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Tema: Acesso à justiça, isonomia e


gratuidade - II

Prof. Fernanda Tartuce


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Acesso e esgotamento prévio

Pode-se afirmar ser necessário provar,

antes de entrar em juízo,

que se tentou resolver a situação

administrativamente?
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Não - TJMG
Não há que se falar em falta de interesse de agir da
parte autora pelo simples fato de não ter formulado
administrativamente pedido de fornecimento de
insumo para a saúde, sob pena de violação do
princípio da inafastabilidade do poder jurisdicional
consagrado no art. 5º, XXXV, da Constituição
Federal...
(TJMG; APCV 1.0145.09.528769-7/002; Rel. Des.
Versiani Penna; Julg. 16/05/2013; DJEMG
23/05/2013)
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Não - TJRS

... um dos princípios que regem a jurisdição é o da


inafastabilidade do controle jurisdicional, assegurado
pelo inciso XXXV, do artigo 5º, da Constituição da
República.
Por este princípio se garante ao cidadão o acesso à
Justiça independentemente de prévio esgotamento, ou
provocação, da via administrativa, somente exigível na
hipótese do § 1º, do artigo 217, da Constituição da
República, e em causas de índole previdenciária, por
orientação jurisprudencial.
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Desse modo, o pedido administrativo não afasta o


interesse em provocar o Judiciário.
Logo, não há falar em necessidade de prévio pedido
administrativo.
Por isso, o agravo vai provido para determinar o
fornecimento das fraldas descartáveis, conforme
postulado na inicial, sob pena de bloqueio de valores

(TJRS, 8ª Cam. Cível, AI Nº 70031503022, Ibirubá,


Rel. Des. Rui Portanova, j. 11/08/2009).
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Precedente semelhante
A presença de prova inicial que revela a relevância dos
fundamentos despendidos, bem como o fundado receio
de dano, justifica a antecipação da tutela específica,
notadamente quando o que se pretende com o seu
deferimento é o fornecimento de fraldas geriátricas
prescritas, necessárias à garantia a portador de
NEOPLASIA MALIGNA GH III, de sobrevida digna, com a
redução das sequelas decorrentes do agravamento da
saúde, conforme assegura o Estatuto do Idoso (Lei nº
10.741/03)... (TJMG; AGIN 1.0015.13.004211-0/001; Relª
Desª Albergaria Costa; Julg. 05/06/2014; DJEMG
13/06/2014)
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Não – TJPR
A ausência de previsão orçamentária não justifica a recusa
ao fornecimento das fraldas geriátricas, posto que uma vez
que existe o dever do estado do Paraná, impõe- se a
superação deste obstáculo através dos mecanismos
próprios disponíveis em nosso ordenamento jurídico. Acolho
o pleito do recorrente determinando que para garantir a
manutenção da entrega das fraldas geriátricas, de seis em
seis meses deverá ser juntado atestado médico (expedido
por qualquer profissional da área médica) circunstanciado
para demonstrar que o paciente continua precisando da
fralda descrito na inicial. (ApCvReex 1512681-7; Londrina;
Quinta Câmara Cível; Rel. Juiz Conv. Rogério Ribas; Julg.
24/05/2016; DJPR 03/06/2016; Pág. 139)
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Não – TJSP
O Estado anuncia a disponibilidade dos insumos e
pretende introduzir a discussão atinente à prévia
solicitação no âmbito administrativo.
Acontece que a admissibilidade da ação independe de
prévio requerimento administrativo.
Indispensável assegurar a promessa constitucional de
controle jurisdicional diante da lesão ou ameaça de lesão
ao
direito, conforme prescreve o artigo 5º, inciso XXXV, da
Constituição Federal.
(APL 1000895-25.2016.8.26.0505; Ac. 10034281;
Ribeirão Pires; Nona Câmara de Direito Público; Rel.
Des. José Maria Câmara Junior; Julg. 02/12/2016; DJESP
26/01/2017)
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Não se exige o exaurimento da instância administrativa.

Bem por isso, a simples análise da causa de pedir e do


pedido revela que há o interesse de agir.

