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Montes Claros
2012
Eduardo Simões
Renato Dourado Maia
Diretora Superintendente:
Ângela Maria Carvalho Veloso
Diretora Acadêmica:
Daniela Fernandes Jorge de Mello
Diretor Administrativo:
Haroldo de Moraes Lopes
FICHA CATALOGRÁFICA
M294
2012 Simões, Eduardo; Maia, Renato Dourado. Manual para
Normalização de Projetos de Pesquisa, Monografia e Trabalhos
Científicos / Eduardo Simões; Renato Dourado. Montes Claros: FACIT,
2012.
103 p.
CDD
025.00218
Dez Mandamentos da Produção Científica
Azevedo (2001)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................09
CAPÍTULO 1 A PESQUISA CIENTÍFICA E SEUS PRÉ-REQUISITOS....................11
1.1 O que é Pesquisa?.............................................................................................12
1.2 Quais são os tipos possíveis de pesquisa?....................................................12
1.2.1 A pesquisa quantitativa..................................................................................13
1.2.1.1 Pesquisa quantitativa com dados primários.............................................13
1.2.1.1.1 Estudos observacionais ..........................................................................14
1.2.1.1.2 Experimentos.............................................................................................16
1.2.1.2 Pesquisa quantitativa com dados secundários........................................17
1.2.1.2.1 Pesquisa documental................................................................................18
1.2.1.2.2 Revisão de literatura.................................................................................18
1.2.1.2.3 Metaanálise................................................................................................20
1.2.2 A pesquisa qualitativa.....................................................................................21
1.2.2.1 Entrevista......................................................................................................21
1.2.2.2 Grupos Focais..............................................................................................23
1.2.2.3 Observação direta........................................................................................24
CAPÍTULO 2 O PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA.........................................26
2.1 Elementos de um projeto de pesquisa.............................................................27
2.1.1 Elementos pré-textuais...................................................................................27
2.1.1.1 Capa ..............................................................................................................27
2.1.1.2 Folha de rosto ..............................................................................................29
2.1.1.3 Listas: de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas e siglas e de
símbolos....................................................................................................................31
2.1.1.4 Sumário.........................................................................................................34
2.1.2 Elementos textuais..........................................................................................35
2.1.2.1 Introdução.....................................................................................................36
2.1.2.2 Tema..............................................................................................................36
2.1.2.3 Problema de pesquisa.................................................................................37
2.1.2.4 Hipótese(s)....................................................................................................39
2.1.2.5 Objetivo(s).....................................................................................................39
2.1.2.6 Justificativa ..................................................................................................40
2.1.2.7 Referencial teórico.......................................................................................41
2.1.2.8 Metodologia..................................................................................................42
2.1.2.8.1 Instrumentos de coleta de dados............................................................43
2.1.2.9 Cronograma de atividades..........................................................................47
2.1.2.10 Orçamento...................................................................................................47
2.1.3 Elementos pós-textuais..................................................................................48
2.1.3.1 Referências...................................................................................................48
2.1.3.2 Glossário.......................................................................................................49
2.1.3.3 Apêndice.......................................................................................................49
2.1.3.4 Anexos...........................................................................................................50
2.1.3.5 Índice.............................................................................................................50
CAPÍTULO 3 MONOGRAFIAS: ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO.................52
3.1 Elementos estruturais de uma monografia......................................................52
3.1.1 Parte externa: capa e lombada.......................................................................53
3.1.2 Parte interna: os elementos pré-textuais......................................................55
3.1.3 Parte interna: os elementos textuais.............................................................61
3.1.3.1 Introdução.....................................................................................................61
3.1.3.2 Desenvolvimento..........................................................................................61
