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O RITO de YORK

(Emulation Rite)
A presente apresentação é uma síntese de trabalhos realizados por
Ilustres Irmãos do Rito de York. Tem a pretenção de, em 16 minutos, dar uma
uma noção básica a todos que desejam conhecer o Rito mais executado na
Maçonaria.
O Rito e a Grande Loja Unida da Inglaterra

Na Inglaterra não havia denominação para rito tal como é hoje (Escocês,
Francês, Adonhiramita, etc). Poder-se-ia dizer que, para os ingleses, rito é um
procedimento, uma prática e não uma denominação especifica.
Entre 1690 e 1700 existiam lojas de operários, construtores de catedrais,
sem nenhum Rito, sem muitos formalismos. Eram os “Operativos”.
Quatro Lojas Londrinas decidiram criar a Grande Loja. Esse fato ocorreu
em 24 de junho de 1717, a partir da união das seguintes Lojas:
∴The Goose and the Gridiron (O Ganso e o Grelha);
∴The Crown (A Coroa);
∴The Apple Tree (A Macieira);
∴The Rummer and Grapes (A Taça e as Uvas).
O Rito e a Grande Loja Unida da Inglaterra

Os especulativos começaram dando ordem aos trabalhos. Desaguiler,


Anderson e outros, foram escrevendo os primeiros Ritos, e o que foi aprovado
pela Grande Loja, ficou sendo chamado de Rito de York.
Em 1751, surge uma Grande Loja rival: A Grande Loja para toda a
Inglaterra com sede em York. Essa Grande Loja ficou conhecida como a
Grande Loja dos Antigos. Seus membros alegavam que a Grande Loja de
Londres havia rompido com as antigas leis praticadas pela Franco-maçonaria. À
Grande Loja de Londres coube o codinome de Grande Loja dos Modernos.
A alma desse movimento foi Lawrence Dermott(1720-1791), o qual
afirmava que os “antigos” eram chamados maçons de York, porque a primeira
Grande Loja da Inglaterra tinha sido reunida em York em 926 – Lenda de York,
narrada no Poema Régio.
A Lenda de York

Relata que o Rei Athelstan, foi um grande patrono da maçonaria e que


construiu muitas abadias, mosteiros, castelos e fortalezas. O Rei emitiu uma
Carta Patente aos maçons para realizarem uma reunião anual em York. A
lenda relata ainda que Athelstan nomeou seu irmão Edwin como Grão-Mestre
e que a primeira Grande Loja reuniu-se em York no ano de 926.
O Poema Régio

Poema Régio ou Manuscrito de Halliwell: é o documento mais antigo


referente à Franco-maçonaria, James O. Halliwell o descobrira no Museu
Britânico em 1838.
Os cientistas concluíram que o documento fora escrito em 1390.
O poema consiste de 794 linhas de verso inglês antigo e abrange diversos
assuntos, a maioria referente a franco-maçonaria da Inglaterra do século X.
O Rito e a Grande Loja Unida da Inglaterra

É verdade que York é um dos mais antigos centros da Franco-maçonaria na


Inglaterra, mas embora muitas das “Old Charges” e outros raros documentos
maçônicos tenham se originado em York, nenhum deles relata qualquer coisa
sobre os Rituais antigos ou medievais e nenhum deles pode ser descrito como
origem parcial ou total de um Rito.
Por outro lado, não se pode facilmente admitir, a tradição maçônica como
sendo em York, não obstante, saber-se que em 1352, 1370 e 1409, lá, já
existiam Lojas Operativas.
Na verdade, o Ritual agora praticado, comparado com os da mais antigas
Lojas de York contém pequenas diferenças locais de uma versão mais ou menos
padronizada e muito parecida com nossos modernos Rituais, que foram
desenvolvidos, principalmente, entre os séculos 16 e 18.
O Rito e a Grande Loja Unida da Inglaterra

Em 1813 as Grandes Lojas fundem-se formando a Grande Loja Unida da


Inglaterra, cujo procedimento maçônico passa a denominar-se Emulation Rite
(Rito Emulação). Portanto, por força do Act of Union firmado pelas duas
Grandes Lojas rivais, a denominação Rito de York deixa de existir, pelo menos
formalmente.
Uma Loja mista, dita de “Reconciliação”, arrematou a fusão harmonizando
os Rituais. Efetuou esse trabalho oralmente, respeitando a proibição de escrever
o “segredo maçônico”.
Na verdade, o Ritual agora praticado, comparado com os da mais antigas
Lojas de York contém pequenas diferenças locais de uma versão mais ou menos
padronizada e muito parecida com nossos modernos Rituais, que foram
desenvolvidos, principalmente, entre os séculos 16 e 18.
O Rito e a Grande Loja Unida da Inglaterra

