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#3 - Melissa Lucchi
Doutora em Administração pela Universidade Nove de Julho (Uninove).
Coordenadora de cursos de pós-graduação e professora da Faculdade de São José
dos Campos (Bilac)
E-mail:mluchi@gmail.com
Resumo: Regimes de tributação e tributos de impacto em empresas brasileiras devem ser levados em
consideração na fase de planejamento de novas organizações, principalmente no que se refere à
tomada de decisão. Este estudo investiga a inclusão do Planejamento Tributário como elemento do
Plano de Negócios de empresas brasileiras. Levantamento Bibliográfico dos últimos dez anos em
sete revistas científicas de Contabilidade com conceitos A2, B1 e B2 na avaliação da Capes
(Comissão de Aperfeiçoamento de Nível Superior), ano 2013, constatou uma lacuna sobre o tema,
considerado de vital importância para a obtenção de qualidade financeira e operacional em
empreendimentos novos e existentes. Em uma década, de 1.188 artigos levantados, apenas quatro
investigam o tema ‘planejamento tributário’, não o associando ao Plano de Negócio. Percebe-se que
a relevância do tema está muito aquém do necessário na literatura científica contábil brasileira, o que
confirma a necessidade de novas pesquisas nesse tópico.
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1. INTRODUÇÃO
Todos os dias negócios são iniciados por todo o mundo. Em sua grande
maioria, desenvolvidos a partir de um plano que tenta abranger todos os fatores de
risco ou que são conflitantes à ideia inicial. Pesquisas de mercado e de tecnologia
possibilitam a tomada de decisão desses novos empreendedores, que buscam
profissionais capacitados a darem informações sobre como fazer o negócio tomar
forma e quanto custarão os processos de início e de manutenção de suas empresas.
No Brasil, empreendedores ainda estão em conflito quanto a realizar (ou
não) o Plano de Negócios. Amaral, Olenike e Amaral (2013) afirmam que "[...] o
Brasil tem quase o dobro da média de carga tributária dos outros países que formam
os BRICs" (p. 2). Por conta da alta carga tributária, a sobrevivência de uma empresa
em território nacional se dá por meio de um bom planejamento tributário realizado na
fase inicial, quando é possível fazer análises de cenários positivos e negativos que
influenciarão futuras tomadas de decisão.
Essa dificuldade quanto a construir um Plano de Negócios é potencializada
no fato de os profissionais se depararem com uma constituição tributária engessada
e remendada, que não permite clara interpretação, dificultando o trabalho de obter
elisão fiscal. Essa é definida por Brito (2005) como a "[...] economia tributária lícita,
ocorrendo sempre por meio de ação anterior ao fato gerador, objetivando-se reduzir
e/ou postergar impostos, sem violar regras tributárias" (p. 189). Contrária à elisão
fiscal, a evasão fiscal consiste em usar meios ilícitos ou fraudulentos para diminuir a
incidência tributária como forma de condução dos negócios (Brito, 2005).
A fim de preencher lacuna percebida em estudos teóricos que se refere à
inclusão do elemento ‘planejamento tributário’ na estrutura do Plano de Negócios, o
que demonstrando falta de preocupação com a relação entre as duas temáticas,
levantamento bibliográfico sobre a inclusão do elemento ‘planejamento tributário’ no
Plano de Negócios de empresas brasileiras foi realizado, nos últimos dez anos, em
sete revistas científicas de Contabilidade com conceitos A2, B1 e B2 na classificação
da Capes (Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), edição
2013. São elas: Revista Contabilidade & Finanças On-line (A2); Contabilidade Vista
& Revista (B1); Revista Contemporânea de Contabilidade (B1); Revista de
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Contabilidade e Organizações (B1): Contabilidade, Gestão e Governança (B2);
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia (B2); Sociedade,
Contabilidade e Gestão (B2).
Regimes de tributação e tributos de impacto devem ser considerados no
planejamento de novas organizações. Essa atitude é vital para a obtenção de
qualidade financeira e operacional em novos empreendimentos brasileiros. Dessa
forma, o presente trabalho tem como finalidade secundária, mas não menos
importante, investigar a importância do planejamento tributário como parte do Plano
de Negócios de empresas brasileiras, expondo as principais vantagens da
ferramenta e as possíveis desvantagens de seu manuseio inadequado ou
inexistente na fase inicial da empresa.
