Sunteți pe pagina 1din 18

A INCLUSÃO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NO PLANO DE NEGÓCIOS:

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO EM REVISTAS BRASILEIRAS DE


CONTABILIDADE

THE INCLUSION OF TAX PLANNING IN THE BUSINESS PLAN: A


BIBLIOGRAPHICAL SURVEY IN SEVEN BRAZILIAN ACCOUNTING JOURNALS

#1 - David Daniel da Silva


Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de São José dos Campos (Bilac)
E-mail:daviddanieldasilva@hotmail.com

#2 - Rubens Calsavara Castello Branco


Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de São José dos Campos (Bilac)
E-mail:castellobranco.rc@gmail.com

#3 - Melissa Lucchi
Doutora em Administração pela Universidade Nove de Julho (Uninove).
Coordenadora de cursos de pós-graduação e professora da Faculdade de São José
dos Campos (Bilac)
E-mail:mluchi@gmail.com

Resumo: Regimes de tributação e tributos de impacto em empresas brasileiras devem ser levados em
consideração na fase de planejamento de novas organizações, principalmente no que se refere à
tomada de decisão. Este estudo investiga a inclusão do Planejamento Tributário como elemento do
Plano de Negócios de empresas brasileiras. Levantamento Bibliográfico dos últimos dez anos em
sete revistas científicas de Contabilidade com conceitos A2, B1 e B2 na avaliação da Capes
(Comissão de Aperfeiçoamento de Nível Superior), ano 2013, constatou uma lacuna sobre o tema,
considerado de vital importância para a obtenção de qualidade financeira e operacional em
empreendimentos novos e existentes. Em uma década, de 1.188 artigos levantados, apenas quatro
investigam o tema ‘planejamento tributário’, não o associando ao Plano de Negócio. Percebe-se que
a relevância do tema está muito aquém do necessário na literatura científica contábil brasileira, o que
confirma a necessidade de novas pesquisas nesse tópico.

Palavras-chave: planejamento tributário; plano de negócios; levantamento bibliográfico.

1
1. INTRODUÇÃO
Todos os dias negócios são iniciados por todo o mundo. Em sua grande
maioria, desenvolvidos a partir de um plano que tenta abranger todos os fatores de
risco ou que são conflitantes à ideia inicial. Pesquisas de mercado e de tecnologia
possibilitam a tomada de decisão desses novos empreendedores, que buscam
profissionais capacitados a darem informações sobre como fazer o negócio tomar
forma e quanto custarão os processos de início e de manutenção de suas empresas.
No Brasil, empreendedores ainda estão em conflito quanto a realizar (ou
não) o Plano de Negócios. Amaral, Olenike e Amaral (2013) afirmam que "[...] o
Brasil tem quase o dobro da média de carga tributária dos outros países que formam
os BRICs" (p. 2). Por conta da alta carga tributária, a sobrevivência de uma empresa
em território nacional se dá por meio de um bom planejamento tributário realizado na
fase inicial, quando é possível fazer análises de cenários positivos e negativos que
influenciarão futuras tomadas de decisão.
Essa dificuldade quanto a construir um Plano de Negócios é potencializada
no fato de os profissionais se depararem com uma constituição tributária engessada
e remendada, que não permite clara interpretação, dificultando o trabalho de obter
elisão fiscal. Essa é definida por Brito (2005) como a "[...] economia tributária lícita,
ocorrendo sempre por meio de ação anterior ao fato gerador, objetivando-se reduzir
e/ou postergar impostos, sem violar regras tributárias" (p. 189). Contrária à elisão
fiscal, a evasão fiscal consiste em usar meios ilícitos ou fraudulentos para diminuir a
incidência tributária como forma de condução dos negócios (Brito, 2005).
A fim de preencher lacuna percebida em estudos teóricos que se refere à
inclusão do elemento ‘planejamento tributário’ na estrutura do Plano de Negócios, o
que demonstrando falta de preocupação com a relação entre as duas temáticas,
levantamento bibliográfico sobre a inclusão do elemento ‘planejamento tributário’ no
Plano de Negócios de empresas brasileiras foi realizado, nos últimos dez anos, em
sete revistas científicas de Contabilidade com conceitos A2, B1 e B2 na classificação
da Capes (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), edição
2013. São elas: Revista Contabilidade & Finanças On-line (A2); Contabilidade Vista
& Revista (B1); Revista Contemporânea de Contabilidade (B1); Revista de

