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Bacharelado em Ciências e Humanidades.

TERRITÓRIO E SOCIEDADE

O CONCEITO DE TERRITÓRIO E
SUAS DIMENSÕES - ABORDAGENS A
PARTIR DA GEOGRAFIA

Profª Patricia Maria de Jesus

Universidade Federal do ABC - São Bernardo do Campo


Fevereiro/2019
Para que servem os conceitos?

Um conceito é próprio do momento em que está sendo operado. Daí o


risco sempre premente de usar um conceito inadequadamente fora do seu
contexto de criação.

Daí a importância de rever os conceitos colocando-os em perspectiva com


a linguagem, com o tempo, e com o contexto histórico.

Os conceitos servem portanto para operar e interpretar o real. Ele não é o


real. O real, é sempre mais rico e dinâmico que o conceito.

Para fins dessa sessão importa o destaque de que tanto o conceito como
aquilo que ele contém e discute, ou seja, o território, estão ainda em franca
disputa.
2
Um pouco de Geografia:
Que é a Geografia, e o que se propõe a estudar:

NÃO!!! NÃO É O ESTUDO DOS NOMES DAS MARGENS DOS RIOS AMAZÔNICOS,
DAS CADEIAS MONTANHOSAS DO HIMALAIA, OU DAS GELEIRAS ANTÁRTICAS !!!!

 Ciência responsável pela descrição da Terra. Geo= terra, grafia=


estudo.
 Ciência dos lugares: estuda as relações socioespaciais responsáveis
pelas diferenças entre os lugares.
 Ciência das relações multiescalares entre o ambiente físico e a
sociedade humana.
 Áreas: Geografia Humana (Geografia Regional, Geografia Econômica,
Geografia Urbana), Geografia Física (Geomorfologia, Biogeografia,
Hidrologia, Climatologia) 3

 Ciência do presente !!!!


Antes do conceito a ciência.

A epistemologia da Geografia:
A Geografia se institucionaliza como ciência no século XIX. Antes os
conhecimentos atribuídos ao que conhecemos da Geografia como
ciência hoje, eram operados por filósofos, matemáticos, físicos,
biólogos, botânicos.
No final do século XVIII e início do XIX a ciência se separa da
Filosofia e começa a questionar seus postulados buscando uma
especialização cada vez maior de seus campos de estudo. É o caso da
Biologia (comparação), Física (experimentação), Astronomia
(observação). A Geografia como ciência se institucionaliza no início do
XIX, ou seja, está atrasada em relação às outras ciências. Além disso,
seus precursores/idealizadores, os alemães Alexander Von Humboldt
e Karl Hitter preconizam uma UNIDADE “científico filosófica” que seria
a expressão das interações e relações entre o homem e natureza.
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 Mas essa unidade caminhava em sentido oposto ao que
estava sendo proposto no período, no contexto das
demandas sociais e políticas e da separação já aludida entre
ciência e Filosofia.

 À Geografia cabe então “emprestar” os métodos das outras


ciências já constituídas. Este problema epistemológico custou
caro à Geografia, pois seu objeto preconizava uma unidade,
mas as ciências das quais ela tomou emprestado os métodos
e categorias de análise, preconizavam o contrário – a
separação.
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 Por isso diz-se que a Geografia é uma Ciência de Síntese.


Geografia – Ciência de Síntese

http://www.ub.edu/geocrit/geo2.htm
Geografia Tradicional
México - Estado do México - Ixtapaluca Brasil – Piauí/Teresina – Residencial
Jacinta de Andrade – Empreendimento Faixa 1
do PMCMV.
Determinismo: Friedrich Ratzel (geógrafo alemão) e a
Antropogeografia. O homem como produto do meio.

Ideia do espaço vital. Espaço é poder. Tais premissas justificaram o


expansionismo alemão e o imperialismo do século XIX.

“O espaço vital seria assim o espaço ótimo para a reprodução de um grupo


social ou de uma civilização, considerados os recursos aí disponíveis que, na
México
leitura-Estado do México
do autor, - Tecámac
devem ter uma relaçãoMato
de Grosso – Campo Grande.
correspondência com as
Empreendimento Faixa 2 do PMCMV.
dimensões do agrupamento humano nele existente.” Haesbaert, 2004.p.66

O movimento de expansão dos territórios assumiria caráter quase


orgânico, como um ser vivo que se desenvolve e precisaria de uma
área maior para ocupar. Daí a ideia do espaço vital.
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Perspectiva de empreendimento de
uma construtora mexicana
Possibilismo: Paul Vidal de La Blache ( geógrafo francês).

A natureza exerce influência sobre o homem, mas este pode escolher


e modificar o ambiente natural conforme suas possibilidades
técnico- científicas.

Tinha o propósito de combater a escola alemã e justificar o


colonialismo africano francês.