(TJSP, APL 1000895-25.2016.8.26.0505; Ac. 10034281;


Ribeirão Pires; Nona Câmara de Direito Público; Rel. Des.
José Maria Câmara Junior; Julg. 02/12/2016; DJESP
26/01/2017)
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Não – TJPE
II. O agravante alega em preliminar ausência de interesse
processual para agir da parte autora em relação aos
medicamentos postulados (Ranitidina, Domperidona), por
não haver pretensão resistida. De logo rejeito a preliminar
argüida de falta de interesse de agir. Explico. À luz do
princípio da dignidade da pessoa humana, comprovada a
necessidade do tratamento e a falta de condições de
adquiri-lo, legitimado está o direito do cidadão prejudicado
em buscar a tutela jurisdicional, impondo-se ao Estado a
obrigação de disponibilizar os meios necessários ao
tratamento adequado ao caso (AI 0014232-
13.2016.8.17.0000; Rel. Des. Rafael Machado da Cunha
Cavalcanti; Julg. 07/07/2017; DJEPE 08/08/2017) .
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SIM – TRF 2

3. A exigência de prévio requerimento administrativo para


inclusão na política pública instituída não viola o princípio
da inafastabilidade da tutela jurisdicional (CRFB/1988, art.
5º, XXXV).
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4. As fraldas descartáveis consistem em produto de


higiene que não são indispensáveis à cura e ao
tratamento do demandante. Acrescenta-se que tal
produto é objeto de programa de saúde, através da
Farmácia Popular, sendo oferecidas ao público a preço
reduzido (...)

(TRF 2ª R.; REO 0169035-95.2014.4.02.5101; Quinta


Turma Especializada; Rel. Des. Fed. Ricardo
Perlingeiro; Julg. 09/05/2017; DEJF 16/05/2017)
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O requerimento administrativo é um instrumento dos
elementos constitutivos do próprio direito individual, de
modo que um conflito ou uma lesão a direito somente
ocorreriam
após a decisão administrativa denegatória do requerimento
ou quando diante de um comportamento da autoridade
administrativa que tivesse o mesmo efeito prático de uma
denegação, como a não observância da duração do
processo em tempo razoável e uma demanda individual
com efeito jurídico pretendido além dos poderes decisórios
da autoridade (O devido processo legal administrativo e a
tutela judicial efetiva. Um novo olhar? Revista de
Processo. a. 40, V. 239, jan. 2015, p. 304-307). Precedente
do STF, mutatis mutandis: Pleno, RE 631.240, Rel. Min.
ROBERTO BARROSO, DJe 10.11.2014.
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Caso 2

Uma trabalhadora rural foi à Justiça para ter garantida


aposentadoria por invalidez. O juiz federal de primeira
instância entendeu que, antes, ela deveria ter procurado o
INSS. A mulher recorreu e o Tribunal Regional Federal da
1ª Região considerou que não era preciso acionar o
órgão.
O INSS, então, buscou o Supremo buscando sua
manifestação sobre ser preciso, sim, requerer o benefício
ao instituto antes de se entrar na Justiça.
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No voto o relator Min. Luís Roberto Barroso defendeu


que, nos casos em que o pedido do cidadão for negado
total ou parcialmente ou quando não houver nenhuma
resposta em 45 dias, é possível recorrer à Justiça.

“Não há como caracterizar lesão ou ameaça de direito


sem que tenha havido um prévio requerimento do
segurado. O INSS não tem o dever de conceder o
benefício de ofício. Para que a parte possa alegar que
seu direito foi desrespeitado é preciso que o segurado
vá ao INSS e apresente seu pedido”, afirmou o ministro.
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Apesar de a decisão ter sido tomada no caso de uma


trabalhadora, o processo tinha repercussão geral
reconhecida (a decisão deve ser observada pelas
instâncias inferiores).

Com isso, o entendimento vai afetar 8,6 mil processos que


estavam parados no país à espera de uma decisão do
Supremo.

(RE 631240, J. 28/08/2014)


Igualdade: Postulado prodigalizado

Isonomia consiste em
“tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais
na medida de suas desigualdades”

(Rui Barbosa, Oração aos Moços; SP, 1920)


Questão

Essa máxima usada na República agrária, conservadora e


oligárquica, é eficiente para resolver os dilemas do
Brasil contemporâneo, industrial
e preconizador do
Estado Democrático de Direito?
Não

O postulado justifica a existência de privilégios e foca


uma cidadania política (votar / ser votado).
O elemento social da cidadania enseja o direito de todos
de participar na riqueza comum, sendo informado pelo
princípio jurídico da solidariedade social e materializado
por acesso à educação, à saúde, à previdência, etc
(Regina Teixeira Mendes)
Credibilidade da Justiça

Pesquisas – FGV:

para a grande maioria da população,

a Justiça é morosa, dispendiosa e parcial.


Desafio: promover isonomia
como equalização de oportunidades

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