2
Contabilidade e Organizações (B1): Contabilidade, Gestão e Governança (B2);
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia (B2); Sociedade,
Contabilidade e Gestão (B2).
Regimes de tributação e tributos de impacto devem ser considerados no
planejamento de novas organizações. Essa atitude é vital para a obtenção de
qualidade financeira e operacional em novos empreendimentos brasileiros. Dessa
forma, o presente trabalho tem como finalidade secundária, mas não menos
importante, investigar a importância do planejamento tributário como parte do Plano
de Negócios de empresas brasileiras, expondo as principais vantagens da
ferramenta e as possíveis desvantagens de seu manuseio inadequado ou
inexistente na fase inicial da empresa.
Como resultado, constatou-se uma lacuna no que se refere à publicação do
tema proposto e quanto à inclusão como elemento do Plano de Negócios. Com
apenas quatro citações (duas em cada revista) em uma década de estudos, o
planejamento tributário não esteve associado ao Plano de Negócios em nenhum dos
1.188 artigos levantados, o que indica a urgente necessidade de estudos
relacionando as duas temáticas. O planejamento tributário esteve presente apenas
nas revistas Contabilidade Vista & Revista e RACE: Revista de Administração,
Contabilidade e Economia, por meio de estudo de caso.
Este artigo está estruturado em quatro seções. O capítulo 2 conceitua
‘planejamento tributário’, apresentando regimes tributários e principais tributos
brasileiros. Também define ‘plano de negócio’ e elenca seus componentes,
investigando atributos, aplicações e importância da interação entre as duas
ferramentas. O capítulo 3 apresenta o método de pesquisa utilizado na seleção de
periódicos e artigos que abordam a temática proposta. O capítulo 4 interpreta e
analisa os resultados encontrados no levantamento bibliográfico realizado e traça as
considerações finais.

2. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O planejamento é de vital importância para o surgimento e a continuidade de
uma empresa, independente do segmento que busca abranger. Planejar, de maneira
geral, é algo essencial para a tomada de decisão, pois está relacionado à
3
preparação, à organização e à estruturação do objetivo desejado. Consiste em
tomar três tipos de decisões: definir objetivos; traçar cursos de ação e delimitar
meios de execução (Maximiano, 2006).
Percebe-se que o Planejamento Tributário tem sempre uma ação preventiva,
isto é, atos e práticas lícitas que antecedem, retardam ou impedem a ocorrência do
fato gerador do tributo, visando reduzir o montante de tributos devidos (Brito, 2005,
Santos & Souza, 2005, Ribeiro & Mário, 2008). O contribuinte que deseja reduzir
encargos tributários pode fazer isso de forma legal ou ilegal. A operação legal é a
elisão fiscal e a ilegal é a evasão fiscal (Vey & Bornia, 2010). A atitude exige, antes
de tudo, portanto, bom senso do planejador (Fabretti, 2012).
Também é considerado questão de sobrevivência. Com a economia cada
vez mais globalizada e competitiva e os altos custos com impostos, taxas e
contribuições, é cada vez maior a necessidade das empresas realizarem algum tipo
de planejamento fiscal (Maximiano, 2006, Lima Filho, 2009).
Para que o planejamento tributário ocorra com precisão na empresa, deve-
se conhecer a fundo os regimes de tributação existentes no Brasil. Só assim o
planejador poderá determinar qual tem melhor aplicação quando considerada a
atividade da empresa em questão.