A constância do Rito de Emulação foi assegurada graças à instituição das


Lojas de Instrução, dentre as quais a mais importante veio a ser a Emulation
Lodge of Improviment, fundada em 1823.
O nome Ritual de York expandiu-se por força do uso corrente no mundo
inteiro, significando aquele usado na Inglaterra pela Grande Loja. Rito de York
ou Emulation Rite é o rito mais próximo da maçonaria operativa, anterior a
1717.
O título Rito de York nos Estados Unidos da América do Norte, possui um
sistema de graus adicionais (4 Graus Filosóficos), e estas não são as únicas
diferenças. Existem outras de ordem ritualística.
Na Inglaterra não existe graus filosóficos, apenas a extensão do Grau de
Mestre, denominada Real Arco, que não deve ser compreendido como um
quarto grau.
O Rito de York no Brasil
As primeiras Lojas a trabalharem no Brasil, eram subordinadas diretamente
a Grande Loja Unida da Inglaterra. Foram as seguintes Lojas:
Orphan Lodge (Loja Órfã) - fundada em 17/02/1833 - Rio de Janeiro, pelo
inglês Joseph Ewbank. Abateu colunas em 1844;
St. John´s Lodge - fundada em 21/09/1839 - Rio de Janeiro. Abateu colunas em
1862;
Southern Cross Lodge - instalada em 15/06/1856 - Recife. Abateu colunas em
1872 ou 1873;
Washington Lodge - fundada em 19/11/1874 - Santa Barbara d’Oeste – São
Paulo, pelo norte-americano Coronel Willian Hutchinson Norris. Primeira Loja
do Rito de York do Grande Oriente Unido, incorporada ao GOB em 1883,
recebeu o nº 309. Foi considerada pelo Grande Capítulo como a Loja nº 1.
Abateu colunas em data incerta;
Lessing Lodge - fundada em 22/03/1880 - Santa Cruz do Sul – Rio Grande do
Sul. Era do Grande Oriente Unido de Saldanha Marinho e foi incorporada ao
GOB em 1883, recebeu o nº 395.
O Rito de York no Brasil
A primeira Loja a trabalhar sob a égide do Grande Oriente do Brasil no Rio
de Janeiro, foi a Eureka Lodge nº 440, fundada a 22 de dezembro de 1891.

Em 1912 maçons de origem inglesa, pretendiam ter Lojas do Rito de


Emulação que trabalhassem segundo a orientação litúrgica da Grande Loja
Unida da Inglaterra.
O Duque de Connaught – Grão-Mestre daquela obediência, enviou ao Brasil
uma missão, cujo objetivo era obter o consentimento do GOB para estabelecer
uma Grande Loja Distrital no País, subordinada a Grande Loja da Inglaterra. O
pedido se concretizou, em parte, com a assinatura do tratado de 21/12/1912,
segundo o qual o GOB permitia, de acordo com o artigo 63 da Constituição, a
criação de um Grande Capítulo do Rito de York, ao qual ficariam subordinadas
as Lojas do Rito, e todas que, dali por diante fossem fundadas no Brasil.
Ficaram subordinadas ao Grande Capítulo:
- Eduardo VII – Pará; - Saint George – Recife;
-Eureka – Rio de Janeiro; - Wanderers – São Paulo;
-Unity – São Paulo; - Morro Velho – Minas Gerais.
O Rito de York no Brasil

O interesse no rito durante longo tempo se restringiu a iniciativa de


maçons ingleses que viviam no Brasil. A medida que esses retornavam à sua
Pátria ou migravam para outras regiões do País, as Lojas abatiam colunas.
Por outro lado a inexistência de Rituais na Língua portuguesa contribuiu
para o crescimento lento do Rito, pois só foram traduzidos em 1920 pelo
Irmão Joseph Thomaz Wilson Sadler.
A Loja Simbólica

A loja Simbólica é o alicerce a pedra angular da maçonaria. É a unidade


local cuja responsabilidade permanente é a implementação dos programas e
objetivos da ordem. A finalidade precípua de uma Loja é formar Mestres
Maçons, indo além da conferência de Graus, proporcionando educação
maçônica para todos os seus membros.
A Loja deve ter, no mínimo, três reuniões mensais:
1 (uma) de Loja Aberta = Ritualística;
1 (uma) de Administração = Para assuntos da Sociedade Civil;
1 (uma) de Instrução = Ensaios dos Rituais da Loja.
O Templo