Como resultado, constatou-se uma lacuna no que se refere à publicação do
tema proposto e quanto à inclusão como elemento do Plano de Negócios. Com
apenas quatro citações (duas em cada revista) em uma década de estudos, o
planejamento tributário não esteve associado ao Plano de Negócios em nenhum dos
1.188 artigos levantados, o que indica a urgente necessidade de estudos
relacionando as duas temáticas. O planejamento tributário esteve presente apenas
nas revistas Contabilidade Vista & Revista e RACE: Revista de Administração,
Contabilidade e Economia, por meio de estudo de caso.
Este artigo está estruturado em quatro seções. O capítulo 2 conceitua
‘planejamento tributário’, apresentando regimes tributários e principais tributos
brasileiros. Também define ‘plano de negócio’ e elenca seus componentes,
investigando atributos, aplicações e importância da interação entre as duas
ferramentas. O capítulo 3 apresenta o método de pesquisa utilizado na seleção de
periódicos e artigos que abordam a temática proposta. O capítulo 4 interpreta e
analisa os resultados encontrados no levantamento bibliográfico realizado e traça as
considerações finais.
2. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O planejamento é de vital importância para o surgimento e a continuidade de
uma empresa, independente do segmento que busca abranger. Planejar, de maneira
geral, é algo essencial para a tomada de decisão, pois está relacionado à
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preparação, à organização e à estruturação do objetivo desejado. Consiste em
tomar três tipos de decisões: definir objetivos; traçar cursos de ação e delimitar
meios de execução (Maximiano, 2006).
Percebe-se que o Planejamento Tributário tem sempre uma ação preventiva,
isto é, atos e práticas lícitas que antecedem, retardam ou impedem a ocorrência do
fato gerador do tributo, visando reduzir o montante de tributos devidos (Brito, 2005,
Santos & Souza, 2005, Ribeiro & Mário, 2008). O contribuinte que deseja reduzir
encargos tributários pode fazer isso de forma legal ou ilegal. A operação legal é a
elisão fiscal e a ilegal é a evasão fiscal (Vey & Bornia, 2010). A atitude exige, antes
de tudo, portanto, bom senso do planejador (Fabretti, 2012).
Também é considerado questão de sobrevivência. Com a economia cada
vez mais globalizada e competitiva e os altos custos com impostos, taxas e
contribuições, é cada vez maior a necessidade das empresas realizarem algum tipo
de planejamento fiscal (Maximiano, 2006, Lima Filho, 2009).
Para que o planejamento tributário ocorra com precisão na empresa, deve-
se conhecer a fundo os regimes de tributação existentes no Brasil. Só assim o
planejador poderá determinar qual tem melhor aplicação quando considerada a
atividade da empresa em questão.
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Poderão optar pelo Lucro Presumido empresas cuja receita bruta total tenha
sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$
6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais), multiplicados pelo número de
meses de atividade do ano-calendário anterior - artigo 13, Lei n. 9.718 (1998) - que
não sejam obrigadas à tributação com base no Lucro Real.
O Lucro Presumido será o montante determinado pela soma dos seguintes
valores: 1) valor resultante da aplicação de percentuais variáveis conforme o ramo
de atividade da empresa, sobre a receita bruta auferida nos trimestres de dado ano;
2) ganhos de capital (diferença entre o valor contábil e o preço de venda de bens); 3)
rendimentos de aplicações financeiras e outras receitas financeiras, conforme os
artigos 518 a 521, do Decreto n. 3.000 (1999). A opção de tributação pelo regime do
Lucro Real ou do Lucro Presumido não interfere na apuração dos impostos de
âmbito Estadual e Municipal.
Já O Lucro Real é regulamentado pelos artigos 246 a 515 do Decreto n.
3.000 (1999). De acordo com o artigo 247 do Decreto n. 3.000 (1999), Lucro Real é
o lucro líquido do período de apuração ajustado por adições, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal do país. Na tributação
com base no Lucro Real, o contribuinte pode optar pela apuração realizada nos
seguintes períodos: 1) trimestral (encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30
de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário) ou 2) anual, devendo
recolher mensalmente o imposto por estimativa relativa a esse período.
Estão obrigadas à tributação com base no Lucro Real, conforme determina o
artigo 14 da Lei n. 9.718 (1998), pessoas jurídicas com as seguintes características:
1) cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses
do período, quando inferior a 12 meses (Lei nº 12.814, de 16 de maio de 2013); 2)
cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos,
valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas
de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados
e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.
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Outros casos são: 3) as que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de
capital oriundos do exterior; 4) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam
de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; 5) que, no decorrer
do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa;
6) que explorem atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 7)
que explorem atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e de
agronegócio.