2.1. Regimes de Tributação


Alguns regimes de tributação existentes no Brasil, como o Simples Nacional,
possuem particularidades de enquadramento. Algumas atividades não são
autorizadas pela legislação brasileira a receberem o benefício de enquadramento na
sistemática de apuração e de recolhimento de seus tributos de forma unificada,
conforme determina a Lei Complementar n. 123 (2006). Ao planejar o negócio, a
escolha da atividade tem influência direta em seu planejamento tributário.
A partir da escolha da atividade a ser exercida têm início as atividades do
planejamento tributário, que mostrará qual regime tributário melhor enquadrará o
negócio, bem como os tributos incidentes sobre cada operação detalhada dentro do
plano de negócio. O empreendedor então avaliará se a atividade escolhida deverá
sofrer alterações para a redução da carga tributária que produzirá efeitos positivos
na previsão de lucros operacionais.
4
No Brasil existem quatro regimes de tributação. Aplicável a Microempresas e
a Empresas de Pequeno Porte, o Simples Nacional foi instituído pela Lei
Complementar n. 123 (2006) e alterado pela Lei Complementar n. 139 (2011).
Constitui, basicamente, uma forma unificada de recolhimento de tributos, por meio
da aplicação de percentuais, incidentes sobre a receita bruta da empresa auferida
mensalmente.
De acordo com a Lei Complementar n. 123 (2006), consideram-se
Microempresas, para efeito do Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica ou
a ela equiparada, que aufira, em cada ano do calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Empresa de Pequeno
Porte é o empresário, a pessoa jurídica ou a ela equiparada, que aufira, em cada
ano do calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Os tributos incidentes no Simples Nacional estão previstos no artigo 13 da
Lei Complementar n. 123 (2006). São eles: Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica (IRPJ); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Patronal
Previdenciária (CPP); Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza (ISS).
O Lucro Presumido é o regime de tributação regulamentado pelos artigos
516 a 528 do Decreto n. 3.000 (1999). É uma forma simplificada de tributação em
que os impostos federais são calculados com base no percentual de presunção
estabelecido sobre o valor da receita de vendas auferida, independente da apuração
do lucro obtido. Vale ressaltar que na opção pelo Lucro Presumido haverá incidência
de tributos mensais e trimestrais, em conformidade com cada tipo de tributo. A
apuração do Lucro Presumido deve ser realizada trimestralmente, como determina o
parágrafo 5º, artigo 516, do Decreto n. 3.000 (1999), sendo encerrada nos dias 31
de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.

5
Poderão optar pelo Lucro Presumido empresas cuja receita bruta total tenha
sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$
6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais), multiplicados pelo número de
meses de atividade do ano-calendário anterior - artigo 13, Lei n. 9.718 (1998) - que
não sejam obrigadas à tributação com base no Lucro Real.
O Lucro Presumido será o montante determinado pela soma dos seguintes
valores: 1) valor resultante da aplicação de percentuais variáveis conforme o ramo
de atividade da empresa, sobre a receita bruta auferida nos trimestres de dado ano;
2) ganhos de capital (diferença entre o valor contábil e o preço de venda de bens); 3)
rendimentos de aplicações financeiras e outras receitas financeiras, conforme os
artigos 518 a 521, do Decreto n. 3.000 (1999). A opção de tributação pelo regime do
Lucro Real ou do Lucro Presumido não interfere na apuração dos impostos de
âmbito Estadual e Municipal.
Já O Lucro Real é regulamentado pelos artigos 246 a 515 do Decreto n.
3.000 (1999). De acordo com o artigo 247 do Decreto n. 3.000 (1999), Lucro Real é
o lucro líquido do período de apuração ajustado por adições, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal do país. Na tributação
com base no Lucro Real, o contribuinte pode optar pela apuração realizada nos
seguintes períodos: 1) trimestral (encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30
de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário) ou 2) anual, devendo
recolher mensalmente o imposto por estimativa relativa a esse período.
Estão obrigadas à tributação com base no Lucro Real, conforme determina o
artigo 14 da Lei n. 9.718 (1998), pessoas jurídicas com as seguintes características:
1) cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses
do período, quando inferior a 12 meses (Lei nº 12.814, de 16 de maio de 2013); 2)
cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos,
valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas
de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados
e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.

6
Outros casos são: 3) as que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de
capital oriundos do exterior; 4) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam
de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 5) que, no decorrer
do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa;
6) que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 7)
que explorem atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e de
agronegócio.
Menos utilizada no Brasil, o Lucro Arbitrado é uma modalidade de tributação
utilizada pelo Fisco para determinar o imposto devido nos casos em que o
contribuinte descumpra disposições legais relativas ao Lucro Real e ao Lucro
Presumido. Para determinação do Lucro Arbitrado, são aplicados percentuais de
arbitramento estipulados pelo Fisco sobre a receita bruta auferida no trimestre
(artigos 220 e 530 a 535 do Decreto n. 3.000, 1999).

