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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Departamento de Ciências Humanas e Filosofia


Laboratório de Ensino de Geografia V
Docente: Antônio Cezar
Discente: Eliel Viscardis D. Santos

GLOSSÁRIO

ESPAÇO
Santos (1996) conceitua o espaço como “um conjunto indissociável, solidário e também
contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas
como o quadro único no qual a história se dá” (SANTOS, 1996, p. 39).
O espaço advém de uma realidade pratica a qual se constitui com o desdobrar da história da
humanidade enquanto condição, meio e produção da reprodução social (CARLOS, 2011).

ESPAÇO RURAL
O espaço rural é concebido como um meio específico, de modo que os elementos constituintes
são mais de cunho natural do que o urbano, e a sua produção se consolida primordialmente pela
multiplicidade de usos do “espaço natural” (MARQUES, 2002).
O espaço rural é compreendido como uma condição de vida pretérita, que vem sendo superada
materialmente e culturalmente. Essa superação não atinge a totalidade da sociedade, pois se
trata de um processo que não está isento das contradições que permeiam o capitalismo
(ENDLICH, 2006).

ESPAÇO URBANO
É um “conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si (...) fragmentado e articulado,
reflexo e condicionante social, um conjunto de símbolos e campo de lutas. É assim a própria
sociedade em uma de suas dimensões, aquela mais aparente, materializada nas formas
espaciais” (CORRÊA, 1995, p. 1).
A definição do espaço urbano ocorre por meio de municípios, distritos, e da extensa ocupação
de habitantes situados nele. Dessa maneira, o espaço urbano corresponde àquilo que não é rural
(MARQUES, 2002).
LUGAR
“É o espaço passível de ser sentido, pensado, apropriado e vivido através do corpo” (CARLOS,
2007, p. 17).
Lugar é uma área que foi apropriada afetivamente, transformando um espaço indiferente em
lugar, o que por sua vez implica na relação com o tempo de significação deste espaço em lugar.
"O lugar é um mundo de significado organizado." (TUAN, 1983, p. 198).

IMIGRAÇÃO
“Conhece-se por imigração o movimento de entrada de pessoas ou populações de um país
para outro com o ânimo temporário ou permanente intencionando laboro ou fixação de
residência” (FREIRE; ROCHA, 2014).
A migração é o resultado de decisões individuais ou familiares, mas também faz parte de um
processo social. Em termos económicos, a migração é tanto um fenómeno mundial como o
comércio de mercadorias ou de bens manufacturados. Designa o movimento das populações,
mas faz parte de um modelo mais vasto e é um sinal de relações económicas, sociais e culturais
em transformação (PIRES, 2003).

MIGRAÇÃO
Movimento de população para o território de um outro Estado ou dentro do mesmo que abrange
todo movimento de pessoas, seja qual for o tamanho, sua composição ou suas causas; inclui a
migração de refugiados, pessoas deslocadas, pessoas desarraigadas, migrantes econômicos.
(MOURA, 2005, p. 38).
“A migração é consequência de uma decisão individual, que ocorre a partir de uma análise
custo/benefício, onde o migrante escolhe, por partir de um lugar se o local de destino apresentar
um diferencial de salário/renda positivo, ou seja, se esse deslocamento aumenta seu bem-estar”
(MIOTO, 2008, p. 21).

PAISAGEM
Pertence ao domínio do visível e dos demais sentidos, sendo definida como tudo que nossa
visão alcança, além de tudo que sentimos através do olfato, audição, paladar e tato. Assim, a
“dimensão da paisagem é a dimensão da percepção, que chega aos sentidos [...] A percepção é
sempre um processo seletivo de apreensão. Se a realidade é apenas uma, cada pessoa a vê de
forma diferenciada; dessa forma, a visão pelo homem das coisas materiais é sempre deformada”
(SANTOS, 1998, p. 62).
Para Bertrand (1972 apud OLIVEIRA, 1998, p. 63), entende que a paisagem é: “resultado da
combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que,
reagindo dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e
indissociável, em perpétua evolução, numa porção do espaço, tem-se que pensar em normas
legais que contemplem tanto o complexo dos elementos naturais, quanto o de elementos
construídos, ou ainda, de ambos, considerados na sua dinâmica e identificados, como
patrimônio paisagístico da coletividade”.

REDES
Redes é um “conjunto de localizações humanas articuladas entre si por meio de vias e fluxos”
(CORRÊA, 2011, p. 200).
As redes são estruturas de interfaces instáveis, móveis e incompletas, constituídas por nós e
ligações em uma complexa interação espacial, que ocorre de forma dinâmica e variável na
organização do espaço (DIAS, 2005).

TERRITÓRIO
O território é “fundamentalmente um espaço definido e delimitado por e a partir de relações de
poder” (SOUZA, 2012, p. 78).
O território é mais do que um conjunto de sistemas naturais ou de coisas superpostas. “O
território tem que ser entendido como o território usado, não o território em si. O território
usado é o chão mais a identidade (...) O território é o fundamento do trabalho, o lugar da
residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida (SANTOS, 1991, p. 8)

REFERÊNCIAS

CARLOS, A. F. A. A condição espacial. São Paulo: Contexto, 2011.


________. O lugar no/do mundo. São Paulo: FFLCH, 2007.

CASTRO, Iná E. de; GOMES, Paulo C. da C.; e, CORRÊA, Roberto L. Geografia: Conceitos
e Temas. 15ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

CORRÊA, R. L. Espaço Urbano. Editora Ática, Série Princípios, 3a. edição, n. 174, 1995. p.1-
16.
________. Redes Geográficas: reflexões sobre um tema persistente. Cidades. V. 9. N. 16. 2011.
P. 200-216.
ENDLICH, A. M. Perspectiva sobre urbano e rural. In: SPOSITO, M. E. B.; WHITACKER, A.
M. Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural. 1. Ed. São Paulo: Expressão
Popular, 2006.

MARQUES. M. I. M. O conceito de espaço rural em questão. Terra Livre. São Paulo: AGB,
n. 19, ano 18, jul. /dez. p. 95-102, 2002.

OLIVEIRA, Lívia de.; MACHADO, Lucy Marion Calderini Philadepho. 3º Encontro


Interdisciplinar sobre o estudo da paisagem. Rio Claro: UNESP, 1998. v.1. 154 p. (Cadernos
Paisagem/Paisagens).

SANTOS, M. Paisagem e Espaço. In: Metamorfoses do Espaço Habitado, fundamentos


Teórico e metodológico da geografia. Hucitec. São Paulo 1988. p. 21-24.

________. O dinheiro e o Território. GEOgraphia – Ano. 1 – N. 1 – 1999, p. 7-13.

SOUZA, M. J. L. de. O Território: Sobre Espaço e Poder, Autonomia e Desenvolvimento. In:

TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. 1930. Tradução de Lívia de


Oliveira, São Paulo: Difel, 1983.

PIRE, R. P P. Migrações e integração: teoria e aplicações á sociedade portuguesa. Celta


Editora. 2003

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