Principal contribuição para a Geografia foi a introdução da Geografia


Regional, tendo como principal conceito o de região. A Geografia
Regional Francesa influenciou o instituto da Geografia como ciência
em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.

A Universidade de São Paulo (USP) foi


criada em 1934. Os cursos da Faculdade 8
de Filosofia Letras e Ciências Humanas
foram criados por professores franceses
Geografia Quantitativa ou Teorética:

 Buscou a construção de uma geografia universal.

 Uso da matemática como comprovação científica.

 Pós Segunda Guerra Mundial.

 Desenvolvimento de metodologia científica.

 Desenvolvimento de teorias.

 Abordagem sistêmica.

 Método: observação, descrição, comparação, classificação.


O IBGE (Instituto Brasileiro
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de Geografia e Estatística) foi
criado em 1936 nesse contexto.
Nova Geografia ou Geografia Crítica:

 No Brasil movimento de renovação da Geografia.

 Yves Lacoste (geógrafo francês): A Geografia isso serve, em


primeiro lugar, para fazer a guerra. 1985.

 Encontro de Geógrafos de Fortaleza – 1978/Milton Santos – Por


uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia
crítica. 1978.

Geografia do Subdesenvolvimento.

O conhecimento científico deve servir


como instrumento para mudar a situação vigente. 10
“Saber pensar o espaço para saber nele se organizar, para saber ali
combater.” p.189. A Geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a
guerra.Yves Lacoste. 1985.
Principais conceitos na/da
Geografia: Espaço, Região,
Paisagem, TERRITÓRIO, Escala,
Redes.

TERRITÓRIO – Marcelo José Lopes de


Souza - Geógrafo/ UFRJ
A crise dessa ciência e a busca pelo conceito de
território.

 A evolução do conceito é a evolução da própria Geografia.

 A reelaboração do pensamento é expressão da reelaboração do


processo do conhecimento que é processual e relacional, e é
expressão também das transformações da sociedade.

“No geral, em países como a Itália, França e EUA, inicialmente e,


posteriormente, em países como o Brasil, passa-se de estudos do
território de matriz biológica ou com base na atuação do Estado-Nação,
entendendo o território como suporte ou conjunto de recursos naturais,
para abordagens relacionais-processuais, reconhecendo-se outros níveis
de relações de poder, os conflitos, a apropriação e dominação do espaço,
enfim, o movimento histórico e multiescalar”. Saquet, 2007, p. 17. 12
Geografia Política de Ratzel

O território é a expressão moral e legal do Estado. Território é a conjunção


do solo e do povo, onde se organiza a sociedade.
Fortalecimento da Geografia moderna, articulação entre os interesses do
Estado e às aspirações da classe burguesa.
Ou seja, a Geografia faz parte do discurso ideológico, do pensamento e do
conhecimento utilizado pelas forças dominantes. Saquet, 2007, p.30.

A natureza e o Estado assumem centralidade em sua argumentação e


compreensão do conceito de território:

“Pode-se, portanto aceitar como regra que uma grande parte dos
progressos da civilização são obtidos mediante um desfrute mais perspicaz
das condições naturais, e que neste sentido esses progressos estabelecem
uma relação mais estreita entre povo e território. Pode-se dizer ainda, em
sentido mais geral , que a civilização traz consigo o fortalecimento de uma
ligação mais íntima entre a comunidade e o solo que a recebe”. Ratzel
citado por Saquet, 2007, p. 30. 13
“A sociedade que consideramos, seja grande ou pequena,
desejará sempre manter, sobretudo a posse do território sobre
o qual e graças ao qual ela vive. Quando esta sociedade se
organiza com esse objetivo, ela se transforma em Estado”.
Ratzel citado por Saquet, 2007, p.30.

Sociedade → homem / território → solo.

Território significa então apropriação e dominação.

14
Claude Raffestin e a crítica à Geografia Política de F. Ratzel.

Amplia a discussão, trazendo para o debate a questão do


poder. Mas o poder não apenas centrado na concepção de
Estado, mas perpassando todos os interstícios da vida, e
verificado em suas distintas variantes. Amparado nas ideias
preconizadas por Michel Foucault (Microfísica do poder). Sua
abordagem multidimensional das relações de poder se
traduzem numa compreensão múltipla do território e da
territorialidade.