2.2. Plano de Negócios e Elementos Constituintes


Um empreendimento que se inicia deve realizar com cautela o planejamento.
Ele demonstrará a sequência de eventos que permitirá a programação de ações
necessárias para transpor os obstáculos de cada etapa. A mortalidade de micro e
pequenas empresas está altamente relacionada à falta do planejamento do negócio
ou com falhas em sua gestão.
Sem o planejamento adequado, não há meios para definir os riscos e
desafios que o negócio poderá trazer. Nenhum empreendimento deve ser iniciado
sem que todas as variáveis tenham sido devidamente analisadas e inseridas dentro
do planejamento, para que, do documento, saiam às ações necessárias para o
amadurecimento saudável da ideia inicial.
O Plano de Negócios é o documento que descreve um empreendimento e o
modelo de negócios que sustenta dada empresa (Dornelas, 2008). É uma
ferramenta usada para organizar as ideias inicias e que auxilia o empreendedor a
avaliar as condições necessárias para dar forma ao seu negócio. Sua finalidade
7
consiste em direcionar empreendedores e apontar possíveis futuros do negócio.
Também denominado de business plan, descreve a ideia de um novo
empreendimento e projeta os aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros,
geralmente, para os próximos três ou cinco anos (Chiavenato, 2008).
Tanto o planejamento tributário quanto o Plano de Negócios são ferramentas
de planejamento. Fazem parte da estrutura de novos empreendimentos e de
empresas já constituídas e operantes no mercado. As duas são utilizadas no
processo de tomada de decisão e podem impactar positivamente no resultado
desejado e efetivamente alcançado pelos empreendedores. Ambas evidenciam a
real situação organizacional e possibilitam que os administradores tracem diretrizes,
mais claras e objetivas para o negócio. E servem como estrutura de ação para
alcançar os objetivos que trarão melhores benefícios.
Não existe estrutura rígida e específica para o Plano de Negócios, pois cada
empresa tem particularidades, sendo impossível definir um modelo universal do
documento (Dornelas, 2008). Há, entretanto, informações e elementos que são
fundamentais e devem estar presentes em qualquer plano realizado. Ele deve
conter, preferencialmente, os seguintes componentes: 1) Sumário Executivo, que
trará a natureza do negócio e as necessidades que a empresa vai atender no
mercado; 2) Análise completa e detalhada do setor, contendo as principais
características e oportunidades encontradas; 3) Natureza jurídica e estrutura
organizacional; 4) Simulação de relatórios financeiros, tais como balanço de abertura
e previsão de receitas; 5) Plano estratégico, que definirá missão e visão; 6) Plano
operacional, com o planejamento da produção e orçamento de despesas gerais,
previsões de lucro operacional e fluxo de caixa e simulação do balanço patrimonial;
7) Apêndices, contendo contratos e derivados (Chiavenato, 2008).
O Quadro 1 ilustra a inserção do planejamento tributário no Plano de
Negócios.

8
Quadro 1. Inserção do Planejamento Tributário no Plano de Negócios

Fase Componentes
Natureza do negócio
Missão e visão do negócio
Necessidades que a empresa vai atender no mercado
Sumário Executivo
Responsabilidade social
Características do mercado
Relatório sobre os sócios
Escolha de profissional da contabilidade
Principais características do setor
Análise Completa e Detalhada do
Variáveis econômicas
Setor
Identificação dos fornecedores
Planejamento tributário
Balanço de abertura da empresa
Simulação de Relatórios Financeiros Previsão de receitas
Fluxo de caixa
Definição da estratégia da empresa
Plano Estratégico
Estabelecimento dos objetivos estratégicos de longo prazo
Planejamento da produção
Funcionários necessários
Plano Operacional Orçamento de despesas gerais
Previsão do lucro operacional
Balanço patrimonial simulado

Fonte: elaborado pelos autores (2014) a partir de Chiavenato (2008, p. 136).

Na seção do Plano de Negócios denominada ‘plano operacional’, há


necessidade de uma descrição da previsão do lucro operacional e do balanço
patrimonial (demonstração que evidencia a situação financeira e patrimonial de uma
instituição). Sem o uso desse planejamento tributário não se obtêm números
concretos, não havendo a correta análise das possibilidades de enquadramento nos
regimes tributários e não podendo ser previsto o valor dos tributos que incidirão nas
operações do negócio.
O planejamento tributário traz informações que devem ser consideradas
antes mesmo de haver alguma previsão de valores. Para formular o preço de venda
de qualquer mercadoria ou serviço, os impostos devem ser agregados para não
haver prejuízos e, assim, avaliar a lucratividade do empreendimento. Essas
informações são requeridas por instituições financeiras para avaliar se os novos
negócios estão aptos a receber créditos, e se honrarão seus débitos. Conforme
Chiavenato (2008), “[...] os banqueiros e capitalistas de risco exigem um plano de
negócio para aprovar empréstimos ou financiamentos para todo e qualquer novo
empreendimento” (p.137).

