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Aula 09

Legislação Específica do Estado de Alagoas p/ TJ-AL (Todos os Cargos)

Professores: Marcos Girão, Nádia Carolina, Paulo Guimarães


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Profa. N‡dia Carolina Ð Aula 09

AULA 09 Ð DIREITO CONSTITUCIONAL

Sumário

Do Poder Legislativo ............................................................................ 2


Do Processo Legislativo ..................................................................... 14
Da Fiscaliza•‹o Cont‡bil, Financeira e Or•ament‡ria ......................... 20
Do Poder Executivo ............................................................................ 26
Do Poder Judici‡rio ............................................................................ 34
Das Fun•›es Essenciais ˆ Justi•a ....................................................... 42
Quest›es Comentadas ....................................................................... 54
Lista de Quest›es .............................................................................. 59
Gabarito ............................................................................................. 61

Ol‡, amigos do EstratŽgia, tudo bem?

Hoje continuaremos nosso estudo sobre a Constitui•‹o do Estado do


Alagoas!

Vamos em frente!

Um abra•o a todos,

N‡dia e Ricardo

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Do Poder Legislativo

Art. 68. O Poder Legislativo do Estado Ž exercido pela Assembleia


Legislativa, que se comp›e de deputados eleitos pelo povo, atravŽs de voto
direto e secreto, segundo o sistema proporcional, dentre cidad‹os maiores de
vinte e um anos e no exerc’cio dos direitos pol’ticos.

¤ 1¼ Cada legislatura durar‡ quatro anos.

¤ 2¼ O nœmero de deputados ˆ Assembleia Legislativa corresponder‡ ao


triplo da representa•‹o do Estado na C‰mara dos Deputados e, atingindo o
nœmero de trinta e seis, ser‡ acrescido de tantos quantos forem os
deputados federais acima de doze.

¤ 3¼ Integram a estrutura da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas:

I Ð a Mesa Diretora;

II Ð as Comiss›es;

III Ð o Plen‡rio.

¤ 4¼ S‹o —rg‹os auxiliares da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas:

I Ð a Diretoria Geral;

II Ð a Procuradoria Geral;

III Ð a Coordena•‹o Geral para Assuntos Legislativos.

Coment‡rios:

Na Uni‹o, o Poder Legislativo Ž bicameral, com a exist•ncia de duas casas


legislativas: a C‰mara dos Deputados e o Senado Federal. Nos Estados e nos
Munic’pios, por sua vez, o Poder Legislativo Ž unicameral, sendo exercido
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pela Assembleia Legislativa nos primeiros e pela Municipal, nos segundos.

A Assembleia Legislativa Ž constitu’da de Deputados, eleitos e investidos na


forma da legisla•‹o federal, para uma legislatura de 4 (quatro) anos. Uma
pergunta que se pode fazer nesse momento Ž a seguinte: quantos Deputados
possui a Assembleia Legislativa?

A resposta est‡ no art. 27, caput, da CF/88, reproduzido no art. 68, ¤ 2o, da
CE/AL, que disp›e que Òo nœmero de deputados ˆ Assembleia Legislativa
corresponder‡ ao triplo da representa•‹o do Estado na C‰mara dos
Deputados e, atingindo o nœmero de trinta e seis, ser‡ acrescido de tantos
quantos forem os deputados federais acima de dozeÓ.

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O nœmero de Deputados Federais de cada Estado Ž estabelecido por lei
complementar, proporcionalmente ˆ popula•‹o, procedendo-se aos
ajustes necess‡rios, no ano anterior ˆs elei•›es, para que nenhuma unidade
da Federa•‹o tenha menos de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) representantes.

Art. 69. A Assembleia Legislativa Estadual, reunir-se-‡, anualmente, na


Capital do Estado, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1¼ de agosto a 15
de dezembro.

¤ 1¼ As reuni›es marcadas para essas datas ser‹o transferidas para o


primeiro dia œtil subsequente, quando reca’rem em s‡bado, domingo e
feriado.

¤ 2¼ A sess‹o legislativa n‹o ser‡ interrompida sem a aprova•‹o do projeto


de lei de diretrizes or•ament‡rias.

¤ 3¼ O Regimento Interno dispor‡ sobre o funcionamento da Assembleia


Legislativa nos sessenta dias anteriores ˆs elei•›es gerais.

Coment‡rios:

No Estado de Alagoas, a sess‹o legislativa ordin‡ria ocorrer‡ de 15 de


fevereiro a 30 de junho e de 1¼ de agosto a 15 de dezembro. Dentro
desses per’odos, a Assembleia Legislativa estar‡ reunida; fora deles, estar‡ de
recesso. As reuni›es marcadas para essas datas e que reca’rem em s‡bados,
domingos e feriados, ser‹o transferidas para o primeiro dia œtil subsequente.

Art. 3¼ Rege-se o Estado de Alagoas pelas normas estabelecidas nesta


Constitui•‹o e pelas leis que adotar, observados os princ’pios prescritos na
Constitui•‹o da Repœblica.

Par‡grafo œnico. S‹o s’mbolos do Estado de Alagoas a Bandeira, o Hino e o


Bras‹o adotados ˆ data da promulga•‹o desta Constitui•‹o, alŽm de outros
que a lei estabelecer.
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Art. 70. A Assembleia Legislativa Estadual reunir-se-‡, em sess‹o


preparat—ria, a partir de 1¼ de fevereiro, no primeiro ano de cada legislatura,
para posse de seus membros e elei•‹o da Mesa Diretora.

Par‡grafo œnico. Os membros da Mesa Diretora cumprir‹o mandato de dois


anos, permitida a reelei•‹o.

Coment‡rios:

No primeiro ano da legislatura, Ž necess‡rio que os novos Deputados


tomem posse e, ainda, que seja eleita a Mesa Diretora (—rg‹o
administrativo de dire•‹o da Assembleia Legislativa). Com esse objetivo Ž que,
no primeiro ano da legislatura, a Assembleia Legislativa reunir-se-‡ em sess‹o
preparat—ria, a partir de 1o de fevereiro.
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Art. 71. A convoca•‹o extraordin‡ria da Assembleia Legislativa far-se-‡:

I Ð pelo seu Presidente, no caso de decreta•‹o de interven•‹o em munic’pio;

II Ð pelo Governador do Estado e pelo Presidente da Assembleia ou a


requerimento da maioria dos deputados, em caso de urg•ncia ou interesse
pœblico relevante.

Par‡grafo œnico. Na sess‹o legislativa extraordin‡ria, a Assembleia


Legislativa somente deliberar‡ sobre a matŽria para a qual foi convocada.

Coment‡rios:

A CE/AL tambŽm prev• a possibilidade de sess‹o extraordin‡ria da


Assembleia Legislativa, instaurada para apreciar certas quest›es de
natureza especial. Destaque-se que, nessa sess‹o, os Deputados n‹o ir‹o
deliberar sobre quest›es estranhas ao motivo pelo qual foram convocados.
Ademais, a convoca•‹o n‹o poder‡ dar ensejo a pagamento de parcela
indenizat—ria de valor superior ao subs’dio mensal.

E quem pode fazer a convoca•‹o extraordin‡ria da Assembleia Legislativa?

A convoca•‹o extraordin‡ria poder‡ ser realizada:

I Ð pelo seu Presidente, no caso de decreta•‹o de interven•‹o em munic’pio;

II Ð pelo Governador do Estado e pelo Presidente da Assembleia ou a


requerimento da maioria dos deputados, em caso de urg•ncia ou interesse
pœblico relevante.

Art. 72. Salvo disposi•‹o constitucional em contr‡rio, as delibera•›es da


Assembleia Legislativa e de suas comiss›es ser‹o adotadas por maioria dos
votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Art. 73. A Assembleia Legislativa ou qualquer de suas Comiss›es poder‡


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convocar Secret‡rio de Estado para prestar, pessoalmente, informa•›es sobre


assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
aus•ncia sem justifica•‹o adequada e oportuna.

¤ 1¼ O Secret‡rio de Estado poder‡ comparecer ˆ Assembleia Legislativa ou a


qualquer de suas Comiss›es, por sua iniciativa e mediante entendimentos com
a Mesa, para expor assunto de relev‰ncia de sua Secretaria.

¤ 2¼ A Mesa poder‡ requisitar informa•›es ou documentos de qualquer


natureza aos Secret‡rios de Estado, Presidentes de Funda•›es e Empresas
Pœblicas, Autarquias e Sociedades de Economia Mista, bem como ao Tribunal
de Contas do Estado, importando crime de responsabilidade a recusa ou o n‹o
atendimento no prazo de dez dias, bem como a presta•‹o de informa•›es
falsas.
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Coment‡rios:

Em regra, as delibera•›es da Assembleia Legislativa e de suas comiss›es ser‹o


adotadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus
membros.

A Carta Estadual tambŽm prev•, de forma simŽtrica ˆ Constitui•‹o Federal, a


possibilidade de que a Assembleia Legislativa ou qualquer de suas Comiss›es
convoque Secret‡rio de Estado para prestar, pessoalmente, informa•›es sobre
assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
aus•ncia sem justifica•‹o adequada e oportuna.

Art. 74. Os Deputados Estaduais s‹o inviol‡veis, civil e penalmente por


quaisquer de suas opini›es, palavras e votos.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o Estadual disp›e que os Deputados s‹o inviol‡veis, civil e


penalmente, por quaisquer de suas opini›es, palavras e votos. Trata-se da
chamada Òimunidade materialÓ, que permite que o congressista possa
exercer suas atribui•›es com a mais ampla liberdade de express‹o.

Em outros termos, essa imunidade impede que o deputado seja


responsabilizado na esfera civil, penal ou administrativa por suas opini›es,
palavras e votos proferidos. Destaque-se que ela somente abrange os atos
emanados do parlamentar em decorr•ncia do exerc’cio de seu mandato.
Caso a manifesta•‹o do parlamentar n‹o tenha qualquer conex‹o com o
exerc’cio de suas atribui•›es, ele estar‡ sujeito ˆs normas de direito, assim
como qualquer cidad‹o comum.