Aliás, são temas do livro Por uma Geografia do poder: crítica


da Geografia Política; população e poder; língua e poder;
religião e poder; raças; etnias e poder; território; recursos;
recursos como armas.
15
Geógrafo Suíço – Universidade de Genebra

Don Manuel Osorio


Manrique de Zúñiga

A obra de Goya é uma fascinante metáfora pictural de um sistema de poder. Sem dúvida a criança domina por sua presença realçada
pelo vermelho, mas só domina porque todas as relações passadas, presentes e futuras passam por ela. É ela quem segura o cordão que
prende o pássaro colocado à sua frente, cujos movimentos potenciais são determinados pela maior ou menor liberdade que a criança lhe
proporcionará. A direita dela, três gatos, cujas cabeças ocupam os vértices de um triângulo imaginário, têm o olhar voltado para o
pássaro, no qual veem um trunfo para a violência deles. Violência contida, prestes a se manifestar, mas que a presença da criança
impede. Prova disso é a falta de medo do pássaro, que se esforça em levantar uma carta com o bico. Do lado esquerdo da criança, uma
gaiola contendo outros pássaros menores expressa o caráter de prisão em segundo plano, do espaço construído. Todos esses animais
são trunfos para a criança, que os controla e com eles mantém relações de poder. Contudo, bastaria que cessasse a convenção — que
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mantém os gatos em repouso —, para que a cena se animasse e se revertesse em drama. A criança também é o trunfo desses animais; é
tanto prisão como garantia; ela faz pesar sobre eles a ambiguidade de sua vontade. É a medida da incerteza e a parte do acaso, para
eles... e para si. E, portanto, a representação de um equilíbrio entre uma infinidade de desequilíbrios possíveis que podemos imaginar,
mas não verificar. As relações de poder se inscrevem numa cinemática complexa.
17
Claude Raffestin – Por uma Geografia do poder. 1980.

Espaço e território não são termos equivalentes.

O espaço é anterior ao território.

“O território se forma a partir do espaço, é o resultado de uma ação conduzida


por um ator sintagmático (ator que realiza um programa) em qualquer nível. Ao
se apropriar de um espaço, concreta ou abstratamente (por exemplo, pela
representação), o ator “territorializa” o espaço”. p.143

“Território é um espaço onde se projetou um trabalho, seja energia e informação,


e que, por consequência, revela relações marcadas pelo poder. O espaço é a
“prisão original”, o território é a prisão que os homens constroem para si”. p.144

Pauta suas ponderações nas dimensões política e econômica do uso do espaço e


da efetivação da territorialidade.
18
Geógrafo - UFF/RJ

Rogério
Haesbaert

Geógrafo - Unioeste/PR

Marcos
Saquet

19
Principais abordagens e enfoques.

Abordagens propostas por Marcos Saquet (2007) p.15.

Econômica: sob o materialismo histórico e dialético, na qual


se entende o território a partir das relações de produção e das
forças produtivas.

Geopolítica: dimensão geopolítica do território. Política e


cultural/simbólico-identitária: tratando de representações
sociais.

Sustentabilidade: discussões voltadas ao desenvolvimento


local, articulando conhecimentos e experiências de maneira
20
interdisciplinar.
Principais abordagens e enfoques.

Principais perspectivas propostas por Rogério Haesbaert (2004) (Cap.2):

Política: (referida às relações espaço-poder em geral) ou jurídico-política


(relativa também a todas as relações espaço-poder institucionalizadas):
a mais difundida, onde o território é visto como um espaço delimitado e
controlado, através do qual se exerce um determinado poder, na
maioria das vezes – mas não exclusivamente – relacionado ao poder
político do Estado.

Cultural: ou simbólico-cultural: prioriza a dimensão simbólica e mais


subjetiva, em que o território é visto, sobretudo, como o produto da
apropriação/valorização simbólica de um grupo em relação ao seu
espaço vivido.

Econômica: menos difundida, enfatiza a dimensão espacial das relações


econômicas, o território como fonte de recursos e/ou incorporado no
embate entre classes sociais e na relação capital-trabalho, como
produto da divisão “territorial” do trabalho, por exemplo. 21
Mais adiante no mesmo estudo, o autor propõe as
seguintes perspectivas para a compreensão do
território:

Materialista, que se desdobra em:


Naturalista, Econômica, Jurídico‐Política

Idealista ou Culturalista

Integradora

Relacional 22
Perspectiva Materialista Naturalista

 Enfoque do território como dimensão natural, advinda da


biologia (o território necessário para a reprodução e proteção
dos animais).

 Baseada nas relações sociedade/natureza. Aí o raciocínio


centra-se no controle e no uso dos recursos naturais. Assim o
território é tido como fonte de recursos , ou seja, meio de
existência.

 Território como um instinto básico, passível de posse, tensões e


disputas.
23
“(...)uma área do espaço, seja de água, de terra ou de ar, que um
animal ou grupo de animais defende como uma reserva exclusiva. A
palavra é também utilizada para descrever a compulsão interior em
seres animados de possuir e defender tal espaço”. (R. Ardrey, 1969
citado por R. Haesbaert, 2004, p.45)

24
Perspectiva Materialista Econômica

Área defendida em função da disponibilidade e garantia de


recursos necessários à reprodução material de um grupo.