Menos utilizada no Brasil, o Lucro Arbitrado é uma modalidade de tributação
utilizada pelo Fisco para determinar o imposto devido nos casos em que o
contribuinte descumpra disposições legais relativas ao Lucro Real e ao Lucro
Presumido. Para determinação do Lucro Arbitrado, são aplicados percentuais de
arbitramento estipulados pelo Fisco sobre a receita bruta auferida no trimestre
(artigos 220 e 530 a 535 do Decreto n. 3.000, 1999).
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Quadro 1. Inserção do Planejamento Tributário no Plano de Negócios
Fase Componentes
Natureza do negócio
Missão e visão do negócio
Necessidades que a empresa vai atender no mercado
Sumário Executivo
Responsabilidade social
Características do mercado
Relatório sobre os sócios
Escolha de profissional da contabilidade
Principais características do setor
Análise Completa e Detalhada do
Variáveis econômicas
Setor
Identificação dos fornecedores
Planejamento tributário
Balanço de abertura da empresa
Simulação de Relatórios Financeiros Previsão de receitas
Fluxo de caixa
Definição da estratégia da empresa
Plano Estratégico
Estabelecimento dos objetivos estratégicos de longo prazo
Planejamento da produção
Funcionários necessários
Plano Operacional Orçamento de despesas gerais
Previsão do lucro operacional
Balanço patrimonial simulado
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3. MÉTODO DE PESQUISA
Esta investigação, de cunho teórico, realiza um levantamento bibliográfico da
produção científica brasileira na área de Contabilidade nos últimos dez anos em
relação à inclusão do elemento ‘planejamento tributário’ no Plano de Negócios de
empresas nacionais. Para tanto, selecionou-se sete revistas de Ciências Contábeis
classificadas como A2, B1 e B2 pelo sistema de avaliação Qualis Capes, ano 2013,
sendo investigadas edições referentes ao período compreendido entre 2004 a 2014.
As revistas selecionadas podem ser visualizadas no Quadro 2.
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primeiro levantamento retornou apenas quatro artigos; três de cunho teórico e um
estudo de caso.
O Quadro 3 ilustra a produção acadêmica registrada nas sete revistas da
área contábil aqui investigadas entre os anos de 2004 e 2014, identificando a
quantidade de artigos publicados em cada uma no respectivo período e a
porcentagem correspondente a essa quantidade.
Total
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Revista %
Verifica-se que a maior parte dos artigos científicos publicados pertence aos
seguintes periódicos: Revista Contabilidade & Finanças (online); Contabilidade Vista
& Revista, com 217 e 209 artigos, respectivamente, que totalizam 35,86% dos
trabalhos. Isso se dá pelo fato de alguns periódicos terem surgido e,
consequentemente, começarem a publicar em anos posteriores a 2004.
Note-se que nenhum periódico contém a mesma quantidade de artigos
publicados considerando anos consecutivos. Enquanto em alguns o número de
publicações diminui com o passar dos anos, como é o caso de Revista
Contabilidade & Finanças (online); Revista de Contabilidade e Organizações, em
outros o número aumenta conforme o ano se aproxima do ano atual, ou seja, 2014,
como é o caso de Contabilidade, Gestão & Governança e Sociabilidade,
Contabilidade e Gestão. Isso pode indicar, porventura, alguma dificuldade, por parte
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dos periódicos, em conseguir contribuições científicas significativas, dignas de
publicação.
As revistas Contabilidade Vista & Revista e Revista Contemporânea de
Contabilidade (UFSC) são as que conseguem manter um maior período (sete anos),
entre 2006 e 2012, com número praticamente idêntico de publicações. A Revista de
Contabilidade e Organizações mantém a constância durante quatro anos (2008 a
2012), quando registra 26, 24, 24, 24 publicações, respectivamente.
De 1.188 artigos encontrados no levantamento das revistas mencionadas,
nenhum retornou, como objetivo de estudo, a relação entre planejamento tributário e
Plano de Negócios. Quatro trabalhos citam o planejamento tributário como parte da
temática principal. Em contrapartida, nenhum aborda o tema ‘plano de negócios’.
O Quadro 4 indica os quatro trabalhos que utilizam, como parte de sua
temática, o planejamento tributário. Eles estão igualmente divididos entre os
periódicos Contabilidade Vista & Revista e RACE: Revista de Administração,
Contabilidade e Economia (50% cada). Os outros periódicos não apresentam artigos
com o planejamento tributário em sua temática de estudo. Ressalta-se que o artigo
mais recente sobre a temática foi publicado em 2010, o que indica ausência de
publicações nos últimos quatro anos entre todos os periódicos da amostra
selecionada.