¤ 1¼ Os Deputados Estaduais desde a expedi•‹o do diploma ser‹o submetidos


a julgamento perante o Tribunal de Justi•a do Estado.

¤ 2¼ Desde a expedi•‹o do diploma, os Deputados Estaduais n‹o poder‹o ser


presos, salvo em flagrante de crime inafian•‡vel. Neste caso, os autos ser‹o
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remetidos, dentro de vinte e quatro horas, ˆ Assembleia Legislativa Estadual,


para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a pris‹o.

¤ 3¼ Recebida a denœncia contra o Deputado, por crime ocorrido ap—s a


diploma•‹o, o Tribunal de Justi•a do Estado dar‡ ci•ncia ˆ Assembleia
Legislativa que, por iniciativa do partido pol’tico nela representado e pelo voto
da maioria de seus membros, poder‡ atŽ a decis‹o final sustar o andamento
da a•‹o.

¤ 4¼ O pedido da susta•‹o ser‡ apreciado pela Assembleia Legislativa


Estadual de Alagoas no prazo improrrog‡vel de quarenta e cinco dias do seu
recebimento pela Mesa Diretora.

¤ 5¼ A susta•‹o do processo suspende a prescri•‹o, enquanto durar o


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mandato.

¤ 6¼ Os Deputados Estaduais n‹o ser‹o obrigados a testemunhar sobre


informa•›es recebidas ou prestadas em raz‹o do exerc’cio do mandato, nem
sobre as pessoas que lhes confiaram ou delas receberam informa•›es.

¤ 7¼ A incorpora•‹o ˆs For•as Armadas de Deputados Estaduais, embora


militares e ainda que em tempo de guerra, depender‡ de prŽvia licen•a da
Assembleia Legislativa.

¤ 8¼ As imunidades de Deputados Estaduais subsistir‹o durante o estado de


s’tio, s— podendo ser suspensas mediante o voto de dois ter•os dos membros
da Assembleia Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto da
Assembleia Legislativa, que sejam incompat’veis com a execu•‹o da medida.

Coment‡rios:

O Deputado Estadual tambŽm faz jus ˆ imunidade formal.

A imunidade formal (processual ou de rito) garante aos parlamentares duas


prerrogativas distintas:

a) impossibilidade de ser preso ou de permanecer preso;

b) possibilidade de susta•‹o do andamento da a•‹o penal.

Nos termos do art. 74, ¤ 2¼, da Constitui•‹o Estadual, desde a expedi•‹o do


diploma, os membros da Assembleia Legislativa n‹o poder‹o ser presos, salvo
em flagrante de crime inafian•‡vel. Nessa situa•‹o, os autos ser‹o
remetidos dentro de 24 horas ˆ Assembleia Legislativa para que, pelo
voto da maioria dos membros, decida-se pela manuten•‹o da pris‹o ou pela
liberdade do Deputado.

Ressalte-se que, no entendimento do STF, a veda•‹o constitucional ˆ pris‹o


dos congressistas abrange somente as pris›es cautelares (pris‹o em flagrante,
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tempor‡ria e preventiva). Assim, Ž plenamente poss’vel que o parlamentar


seja preso em virtude de senten•a judicial transitada em julgado.1

Os Deputados Estaduais, desde a diploma•‹o, ser‹o submetidos a julgamento


perante o Tribunal de Justi•a. No caso de crime praticado por Deputado
ap—s a diploma•‹o, ser‡ poss’vel a susta•‹o do andamento da a•‹o. Mas
como isso funciona?

Uma vez recebida a denœncia contra Deputado, por crime ocorrido ap—s a
diploma•‹o, o Tribunal de Justi•a dar‡ ci•ncia ˆ Assembleia Legislativa. A
Assembleia Legislativa, por iniciativa de partido pol’tico nela
representado e pelo voto da maioria dos membros poder‡, atŽ a decis‹o

1
Inq 510-DF, Rel. Min. Celso de Mello. 01.02.1991
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final, sustar o andamento da a•‹o. O pedido de susta•‹o ser‡ apreciado pela
Assembleia Legislativa no prazo improrrog‡vel de quarenta e cinco dias do seu
recebimento pela Mesa Diretora. A susta•‹o do processo suspende a
prescri•‹o, enquanto durar o mandato.

Outra prerrogativa dos Deputados Estaduais diz respeito ao fato de que estes
n‹o s‹o obrigados a testemunhar sobre informa•›es recebidas ou
prestadas em raz‹o do exerc’cio do mandato, nem sobre as pessoas que
lhes confiaram ou deles receberam informa•›es.

Art. 75. Os Deputados Estaduais n‹o poder‹o:

I Ð Desde a expedi•‹o do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoas jur’dicas de direito pœblico,


funda•›es e empresas pœblicas, sociedades de economia mista ou empresas
concession‡rias de servi•o pœblico, salvo quando o contrato obedecer a
cl‡usulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, fun•‹o ou emprego remunerado, inclusive os de


que sejam livremente demiss’veis, nas entidades constantes da al’nea
anterior.

II Ð Desde a posse:

a) ser propriet‡rios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor


decorrente de contrato com pessoa jur’dica de direito pœblico, ou nela exercer
fun•‹o remunerada;

b) ocupar cargo ou fun•‹o de que sejam livremente demiss’veis, nas


entidades referidas no inciso I, a;

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se


refere o inciso I, a;
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d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pœblico eletivo.

Coment‡rios:

O art. 75 da CE/AL relaciona as condutas vedadas aos Deputados Estaduais.


No inciso I, est‹o previstas condutas que n‹o podem ser adotadas desde o
momento em que ocorre a diploma•‹o. J‡ no inciso II, temos condutas
proibidas a partir da posse.

Art. 76. Perder‡ o mandato o Deputado Estadual:

I Ð que infringir qualquer das proibi•›es estabelecidas no artigo anterior;

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II Ð cujo procedimento for declarado incompat’vel com o decoro parlamentar;

III Ð que deixar de comparecer, em sess‹o legislativa anual, ˆ ter•a parte


das sess›es ordin‡rias ou a doze sess›es ordin‡rias consecutivas, salvo
doen•a comprovada por junta mŽdica designada pela Mesa Diretora da
Assembleia Legislativa, licen•a ou miss‹o autorizada pela Casa;

IV Ð que perder ou tiver suspensos os direitos pol’ticos;

V Ð quando o decretar a Justi•a Eleitoral, nos casos previstos na Constitui•‹o


Federal;

VI Ð que sofrer condena•‹o criminal em senten•a transitada em julgado.

¤ 1¼ Nos casos dos incisos I, II e VI ser‡ decidida a perda do mandato pela


Assembleia Legislativa, por voto secreto e maioria absoluta, mediante
provoca•‹o da Mesa ou de partido pol’tico representado na corpora•‹o
legislativa, assegurada ampla defesa.

¤ 2¼ Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda ser‡ declarada pela Mesa
da Assembleia Legislativa, de of’cio ou mediante provoca•‹o de qualquer de
seus membros, ou de partido pol’tico representado no corpo legislativo,
assegurada ampla defesa.

¤ 3¼ Considera-se incompat’vel com o decoro parlamentar, alŽm dos casos


definidos no Regimento Interno da Assembleia Legislativa, o abuso das
prerrogativas asseguradas ao Deputado Estadual ou a percep•‹o de
vantagens indevidas.

Coment‡rios:

As situa•›es de perda de mandato do Deputado Estadual previstas na


Constitui•‹o de Alagoas s‹o semelhantes ˆs previstas na CF/88 para os
Deputados Federais e Senadores. Como Ž poss’vel verificar, h‡ situa•›es em
que a perda do mandato Ž decidida pela Assembleia Legislativa. Em outras
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situa•›es, Ž a Mesa quem declara a perda do mandato.

Art. 77. N‹o perder‡ o mandato de Deputado Estadual:

I Ð Investido no cargo de Ministro de Estado, Secret‡rio Nacional,


Superintendente de îrg‹o Federal de Desenvolvimento Regional, Governador
de Territ—rio, de Secret‡rio de Estado, do Distrito Federal, de Territ—rios, de
Prefeituras da Capital ou de Chefe de miss‹o diplom‡tica tempor‡ria;

II Ð licenciado pela Assembleia Legislativa por motivo de doen•a, ou para


tratar, sem remunera•‹o, de interesse particular, desde que, neste caso, o
afastamento n‹o ultrapasse cento e vinte dias por sess‹o legislativa.

¤ 1¼ O suplente ser‡ convocado nos casos de vaga, de investidura em


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fun•›es previstas neste artigo ou de licen•a superior a cento e vinte dias.

¤ 2¼ Ocorrendo vaga e n‹o havendo suplente, far-se-‡ elei•‹o se faltarem


mais de quinze meses para o tŽrmino do mandato.

¤ 3¼ Na hip—tese do Inciso I, o Deputado Estadual poder‡ optar pela do


mandato.

Art. 78. Os Deputados Estaduais perceber‹o remunera•‹o fixada pela


Assembleia Legislativa ao final de cada legislatura, para viger na subsequente,
sujeita aos impostos gerais, inclu’dos os de renda e extraordin‡rios.

Coment‡rios:

O Deputado Estadual que for investido no cargo de cargo de Ministro de


Estado, Secret‡rio Nacional, Superintendente de îrg‹o Federal de
Desenvolvimento Regional, Governador de Territ—rio, de Secret‡rio de Estado,
do Distrito Federal, de Territ—rios, de Prefeituras da Capital ou de Chefe de
miss‹o diplom‡tica tempor‡ria n‹o perder‡ o mandato.

Da mesma forma, n‹o perder‡ o mandato o Deputado Estadual licenciado


pela Assembleia Legislativa por motivo de doen•a ou para tratar, sem
subs’dio, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento n‹o
ultrapasse 120 dias por sess‹o legislativa.