Possui decoração sóbria e restrita à arquitetura da construção em si. Não


há colunas zodiacais e nem grade de separação entre oriente e ocidente, bem
como dossel sobre o trono do Mestre da Loja. O teto possui apenas a letra
“G”, suspensa no centro da Loja.
Mantém o formato quadrangular, com a porta de acesso na lateral no
canto noroeste da parede norte. No rito não há altares, as mesas baixas dos
principais oficiais são retangulares e chamadas de pedestais.
As cadeiras destinadas aos principais oficiais são de espaldar alto. A
cadeira a direita do Mestre da Loja destina-se exclusivamente ao Grão-Mestre
e a da esquerda ao Past Master Imediato.
A pedra bruta fica no pedestal do Segundo Vigilante e a pedra
esquadrada no pedestal do primeiro vigilante.
Planta do Templo
14 8 1 9 10 15
Legenda:
Vara 23 Vara
1. Mestre da Loja;
4 11
2. 1º Vigilante;
20
3. 2º Vigilante;
16
4. 1º Diácono; 13 15
5. 2º Diácono;
6. Guarda Interno; 19 17
7. Guarda Externo;
8. Grão-Mestre;
18
9. Past Master Imediato;
10. Capelão;
11. Diretor de Cerimônias; 12
17 3
12. Secretário;
13. Tesoureiro;
14. Visitantes da Administração; 17

15. Past Masters da Loja;


16. Past Masters Visitantes; 17 17
17. Mestres;
18. Companheiros;
B
19. Aprendizes;
20. Esmoler
21. Organista 22
22. Tábua de Delinear 7 5 Vara
J
23. Banco de Ajoelhar 23
6 2 21
Linha de Sucessão
Cargos e Funções

Guarda Interno (Inner Guard):


É o primeiro cargo de um Mestre quando entra na linha de sucessão. Sua
função é verificar se a Loja está perfeitamente coberta, dar entrada aos
retardatários, receber o candidato na devida forma e obedecer as ordens do
Segundo Vigilante.
Segundo Diácono (Second Deacon):
Após um ano como Guarda Interno, o Mestre será nomeado Segundo
Diácono. Sua função é levar do Primeiro ao Segundo Vigilante todas as
mensagens e ordens do Mestre da Loja, encarregando-se da Tábua de
Delinear, além de conduzir os candidatos na Cerimônia de Iniciação.
Linha de Sucessão
Cargos e Funções

Primeiro Diácono (First Deacon):


Passado um ano como Segundo Diácono, será nomeado Primeiro
Diácono. Sua função é levar todas as mensagens do Mestre da Loja ao
Primeiro Vigilante e, guiar os candidatos durante as cerimônias de Passagem
e Elevação.

2º Vigilante (Junior Warden):


Concluído o tempo como Primeiro Diácono, passará a ser um dos
principais Oficiais da Loja. Sua função é chamar os maçons para o trabalho,
auxilia o Mestre da Loja na abertura e fechamento da Loja. Chama os Irmãos
do trabalho para o descanso e do descanso para o trabalho e, verifica se todos
estão satisfeitos. Anuncia a data do próximo encontro.
Linha de Sucessão
Cargos e Funções

1º Vigilante (Senior Warden):


Após um ano como 1º Vigilante, estará pronto para ser eleito Mestre da
Loja. Tem a função auxiliar o Mestre da Loja na abertura, verificando se
todos os presentes são maçons, e encerrar a Loja por ordem do Mestre da
Loja.

Mestre da Loja (Master of Lodge):


É o presidente da Loja, equivalente ao Venerável Mestre em outros
Ritos. Só pode ser substituído quando ausente, pelo Past Master Imediato ou
na falta desse, por outro Past Master. Em hipótese alguma o 1º Vigilante
substitui o Mestre da Loja.
Nomeia os Oficiais, com exceção do Tesoureiro e do Guarda Externo
que são eleitos juntamente com ele.
Guarda Externo e o Capelão

Guarda Externo (Tyler):


Sua função é impedir a entrada de intrusos e profanos; verificar se o
candidato está devidamente preparado e dar as devidas informações na
entrada de candidatos, membros ou visitantes que pedirem admissão. É o
único que usa espada e este Cargo por sua importância exige que seu titular
seja um Past Master.
Capelão (Chaplain):
É o responsável pela orientação das preces e dos trabalhos espirituais da
Loja. Não é o representante do Ministério Público Maçônico ou o Guardião
da Lei, uma vez que as Lojas do Rito jamais trabalham como Tribunal,
mesmo nas questões morais graves. Os delitos e comportamentos
inconvenientes praticados por maçom do quadro, são tratados em reunião
administrativa. O Rito prima pela absoluta preservação da harmonia fraternal
e qualquer discórdia é tratada em reunião administrativa, fora do Templo.
Reuniões Administrativas