3.1.3.2.1 Capítulo 1 Revisão da literatura...............................................................62
3.1.3.2.2 Capítulo 2 Materiais e métodos................................................................63
3.1.3.2.3 Capítulo 3 Resultados: apresentação, análise e discussão..................63
3.1.3.2.4 Capítulo 4 Aplicação.................................................................................64
3.1.3.3 Considerações finais...................................................................................64
3.1.4 Parte interna: os elementos pós-textuais.....................................................65
CAPÍTULO 4 FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS............................66
4.1 Apresentação gráfica de um trabalho acadêmico...........................................66
4.1.1 Tipo de papel e fonte.......................................................................................67
4.1.2 Margens, paginação e numeração.................................................................67
4.1.3 Espacejamento e parágrafos..........................................................................68
4.1.4 Alinhamentos...................................................................................................69
4.1.5 Numeração progressiva das seções de um documento.............................69
4.1.6 Ilustrações........................................................................................................71
4.1.6.1 Figuras...........................................................................................................71
4.1.6.2 Gráficos.........................................................................................................73
4.1.6.3 Tabelas e quadros........................................................................................74
4.1.7 Citações............................................................................................................76
4.1.8 Notas de rodapé..............................................................................................80
4.1.9 Referências......................................................................................................81
4.1.9.1 Referência de livros.....................................................................................82
4.1.9.1.1 Capítulo de livros......................................................................................83
4.1.9.1.2 Livro com subtítulo...................................................................................83
4.1.9.1.3 Livro com autor espanhol.........................................................................84
4.1.9.1.4 Livro com tradutor.....................................................................................84
4.1.9.1.5 Livro integrado com coleção-série..........................................................84
4.1.9.1.6 Livro com dois ou três autores................................................................84
4.1.9.1.7 Livro com mais de três autores...............................................................84
4.1.9.1.8 Livro com o mesmo autor da referência anterior...................................84
4.1.9.1.9 Livro cujo autor é uma entidade..............................................................84
4.1.9.1.10 Livros anônimos......................................................................................86
4.1.9.1.11 Livros com Compilador ou Organizador...............................................86
4.1.9.2 Publicações periódicas no todo.................................................................86
4.1.9.3 Partes de publicações periódicas...............................................................87
4.1.9.4 Monografias, dissertações, teses e outros trabalhos acadêmicos.........88
4.1.9.5 Congressos, conferências, encontros e outros eventos científicos.......89
4.1.9.6 Trabalhos apresentados em congresso ou outro evento........................90
4.1.9.7 Referências Legislativas – Leis, decretos, portarias, etc. .......................90
4.1.9.7.1 Acórdãos, decisões e sentenças das Cortes ou Tribunais...................91
4.1.9.8 Normas Técnicas..........................................................................................91
4.1.9.9 Patentes.........................................................................................................92
4.1.9.10 Referência com notas especiais...............................................................93
4.1.9.11 Referências de materiais especiais..........................................................94
4.1.9.12 Depoimentos e entrevistas........................................................................96
4.1.9.13 Manuscritos................................................................................................96
4.1.9.14 Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico..........................98
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................100
6 REFERÊNCIAS.....................................................................................................102
9
APRESENTAÇÃO
Por esses e por outros bons motivos que os leitores certamente encontrarão
neste manual, a recomendação para a sua adoção faz-se até mesmo
desnecessária.
1.2.1.1.2 Experimentos
trabalho, além de registros policiais, crimes ambientais, etc. Existe também uma
grande quantidade de dados não oficiais. Referem-se àquelas estatísticas que são
coletadas e compiladas por instituições públicas ou privadas, por empresas ou
indústrias, em princípio para uso próprio, e que não foram publicadas, mas que
podem ser utilizadas por pesquisadores – desde que o pesquisador tenha
autorização formal da instituição e que o seu projeto tenha sido aprovado por sua
Instituição de Ensino Superior (IES).
Antes de se utilizarem esses dados, que muitas das vezes são coletados e
compilados de forma rudimentar, é preciso estudar possíveis erros na sua coleta e
compilação, sem que se tirem deles todas as informações.
