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PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRALVA - MG

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

PLANO ANUAL DE TRABALHO

Elaborado por: Hélia Maria Tavares Nogueira


Nutricionista RT – CRN9 4205

PEDRALVA
2017
1. INTRODUÇÃO

O artigo 205 da Constituição Federal garante que a educação é direito de todos e


dever do Estado e da família e será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Hoje, a alimentação é reconhecida como um direito humano, adequando o
padrão alimentar às necessidades biológicas, sociais e culturais dos indivíduos de
acordo com os ciclos ou fases da vida (Portaria Interministerial nº1010, artigo 2º).
O Programa Nacional de Alimentação Escolar/PNAE tem como finalidade
garantir a segurança alimentar e nutricional no âmbito escolar contribuindo para o
crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar
e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos.
Entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente escolar,
independentemente de sua origem, durante o período letivo.
Dentre as diretrizes do PNAE estão:
 Emprego da alimentação saudável e adequada;
 Educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem;
 Universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de
educação básica;
 Participação da comunidade no controle social;
 Apoio ao desenvolvimento sustentável;
 Direito a alimentação escolar, visando garantir segurança alimentar e nutricional
dos alunos.
Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista
responsável com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as
referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da
localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região, na
alimentação saudável e adequada.
Educadores, pais, alunos, merendeiras, comunidade têm importante papel na
construção de um ambiente escolar promotor de estilos de vida saudáveis, em especial,
a alimentação.
Este documento apresenta o Plano de Ação anual que tem como finalidade
respaldar as ações que serão executadas no atendimento aos alunos matriculados na rede
municipal e na capacitação dos agentes envolvidos.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Propiciar a Secretaria Municipal de Educação, condições de gerenciamento


organizacional, dinâmico e eficaz, pondo em prática ações que contemplem os alunos
matriculados nas escolas, educação básica, especial e creches, em uma oferta de
alimentos com alto teor nutritivo, nos moldes do Programa de Alimentação Escolar.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Atender as diretrizes, objetivos e metas, suprindo os alunos atendidos pelo


Programa Nacional de Alimentação Escolar.
 Adotar procedimentos voltados para o bem estar do público alvo.
 Valorizar os hábitos alimentares dos beneficiados.
 Adotar ações em consonância com as normas e diretrizes definidas pelas Leis.
 Fortalecer as diretrizes voltadas para promoção de um atendimento alimentar
saudável e equitativo aos alunos da rede.
 Adotar ações de valorização e capacitação das merendeiras.

2.3 METAS

 Promover o efetivo monitoramento, controle e fiscalização preventiva às escolas


localizadas no município.
 Avaliar a qualidade através do índice de aceitabilidade dos cardápios por parte
dos alunos, de acordo com a Resolução CD/FNDE nº 38/2009.
 Reduzir o índice de desperdício alimentar nas escolas atendidas.
 Elaborar um planejamento nutricional adequado através da adoção de um
cardápio diversificado, de acordo com a faixa etária do público alvo,
preservando a cultura local.
 Realizar avaliação nutricional nos alunos atendidos pelo PNAE.
 Implementar a educação nutricional em todas nas escolas municipais, bem como
projetos envolvendo alimentação saudável e nutrição.
 Capacitar os manipuladores de alimentos nas unidades escolares sobre as boas
práticas de manipulação e aproveitamento integral dos alimentos.
 Acompanhar a situação dos equipamentos e utensílios de cozinha presentes nas
unidades escolares.

2.4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA E PÚBLICO BENEFICIADO

Serão atendidos todos os alunos da educação básica (ensino infantil 4-5 anos e
ensino fundamental 06-10 aos), matriculados 7 escolas da rede municipal, nos dois
turnos de atendimento.
3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Elaborar e Implantar o Manual de Boas práticas de fabricação (MBP) e


Procedimentos Operacionais Padronizados (POP)

3.1.1 Justificativa: Conforme Resolução CFN nº 465 /2010 Art. 3º. XI e Resolução
RDC nº 216 - ANVISA

3.1.2 Objetivo: Elaborar e implantar o MBP e POP

3.1.3 Público alvo: As Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI) e Escolas


Municipais de Ensino Fundamental (EMEF).

3.1.4 Desenvolvimento: Visitar as escolas, aplicar os questionários para elaborar o


manual.

3.1.5 Cronograma: visitais semanais às escolas até que complete todo o ciclo.
Retorno em um mês para avaliação.

3.1.6 Recursos necessários: Computador, papel A 4, tinta para impressão,


encadernação.

3.1.7 Avaliação: Verificar se todas as escolas possuem e se está sendo aplicado.

3.2 Teste de aceitabilidade

3.2.1 Justificativa: A Resolução FNDE/CD nº32 de 2006 e posteriormente a nº38 de


2009 traz novas situações para aplicação dos testes, citando que estes devem ser
aplicados sempre que ocorrer no cardápio: a introdução de alimento atípico ao
hábito alimentar local; quaisquer outras alterações inovadoras, no que diz
respeito ao preparo, e para avaliar a aceitação dos cardápios praticados
frequentemente.

3.2.2 Objetivo: Mensurar o índice de aceitabilidade da alimentação oferecida aos


escolares.

3.2.3 Público alvo: Escolares da rede municipal de ensino.

3.2.4 Desenvolvimento: Visitar as escolas, aplicar os testes com as fichas de aceitação


com escala hedônica facial mista, verbal e lúdica.