Art.79. Compete privativamente ˆ Assembleia Legislativa:

I Ð autorizar, por dois ter•os de seus membros, a instaura•‹o de processo por


crime de responsabilidade contra o Governador, o Vice-Governador e os
Secret‡rios de Estado;

II Ð proceder ˆ tomada de contas do Governador do Estado, quando n‹o


apresentadas ˆ Assembleia Legislativa dentro de sessenta dias ap—s a
abertura da sess‹o legislativa;
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III Ð elaborar seu Regimento Interno;

IV Ð dispor sobre sua organiza•‹o, funcionamento, pol’cia, cria•‹o,


transforma•‹o, extin•‹o e provimento de cargos e fun•›es de seus servi•os e
fixa•‹o da respectiva remunera•‹o, observados os par‰metros estabelecidos
na Lei de Diretrizes Or•ament‡rias;

V Ð aprovar, previamente, por voto secreto, ap—s argui•‹o pœblica, a escolha


dos Conselheiros do Tribunal de Contas indicados pelo Governador do Estado,
do Procurador-Geral de Justi•a, do Procurador-Geral do Estado, do
Comandante-Geral da Pol’cia Militar, dos Presidentes e Diretores das

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Autarquias estaduais e das entidades fundacionais pœblicas, bem como de
outros cargos que a lei determinar2;

VI Ð autorizar o Governador do Estado a se ausentar do Estado, quando a


aus•ncia exceder quinze dias;

VII Ð fixar, para viger em cada exerc’cio financeiro, a remunera•‹o do


Governador do Estado, do Vice-Governador, dos Secret‡rios de Estado e dos
Procuradores-Gerais de Justi•a e do Estado, sujeita aos impostos gerais,
inclu’dos o de renda e extraordin‡rio3;

VIII Ð julgar as contas do Governador do Estado;

IX Ð deliberar sobre o adiamento e a suspens‹o de suas sess›es;

X Ð apreciar as contas do Poder Legislativo, apresentadas obrigatoriamente


pela Mesa, sem preju’zo das atribui•›es pr—prias do Tribunal de Contas do
Estado;

XI Ð solicitar a interven•‹o federal nos casos e termos previstos no artigo 36,


I, da Constitui•‹o da Repœblica Federativa do Brasil;

XII Ð receber o compromisso do Governador e do Vice Governador do


Estado;

XIII Ð emendar a Constitui•‹o;

XIV Ð aprovar ou suspender a interven•‹o estadual nos munic’pios;

XV Ð sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder


regulamentar ou dos limites de delega•‹o legislativa.

¤ 1¼ O disposto no Inciso V deste artigo aplica-se ˆ escolha dos nomes que o


Estado, na qualidade de acionista majorit‡rio, indicar ˆ Assembleia Geral das
Entidades que comp›em o Sistema Financeiro e Credit’cio Oficial do Estado,
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bem como das demais Sociedades de Economia Mista, com vistas ˆ elei•‹o

2
Suspensa a efic‡cia das seguintes express›es: Òdo Procurador-Geral do Estado, do
Comandante-Geral da Pol’cia Militar, dos Presidentes e Diretores das Autarquias
estaduais e das entidades fundacionais pœblicas, bem como de outros cargos que a lei
determinarÓ, por maioria, na ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo Pleno do STF em
20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando julgamento.
3
Suspensa a efic‡cia das seguintes express›es: Òe dos Procuradores-Gerais da Justi•a
e do EstadoÓ, por maioria, na ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo Pleno do STF em
20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando julgamento.

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para os cargos de Presidente e Diretores das respectivas Entidades e
Empresas4.

¤ 2¼ O exerc’cio provis—rio das fun•›es de cargos referidos no Inciso V e no ¤


1¼ deste artigo, mediante designa•‹o, em nenhuma hip—tese poder‡ exceder
a quinze dias5.

¤ 3¼ Por motivo de conveni•ncia pœblica e delibera•‹o de maioria absoluta de


seus membros, poder‡ a Assembleia Legislativa reunir-se, temporariamente,
em qualquer cidade do Estado de Alagoas.

Coment‡rios:

O art. 79, CE/AL, relaciona matŽrias da compet•ncia da Assembleia


Legislativa que independem de san•‹o do Governador. Chamamos aten•‹o
para as seguintes compet•ncias da Assembleia Legislativa:

a) julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador do


Estado;

b) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder


regulamentar ou dos limites de delega•‹o legislativa.

Art. 80. Cabe ˆ Assembleia Legislativa, com a san•‹o do Governador do


Estado, dispor sobre todas as matŽrias de compet•ncia do Estado,
especialmente:

I Ð tributos, arrecada•‹o e distribui•‹o de renda;

II Ð plano plurianual, diretrizes or•ament‡rias e or•amento anual;

III Ð opera•‹o de crŽdito e d’vida pœblica do Estado;

IV Ð fixa•‹o e modifica•‹o do efetivo da Pol’cia Militar;


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V Ð planos e programas estaduais de desenvolvimento;

VI Ð cria•‹o, transforma•‹o e extin•‹o de cargos, fun•›es e empregos


pœblicos e fixa•‹o dos respectivos vencimentos ou sal‡rios;

4
Par‡grafo com efic‡cia suspensa, por maioria, pela ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando
julgamento.
5
Par‡grafo com efic‡cia suspensa, por maioria, pela ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando
julgamento.

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VII Ð aliena•‹o de bens im—veis e a•›es pertencentes ao Estado;

VIII Ð transfer•ncia tempor‡ria da sede do Governo do Estado;

IX Ð organiza•‹o judici‡ria do Estado e cria•‹o de munic’pios;

X Ð direitos, deveres e garantias dos servidores civis e militares;

XI Ð concess‹o de garantias do Estado para emprŽstimos a Munic’pios,


autarquias, sociedades de economia mista, empresas e funda•›es pœblicas.

Coment‡rios:

O art. 80 da CE/AL determina as compet•ncias da Assembleia Legislativa.


exercidas por meio da edi•‹o de lei, com a san•‹o do Governador.

Art.83. A Assembleia Legislativa ter‡ comiss›es permanentes e tempor‡rias,


constitu’das na forma e com as atribui•›es previstas no Regimento Interno ou
no ato que trate de sua cria•‹o.

¤ 1¼ Na constitui•‹o da Mesa e de cada comiss‹o Ž assegurada, tanto quanto


poss’vel, a representa•‹o proporcional de partidos ou dos blocos
parlamentares que participem da Assembleia Legislativa. cabe:

¤ 2¼ Ës comiss›es, em raz‹o da matŽria de sua compet•ncia, Cabe:

I Ð discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento, a


compet•ncia do Plen‡rio, salvo se houver recurso de um dŽcimo dos membros
do Plen‡rio;

II Ð realizar audi•ncias pœblicas com entidades da sociedade civil;

III Ð convocar Secret‡rios de Estado para prestar informa•›es sobre assuntos


inerentes ˆs suas atribui•›es;
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IV Ð receber peti•›es, reclama•›es, representa•›es ou queixas de qualquer


pessoa contra atos ou omiss›es das autoridades ou entidades pœblicas;

V Ð solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidad‹o;

VI Ð apreciar programas de obras, planos estaduais, regionais e setoriais de


desenvolvimento e sobre eles emitir parecer;

VII Ð encaminhar ao Governador do Estado, Secret‡rios de Estado ou


titulares dos —rg‹os da administra•‹o descentralizada, conforme o caso,
pedido, por escrito, de informa•‹o sobre fato relacionado com a matŽria
legislativa em tramita•‹o ou sobre fato sujeito ˆ fiscaliza•‹o da Assembleia,
bem como requisitar documentos, importando crime de responsabilidade o
n‹o atendimento no prazo de 30 (trinta) dias, assim como da presta•‹o de
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informa•›es falsas.

¤ 3¼ As comiss›es parlamentares de inquŽrito, que ter‹o poderes de


investiga•‹o pr—prios das autoridades judiciais, alŽm de outros previstos no
Regimento Interno, ser‹o criadas pela Assembleia Legislativa, mediante
requerimento de um ter•o de seus membros, para a apura•‹o de fato
determinado e por prazo certo, sendo suas conclus›es, se for o caso,
encaminhadas ao MinistŽrio Pœblico, para que promova a responsabilidade
civil ou criminal dos infratores.

¤ 4¼ Durante o recesso, salvo convoca•‹o extraordin‡ria, haver‡ uma


comiss‹o representativa da Assembleia Legislativa, eleita na œltima sess‹o
ordin‡ria do per’odo legislativo, cuja composi•‹o guardar‡, quanto poss’vel, a
proporcionalidade da representa•‹o partid‡ria, com atribui•›es definidas no
Regimento Interno.

Coment‡rios:

O art. 83 da CE/AL trata das comiss›es permanentes e tempor‡rias da


Assembleia Legislativa.

A composi•‹o das Comiss›es dever‡ observar, tanto quanto poss’vel, a


representa•‹o proporcional dos partidos pol’ticos ou blocos parlamentares
que participam da Assembleia Legislativa.

As compet•ncias das comiss›es previstas no ¤ 2o do art. 83 da CE/AL s‹o


genŽricas. Cada uma das comiss›es da Assembleia Legislativa possui
compet•ncias espec’ficas definidas no Regimento Interno.

Dentre essas comiss›es, as mais cobradas em prova s‹o as CPIs (Comiss›es


Parlamentares de InquŽrito). Sobre elas, Ž relevante destacar:

a) possuem poderes de investiga•‹o pr—prios das autoridades judiciais.

As CPIÕs consistem em atua•‹o at’pica do Poder Legislativo e evidencia a


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op•‹o do legislador por um sistema de separa•‹o de poderes baseado em


mecanismos de Òfreios e contrapesosÒ. Por meio das CPIÕs, o Poder
Legislativo realiza sua atribui•‹o de controle e fiscaliza•‹o.

ƒ bem vasta a jurisprud•ncia sobre as CPIÕs, de forma que vale a pena


mencionarmos alguns entendimentos do STF:

- As CPIÕs, no exerc’cio de suas fun•›es investigat—rias, podem convocar


particular e autoridades pœblicas para prestarem depoimento, seja na
condi•‹o de testemunhas ou de investigados.

- As CPIÕs podem determinar a quebra do sigilo banc‡rio, fiscal e


telef™nico dos investigados. Cabe destacar que as CPIÕs n‹o podem

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autorizar as escutas telef™nicas (intercepta•‹o telef™nica). Tal medida
apenas pode ser implementada mediante ordem judicial.

