridades bíblicas. Desequilíbrios não-bíblicos entre os evangélicos contemporâneos
manifestam-se no aumento das tendências para:
• 13.1. Supervalorização do raciocínio humano e uma correspondente subestimação da
revelação de Deus nas Escrituras.
• 13.2. Supervalorização das necessidades humanas definidas pelo homem – e uma
correspondente subestimação dessas necessidades definidas por Deus.
• 13.3. Supervalorização da vida terrena e uma correspondente subestimação da relevância
espiritual.
• 13.4. Supervalorização do aspecto temporal da vida e uma correspondente subestimação
do aspecto eterno.
• 13.5. Supervalorização da cultura contemporânea e uma correspondente subestimação da
Bíblia.

J. Oswald Sanders, citado por Erwin Lutzer (De Pastor para Pastor, Editora Vida), estava certo
ao dizer: “A natureza sobrenatural da igreja exige uma liderança que se erga acima do que é
humano... A maior necessidade da igreja, para que ela cumpra suas obrigações para com a
presente geração, é uma liderança espiritual, sacrificial, plena de autoridade vinda do alto”.
• Cotton Mather escreveu: “O ministério é a mais elevada dignidade que a natureza humana
é capaz de atingir aqui, neste vale terreno. Ter uma alma iluminada, que se torne um espelho,
ou um canal, ou um transmissor da verdade de Deus aos outros é nosso privilégio”.
• Thomas Scott disse: “Se eu tivesse mil vidas, gastaria espontaneamente todas elas (no
ministério); e, se eu tivesse muitos filhos, eu os dedicaria alegremente ao ministério”.
(Referências de “Vencendo o Mundo” – Joel Beeke).

– Um escritor anônimo (citado por Richard Mayhue) discorre sobre a mordomia pastoral:
• “Apegue-se ao trabalho. Não recue porque o leão ruge; não pare de jogar pedras nos
cachorros do diabo; não perca tempo caçando coelhos deste.
• Faça seu trabalho. Deixe os mentiroso e suas mentiras, deixe os sectários discutirem, deixe
os críticos maldizerem, deixe os inimigos acusarem, deixe o diabo fazer o pior; mas cuide para
que nada o impeça de cumprir com alegria o trabalho que Deus lhe incumbiu.
Ele não o mandou para ser admirado ou estimado, e nunca ordenou que defendesse seu
caráter. Ele não o posicionou para contradizer as falsidades (acerca de você mesmo) que os
servos de Satanás ou de Deus talvez comecem a espalhar, nem para investigar cada rumor que
ameace sua reputação. Se você agir assim, não obterá resultados satisfatórios; estará
trabalhando para si mesmo, não para o Senhor.
• Mantenha-se no trabalho do Mestre. Que seu alvo seja fixo como uma estrela. Você pode
ser assaltado, injuriado, insultado, caluniado, ferido e rejeitado, incompreendido ou acusado
por motivações impuras; bem como afrontado pelos inimigos, traído pelos amigos, desprezado
e rejeitado pelos homens. Mas tenha determinação e zelo inabalável, a fim de perseguir o
grande propósito e objetivo de sua existência, até que finalmente possa dizer: Completei o
trabalho que me deste
Paulo testemunhou a Timóteo, jovem pastor, os seus axiomas e expectativas: “Combati o bom
combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está reservada, a
qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos os que
amarem a Sua vinda” (2 Tm 4.7,8). Ele mesmo diz aos romanos: “Tenho para mim ou considero
que os sofrimentos do presente não se podem comparar com a glória que será revelada em
nós” (Rm 8.18).

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