Apresentam-se aqui alguns tipos de pesquisas quantitativas com dados
secundários. É o caso da pesquisa documental, das revisões de literatura (pesquisa
bibliográfica) e a metaanálise.
nomes dos capítulos, partes, seções, etc. e criar um arquivo para cada capítulo,
parte ou seção; sugere-se, ainda, que se abra um arquivo para cada texto, que se
recorte e cole os trechos selecionados em função da natureza de cada capítulo,
parte ou seção, e que se escolha o capítulo, parte ou seção mais promissor para
que se inicie a “costura” dos trechos analisados e ali registrados. Ao final terá o
pesquisador uma redação provisória do levantamento bibliográfico ao juntar os
arquivos harmonicamente. Quanto à redação final, é necessário fazer as correções
necessárias ao trabalho que fora redigido provisoriamente. É preciso que se atente
para correção gramatical e para exposição concisa, clara e objetiva das ideias
pretendidas. Por fim, resta lembrar que o produto de uma revisão de literatura, a
saber, o rebento que dela procede (o texto posterior) não se trata de uma “colcha de
retalhos” produzida por citações desconexas; muito menos, pela fala solitária dos
autores que serão encadeados ao longo da escrita. Trata-se de um texto original em
que o diálogo com os autores e a paráfrase dos textos revisados serão quem
vigorará1.
1.2.1.2.3 Metaanálise
1
Para um bom exemplo de revisão de literatura (pesquisa bibliográfica) vide:
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2010. p. 26-56.
21
1.2.2.1 Entrevista
expandir para uma análise mais ampla, por exemplo, “o que é boa saúde? E sua
saúde, como está?” (VIEIRA, 2008, p. 107).
Quanto às entrevistas não estruturadas, nelas o entrevistador tem o requisito
de encaminhar suas questões para a direção que considera mais adequada para os
propósitos de sua pesquisa. É uma forma de explorar mais amplamente uma
questão, buscando-lhe os detalhes. As perguntas são mais abertas e podem ser
respondidas dentro de uma conversação informal a respeito de pontos mais centrais.
Sendo assim, nesse tipo de entrevista, o entrevistador restringe seu questionamento
a poucas perguntas (duas ou três) e novas questões só poderão surgir para sanar
dúvidas a respeito das respostas do interlocutor no que concerne às questões
centrais.
personagens específicos. Para conseguir tal intento, ele precisará limitar ao máximo
suas intervenções e permitir que a discussão flua, só intervindo para introduzir novas
questões e para facilitar o processo em curso.
Esse tipo de dinâmica de pesquisa geralmente funciona com até 50 (cinquenta)
grupos de pessoas, divididos em blocos aproximados de 06 (seis) pessoas. E se a
ideia é saber o que as pessoas pensam, valoriza-se, sobretudo, a comunicação
entre os participantes da pesquisa.
Vieira (2008, p. 108) apresenta um modelo que pode ser aplicado, por
exemplo, em pesquisas da área de Engenharia de Produção:
a) elementos pré-textuais:
- capa (elemento obrigatório);
- folha de rosto (elemento obrigatório);
- lista de ilustrações (elemento opcional);
- lista de tabelas (elemento opcional);
- lista de abreviaturas e siglas (elemento opcional);
- lista de símbolos (elemento opcional);
- sumário (elemento obrigatório).
b) elementos textuais:
- introdução (com a delimitação do assunto);
- tema;
- problema de pesquisa;
- hipótese(s);
- objetivos (geral e específicos);
- justificativa;
- referencial teórico;
27
- metodologia;
- cronograma de atividades;
- orçamento.
c) elementos pós-textuais:
- referências (elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR
6023);
- glossário (elemento opcional);
- apêndice (elemento opcional);
- anexo (elemento opcional);
- índice (elemento opcional).
2.1.1.1 Capa
c) título;
d) subtítulo. Se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua
subordinação ao título;
e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado:
- NOTA: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da
sigla da unidade da federação.
g) ano de depósito (da entrega).
Padrão de capa FACIT
Nome do aluno
Nome Completo do Aluno (fonte 14, negrito)
(cinco espaços simples antes do Nome)
Montes Claros - MG
2012
(fonte 14, maiúsculo e minúsculo, centralizado, espaço simples)
Nome do aluno
Montes Claros - MG
2012
Projeto de pesquisa
apresentado ao Curso de
Engenharia..., da Faculdade de
Ciência e Tecnologia de
Montes Claros como parte dos
requisitos para a obtenção do
título de Engenheiro de....