Quadro 4. Produção Acadêmica sobre o tema ‘Planejamento Tributário’ entre 2004 e 2014
Total
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Revista %
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Também pode ser visualizado no Quadro 4 o percentual quase nulo de
artigos publicados em cada ano que investiguem o tema ‘planejamento tributário’.
Nos anos de 2005, 2008, 2009 e 2010, eles correspondem a 1% das publicações.
Se o número for comparado ao total de artigos publicados somente nesses anos,
sem considerar os dez anos de análise, a proporção pode ser considerada
praticamente insignificante.
A revista que possui maior proporção de artigos relacionados ao tema
‘planejamento tributário’ é a RACE: Revista de Administração, Contabilidade e
Economia (1,52%), conforme pode ser visto no Quadro 5. Salienta-se novamente
que estes autores consideram o percentual extremamente baixo quando
considerada a relevância do tema, principalmente em anos recentes.
Revista %
Revista Contabilidade & Finanças (online) 0,00%
Contabilidade Vista & Revista 0,96%
Revista Contemporânea de Contabilidade (UFSC) 0,00%
Revista de Contabilidade e Organizações 0,00%
Contabilidade, Gestão e Governança 0,00%
RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia 1,52%
Sociedade, Contabilidade e Gestão (UFRJ) 0,00%
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Quadro 6. Autores que publicaram artigos sobre o tema ‘planejamento tributário’
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Quadro 7 - Artigos que abordam o tema ‘planejamento tributário’
Método de
Revista Artigo Autores Objetivo
Pesquisa
Apresentar estudo de caso, no
Utilização de metodologias de qual se analisa a aplicabilidade
Estudo de Caso /
Contabilidade Vista reestruturação societária como das metodologias de
Ribeiro; Mário Teórica (revisão
& Revista ferramenta de planejamento reestruturação societária como
bibliográfica)
tributário: um estudo de caso ferramenta do planejamento
tributário.
Planejamento Tributário: O
impacto dos programas Evidenciar que o planejamento
Contabilidade Vista Teórica (revisão
governamentais simples e Santos; Souza tributário pode fomentar o
& Revista bibliográfica)
simples geral nas micro e crescimento econômico.
pequenas empresas
Procura demonstrar, baseando-se
RACE - Revista de
Reorganização societária como em leis e regulamentos como a
Administração, Teórica (revisão
forma de planejamento Vey, Bornia cisão de uma empresa pode
Contabilidade e bibliográfica)
tributário: um estudo de caso contribuir para o planejamento
Economia
tributário
Propõe-se a responder à seguinte
Existe vida após a falência?
RACE - Revista de questão: existe relação entre a
Uma análise do planejamento
Administração, ausência do planejamento Teórica (revisão
tributário como atividade Lima Filho
Contabilidade e tributário como um dos fatores a bibliográfica)
preventiva do Bankruptcy em
Economia falência das S/As no estado da
S/As baianas
Bahia.
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pagamento de melhores salários aos funcionários. Assim, conhecer os tributos a
serem pagos permite que a empresa planeje, projete vendas, custos e despesas;
atitude que traz reflexos positivos no fluxo de caixa (informação verbal).
O professor e especialista em Contabilidade e Controladoria Joeder
Mantovani dos Santos, há mais de 10 anos na área, explica sobre os riscos, para as
empresas, do que denomina de ‘miopia tributária’.
“Segundo a Constituição brasileira, uma empresa deve obedecer, de forma
geral, a mais de 4 milhões de normas, sendo 329 mil somente na área
tributária. Para se ter ideia dessa complexidade, uma pessoa precisa de 3,7
mil horas de estudo para entender a carga tributária no Brasil, enquanto na
França são necessárias apenas 90 horas de estudo. Assim, uma empresa
que não inclui o planejamento tributário em seu Plano de Negócios tem uma
visualização míope de sua lucratividade; uma visão não real de seus
retornos” (informação verbal).
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mesmas. Espera-se, contudo, que a presente investigação aponte a necessidade de
pesquisas futuras, tanto na área de Contabilidade, como afins (Administração;
Direito; Economia), sobre os temas, objetivando minimizar essa lacuna científica.
REFERÊNCIAS
AMARAL, G. L., OLENIKE, J. E., AMARAL, L. M. F. Evolução da Carga Tributária
Brasileira e Previsão para 2013. Curitiba, 2013. Disponível em:
<https://www.ibpt.org.br/noticia/1443/Carga-tributaria-brasileira-e-quase-o-dobro-da-
media-dos-BRICS>. Acesso em: 21 mai. 2014.
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DICIONÁRIO AULETE. Bibliográfico. 2013.
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