- As CPIÕs podem determinar a pris‹o em flagrante, mas n‹o t•m


compet•ncia para decretar outras espŽcies de pris‹o (pris›es
tempor‡rias, preventivas e outras).

- As CPIÕs n‹o t•m compet•ncia para determinar a busca e apreens‹o


domiciliar e de documentos.

b) s‹o criadas mediante requerimento de 1/3 dos membros da Assembleia


Legislativa.

c) destinam-se a apurar fato determinado e por prazo certo.

Do Processo Legislativo

Art. 84. O processo legislativo compreende a elabora•‹o de:

I Ðemendas ˆ Constitui•‹o;

II Ð leis complementares

III Ð leis ordin‡rias;

IV Ð leis delegadas;

V Ð decretos legislativos;

VI Ð resolu•›es.

Coment‡rios:

No Estado do Alagoas, o processo legislativo compreende a elabora•‹o de


emendas ˆ Constitui•‹o, leis complementares, leis ordin‡rias, leis delegadas,
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decretos legislativos e resolu•›es. Note que n‹o h‡ previs‹o de edi•‹o de


medidas provis—rias na Constitui•‹o Estadual.

Art. 85. A Constitui•‹o poder‡ ser emendada mediante proposta:

I Ð de um ter•o, no m’nimo, dos membros da Assembleia Legislativa;

II Ð do Governador do Estado;

III Ð de mais da metade das C‰maras Municipais do Estado, manifestando-se,


cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;

IV Ð de iniciativa popular, observado o disposto no artigo 86, ¤2o.

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¤1¼ A Constitui•‹o n‹o poder‡ ser emendada na vig•ncia de interven•‹o
federal, de estado de defesa ou de estado de s’tio.

¤ 2¼ A proposta ser‡ discutida e votada em dois turnos, considerando-se


aprovada quando obtiver, em ambos, tr•s quintos dos votos dos membros do
corpo legislativo.

¤ 3¼ A emenda ˆ Constitui•‹o ser‡ promulgada pela Mesa da Assembleia


Legislativa, com o respectivo nœmero de ordem.

¤ 4¼ A matŽria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por


prejudicada n‹o poder‡ ser objeto de nova proposta na mesma sess‹o
legislativa.

Coment‡rios:

Quem pode apresentar proposta de emenda ˆ Constitui•‹o de Alagoas?

A Constitui•‹o Estadual poder‡ ser emendada mediante proposta: i) de, no


m’nimo, um ter•o dos membros da Assembleia Legislativa; ii) do
Governador do Estado; iii) de mais da metade das C‰maras Municipais,
manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros; iv)
iniciativa popular, por meio da apresenta•‹o ˆ Assembleia Legislativa de
projeto de lei subscrito por, no m’nimo, um por cento do eleitorado estadual,
distribu’do pelo menos em um quinto dos Munic’pios e com n‹o menos de um
por cento dos eleitores de cada um deles.

Da mesma forma que a Constitui•‹o Federal, a CE/AL n‹o poder‡ ser


emendada na vig•ncia de interven•‹o federal, de estado de defesa ou de
estado de s’tio.

Art. 86. A iniciativa das leis complementares e ordin‡rias cabe a qualquer


membro ou comiss‹o da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao
Tribunal de Justi•a, ao Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Justi•a, ao
Defensor Pœblico-Geral do Estado e aos cidad‹os, na forma prevista nesta
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Constitui•‹o.

¤ 1¼ S‹o de iniciativa privada do Governador do Estado as leis que:

I Ð fixem ou modifiquem o efetivo da Pol’cia Militar;

II Ð disponham sobre:

a) cria•‹o, transforma•‹o e extin•‹o de cargos, fun•›es ou empregos pœblicos,


na administra•‹o direta, aut‡rquica e fundacional pœblica, e fixem ou
aumentem a sua remunera•‹o;

b) organiza•‹o administrativa, matŽria tribut‡ria e or•ament‡ria, servi•os

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pœblicos e pessoal de administra•‹o do Poder Executivo;

c) servidores pœblicos do Estado, seu regime jur’dico œnico, provimento de


cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transfer•ncia de
militares para a inatividade;

d) organiza•‹o da Advocacia-Geral do Estado;

e) cria•‹o, estrutura•‹o e atribui•‹o das Secretarias de Estado e —rg‹os da


administra•‹o pœblica, direta ou aut‡rquica e fundacional pœblica;

f) cria•‹o e extin•‹o de sociedade de economia mista e empresa pœblica, e


suas subsidi‡rias.

¤ 2¼ A iniciativa popular poder‡ ser exercida pela apresenta•‹o ˆ Assembleia


Legislativa de projeto de lei subscrito por, no m’nimo, um por cento do
eleitorado estadual, distribu’do pelo menos em um quinto dos Munic’pios e
com n‹o menos de um por cento dos eleitores de cada um deles.

Coment‡rios:

O art. 86 da CE/AL arrola os legitimados a propor projeto de lei: qualquer


membro ou comiss‹o da Assembleia Legislativa, Governador do Estado,
Tribunal de Justi•a, Tribunal de Contas, Procurador-Geral de Justi•a e
cidad‹os, na forma e nos casos nela previstos.

O par‡grafo œnico do mesmo dispositivo arrola matŽrias disciplinadas por lei de


iniciativa privativa do Governador do Estado. ƒ o caso, por exemplo, de
projeto de lei que verse sobre servidores pœblicos do Estado, seu regime
jur’dico œnico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis,
reforma e transfer•ncia de militares para a inatividade.

Art. 87. N‹o ser‹o admitidas emendas que impliquem aumento da despesa
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prevista:

I Ð nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador do Estado, ressalvados


os projetos de lei do or•amento e de diretrizes or•ament‡rias;

II Ð nos projetos sobre organiza•‹o dos servi•os administrativos da


Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justi•a, do Tribunal de Contas, do
MinistŽrio Pœblico e da Defensoria Pœblica;

III Ð nos projetos de fixa•‹o ou aumento da remunera•‹o dos membros da


Magistratura, Tribunal de Contas, MinistŽrio Pœblico e Defensoria Pœblica.

Coment‡rios:

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No caso de projetos de iniciativa privativa (exclusiva) do Chefe do Poder
Executivo, n‹o podem ser feitas emendas que acarretem aumento de
despesa, ressalvadas as emendas ˆ lei or•ament‡ria anual e ˆ lei de diretrizes
or•ament‡rias.

A mesma veda•‹o se estende aos projetos de lei sobre organiza•‹o dos


servi•os administrativos da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justi•a, do
Tribunal de Contas, do MinistŽrio Pœblico e da Defensoria Pœblica. Eles podem
sofrer emendas, mas n‹o com aumento de despesas.

Por fim, destaca-se que a mesma regra se aplica aos projetos de fixa•‹o ou
aumento da remunera•‹o dos membros da Magistratura, Tribunal de Contas,
MinistŽrio Pœblico e Defensoria Pœblica..

Art. 88. O Governador do Estado poder‡ solicitar urg•ncia para aprecia•‹o de


projeto de sua iniciativa.

¤ 1¼ Se, no caso deste artigo, a Assembleia Legislativa n‹o se manifestar, em


atŽ quarenta e cinco dias, sobre a proposi•‹o, esta dever‡ ser inclu’da na
Ordem do Dia, sobrestando-se a delibera•‹o sobre os demais assuntos, para
que se ultime a vota•‹o.

¤ 2¼ Os prazos do ¤ 1¼ n‹o correm nos per’odos de recesso da Assembleia


Legislativa, nem se aplicam aos projetos de c—digo.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o Estadual trata do processo legislativo sum‡rio nesse


dispositivo, no qual estabelece que o Governador poder‡ solicitar urg•ncia
para a aprecia•‹o de projetos de sua iniciativa. Ressalte-se, entretanto, que
n‹o Ž necess‡rio que a matŽria seja da iniciativa privativa do Chefe do
Executivo. O regime de urg•ncia poder‡ ser solicitado pelo Governador em
rela•‹o a quaisquer projetos de lei que ele tiver apresentado ˆ Assembleia
Legislativa, em qualquer fase de sua tramita•‹o.
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Solicitada a urg•ncia, a Assembleia dever‡ se manifestar sobre a proposi•‹o,


no prazo m‡ximo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data em que
for feita a solicita•‹o. Esgotado esse prazo sem delibera•‹o da Assembleia
Legislativa, ser‡ a proposi•‹o prevista na Ordem do Dia, sobrestando-se ˆs
demais proposi•›es, para que se ultime a vota•‹o.

Art. 89. O projeto aprovado ser‡ enviado ao Governador do Estado que,


aquiescendo, o sancionar‡.

¤ 1¼ Se o Governador do Estado considerar o projeto, no todo ou em parte,


inconstitucional ou contr‡rio ao interesse pœblico, vet‡-lo-‡, total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias œteis, contados da data do recebimento,
e comunicar‡, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Assembleia
Legislativa, os motivos do veto, fazendo-os publicar, no mesmo prazo, no
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Di‡rio Oficial do Estado.

¤ 2¼ O veto parcial somente abranger‡ texto integral de artigo, de par‡grafo,


de inciso ou de al’nea.

¤ 3¼ Decorrido o prazo de quinze dias, o sil•ncio do Governador importar‡


san•‹o.

¤ 4¼ O veto ser‡ apreciado, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento,


s— podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados, em
escrut’nio secreto.

¤ 5¼ Rejeitado o veto, ser‡ o projeto enviado, para promulga•‹o, ao


Governador do Estado.

¤ 6¼ Se a lei n‹o for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo


Governador do Estado, nos casos dos ¤¤ 3¼ e 5¼, o Presidente da Assembleia
Legislativa a promulgar‡ e, se este n‹o o fizer em igual prazo, caber‡ ao Vice-
Presidente faz•-lo.

¤ 7¼ Esgotado, sem delibera•‹o, o prazo estabelecido no par‡grafo quarto, o


veto ser‡ inclu’do na ordem do dia da sess‹o imediata, sobrestadas as demais
proposi•›es, atŽ sua vota•‹o final.