9
3. MÉTODO DE PESQUISA
Esta investigação, de cunho teórico, realiza um levantamento bibliográfico da
produção científica brasileira na área de Contabilidade nos últimos dez anos em
relação à inclusão do elemento ‘planejamento tributário’ no Plano de Negócios de
empresas nacionais. Para tanto, selecionou-se sete revistas de Ciências Contábeis
classificadas como A2, B1 e B2 pelo sistema de avaliação Qualis Capes, ano 2013,
sendo investigadas edições referentes ao período compreendido entre 2004 a 2014.
As revistas selecionadas podem ser visualizadas no Quadro 2.

Quadro 2. Revistas de Contabilidade investigadas neste estudo.

Titulo Extrato Período analisado


Revista Contabilidade & Finanças (online) A2 2004 - 2014
Contabilidade Vista & Revista B1 2004 - 2014
Revista Contemporânea de Contabilidade (UFSC) B1 2004 - 2014
Revista de Contabilidade e Organizações B1 2007 - 2013
Contabilidade, Gestão e Governança B2 2004 - 2013
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia B2 2007 - 2014
Sociedade, Contabilidade e Gestão (UFRJ) B2 2006 - 2013

Fonte: elaborado pelos autores (2014).

Do grego biblíon ou ‘papel de escrever’ (Aulete, 2013), a Pesquisa


Bibliográfica está presente em qualquer trabalho científico de variadas áreas do
conhecimento, podendo ser utilizada como estratégia ou técnica de pesquisa em
investigações teóricas ou teórico-empíricas (Cervo & Bervian, 2002). Uma de suas
finalidades é conhecer diferentes formas de contribuição científica realizadas sobre
dado tema (Oliveira, 2002).
Entre os anos de 2004 a 2014, foi localizado um total de 1.188 artigos nas
sete revistas mencionadas. Observou-se que nem todas as revistas possuem
publicações nos anos mencionados, pois foram criadas em data posterior. São elas:
Revista de Contabilidade e Organizações; RACE: Revista de Administração,
Contabilidade e Economia; Sociedade, Contabilidade e Gestão.

4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS


As palavras ‘planejamento tributário’ e ‘plano de negócios’ foram buscadas
no título, no resumo e nas palavras-chave listadas nos artigos pesquisados. Esse

10
primeiro levantamento retornou apenas quatro artigos; três de cunho teórico e um
estudo de caso.
O Quadro 3 ilustra a produção acadêmica registrada nas sete revistas da
área contábil aqui investigadas entre os anos de 2004 e 2014, identificando a
quantidade de artigos publicados em cada uma no respectivo período e a
porcentagem correspondente a essa quantidade.

Quadro 3. Produção Acadêmica em Revistas Contábeis da amostra entre 2004 e 2014

Total
2004
2005
2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014
Revista %

Revista Contabilidade & Finanças


23 25 25 24 26 22 14 16 18 18 6 217 18,27%
(online)
Contabilidade Vista & Revista 18 17 25 24 24 24 24 24 24 5 0 209 17,59%
Revista Contemporânea de
11 10 16 16 16 16 16 16 16 24 8 165 13,89%
Contabilidade (UFSC)
Revista de Contabilidade e Organizações 0 0 0 8 26 24 24 24 24 21 0 151 12,71%
Contabilidade, Gestão e Governança 12 10 10 11 19 18 19 24 24 24 0 171 14,39%
RACE: Revista de Administração,
0 0 0 12 12 14 16 15 15 34 14 132 11,11%
Contabilidade e Economia
Sociedade, Contabilidade e Gestão
0 0 6 12 18 17 27 24 18 21 0 143 12,04%
(UFRJ)
Total 64 62 82 107 141 135 140 143 139 147 28 1188 100%

Fonte: elaborado pelos autores (2014).

Verifica-se que a maior parte dos artigos científicos publicados pertence aos
seguintes periódicos: Revista Contabilidade & Finanças (online); Contabilidade Vista
& Revista, com 217 e 209 artigos, respectivamente, que totalizam 35,86% dos
trabalhos. Isso se dá pelo fato de alguns periódicos terem surgido e,
consequentemente, começarem a publicar em anos posteriores a 2004.
Note-se que nenhum periódico contém a mesma quantidade de artigos
publicados considerando anos consecutivos. Enquanto em alguns o número de
publicações diminui com o passar dos anos, como é o caso de Revista
Contabilidade & Finanças (online); Revista de Contabilidade e Organizações, em
outros o número aumenta conforme o ano se aproxima do ano atual, ou seja, 2014,
como é o caso de Contabilidade, Gestão & Governança e Sociabilidade,
Contabilidade e Gestão. Isso pode indicar, porventura, alguma dificuldade, por parte