3.2.5 Cronograma: Junho de 2017


3.2.6 Recursos necessários: Computador, papel A 4, tinta para impressão, prancheta.

3.2.7 Avaliação: Caso o índice de aceitabilidade seja 85% para escala hedônica o
cardápio ou preparação poderá permanecer na alimentação escolar; caso o índice
de aceitabilidade seja menor que 85% ou 90%, o nutricionista poderá retirar o
cardápio ou preparação ou optar pela alteração / modificação do cardápio.

3.3 Avaliação Nutricional


3.3.1 Justificativa: A avaliação nutricional é de extrema importância para
identificarmos possíveis agravos na saúde dos escolares como baixo peso ou
obesidade. Conforme Resolução CFN nº 465 /2010 Art. 3º.
3.3.2 Objetivo: Avaliar o estado nutricional dos alunos matriculados na rede
municipal de ensino de Pedralva.
3.3.3 Desenvolvimento: Verificação de peso e altura (estadiômetro portátil e balança
digital). Software Anthro para calcular a avaliação. Será criada uma ficha de
avaliação padrão para as escolas. Com auxílio dos professores.
3.3.4 Cronograma: Maio e Junho de 2017
3.3.5 Recursos necessários: Balança profissional com estadiômetro e software
Anthro.
3.3.6 Avaliação: Averiguar o estado nutricional dos alunos matriculados.

3.4 Treinamento das merendeiras e serventes

3.4.1 Justificativa: Treinar e capacitar as merendeiras e serventes para executar suas


atividades corretamente e controle higiênico sanitário, conforme descrito na
RDC nº 216. Também abordar o desperdício de gêneros alimentícios nas escolas.

3.4.2 Objetivo: Treinar e capacitar as merendeiras e serventes.

3.4.3 Público alvo: Manipuladores de alimentos

3.4.4 Desenvolvimento: Apresentação de Power point, com atividades práticas.

3.4.5 Cronograma: Primeiro treinamento em julho (28/07/2017), e sempre que julgar


necessário.

3.4.6 Recursos necessários: Notebook, retroprojetor, papel A4, impressora e tinta


para impressora e material para atividades práticas.
3.4.7 Avaliação: Aplicar questionário de avaliação do treinamento e analisar
aprendizado dos manipuladores.

3.5 Educação Nutricional para alunos, professores e Merendeiras da Educação.

3.5.1 Justificativa: A escola é local privilegiado para desenvolver ações educativas e


o programa de alimentação escolar excelente ferramenta para promoção de
hábitos alimentares saudáveis. Sabe-se que é nesta fase da vida do sujeito, a
infância, que se fixam as atitudes e práticas alimentares difíceis de modificar na
idade adulta. A escola também é vista como uma das instâncias de maior
influência na formação do hábito alimentar das crianças. A educação nutricional
na escola é uma ferramenta que, se utilizada corretamente, contribui para o
início de valores e atitudes relativas à alimentação para a promoção da saúde
individual e coletiva e também para a diminuição da prevalência de doenças
crônicas não transmissíveis, pois incentiva o consumo adequado de nutrientes.
Além disso, deve consistir em artifício ativo, lúdico e interativo aonde as
crianças ganham conhecimento para alterações de práticas alimentares.

3.5.2 Objetivo: Promover a educação nutricional, buscando a construção de conceitos


e hábitos corretos em relação à alimentação saudável.
3.5.3 Público alvo: Alunos, professores e merendeiras da rede municipal de educação.
3.5.4 Cronograma: Outubro (Dia Mundial da Alimentação)
3.5.5 Recursos necessários: Sala com espaço suficiente, Notebook, retroprojetor,
papel A4, impressora e tinta para impressora e material de escritório para
atividades práticas.
3.5.6 Avaliação: Testes para avaliar conhecimento adquirido.

3.6 Elaboração dos cardápio e acompanhamento do processo licitatório para


aquisição dos gêneros alimentícios.

3.6.1 Justificativa: Conforme Resolução CFN nº 465 /2010 Art. 3º. VI e IX / Lei de
Licitação – 8666/93 e Lei do Pregão – 10520/02

3.6.2 Objetivo: Planejar, orientar e supervisionar a atividades de seleção, compra e


armazenamento, produção e distribuição dos alimentos, zelando pela quantidade,
qualidade e conservação dos produtos, observados sempre as boas práticas
higiênico-sanitárias. Participar do processo de licitação e da compra direta da
agricultura familiar para aquisição de gêneros alimentícios, no que se refere á
parte técnica.

3.6.3 Desenvolvimento: Reformular a licitação qualitativa e quantitativamente,


estipulando a descrição dos produtos. Para os produtos da Agricultura familiar,
fazer um trabalho em conjunto com a Secretaria Municipal de
Agricultura/EMATER, para estimular a participação dos agricultores na
chamada pública da agricultura familiar.

3.6.4 Cronograma: Janeiro / Agosto / Novembro e no período que for necessário.

3.6.5 Recursos necessários: Computador, papel A 4, tinta para impressão.

3.6.6 Avaliação: Verificar se a licitação está correta e está sendo cumprida. Analisar
possíveis erros sempre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Resolução CFN n° 358, de 18 de maio de 2005, Define as atribuições do


nutricionista no PNAE.
2. RESOLUÇÃO do CFN Nº 465/2010, Dispõe sobre as atribuições do nutricionista,
estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no âmbito do programa de
alimentação escolar (PAE) e dá outras providências
3. Lei de Licitação – 8666/93
4. Lei do Pregão – 10520/02

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