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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA

2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

Processo nº. : 0077579-50.2016.8.05.0001


Classe : RECURSO INOMINADO
Recorrente(s) : DULCINEIA DOS REIS OLIVEIRA
Recorrido(s) : BANCO INDUSTRIAL DO BRASIL S.A

Origem : 2ª VSJE DO CONSUMIDOR (VESPERTINO)


Relatora Juíza : MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE

VOTO-E M E N T A

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE FRAUDE NA


CONTRATAÇÃO. RÉU QUE COMPROVA A REGULARIDADE DA
CONTRATAÇÃO NOS TERMOS EM QUE ALEGA TER SIDO REALIZADA, BEM
COMO JUNTA OAS AUTOS INSTRUMENTO CONTRATUAL COM A ASSINATURA
DA PARTE AUTORA, QUE CONCIDE COM AQUELA APOSTA NOUTROS
DOCUMENTOS AO LONGO DO PROCESSO. INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
IMPOSIÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ DEVIDA. SENTENÇA
DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.

1.Trata-se de recurso inominado interposto contra sentença que julgou


improcedente o pedido formulado na exordial, nestes termos: “Por todo o
exposto, concluo pela improcedência dos pedidos formulados na inicial e, em razão da
demonstrada litigância de má-fé, pela condenação da autora a pagar multa à parte
contrária, bem assim a indenizá-la, nos termos das normas acima referidas. Face ao
exposto e por tudo o mais que dos autos transparece, JULGO IMPROCEDENTES os
pedidos formulados pela parte autora, revogando, por conseguinte, eventual liminar
concedida nestes autos..”.

2. Alega a parte autora que tivera o seu nome indevidamente incluído nos
cadastros de proteção ao crédito, por dívida que não contraiu, pelo quê
requereu a declaração da inexigibilidade da dívida, bem como
indenização pelos danos morais in re ipsa.

3. A recorrente busca a reforma da sentença, reiterando a


argumentação exposta na exordial, insurgindo-se, ainda, no tocante à
imposição da multa por litigância de má-fé, aduzindo, ainda, que inexiste
a comprovação dos requisitos inerentes à improbidade na litigância.

4. A despeito das alegações da parte autora, o réu logrou êxito na


comprovação da regularidade da contratação, e junta aos autos no
evento 11 o instrumento contratual que contém a assinatura da parte
autora, e que representa a causa jurídica da constituição da dívida,
oriunda de contrato regularmente firmado coma parte autora, o que
reforça a tese defensiva. .

5. . Nesta senda, sobejam provas acerca da regularidade da


contratação ora impugnada pela parte autora, não restando
caracterizada qualquer ilicitude por parte do réu, sendo portando
legítima a inscrição do nome da parte autora nos cadastros de proteção
ao crédito, constituindo-se em exercício regular do direito do credor.

6. Assim sendo, mister seja mantida a sentença que julgou


improcedente os pedidos, em virtude do êxito do réu na comprovação da
regularidade da relação jurídica .

7. No concernente à condenação imposta por litigância de má-fé,


entendo que restaram demonstrados nos autos os requisitos
ensejadores, diante da afirmação inverídica formulada pela parte autora,
no sentido da ausência da contratação, e que fora desmentida com as
provas carreadas aos autos dando conta da existência da contratação.
Não é crível supor que a parte autora, por um descuido ou lapso de
memória, tenha se esquecido de que tenha firmado o contrato que ora
busca declarar inexistente, sendo tal conduta passível de punição no
processo pelo fato de movimentar a máquina judiciária para buscar
eventual êxito na demanda, contanto com a deficiência probatória da ré.
8. Ressalte-se que dita situação tem se observado nos Juizados
Especiais de um modo crescente e, trata-se de utilização da Justiça
como moeda de sorte e não havendo vantagem ou não sendo alcançada
a finalidade pretendida, aproveita-se da estrutura judiciária que permite o
maior acesso a Justiça e sem qualquer custo em detrimento daqueles
que de fato e de direito reclamam um pronunciamento judicial mais
rápido e eficaz.

9. .ISTO POSTO, voto no sentido de CONHECER e NEGAR


PROVIMENTO ao recurso interposto pela Recorrente para manter a
sentença objurgada em seus termos. Sem custas processuais e
honorários advocatícios.

Salvador, Sala das Sessões, 02 de Fevereiro de 2016.


BELA. MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE
Juíza Presidente e Relatora
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA
2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

Processo nº. : 0077579-50.2016.8.05.0001


Classe : RECURSO INOMINADO
Recorrente(s) : DULCINEIA DOS REIS OLIVEIRA
Recorrido(s) : BANCO INDUSTRIAL DO BRASIL S.A

Origem : 2ª VSJE DO CONSUMIDOR (VESPERTINO)


Relatora Juíza : MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE

ACÓRDÃO
Acordam as Senhoras Juízas da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE –Presidente e Relatora ,
ISABELA SANTOS LAGO e ALBÊNIO LIMA DA SILVA HONÓRIO, em
proferir a seguinte decisão: RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO . UNÂNIME, de acordo com a ata do julgamento. Sem custas
processuais e honorários advocatícios pelo êxito da parte no recurso.
Salvador, Sala das Sessões, 02 de Fevereiro de 2016.
BELA. MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE
Juíza Presidente e Relatora

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