11
dos periódicos, em conseguir contribuições científicas significativas, dignas de
publicação.
As revistas Contabilidade Vista & Revista e Revista Contemporânea de
Contabilidade (UFSC) são as que conseguem manter um maior período (sete anos),
entre 2006 e 2012, com número praticamente idêntico de publicações. A Revista de
Contabilidade e Organizações mantém a constância durante quatro anos (2008 a
2012), quando registra 26, 24, 24, 24 publicações, respectivamente.
De 1.188 artigos encontrados no levantamento das revistas mencionadas,
nenhum retornou, como objetivo de estudo, a relação entre planejamento tributário e
Plano de Negócios. Quatro trabalhos citam o planejamento tributário como parte da
temática principal. Em contrapartida, nenhum aborda o tema ‘plano de negócios’.
O Quadro 4 indica os quatro trabalhos que utilizam, como parte de sua
temática, o planejamento tributário. Eles estão igualmente divididos entre os
periódicos Contabilidade Vista & Revista e RACE: Revista de Administração,
Contabilidade e Economia (50% cada). Os outros periódicos não apresentam artigos
com o planejamento tributário em sua temática de estudo. Ressalta-se que o artigo
mais recente sobre a temática foi publicado em 2010, o que indica ausência de
publicações nos últimos quatro anos entre todos os periódicos da amostra
selecionada.

Quadro 4. Produção Acadêmica sobre o tema ‘Planejamento Tributário’ entre 2004 e 2014
Total
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014

Revista %

Revista Contabilidade & Finanças (online) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%


Contabilidade Vista & Revista 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 50%
Revista Contemporânea de Contabilidade (UFSC) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%
Revista de Contabilidade e Organizações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%
Contabilidade, Gestão e Governança 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e
0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 50%
Economia
Sociedade, Contabilidade e Gestão (UFRJ) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%
Total 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 4 100%

Fonte: elaborado pelos autores (2014).

12
Também pode ser visualizado no Quadro 4 o percentual quase nulo de
artigos publicados em cada ano que investiguem o tema ‘planejamento tributário’.
Nos anos de 2005, 2008, 2009 e 2010, eles correspondem a 1% das publicações.
Se o número for comparado ao total de artigos publicados somente nesses anos,
sem considerar os dez anos de análise, a proporção pode ser considerada
praticamente insignificante.
A revista que possui maior proporção de artigos relacionados ao tema
‘planejamento tributário’ é a RACE: Revista de Administração, Contabilidade e
Economia (1,52%), conforme pode ser visto no Quadro 5. Salienta-se novamente
que estes autores consideram o percentual extremamente baixo quando
considerada a relevância do tema, principalmente em anos recentes.

Quadro 5. Proporção de artigos científicos publicados em relação ao total por periódico

Revista %
Revista Contabilidade & Finanças (online) 0,00%
Contabilidade Vista & Revista 0,96%
Revista Contemporânea de Contabilidade (UFSC) 0,00%
Revista de Contabilidade e Organizações 0,00%
Contabilidade, Gestão e Governança 0,00%
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia 1,52%
Sociedade, Contabilidade e Gestão (UFRJ) 0,00%

Fonte: elaborado pelos autores (2014).

Os autores responsáveis pelas publicações relacionadas ao tema


‘planejamento tributário’ nos periódicos analisados estão listados no Quadro 6.
Observa-se que apenas dois autores possuem formação em Ciências Contábeis,
área principal das revistas analisadas. Percebem-se áreas correlatas, como
Administração, Engenharia e Finanças. O maior nível de formação dos autores
mencionados também não é da área de Contábeis, sendo o autor PhD em
Administração. O autor com maior titulação na área contábil é o Doutor em Ciências
Contábeis Poueri de Campo Mário, docente da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG).

13
Quadro 6. Autores que publicaram artigos sobre o tema ‘planejamento tributário’

Autor Revista Universidade Formação


Rodrigo Campolina Pós Graduado em
Contabilidade Vista & Revista UFMG
Santos Controladoria e Finanças
Antônio Artur de Souza Contabilidade Vista & Revista Lancaster Ph.D em Administração
Alexandre Eduardo Lima
Contabilidade Vista & Revista PUCMG Mestre em Administração
Ribeiro
Poueri de Campo Mário Contabilidade Vista & Revista UFMG Doutor em Ciências Contábeis
Raimundo Nonato Lima RACE - Revista de Administração,
UFB Mestrando em Contabilidade
Filho Contabilidade e Economia
RACE - Revista de Administração,
Ivan Henrique Vey UFSC Mestre em Administração
Contabilidade e Economia
RACE - Revista de Administração, Pós Graduado em Engenharia
Antonio Cezar Bornia UFSC
Contabilidade e Economia de Produção

Fonte: elaborado pelos autores (2014).