Coment‡rios:

No processo legislativo estadual, existe apenas uma Casa Legislativa: a


Assembleia Legislativa. Portanto, h‡ maior simplicidade na tramita•‹o do
que no processo legislativo federal, que tem as figuras da Casa Iniciadora e
Casa Revisora.

Ap—s aprovado pela Assembleia Legislativa, o projeto de lei ser‡ enviado ao


Governador, para san•‹o ou veto.

A san•‹o pode ser expressa ou t‡cita. Haver‡ san•‹o t‡cita quando o


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Governador n‹o se manifestar (permanecer em sil•ncio) pelo prazo de 15


dias œteis ap—s recebido o projeto de lei. Sancionado o projeto de lei, ele se
transforma em lei, que dever‡ ser promulgada e publicada.

Agora, falemos sobre o veto.

O veto pode ser politico (quando o Governador julgar que o projeto de lei
contraria o interesse pœblico) ou jur’dico (quando o Governador entender que
o projeto Ž inconstitucional).

O veto ser‡ sempre expresso. Se o Governador considerar o projeto, no todo


ou em parte, inconstitucional, ilegal ou contr‡rio ao interesse pœblico, vet‡-lo-
‡ total ou parcialmente, no prazo de quinze dias œteis, comunicando ao
Presidente da Assembleia Legislativa, dentro de 48 horas, os motivos do veto.
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O veto pode ser total ou parcial. Caso se trate de veto parcial, este dever‡
abranger o texto integral de artigo, de par‡grafo, de inciso ou de al’nea.

O veto poder‡ ser rejeitado pela Assembleia Legislativa. Segundo a


Constitui•‹o Estadual, o veto ser‡ apreciado pela Assembleia Legislativa
dentro de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, s— podendo ser
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados Estaduais.

Art. 90. A matŽria constante de projeto de lei rejeitado somente poder‡


constituir objeto de novo projeto, na mesma sess‹o legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa.

Coment‡rios:

O art. 90 da CE/AL, nos apresenta o princ’pio da irrepetibilidade. Como


regra geral, a matŽria constante de projeto de lei rejeitado n‹o poder‡ ser
objeto de novo projeto na mesma sess‹o legislativa. Isso somente ser‡
poss’vel caso haja proposta nesse sentido da maioria dos membros (maioria
absoluta) da Assembleia Legislativa.

Art. 91. As leis delegadas ser‹o elaboradas pelo Governador do Estado, que
dever‡ solicitar delega•‹o ˆ Assembleia Legislativa.

¤ 1¼ N‹o ser‹o objeto de delega•‹o os atos de compet•ncia exclusiva da


Assembleia Legislativa, a matŽria reservada ˆ lei complementar nem ˆ
legisla•‹o sobre:

I Ð organiza•‹o do Poder Judici‡rio, do MinistŽrio Pœblico e da Defensoria


Pœblica, a carreira e as garantias de seus membros;

II Ð planos plurianuais, diretrizes or•ament‡rias e or•amentos.

¤ 2¼ A delega•‹o ao Governador do Estado ter‡ a forma de resolu•‹o que


especificar‡ seu conteœdo e os termos de seu exerc’cio.
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¤ 3¼ Se a resolu•‹o determinar a aprecia•‹o do projeto pela Assembleia


Legislativa, esta a far‡ em vota•‹o œnica, vedada qualquer emenda.

Art. 92. As leis complementares ser‹o aprovadas por maioria absoluta.

Coment‡rios:

O art. 91 da Carta Estadual, em perfeita simetria com a CF/88, estabelece que


o Governador Ž respons‡vel pela elabora•‹o das leis delegadas. Para isso,
todavia, dever‡ solicitar delega•‹o ˆ Assembleia Legislativa. A delega•‹o
ao Governador ter‡ a forma de decreto legislativo da Assembleia Legislativa.
Nesse decreto legislativo, ser‡ especificado o conteœdo e os termos de
exerc’cio da delega•‹o.

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N‹o podem ser objeto de lei delegada:

- Os atos de compet•ncia exclusiva da Assembleia Legislativa;

- A matŽria reservada a lei complementar;

- A legisla•‹o sobre: i) organiza•‹o do Poder Judici‡rio, do MinistŽrio Pœblico


e da Defensoria Pœblica, a carreira e as garantias de seus membros, ii) planos
plurianuais, diretrizes or•ament‡rias e or•amentos.

Da Fiscaliza•‹o Cont‡bil, Financeira e Or•ament‡ria

Art. 93. A fiscaliza•‹o da administra•‹o financeira e or•ament‡ria, cont‡bil,


operacional e patrimonial do Estado, quanto ˆ legalidade, legitimidade,
economicidade, aplica•›es de subven•›es e renœncia de receitas, ser‡ exercida
pela Assembleia Legislativa, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.

Par‡grafo œnico. Prestar‡ contas qualquer pessoa f’sica ou entidade pœblica


que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
pœblicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma
obriga•›es de natureza pecuni‡ria.

Art. 94. O Controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, ser‡ exercido


com o aux’lio do Tribunal de Contas do Estado e alcan•ar‡ as entidades da
administra•‹o direta, as autarquias, as sociedades de economia mista, as
empresas pœblicas, inclusive suas subsidi‡rias e as funda•›es pœblicas.

Par‡grafo œnico. Constatada irregularidade nos atos de gest‹o ou ger•ncia


dos recursos pœblicos, o Tribunal de Contas formalizar‡ denœncia
fundamentada ˆ Assembleia Legislativa que, no prazo de sessenta dias,
deliberar‡ a respeito, por maioria de votos, e oferecer‡ representa•‹o ao Poder
Judici‡rio para defini•‹o de responsabilidade dos gestores da coisa pœblica
indiciados.
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Coment‡rios:

No Estado de Alagoas, de maneira simŽtrica ao que ocorre no modelo federal,


o controle externo Ž exercido pela Assembleia Legislativa, com aux’lio
do Tribunal de Contas do Estado.

Art. 95. O Tribunal de Contas do Estado, integrado por sete Conselheiros,


sendo um membro do MinistŽrio Pœblico junto ao Tribunal de Contas e um
Auditor, tem sede na Capital do Estado, quadro pr—prio de pessoal e jurisdi•‹o
em todo territ—rio alagoano, inclusive sobre —rg‹os ou reparti•›es do Estado
sediadas fora do seu territ—rio, exercendo, no que couber, as atribui•›es
previstas no art.133 desta Constitui•‹o.

¤ 1¼ Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado ser‹o nomeados dentre


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brasileiros que satisfa•am os seguintes requisitos:

I Ð mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos de idade;

II Ð idoneidade moral e reputa•‹o ilibada;

III Ð not—rios conhecimentos jur’dicos, cont‡beis, econ™micos e financeiros ou


de administra•‹o pœblica;

IV Ð mais de dez anos de exerc’cio de fun•‹o pœblica ou efetiva atividade


profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

Coment‡rios:

O TCE/AL Ž integrado por 7 (sete) Conselheiros e tem jurisdi•‹o em todo


o Estado do Alagoas. Tr•s desses Conselheiros s‹o escolhidos pelo
Governador do Estado e quatro pela Assembleia Legislativa e todos eles devem
cumprir os seguintes requisitos:

a) mais de 35 (trinta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos


de idade;

b) idoneidade moral e reputa•‹o ilibada;

c) not—rios conhecimentos jur’dicos, cont‡beis, econ™micos e financeiros


ou de administra•‹o pœblica; e

d) mais de dez anos de exerc’cio de fun•‹o ou de efetiva


atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima.

¤ 2¼ Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado ser‹o escolhidos


obedecida a seguinte ordem:

I Ð quatro pela Assembleia Legislativa Estadual;


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II Ð tr•s pelo Governador do Estado, com a aprova•‹o da Assembleia


Legislativa, sendo um de livre escolha e dois indicados em lista tr’plice
organizada pelo Tribunal de Contas, alternadamente entre Membros do
MinistŽrio Pœblico junto ao Tribunal de Contas e Auditores, segundo critŽrios de
antiguidade e merecimento.

¤ 3¼ A escolha ou a aprova•‹o do nome para Conselheiro do Tribunal de


Contas ser‡ realizada em sess‹o especialmente designada para esse fim e
convocada, impreterivelmente, pelo Presidente da Assembleia Legislativa ou
seu substituto legal, atŽ 20 (vinte) dias ap—s a exist•ncia da vaga.

¤ 4¼ O nome do escolhido para Conselheiro na forma do Inciso I ser‡


encaminhado ao Chefe do Poder Executivo para a correspondente nomea•‹o.

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¤ 5¼ Se, dentro do prazo de quinze dias œteis subsequentes ˆ data do
recebimento, o Governador deixar de proceder ˆ nomea•‹o, o Presidente da
Assembleia Legislativa expedir‡ o competente ato, que produzir‡ todos os
efeitos legais.

¤ 6¼ Os Conselheiros ter‹o as mesmas garantias, prerrogativas,


impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de
Justi•a do Estado e somente poder‹o aposentar-se, com os vencimentos e
vantagens do cargo, quando o tenham exercido efetivamente por mais de
cinco anos.

¤ 7¼ Caso n‹o existam, no momento da vac‰ncia do cargo, Membros do


MinistŽrio Pœblico junto ao Tribunal de Contas e/ou Auditores aptos a compor a
lista referida no ¤ 2¼, II deste artigo, quer seja por insufici•ncia de idade ou
por se encontrarem submetidos a est‡gio probat—rio, o preenchimento da vaga
respectiva se dar‡ por livre escolha do Governador, cabendo a pr—xima vaga ˆ
categoria impossibilitada de compor o Colegiado e, cumprida a ordem definida
neste artigo, ser‡ ela sucessivamente renovada.

Coment‡rios:

O art. 95, ¤ 2¼, da CE/AL trata da escolha e das garantias dos Conselheiros do
Tribunal de Contas do Estado. Esses Conselheiros s‹o escolhidos:

a) 4 (quatro) pela Assembleia Legislativa;

b) 3 (tr•s) pelo Governador, com a aprova•‹o da Assembleia


Legislativa, sendo um de livre escolha e dois indicados em lista
tr’plice organizada pelo Tribunal de Contas, alternadamente entre
Membros do MinistŽrio Pœblico junto ao Tribunal de Contas e
Auditores, segundo critŽrios de antiguidade e merecimento.