Montes Claros - MG
2012
FIGURA 3 – Folha de rosto (orientações gerais)
Fonte: Guia para Elaboração de Monografia dee Graduação
(fonte 14, negrito, maiúsculo minúsculo, centralizado)
FACIT (adaptado)
31
Orientador: PROF.
Montes Claros - MG
2012
2.1.1.4 Sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 08
1.1 Objetivo ............................................................................................................................. 09
1.2 Estrutura ............................................................................................................................ 10
FIGURA 10 – Sumário
Fonte: Guia para Elaboração de Monografia de Graduação FACIT (adaptado)
impedindo que ele perca tempo, dinheiro, ou que tenha retrabalho com etapas não
ou mal planejadas.
2.1.2.1 Introdução
2.1.2.2 Tema
Sobre esse item, devemos ter clareza sobre a aplicação de três termos que
geralmente são confundidos na composição de um tema de pesquisa: assunto, tema
e título. O que é um assunto? O que é um tema? E o que é um título? As respostas
para essas questões, que parecem apontar para um mesmo caminho, na verdade,
contêm especificidades que podem confundir o pesquisador.
Primeiramente, o que se entende por assunto é a inspiração que pode surgir de
situações profissionais, pessoais, de experiências científicas, de leituras, de
questionamentos levantados através da observação e constatação de fatos
vivenciados na realidade. Um acadêmico que, por exemplo, vivencie
profissionalmente, no ramo de telecomunicações, a experiência com telemetria,
poderá pensar em um assunto de pesquisa que envolva essa questão. No entanto,
pensar em um assunto ainda não é ter um tema, tal como se recomenda em
pesquisa, a saber, delimitado ou especificado. Sendo assim, o que se denomina por
37
2.1.2.4 Hipótese(s)
2.1.2.5 Objetivo(s)
2
Para uma boa indicação de como se produz uma hipótese em ciência, leia:
COPI, Irving M. Ciência e hipótese. In: _____. Introdução à lógica. 2. ed. Trad. Álvaro Cabral. São
Paulo: Mestre Jou, 1978. p. 377-422.
40
QUADRO 1
Verbos aplicados aos níveis do domínio cognitivo
2.1.2.6 Justificativa
atingir, do ponto de vista teórico e prático, depois de concluído o estudo. Uma boa
justificativa deve enfatizar:
2.1.2.8 Metodologia
Como foi visto no capítulo 1 deste manual, a própria percepção sobre se uma
pesquisa caracteriza-se como quantitativa ou qualitativa está diretamente
relacionada ao(s) modelo(s) de instrumento(s) de coleta de dados utilizado pelo
pesquisador nessa pesquisa. Vimos ali que os dados de uma pesquisa podem ser
levantados de forma quantitativa (com dados primários: estudos observacionais,
experimentos; e com dados secundários: pesquisa documental, revisão e
metaanálise) e qualitativa (por entrevista, grupos focais e observação direta). Sendo
3
Sobre uma boa indicação de literatura a respeito de constituição do item Metodologia do Projeto de
pesquisa leia:
DUARTE, S. V.; FURTADO, M. S. V. Manual para elaboração de monografias e projetos de pesquisa.
3. ed. Montes Claros: Ed. Unimontes, 2002. p. 49-67.
44
2.1.2.10 Orçamento
48
Para se ter uma estimativa dos gastos com a pesquisa, convém que seja
elaborado um orçamento onde serão discriminadas e quantificadas as despesas
previstas (material de escritório, pessoal, serviços de terceiros, transportes, estadias,
outros); bem como, a origem dos recursos necessários à realização da pesquisa
(recursos próprios, patrocínio, financiamento). O item orçamento deve responder a
seguinte questão: com que recursos?
2.1.3.1 Referências
2.1.3.2 Glossário
2.1.3.3 Apêndice
50
São constituídos por documentos que servem como suporte para elucidar ou
ilustrar o trabalho, embora não sejam essenciais à sua compreensão. Sua
elaboração é de responsabilidade do próprio autor (NBR 14724:2011).