Uma Loja do Rito de York compõe-se de duas sociedades distintas, uma


civil e outra fraternal.
Como sociedade civil, é composta por todos os seus membros, incluindo
aprendizes e companheiros, onde não existe hierarquia de graus e cargos.
Todos participam em igualdade de condições, respeitando porém a ordem a
disciplina e o Mestre da Loja. Para que um assunto seja discutido pela
sociedade civil, deve ser apresentado em Loja e secundado por outro Irmão.
Como sociedade fraternal, caracteriza-se pela reunião em Loja e trata
somente da prática ritualística e, homologa sem discussão os assuntos já
debatidos e aprovados pela sociedade civil. Os assuntos de ritualística não
cabe discussão. Quando existem dúvidas, essas são tratadas pelo Mestre da
Loja.
Não há no Rito de York
Cadeia de União – Não existe, pois não há Palavra Semestral.
Sessões Especiais – Brancas ou Magnas, todas são regulares e só para
maçons.
Câmara de Reflexões – A preparação é feita deixando-o sozinho, recolhido
em seus pensamentos e meditações. Não são admitidas brincadeiras com o
candidato.
Espadas dentro da loja – Como toda arma, é um símbolo de força e
hostilidade e desta forma não deve ser admitida em Loja, onde deve imperar a
harmonia e a paz.
Bolsa de Propostas e Informações – O Irmão deve fazer uso da palavra para
apresentação de qualquer proposta.
Cartão de visitante – Não é costume no Rito.
Altar dos Juramentos – Não há altares na loja, as mesas do Mestre da Loja, 1º
Vigilante e 2º Vigilante, são retangulares e chamadas de Pedestais.
Cálice da Amargura – Não faz parte do Rito.
Não há no Rito de York
Consagração pela Espada e Malhete - Não faz parte do Rito.
Espada Flamejante – Não há espada dentro de Loja.
Prova dos Elementos – Não faz parte do Rito.
Tríplice abraço - Não é adotado no Rito.
Os três pontinhos – Não é usado.
Diferença de nível entre o Oriente e Ocidente – Não é adotado no Rito.
Separação física entre o Oriente e Ocidente (grade) – Não é adotado no Rito.
Os cargos de: Orador, Chanceler, Experto, Porta Estandarte, Porta Bandeira e
Porta Espada – Não são necessários para o Rito.
Corda de 81 nós – Não é adotada no Rito.
Candidatura para o Cargo de Mestre da Loja – Não há disputa pelo cargo, há
uma linha de sucessão.
Não são usadas as palavras: Balaústre ou Peça de Arquitetura – Usa-se: Ata,
Palestra ou Conferência.
Características do Rito
Há somente um Livro de ATAS para todos os graus.
O Ritual não deve ser lido em loja.
Proposta feita em Loja Aberta, necessariamente tem que ser secundada
por outro Irmão caso contrário, não será considerada.
Os cargos eletivos são somente três: o Mestre Loja, o Tesoureiro e o
Guarda Externo.
Os demais cargos são de livre escolha do Mestre da Loja.
Não é permitido o uso do Balandrau para os membros da Loja.
Não há maçonaria Filosófica no Rito.
As músicas poderão ser utilizadas antes da Abertura e após o fechamento
da Loja.
O único que pode falar sentado na Loja é o Mestre da Loja, todos os
demais falam de pé, com passo e sinal.
Para falar não é necessário pedir ao Mestre da Loja, basta levantar-se
com Passo e Sinal e aguardar a ordem para falar.
Bibliografia

SPEIDEL, Frederick G. York Rite of Freemansonry - A History and


Handbook. Ed Mitchell – Fleming Printing, Inc, 1989.
FILHO, Carlos Augusto Ramos. Seminário de Mestres Maçons. Grande
Oriente do Estado do Rio de Janeiro – Loja Sir James Anderson, 1993.
FILHO, Carlos Augusto Ramos. Orientações do I Seminário do Rito de
York. Grande Oriente do Estado de Santa Catarina – Florianópolis. Loja
Campeche, 1997.
OLIYNIK, Anatoli. O Rito de York (Emulation Rite). Curitiba: Ed. Gráfica
Vicentina, 1997.

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