Os Conselheiros ter‹o as mesmas garantias, prerrogativas,


impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do
Tribunal de Justi•a do Estado e somente poder‹o aposentar-se, com os
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vencimentos e vantagens do cargo, quando o tenham exercido efetivamente


por mais de cinco anos.

Art. 96. Os auditores, em nœmero de tr•s, nomeados pelo Chefe do Executivo,


mediante prŽvia aprova•‹o em concurso pœblico de provas e t’tulos, ter‹o,
quando em substitui•‹o a Conselheiro, as mesmas garantias, vencimentos e
impedimentos destes e, quando no exerc’cio de suas atribui•›es, as de Juiz de
Direito.

Coment‡rios:

O cargo de Auditor do TCE/AL, tambŽm chamado de Conselheiro-Substituto,


Ž provido por nomea•‹o pelo Chefe do Poder Executivo, ap—s aprova•‹o em

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concurso pœblico de provas e t’tulos. Nessa Corte de Contas h‡ 3 (tr•s)
Auditores.

Art. 97. Ao Tribunal de Contas do Estado compete:

I Ð apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado,


remetendo, dentro do prazo de sessenta dias, a contar de seu recebimento, o
parecer prŽvio ˆ Assembleia Legislativa, sob pena de crime de
responsabilidade do Presidente do Tribunal;

II Ð julgar as contas dos administradores e demais respons‡veis por dinheiros,


bens e valores pœblicos das entidades da administra•‹o direta, indireta e
fundacional pœblica, inclusive as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte preju’zo ˆ Fazenda Estadual;

III Ð apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos:

a) de admiss‹o de pessoal, a qualquer t’tulo, na administra•‹o direta e


indireta e nas funda•›es pœblicas estaduais, excetuadas as nomea•›es para
cargo de provimento em comiss‹o;

b) de concess‹o de aposentadoria, transfer•ncia para a reserva remunerada,


disponibilidade, reforma e pens‹o, ressalvadas as melhorias que n‹o alterem o
fundamento legal do ato concess—rio.

IV Ð realizar, por iniciativa pr—pria, da Assembleia Legislativa ou de comiss‹o


tŽcnica ou de inquŽrito, inspe•›es e auditorias de natureza financeira e
or•ament‡ria, cont‡bil, operacional e patrimonial nas unidades administrativas
dos Poderes Legislativo, Executivo e Judici‡rio e nas entidades referidas no
inciso II;

V Ð fiscalizar a aplica•‹o de quaisquer recursos repassados pelo Estado,


mediante conv•nio, acordo, ajuste ou outros instrumentos cong•neres, a
Munic’pio, assim como a institui•›es de qualquer natureza;
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VI Ð prestar as informa•›es solicitadas pela Assembleia Legislativa, ou por


qualquer das suas Comiss›es, sobre a fiscaliza•‹o cont‡bil, financeira,
or•ament‡ria, operacional e patrimonial e os resultados de auditorias e
inspe•›es realizadas;

VII Ð assinar prazo para que o —rg‹o ou entidade adote provid•ncias


necess‡rias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade ou
irregularidade no procedimento administrativo sob aprecia•‹o;

VIII Ð sustar, se n‹o atendida a exig•ncia do inciso anterior, a execu•‹o do


ato impugnado, comunicando a decis‹o ˆ Assembleia Legislativa;

IX Ð aplicar aos respons‡veis, no caso de comprovada ilegalidade de despesa


ou irregularidade de contas, as san•›es previstas em lei, que estabelecer‡,
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dentre outras comina•›es, multa proporcional ao dano causado ao er‡rio;

X Ð representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos


apurados;

XI Ð pronunciar-se, conclusivamente, no prazo de trinta dias, sobre solicita•‹o


que lhe fa•a a comiss‹o especial referida no artigo 177, ¤ 1¼, desta
Constitui•‹o;

XII Ð prestar suas contas, anualmente, ˆ Assembleia Legislativa, no prazo de


sessenta dias da abertura da Sess‹o Legislativa, e, trimestralmente,
apresentar relat—rio de suas atividades.

¤ 1¼ No caso de contrato, o ato de susta•‹o ser‡ adotado diretamente pela


Assembleia Legislativa, que solicitar‡, de imediato, ao Poder Executivo, as
medidas cab’veis.

¤ 2¼ Se a Assembleia Legislativa ou o Poder Executivo, no prazo de noventa


dias, a contar da data do recebimento da comunica•‹o, n‹o efetivar as
medidas previstas no par‡grafo anterior, o Tribunal decidir‡ a respeito. ¤ 3¼ As
decis›es do Tribunal de que resulte imputa•‹o de dŽbito ou multa ter‹o
efic‡cia de t’tulo executivo.

Coment‡rios:

O art. 97 da Constitui•‹o de Alagoas trata do papel do Tribunal de Contas.


Como voc• sabe, o controle externo Ž realizado pela Assembleia
Legislativa com o aux’lio do Tribunal de Contas do Estado de Mato
Grosso (TCE/AL).

Das atribui•›es do TCE/AL relacionadas no dispositivo mencionado, chamamos


sua aten•‹o para o seguinte:

a) O Tribunal de Contas do Estado aprecia as contas prestadas anualmente pelo


Governador do Estado e sobre elas emite parecer prŽvio, em sessenta dias, contados
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de seu recebimento. Todavia, o TCE/AL n‹o julga essas contas; cabe ˆ


Assembleia Legislativa faz•-lo.

b) O TCE/AL tem compet•ncia para julgar as contas dos administradores e


demais respons‡veis por dinheiros, bens e valores pœblicos da
Administra•‹o Pœblica direta e indireta e as contas daqueles que derem
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte preju’zo ˆ
Fazenda Estadual;

c) O TCE/AL tem compet•ncia para sustar atos administrativos. A


susta•‹o de contratos administrativos Ž compet•ncia da Assembleia
Legislativa.

Art. 98. Qualquer cidad‹o, partido pol’tico, associa•‹o ou sindicato Ž parte

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leg’tima para, na forma da lei, denunciar irregularidade da administra•‹o
estadual e municipal, direta ou indireta, inclusive nas funda•›es pœblicas, ao
Tribunal de Contas do Estado.

Par‡grafo œnico. Formalizada a denœncia, o Tribunal de Contas promover‡


sua apura•‹o, atravŽs de processo administrativo, dentro do prazo
improrrog‡vel de trinta dias.

Art. 99. A lei dispor‡ sobre a organiza•‹o do Tribunal de Contas, podendo


dividi-lo em C‰maras e criar delega•›es junto ˆs unidades da Administra•‹o
Estadual, direta, indireta e fundacional pœblica, em fun•‹o do controle externo.

Par‡grafo œnico. A recondu•‹o do Presidente e do Vice-Presidente do


Tribunal de Contas se dar‡ apenas uma vez, para o mandato subsequente.

Coment‡rios:

A previs‹o da possibilidade de denœncia de irregularidades da


Administra•‹o ao TCE/AL por qualquer cidad‹o, partido pol’tico, associa•‹o ou
sindicato Ž uma forma de garantir o controle popular e a moralidade
administrativa. Uma vez formalizada a denœncia, o Tribunal ter‡ o prazo de
trinta dias para apur‡-la, por meio de processo administrativo.

Art. 100. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judici‡rio manter‹o, de forma


integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I Ð avaliar a execu•‹o or•ament‡ria e o cumprimento das metas previstas no


plano plurianual e nos programas de governo;

II Ð comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto ˆ efici•ncia e


efic‡cia, da gest‹o or•ament‡ria, financeira e patrimonial nos —rg‹os e
entidades da administra•‹o estadual, bem como de aplica•‹o de recursos
pœblicos estaduais por entidades subvencionadas;

III Ð exercer o controle das opera•›es de crŽdito, avais e garantias, assim


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como dos direitos e haveres do Estado;

IV Ð apoiar o controle externo no exerc’cio de sua miss‹o institucional.

Par‡grafo œnico. Os respons‡veis pelo controle interno, ao tomarem


conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela dar‹o ci•ncia, de
imediato, ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade
solid‡ria.

Coment‡rios:

O art. 100 da CE/AL prev• as finalidades do controle interno. Destaque-se


que o controle interno dever‡ apoiar o controle externo no exerc’cio de sua
miss‹o institucional. Nesse sentido, os respons‡veis pelo controle interno, ao
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tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela dar‹o
ci•ncia ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solid‡ria.

Do Poder Executivo

Art. 101. O Poder Executivo Ž exercido pelo Governador do Estado, auxiliado


pelos Secret‡rios de Estado.

Art. 102. O Governador e o Vice-Governador do Estado ser‹o


simultaneamente eleitos para mandato de quatro anos, com anteced•ncia de
pelo menos noventa dias ao final do mandato dos seus antecessores.

¤ 1¼ Os candidatos a Governador e a Vice-Governador ser‹o conjuntamente


registrados por partido pol’tico e assim votados, eleitos os que obtiverem
maioria absoluta dos votos v‡lidos.

¤ 2¼ Dando-se que nenhum candidato alcance maioria absoluta, far-se-‡ nova


elei•‹o dentro do prazo de vinte dias, contados da data da proclama•‹o do
resultado, em que concorrer‹o os dois candidatos mais votados, eleito o que
obtiver maioria de votos.

¤ 3¼ Se, antes da realiza•‹o da segunda elei•‹o, um dos candidatos que nela


concorrer vier a falecer, desistir da candidatura ou incorrer em impedimento
que o inabilite, ser‡ convocado, dentre os remanescentes, aquele com maior
vota•‹o, qualificando-se o mais idoso no caso de empate.

Coment‡rios:

O Poder Executivo do Estado de Alagoas Ž exercido pelo Governador, eleito


para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para um œnico
per’odo subsequente, na forma estabelecida na Constitui•‹o Federal.