2.1.3.4 Anexos
2.1.3.5 Índice
4
Refere-se ao documento:
GUIA PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO. Elaboração Elciax Cristina de
Sousa. Montes Claros: FACIT, 2007.
55
FIGURA 17 – Lombada
Fonte: ABNT NBR 12225:2004
Nome do autor
(tamanho 14, centralizado)
_______________________
Prof. Renato Dourado Maia
Coord. do Curso de Engenharia de Controle e Automação
Banca Examinadora
Nome do autor
_______________________
Prof. Renato Dourado Maia
Coord. do Curso de Engenharia de Controle e Automação
Banca Examinadora
FIGURA 20 – Dedicatória
Fonte: Guia para Elaboração de Monografia de
Graduação FACIT
do nome do autor da frase. Podem estar localizadas também nas folhas de abertura
das seções primárias. É um item dispensável. Quando colocada entre os elementos
pré-textuais, deve ser feita na última linha do texto e situar-se na margem inferior a
partir do centro da página.
g) resumo (informativo), seguido de palavras-chave (elemento obrigatório)
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões
do trabalho. Quanto à extensão:
- para monografias e artigos, até 250 palavras;
- para relatórios, dissertações e teses, até 500 palavras.
O espaço entrelinhas da redação do resumo deve ser espaço simples. O título
deverá vir centralizado, tamanho 12, não numerado, em caixa alta e separado por
dois espaços simples do texto.
Seguem-se ao resumo as palavras-chave (no mínimo três, representativas do
conteúdo).
RESUMO
FIGURA 21 – Resumo
Fonte: Guia para Elaboração de Monografia de
Graduação FACIT (adaptado)
ABSTRACT
FIGURA 22 – Abstract
Fonte: Guia para Elaboração de Monografia de
Graduação FACIT (adaptado)
centralizado, tamanho 12, não numerado, em caixa alta e separado por dois
espaços simples do sumário.
3.1.3.1 Introdução
Parte inicial do texto, que deve conter elementos necessários para situar o
leitor quanto ao assunto do trabalho, os objetivos da pesquisa, a relevância do
assunto, a sua delimitação, além de conter outros elementos necessários para situar
o tema, tais como universo de pesquisa, problema, justificativa e breve apresentação
dos capítulos do trabalho. Pode-se fazer aqui menção a outros trabalhos
relacionados ao tema. A introdução deve fornecer uma visão global da pesquisa
realizada, incluindo a formulação de hipóteses, delimitações do assunto tratado e os
objetivos da pesquisa. Trata-se de um item que deve ser redigido ao final de todo o
trabalho da pesquisa e da redação do restante da monografia; pois, se a introdução
objetiva apresentar ao leitor o que se encontra no trabalho, deve-se tê-lo findado
primeiramente, para somente depois proceder à apresentação do que se produziu.
A palavra introdução deverá vir em negrito, caixa alta, numerada e alinhada à
esquerda. O texto da introdução deverá estar separado da palavra por meio de dois
espaços entrelinhas simples.
3.1.3.2 Desenvolvimento
62
Não admitida como conclusão, pois eis que nenhuma pesquisa está
definitivamente fechada, trata-se da parte final do texto na qual se apresentam
conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. É opcional apresentar os
desdobramentos relativos à importância, projeção, repercussão, encaminhamento e
outros. Trata-se da síntese das ideias essenciais desenvolvidas em cada capítulo,
relacionando, de forma avaliativa, o que foi desenvolvido em cada um desses
capítulos com o objetivo geral da pesquisa. Devem ser destacados os resultados
65
FIGURA 23 – Paginação
Fonte: Microsoft Word
68
3 cm ↓
3 cm 2 cm
→ ←
2 cm ↑
FIGURA 24 – Margens
Fonte: Guia para Elaboração de Monografia de Graduação
FACIT
Todo o texto deve ser digitado com espaço entrelinhas 1,5, excetuando-se as
citações de mais de três linhas (citações longas), notas de rodapé, referências,
legendas das ilustrações e das tabelas, tipo de projeto de pesquisa, ficha
catalográfica e nome da entidade, que devem ser digitados em espaço simples. As
referências ao final do texto devem ser separadas entre si por dois espaços simples.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os
sucede por dois espaços simples (ou um duplo).