O Quadro 7 lista os autores responsáveis pelas quatro únicas públicas


encontradas sobre o tema ‘planejamento tributário’, além de título, revista, objetivo
geral e método de pesquisa adotados. O Quadro 7 evidencia a problemática
levantada por este artigo, uma vez que, mais uma vez, demonstra não haver
menção ao Plano de Negócios no tema ou objetivo traçado nos referidos artigos. O
primeiro artigo listado possui tema semelhante ao deste artigo, no entanto, trata-se
da inclusão do planejamento tributário na reestruturação societária em vez da
inclusão do mesmo quando da estruturação de uma organização.

14
Quadro 7 - Artigos que abordam o tema ‘planejamento tributário’
Método de
Revista Artigo Autores Objetivo
Pesquisa
Apresentar estudo de caso, no
Utilização de metodologias de qual se analisa a aplicabilidade
Estudo de Caso /
Contabilidade Vista reestruturação societária como das metodologias de
Ribeiro; Mário Teórica (revisão
& Revista ferramenta de planejamento reestruturação societária como
bibliográfica)
tributário: um estudo de caso ferramenta do planejamento
tributário.
Planejamento Tributário: O
impacto dos programas Evidenciar que o planejamento
Contabilidade Vista Teórica (revisão
governamentais simples e Santos; Souza tributário pode fomentar o
& Revista bibliográfica)
simples geral nas micro e crescimento econômico.
pequenas empresas
Procura demonstrar, baseando-se
RACE - Revista de
Reorganização societária como em leis e regulamentos como a
Administração, Teórica (revisão
forma de planejamento Vey, Bornia cisão de uma empresa pode
Contabilidade e bibliográfica)
tributário: um estudo de caso contribuir para o planejamento
Economia
tributário
Propõe-se a responder à seguinte
Existe vida após a falência?
RACE - Revista de questão: existe relação entre a
Uma análise do planejamento
Administração, ausência do planejamento Teórica (revisão
tributário como atividade Lima Filho
Contabilidade e tributário como um dos fatores a bibliográfica)
preventiva do Bankruptcy em
Economia falência das S/As no estado da
S/As baianas
Bahia.

Fonte: elaborado pelos autores (2014).

A fim de minimizar a lacuna teórica explicitada, isto é, a ausência de menção


à inclusão do planejamento tributário como elemento do Plano de Negócios no
levantamento realizado e adotando, como intuito secundário, a complementação de
informações sobre a temática, os autores deste artigo entrevistaram dez
especialistas na área tributária (dois advogados e oito contadores) com média de
19,8 anos de atuação nos municípios de Jacareí, São José dos Campos e São
Paulo, localizados no Estado de São Paulo. Sobre a importância do Plano de
Negócios, concordam ser uma ferramenta imprescindível para simular a estrutura da
organização antes de ela existir de fato, possibilitando visualizar obrigações fiscais e
normas legais a ser cumpridas (informação verbal).
Incluir o planejamento tributário no Plano de Negócios é fundamental para a
sobrevivência, competitividade e lucratividade da organização. Adequadamente
elaborado, possibilita atingir dois objetivos centrais: cumprir as obrigações tributárias
e reduzir a carga de impostos. Pagar ao Fisco a menor quantidade de impostos
possível respeitando a lei brasileira (elisão fiscal) tende a possibilitar uma gestão
financeira saudável, com menores preços incutidos nos produtos/serviços, além do

15
pagamento de melhores salários aos funcionários. Assim, conhecer os tributos a
serem pagos permite que a empresa planeje, projete vendas, custos e despesas;
atitude que traz reflexos positivos no fluxo de caixa (informação verbal).
O professor e especialista em Contabilidade e Controladoria Joeder
Mantovani dos Santos, há mais de 10 anos na área, explica sobre os riscos, para as
empresas, do que denomina de ‘miopia tributária’.
“Segundo a Constituição brasileira, uma empresa deve obedecer, de forma
geral, a mais de 4 milhões de normas, sendo 329 mil somente na área
tributária. Para se ter ideia dessa complexidade, uma pessoa precisa de 3,7
mil horas de estudo para entender a carga tributária no Brasil, enquanto na
França são necessárias apenas 90 horas de estudo. Assim, uma empresa
que não inclui o planejamento tributário em seu Plano de Negócios tem uma
visualização míope de sua lucratividade; uma visão não real de seus
retornos” (informação verbal).