A elei•‹o do Governador e do Vice-Governador realizar-se-‡ no primeiro


domingo de outubro, em primeiro turno, e no œltimo domingo de outubro, em
segundo turno, se houver, do ano anterior ao do tŽrmino do mandato de seus
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antecessores, e a posse ocorrer‡ em primeiro de janeiro do ano subsequente.


Tanto o Governador quanto o Vice-Governador s‹o eleitos pelo sistema
majorit‡rio, no qual Ž eleito o candidato com maior nœmero de votos.

Nesse caso, a elei•‹o se d‡ pelo sistema de dois turnos, sendo considerado


eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos v‡lidos (n‹o computados os
em branco e os nulos). Caso n‹o obtenha essa maioria na primeira vota•‹o,
ser‡ realizado um novo turno de vota•›es.

Art. 103. O Governador e o Vice-Governador do Estado tomar‹o posse no dia


1¼ de janeiro do ano subsequente ao da elei•‹o em sess‹o da Assembleia
Legislativa Estadual, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir
a Constitui•‹o e as leis, de promover o bem-estar do povo alagoano e de
contribuir para a preserva•‹o da unidade, da integridade e da independ•ncia
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da Repœblica Federativa do Brasil.

Par‡grafo œnico. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o
Governador ou o Vice-Governador, salvo motivo de for•a maior, n‹o tiver
assumido o cargo, ser‡ este declarado vago pela Assembleia Legislativa
Estadual.

Coment‡rios:

O Governador e o Vice-Governador tomar‹o posse perante a Assembleia


Legislativa, no dia 1o de janeiro, prestando compromisso de manter, defender
e cumprir a Constitui•‹o e as leis, de promover o bem-estar do povo alagoano
e de contribuir para a preserva•‹o da unidade, da integridade e da
independ•ncia da Repœblica Federativa do Brasil.

Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Governador ou o Vice-
Governador, salvo motivo de for•a maior, n‹o tiver assumido o cargo, este
ser‡ declarado vago.

Art. 104. O Vice-Governador substituir‡ o Governador no caso de


impedimento e o suceder‡ na hip—tese de vac‰ncia do cargo.

¤ 1¼ Impedidos o Governador e o Vice-Governador do Estado, ser‹o


sucessivamente chamados ao exerc’cio do cargo o Presidente da Assembleia
Legislativa Estadual e o Presidente do Tribunal de Justi•a do Estado.

¤ 2¼ Vagos os cargos de Governador e de Vice-Governador do Estado,


proceder-se-‡ na conformidade do par‡grafo precedente, realizando-se
elei•›es, para preench•-los, noventa dias ap—s a abertura da œltima vaga.

¤ 3¼ Ocorrendo a dupla vac‰ncia nos œltimos dois anos do mandato, dar-se-‡


a elei•‹o pela Assembleia Legislativa Estadual, trinta dias ap—s a ocorr•ncia da
œltima vaga, na forma do que dispuser a lei.

¤ 4¼ Os eleitos, em qualquer dos casos, dever‹o complementar o per’odo dos


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seus antecessores.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o Estadual de Alagoas prev• solu•›es para os casos de


impedimento do Governador e do Vice-Governador e de vac‰ncia dos seus
cargos. Os impedimentos s‹o afastamentos tempor‡rios dessas autoridades,
ocorrendo, por exemplo, quando elas se ausentam do Pa’s. J‡ a vac‰ncia Ž o
afastamento definitivo do cargo, com consequente sucess‹o.

Do art. 104 da CE/AL extrai-se que o substituto natural do Governador Ž o


Vice-Governador, seja nas hip—teses de impedimento ou em caso de
vac‰ncia do cargo.

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Os par‡grafos do mesmo dispositivo determinam as regras relativass ˆ
sucess‹o e substitui•‹o do Governador. S‹o elas:

a) Havendo impedimento do Governador e Vice-Governador, assumir‹o, na


sequ•ncia, o Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do
Tribunal de Justi•a.

b) Havendo vac‰ncia simult‰nea dos cargos de Governador e Vice-Governador


(Òdupla vac‰nciaÓ), ser‹o convocadas novas elei•›es. Temos, ent‹o, o
seguinte:

- Se a vac‰ncia dos cargos de Governador e Vice-Governador ocorrer


nos dois primeiros anos do mandato, ser‹o feitas elei•›es 90
(noventa) dias depois de aberta a œltima vaga. Trata-se, nesse caso, de
elei•›es diretas.

- Se a vac‰ncia dos cargos de Governador e Vice-Governador ocorrer


nos dois œltimos anos do mandato, a elei•‹o para ambos os cargos
ser‡ feita 30 (trinta) dias depois da œltima vaga, pela Assembleia
Legislativa. Ser‹o feitas, portanto, elei•›es indiretas.

Aqueles que forem eleitos dessa maneira dever‹o apenas completar o


mandato dos seus antecessores. ƒ o que se chama de Òmandato-tamp‹oÓ.

Art. 105. ƒ vedada a reelei•‹o do Governador e do Vice-Governador do Estado


para o per’odo subsequente.

Art. 106. Perder‡ o mandato o Governador e o Vice-Governador do Estado,


quando no exerc’cio do cargo de Governador, que se ausentar do territ—rio
estadual por per’odo superior a quinze dias, sem autoriza•‹o da Assembleia
Legislativa Estadual, ou ainda que assumir outro cargo ou fun•‹o na
administra•‹o pœblica direta, indireta ou fundacional pœblica, exceto quando se
tratar de posse em virtude de concurso pœblico, vedado o correspondente
desempenho.
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Coment‡rios:

O Governador ou Vice-Governador que assumir outro cargo ou fun•‹o pœblica


na administra•‹o direta ou indireta perder‡ o mandato, exceto quando se
tratar de posse em virtude de concurso pœblico, vedado o correspondente
desempenho. O mesmo vale para a aus•ncia do territ—rio estadual por per’odo
superior a quinze dias, sem autoriza•‹o da Assembleia Legislativa Estadual.

Art. 107. Compete privativamente ao Governador do Estado:

I Ð nomear e exonerar os Secret‡rios de Estado;

II Ð exercer, com aux’lio dos Secret‡rios de Estado, a dire•‹o superior da

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administra•‹o estadual;

III Ð iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta


Constitui•‹o;

IV Ð sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e expedir decretos e


regulamentos para sua fiel execu•‹o;

V Ð vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

VI Ð dispor sobre a organiza•‹o e o funcionamento da administra•‹o estadual,


na forma da lei;

VII Ð decretar e executar a interven•‹o estadual;

VIII Ð remeter mensagem e plano de Governo ˆ Assembleia Legislativa


Estadual, por ocasi‹o da abertura da sess‹o legislativa, expondo a situa•‹o do
Estado e solicitando as provid•ncias que reconhecer necess‡rias;

IX Ð nomear, ap—s aprova•‹o pela Assembleia Legislativa Estadual, o


Procurador-Geral do Estado, o Procurador-Geral de Justi•a, o Comandante-
Geral da Pol’cia Militar e os Conselheiros do Tribunal de Contas, bem como
outros servidores, quando assim disposto nesta Constitui•‹o e na lei6;

X Ð nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constitui•‹o;

XI Ð conferir condecora•›es e distin•›es honor’ficas;

XII Ð enviar, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, o plano plurianual de


investimentos e as propostas de or•amento previstas nesta Constitui•‹o;

XIII Ð prestar anualmente, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, dentro dos


sessenta dias ap—s a abertura de cada sess‹o legislativa, as contas relativas ao
exerc’cio anterior;
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XIV Ð prover os cargos pœblicos, na forma da lei, e propor a sua extin•‹o;

XV Ð convocar e presidir o Conselho de Estado e o Conselho de Pol’tica de


recursos humanos;

XVI Ð exercer outras atribui•›es previstas nesta Constitui•‹o.

XVII Ð nomear o Defensor Pœblico-Geral do Estado na forma desta

6
Suspensa a efic‡cia das seguintes express›es: Òo Procurador-Geral do Estado, o
Comandante-Geral da Pol’cia MilitarÓ, por maioria, na ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 04/12/1992. Resultado:
Aguardando julgamento.
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Constitui•‹o.

Par‡grafo œnico. O Governador do Estado poder‡ delegar as atribui•›es


mencionadas nos incisos VI e XIV aos Secret‡rios de Estado e ao Procurador
do Estado, que observar‹o os limites estabelecidos nos respectivos atos de
delega•‹o.

Coment‡rios:

As atribui•›es do Governador do Estado de Mato Grosso est‹o previstas no


art. 107 da Constitui•‹o Estadual. Trata-se de um rol exemplificativo, n‹o
excluindo outras atribui•›es previstas em outras partes do texto constitucional.

Art. 108. Compete ao Vice-Governador do Estado, alŽm de outras atribui•›es


que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliar o Governador, sempre
que por ele for convocado para o desempenho de miss›es especiais.

Coment‡rios:

O Vice-Governador tem como fun•‹o principal auxiliar o Governador, sempre


que convocado para miss›es especiais. Suas atribui•›es s‹o definidas por lei
complementar.

Art. 109. S‹o crimes de responsabilidade os atos do Governador do Estado


que atentarem contra as Constitui•›es Federal e Estadual e especificamente:

I Ð a exist•ncia e a integridade da Uni‹o Federal;

II Ð o livre exerc’cio do Poder Legislativo, do Poder Judici‡rio, do MinistŽrio


Pœblico, da Defensoria Pœblica e dos Governos Municipais;

III Ð o exerc’cio dos direitos pol’ticos, individuais e sociais;

IV Ð a seguran•a interna do pa’s, do Estado e do Munic’pio;


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V Ð a probidade na Administra•‹o;

VI Ð a lei or•ament‡ria;

VII Ð o cumprimento das leis e das decis›es judiciais;

VIII Ð a guarda e o legal emprego dos dinheiros pœblicos;

IX Ð a honra e o decoro de suas fun•›es.

Par‡grafo œnico. A apura•‹o e o julgamento dos crimes de que trata este


artigo ser‹o realizados na conformidade do que dispuser a lei.