4.1.4 Alinhamentos
4.1.6 Ilustrações
4.1.6.1 Figuras
4.1.6.1.1 Apresentação
72
4.1.6.2 Gráficos
GRÁFICO 1 – Distribuição da
frequência de diagnósticos de RVS por
ELISA e PAGE, em leitões com
diarreia, na faixa etária de uma a oito
semanas de idade, Brasil 1987-1989.
Fonte: Alfieri et al. (1992, p. 296 -
adaptado)
TABELA 1
Relação: estatura X peso (meninos de 13
anos)
Peso X Estatura Y
35 128
38 140
45 140
52 150
50 130
38 110
30 140
Fonte: Duarte (1985, p. 19 - adaptada)
QUADRO 2
Elementos de uma Monografia
Elementos Pré- Elementos Elementos
textuais Textuais Pós-textuais
Capa Introdução Referência
Folha de rosto Desenvolvimento Glossário
Folha de Conclusão Anexos
aprovação Apêndices
Dedicatória
Agradecimentos
Epígrafe
Resumo
Abstract
Sumário
Fonte: Duarte; Furtado (2002 p. 139 – adaptado)
76
4.1.7 Citações5
5
O texto a respeito de citações e notas de rodapé, com raras exceções, manteve-se o mesmo do
“Guia para Elaboração de Monografia de Graduação” (2007) da FACIT.
77
No texto:
As resoluções do Partido Comunista Brasileiro (1996)
determinam a posição dos comunistas diante dos partidos
operários já constituídos.
Referência:
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO. Resoluções do XI
Congresso do Partido Comunista Brasileiro. Rio de Janeiro,
1996.
É a citação feita por outro pesquisador, cuja obra original não foi consultada.
Cite o sobrenome do autor do documento não consultado, seguido das expressões:
79
No texto:
Em nota de rodapé:
____________
¹ CARRAHER, Devid W. Senso crítico: do dia-a-dia às crenças humanas.
São Paulo: Pioneira, 1999.
No texto:
A analise feita por Souza e Freitas (2001) sugere a
participação de bibliotecários na elaboração de critérios e nas
visitas de avaliação das bibliotecas feitas pelo MEC (trabalho não
publicado)¹.
Na Referência
¹ SOUZA, Eduardo Pereira; FREITAS, Ézio F. Avaliação de
bibliotecas universitárias: estudos de metodologias utilizados em
cursos de direito no Brasil e EUA, 2001. (mimeogr.).
Em Notas de rodapé:
____________
¹ Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de
Biblioteconomia da UnB.
4.1.9 Referências
Formato convencional:
CRUZ, Frederico Firmo de Souza. Faraday & Maxwell: luz sobre os campos. São
Paulo: Odysseus, 2005. (Imortais da Ciência, 17).
Formato eletrônico:
83
Formato eletrônico:
ALENCAR, José de. O guerreiro. In:_____. Ubirajara [s.n.t]. cap. 3. Disponível em:
<www.vestibaboom.com.br>. Acesso em: 30 nov. 2000.
Caso o autor do livro no todo seja o mesmo do capítulo, seu nome é substituído
por um travessão.
TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas Digitais:
Princípios e Aplicações. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
Nos livros com autor com nomes espanhóis, esses entram pelo penúltimo e
têm dois sobrenomes, ligados por traços de união.
Nesse caso, a palavra tradução deverá vir abreviada, na forma “Trad.”, logo
após o título do livro ou do número da edição.
BUNGE, Mário. Física e Filosofia. Trad. Gita K. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva.
2000. (Debates, 165)
Nesse tipo de referência os nomes dos autores deverão vir separados por
ponto e vírgula (;):
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Como escrever com facilidade. São
Paulo: Círculo do Livro, 1992.