4.1. Considerações Finais


Este artigo teve como objetivo principal investigar a importância do
planejamento tributário como elemento do Plano de Negócios em qualquer
modalidade e estágio de vida de empresas nacionais. O levantamento bibliográfico
retornou 1.188 artigos publicados em alguns dos melhores periódicos nacionais de
Contabilidade segundo o Qualis Capes, ano 2013.
Não foi identificada, no entanto, significativa preocupação com o estudo
científico da temática, muito menos o relacionamento entre as ferramentas Plano de
Negócios e planejamento tributário; ambas pertencentes à temática ‘planejamento’ e
essenciais para alcançar os objetivos traçados inicialmente pelo empreendedor que
visa iniciar um novo negócio ou aprimorar condições de um negócio já existente.
A escassez de trabalhos sobre ‘planejamento tributário’ na última década e,
principalmente, nos últimos quatro anos, reflete um possível descaso ou
esquecimento em relação à relevância e utilidade da temática, principalmente como
elemento estruturador do Plano de Negócios; ferramentas imprescindíveis para o
bom planejamento e equilíbrio financeiro de empresas de variados estágios de vida,
portes e segmentos de atuação no Brasil.
Entre as principais limitações deste estudo, estão: a escolha de um número
limitado de periódicos para a investigação e a pesquisa por duas temáticas
(‘planejamento tributário’ e ‘plano de negócios’), com foco na inter-relação entre as

16
mesmas. Espera-se, contudo, que a presente investigação aponte a necessidade de
pesquisas futuras, tanto na área de Contabilidade, como afins (Administração;
Direito; Economia), sobre os temas, objetivando minimizar essa lacuna científica.

REFERÊNCIAS
AMARAL, G. L., OLENIKE, J. E., AMARAL, L. M. F. Evolução da Carga Tributária
Brasileira e Previsão para 2013. Curitiba, 2013. Disponível em:
<https://www.ibpt.org.br/noticia/1443/Carga-tributaria-brasileira-e-quase-o-dobro-da-
media-dos-BRICS>. Acesso em: 21 mai. 2014.

BRASIL. Lei Complementar n. 123, 14 dez. 2006. Institui o Estatuto Nacional da


Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.h
tm>. Acesso em: 20 de mai. 2014.

BRASIL. Decreto n. 3.000, 26 mar. 1999. Imposto sobre a Renda e Proventos de


Qualquer Natureza. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm>. Acesso em: 20 de mai.
2014.

BRASIL. Lei n. 9.718, 27 nov. 1998. Altera a Legislação Tributária Federal.


Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/leis/Ant2001/lei971898.htm>. Acesso
em: 21 de mai. 2014.

BRITO, O. S. Mercado financeiro. São Paulo: Saraiva, 2005.

CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall,


2002.

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São


Paulo: Saraiva, 2008.

17
DICIONÁRIO AULETE. Bibliográfico. 2013.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio


de Janeiro: Elsevier, 2008.

FABRETTI, L. C. Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas, 2012.

LIMA FILHO, R. N. Existe vida após a falência? Uma análise do planejamento


tributário como atividade preventiva do Bankrupcy em S/As baianas. RACE: Revista
de Administração, Contabilidade e Economia, v.8, n. 2, 2009, p.189-214.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração para Empreendedores: fundamentos da


criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

OLIVEIRA, S. L. de. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas,


TGI, TCC, monografia, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.

RIBEIRO, A. E. L, MÁRIO, P. C. Utilização de metodologias de reestruturação


societária como ferramenta de planejamento tributário: um estudo de caso. Revista
Contabilidade Vista e Revista, v. 19, n. 4, 2008, p. 107-128.

SANTOS, R. C., SOUZA, A. A. de. Planejamento Tributário: o impacto dos


programas governamentais simples e simples geral nas micro e pequenas
empresas. Contabilidade Vista & Revista, v. 16, n. 1, 2005, p.73-88.

VEY, I. H, BORNIA, A. C. Reorganização societária como forma de planejamento


tributário: um estudo de caso. RACE: Revista de Administração, Contabilidade e
Economia, v. 9, n. 1-2, 2010, p. 323-344.

18

S-ar putea să vă placă și