Além de compreender território como fonte de recurso,


dependendo das bases tecnológicas do grupo social, sua
territorialidade ainda pode carregar marcas profundas de uma
ligação com a terra, no sentido físico do termo.

Dimensão econômica não isolada, mas relacionada com


discussões sobre o domínio político a serviço de interesses
econômicos.
Questão do
petróleo na
Venezuela e no 25
Oriente Médio
Perspectiva Materialista Jurídico-Política

Bastante difundida, sobretudo em áreas não acadêmicas.

Território como um espaço delimitado e controlado, através do


qual se exercedeterminado poder.

Frequentemente visto como poder político do Estado.

Conceito fortemente vinculado ao caráter histórico das


sociedades modernas articuladas em torno de Estados-
Nações.

26
“Embora mesmo que a ciência política tenha
frequentemente ignorado as relações de espaço e a
posição geográfica, uma teoria do Estado que fizesse
abstração do território não poderia, jamais, contudo, ter
qualquer fundamento seguro. Sem território não se
poderia compreender o incremento da potência e da
solidez do Estado”.(Ratzel, 1990 citado por R. Haesbaert,
2004, p.63).

Haja vista os
inúmeros
conflitos em
diversos países
do mundo 27
Perspectiva Idealista ou Culturalista
Aproximação com a Antropologia.

Prioriza dimensão simbólico-cultural.

Mais subjetiva porque pressupõe uma análise dos “homens


lentos” (Milton Santos), ou “homens simples” (José de Souza
Martins).

Território visto, sobretudo como produtor da


apropriação/valorização simbólica, ética, espiritual, afetiva
de um grupo sobre o seu espaço.

Ativação de categorias como: pertencimento, estranhamento,


identidade, afeto, apropriação, memória coletiva.
28
“Há um enfrentamento, hoje, entre a lógica funcional
estatal moderna e a lógica identitária pós-moderna,
contraditórias , reveladoras de dois sistemas de valores
e de duas éticas distintas frente ao território. Embora
não seja uma simples questão de mudança de escala,
também há uma revalorização da dimensão local. O
território reforça sua dimensão enquanto
representação, valor simbólico. A abordagem utilitarista
de território não dá conta dos principais conflitos do
mundo contemporâneo”. Haesbaert, 2004, p.71.

29
Grupos definem-se pelas ligações que estabelecem
no tempo, laços de identidade na história e no
espaço, apropriando-se de um território (concreto
e/ou simbólico) onde se distribuem marcos que
orientam suas práticas sociais.

Territórios Religiosos, Sagrados, Festivos,


Áreas de extrativismo,Territórios de resistência: áreas remanescentes
de quilombolas,
terras indígenas, monumentos,
patrimônios culturais materiais e imateriais,
reservas naturais .

São portanto, espaços de referência que forjam 30

uma determinada identidade territorial.


Comunidades remanescentes de quilombolas no Brasil.
Destaques para os estados de Bahia, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e Maranhão

Que é uma
comunidade
remanescente de
quilombola???

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Vulcão Popocatépetl – Cidade do México/Puebla – México.
Para a defesa civil: perigo!!!!!
Para as populações indígenas habitantes do seu entorno: abrigo,
proteção, relação simbólica, mítica, religiosa.

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Perspectiva Integradora

O território não pode ser considerado nem estritamente


natural, nem unicamente político, econômico ou cultural. É
compreendido portanto, em uma perspectiva que integra outras.

Envolve tanto a dimensão espacial concreta das relações sociais


(perspectiva materialista) quanto o conjunto de representações
sobre o espaço ou o imaginário geográfico que também move
essas relações (perspectiva idealista).

33
“Uma das questões mais sérias é que, ao contrário da
região na versão lablacheana do início do século XX,
dificilmente encontraremos hoje um espaço capaz de
“integrar” de forma coesa as múltiplas dimensões ou
lógicas econômica, política, cultural, natural. Daí o fato de
alguns defensores de uma visão totalizante ou integradora
de território advogarem sua superação”. p.75
Para alguns autores, o fim do
território, é que justifica, por
exemplo o advento da
globalização, conforme veremos
em outra aula .

O fato é que o privilégio a uma dessas dimensões ocorre


principalmente em função dos recortes disciplinares e das
problemáticas que cada um deles pretende responder.
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Perspectiva Relacional

Destaque às relações sociais-históricas. Território


definido antes de tudo, com referências às relações
sociais (ou culturais, em sentido mais amplo) e ao
contexto histórico em que está inserido.

Absoluto: Território como entidade física-material.


Materialidade do território (substrato físico) como “pano
de fundo” diante das relações sociais.

Relacional: Território visto como um conjunto de relações


sociais‐históricas.
35
Continua.....

....na próxima aula!!!!!!

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