MELIN, Patricia et al. Foundations of Fuzzy Logic and Soft Computing. New York:
Springer, 2007.
Formato convencional:
Formato eletrônico:
4.1.9.3.1 Artigos
Formato convencional:
Formato eletrônico:
Formato convencional:
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês, ano. Número ou título do
caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Cristãs para Diálogo sobre o Pacto. Folha
de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno econômico, p. 13.
Formato eletrônico:
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal, Local, data. Disponível em:
<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos online).
JOHNSON, Tim. Indigenous People Are Now More Combative, Organized. Miami
Herald. 5 dec. 1994. Disponível em gopher: <//summit.fiu.edu//MiamiHerald-Summit-
RelatedArticles/>. Acesso em: 5 dec. 1994.
Formato convencional:
LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais. São
Paulo, 1979, 2 v. Tese (Livre-docência em Sociologia). Escola de Sociologia e
Política de São Paulo.
Formato eletrônico:
89
Formato convencional:
Formato eletrônico:
Formato convencional:
Formato eletrônico:
SÃO PAULO (Estado). Decreto n°. 33.161, 2 abr. 1991. Introduz alterações na
legislação do imposto de circulação de mercadorias e prestações de serviços. São
Paulo Legislação: coletânea de leis e decretos. São Paulo, v. 27, nº 4, p. 42, abr.
1991.
91
BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez
de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
Formato convencional:
Formato eletrônico:
Formato convencional:
Formato eletrônico:
4.1.9.10.1 Relatório
4.1.9.10.2 Ensaios
4.1.9.10.4 Apostilas
4.1.9.10.5 Resumos
4.1.9.10.6 Separatas
94
4.1.9.10.7 Folhetos
4.1.9.11.1 Filme
AUTOR. Título (quando não existir, atribuir um ou indicar sem título, entre colchetes).
Data. Especificação do suporte. Havendo mais dados, podem ser acrescentados
para melhor identificação do material.
4.1.9.11.2 Microfilmes
4.1.9.11.3 Diapositivos
URIBURU, Teresa. História da Espanha. Madri: Aguilar, 1972. Diapositivos (200 fot.
col.).
4.1.9.11.5 Pintura
Formato eletrônico:
96
4.1.9.11.6 Mapas
Esquema:
Autor/Título/Local: data da publicação/Mapa/Características do mapa: cor, escala
etc.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. São Paulo. São Paulo, 1965
(mapa) color. 1:1.000.000.
4.1.9.13 Manuscritos
97
Fontes manuscritas:
Formato eletrônico:
a) bases de dados:
b) listas de discussão:
c) sites:
99
e) softwares
NOU-Rau: software livre. Versão beta 2. Campinas: UNICAMP, 2002. Disponível em:
<www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau>. Acesso em: 05 dez. 2002.
100
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
institucional. Desse modo, deseja-se que os pesquisadores FACIT, bem como aos
professores de Metodologia Científica, Iniciação Científica, Metodologia da Pesquisa
e Projeto de Graduação, esforcem-se em fazê-la tornar-se realidade.
A pretensão do Capítulo 4, por fim, foi a de orientar os discentes e docentes da
FACIT a respeito da normalização geral que tange à formatação de trabalhos
acadêmicos. Resta-nos salientar que as normas ali apresentadas empregam-se a
qualquer modalidade de texto científico não se restringindo ao projeto de pesquisa
ou à monografia. Sendo assim, atentamos para a necessidade de que as produções
bibliográficas da Instituição sejam orientadas pelas normas ora apresentadas. O
esforço de cada um no acompanhamento do que se apresenta redundará na coesão
formal de nossas produções, bem como, estará em consonância com a norma
brasileira vigente.
102
6 REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Israel Belo de. O Prazer da Produção Científica: descubra como é fácil e
agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 12. ed. São Paulo: Editora Hagnos, 2001.
103
COPI, Irving M. Ciência e hipótese. In: _____. Introdução à lógica. 2. ed. Trad.
Álvaro Cabral. São Paulo: Mestre Jou, 1978.
VIEIRA, Sonia. Como escrever uma tese. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.