Coment‡rios:
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O art. 104 da CE/AL Ž inconstitucional. Somente a Uni‹o detŽm compet•ncia
para legislar sobre crimes de responsabilidade.

Art.110. Admitida a acusa•‹o pela Assembleia Legislativa Estadual, pelo voto


de dois ter•os de seus membros, ser‡ o Governador do Estado, nas infra•›es
penais comuns, submetido a julgamento perante o Superior Tribunal de
Justi•a, e, perante a pr—pria Assembleia Legislativa, na hip—tese de crime de
responsabilidade.

¤ 1¼ O Governador do Estado ficar‡ suspenso de suas fun•›es:

I Ð no caso de infra•›es penais comuns, se recebida a denœncia ou queixa-


crime pelo Superior Tribunal de Justi•a;

II Ð na hip—tese de crimes de responsabilidade, ap—s a instaura•‹o do


processo pela Assembleia Legislativa.

¤ 2¼ Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento n‹o estiver


conclu’do, cessar‡ o afastamento do Governador, sem preju’zo do regular
prosseguimento do processo.

¤ 3¼ Enquanto n‹o sobrevier senten•a condenat—ria, no caso de infra•›es


comuns, o Governador do Estado n‹o se sujeitar‡ a pris‹o.

Art. 111. O Governador do Estado, na vig•ncia do seu mandato, n‹o


responder‡ por crime de responsabilidade quando se tratar de atos estranhos
ao exerc’cio de suas fun•›es.

Coment‡rios:

Grave essa informa•‹o: o Governador ser‡ julgado pelo STJ, nas infra•›es
penais comuns, e pela Assembleia Legislativa, nos crimes de
responsabilidade. Para isso, Ž necess‡rio que seja admitida a acusa•‹o, por
dois ter•os dos Deputados.
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Art. 112. Os Secret‡rios de Estado ser‹o escolhidos dentre brasileiros natos,


maiores de vinte e um anos e no exerc’cio dos direitos pol’ticos.

Coment‡rios:

Somente a Constitui•‹o Federal pode estabelecer os cargos privativos de


brasileiro nato (art. 12, ¤ 2o, CF). Por isso, n‹o pode a Constitui•‹o Estadual
restringir a escolha dos Secret‡rios de Estado aos brasileiros natos.

Art. 113. A lei dispor‡ sobre a cria•‹o, a estrutura•‹o e as atribui•›es das


Secretarias de Estado.

Art. 114. Compete aos Secret‡rios de Estado, alŽm de outras atribui•›es

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estabelecidas nesta Constitui•‹o e na lei:

I Ð exercer a orienta•‹o, a coordena•‹o e a supervis‹o dos —rg‹os e entidades


da administra•‹o estadual na ‡rea de sua compet•ncia, e referendar atos e
decretos expedidos pelo Governador do Estado;

II Ð expedir instru•›es para a execu•‹o de leis, decretos e regulamentos, nas


esferas de suas respectivas compet•ncias;

III Ð apresentar, ao Governador do Estado, relat—rio anual de sua gest‹o na


Secretaria de Estado;

IV Ð praticar os atos pertinentes ˆs atribui•›es que lhes forem outorgadas ou


delegadas pelo Governador do Estado.

Par‡grafo œnico. Os Secret‡rios de Estado, nos crimes comuns e nos de


responsabilidade ser‹o processados e julgados pelo Tribunal de Justi•a, sendo
que, na œltima hip—tese, havendo conex‹o com os de Governador do Estado, o
julgamento ser‡ procedido pela Assembleia Legislativa.

Coment‡rios:

Nos crimes comuns, os Secret‡rios de Estado s‹o julgados pelo TJ/AL. Nos
crimes de responsabilidade, pela Assembleia Legislativa.

Art. 115. O Conselho do Estado Ž —rg‹o superior de consulta do Governador


do Estado e dele participam:

I Ð o Vice-Governador do Estado;

II Ð o Presidente da Assembleia Legislativa Estadual;

III Ð os l’deres dos partidos com assento na Assembleia Legislativa Estadual;

IV Ð quatro cidad‹os, brasileiros natos, com resid•ncia e domic’lio no Estado


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de Alagoas, sendo dois nomeados mediante livre escolha do Governador do


Estado e os demais eleitos pela Assembleia Legislativa Estadual, todos com
mandato de dois anos, vedada a recondu•‹o.

Art. 116. Compete ao Conselho do Estado:

I Ð pronunciar-se, preliminarmente, quanto ˆ decreta•‹o de interven•‹o


estadual, sua amplitude, seu prazo e condi•›es de execu•‹o;

II Ð conhecer e manifestar-se sobre as quest›es relevantes relacionadas ˆ


preserva•‹o da autonomia estadual;

III Ð opinar quanto ˆ solicita•‹o de interven•‹o federal, na hip—tese de sua

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formula•‹o pelo Poder Executivo coacto ou impedido;

IV Ð sugerir medidas urgentes visando ˆ remo•‹o de comprometimentos ˆ


ordem pœblica e ˆ garantia do pleno exerc’cio dos direitos individuais e
coletivos.

Art. 117. O Governador do Estado poder‡ convocar Secret‡rio de Estado para


participar de reuni‹o do Conselho, quando constar da pauta quest‹o
relacionada com a respectiva Secretaria de Estado.

Art. 118. A lei regular‡ a organiza•‹o e o funcionamento do Conselho do


Estado.

Coment‡rios:

A Lei Estadual no 6166, de 31 de julho de 2000, disp›e sobre a organiza•‹o e


funcionamento do Conselho do Estado, —rg‹o superior de consulta do
governador. Compete ao Conselho:

a) pronunciar-se, preliminarmente, quanto ˆ decreta•‹o de


interven•‹o estadual, sua amplitude, seu prazo e condi•›es de
execu•‹o;
b) conhecer e manifestar-se sobre as quest›es relevantes
relacionadas ˆ preserva•‹o da autonomia estadual;
c) opinar quanto ˆ solicita•‹o de interven•‹o federal, na hip—tese de
sua formula•‹o pelo Poder Executivo coacto ou impedido;
d) sugerir medidas urgentes visando ˆ remo•‹o de
comprometimentos ˆ ordem pœblica e ˆ garantia do pleno exerc’cio
dos direitos individuais e coletivos.

Os verbos grifados mostram o car‡ter consultivo do Conselho, que n‹o


imp›e nenhuma decis‹o ao Chefe do Executivo. Nos termos da Lei no 6166/00,
Òas proposi•›es do Conselho n‹o poder‹o ser vinculat—rias ao Governador
do Estado ou a qualquer de seus membros, em face da sua natureza de —rg‹o
superior de consulta, mas servir‹o como motiva•›es ou fundamentos das
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decis›es governamentais que venham a ser tomadas.

O Conselho do Estado Ž composto pelos seguintes membros:

a) o Vice-Governador do Estado;
b) o Presidente da Assembleia Legislativa Estadual;
c) os l’deres dos partidos com assento na Assembleia
Legislativa Estadual;
d) quatro cidad‹os, brasileiros natos, com resid•ncia e domic’lio no
Estado de Alagoas, sendo dois nomeados mediante livre escolha do
Governador do Estado e os demais eleitos pela Assembleia Legislativa
Estadual, todos com mandato de dois anos, vedada a recondu•‹o.

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AlŽm deles, tambŽm poder‡ ser convocado Secret‡rio de Estado para
participar de reuni‹o do Conselho, quando constar da pauta quest‹o
relacionada com a respectiva Secretaria de Estado.

Do Poder Judici‡rio

Art. 121. S‹o —rg‹os do Poder Judici‡rio:

I Ð o Tribunal de Justi•a;

II Ð o Tribunal do Jœri;

III Ð os Ju’zes de Direito e os Ju’zes Substitutos;

IV Ð o Conselho da Justi•a Militar;

V Ð outros Ju’zes institu’dos por lei.

Coment‡rios:

O art. 121 da CE/AL relaciona os —rg‹os do Poder Judici‡rio Estadual.

Art. 122. Integram o Poder Judici‡rio, como —rg‹os auxiliares da Justi•a:

I Ð o Conselho Estadual da Magistratura;

II Ð a Corregedoria-Geral de Justi•a;

III Ð a Escola Superior da Magistratura de Alagoas;

IV Ð a Diretoria-Geral do Tribunal de Justi•a.

Coment‡rios:

O art. 122 da Carta Estadual arrola —rg‹os auxiliares da Justi•a de Alagoas.


Esses —rg‹os realizam atividades complementares ao exerc’cio da jurisdi•‹o. ƒ
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o caso do Conselho Estadual da Magistratura e da Corregedoria Geral da


Justi•a, que t•m fun•›es disciplinares.

Art. 123. A Magistratura rege-se pelos seguintes princ’pios:

I Ð ingresso na carreira, cujo cargo inicial ser‡ o de Juiz Substituto, de


primeira entr‰ncia, atravŽs de concurso pœblico de provas e t’tulos, com a
participa•‹o da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases,
obedecendo-se, nas nomea•›es, ˆ ordem de classifica•‹o;

II Ð promo•‹o de entr‰ncia para entr‰ncia, alternadamente, por antiguidade e


merecimento, atendendo ˆs seguintes normas:

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a) Ž obrigat—ria a promo•‹o do Juiz que figure por tr•s vezes consecutivas ou
cinco alternadas em lista de merecimento;

b) a promo•‹o por merecimento pressup›e contar o Juiz com dois anos de


exerc’cio na respectiva entr‰ncia e integrar a primeira quinta parte da lista de
antiguidade desta, salvo se n‹o houver com tais requisitos quem aceite o lugar
vago;

c) aferi•‹o do merecimento pelos critŽrios de presteza e seguran•a no


exerc’cio da jurisdi•‹o e pela frequ•ncia e aproveitamento em cursos
reconhecidos de aperfei•oamento, ministrados pela Escola Superior da
Magistratura;

d) na apura•‹o da antiguidade, o Tribunal somente poder‡ recusar o Juiz mais


antigo pelo voto de dois ter•os de seus membros, conforme procedimento
pr—prio, repetindo-se a vota•‹o atŽ fixar-se a indica•‹o.

III Ð acesso ao Tribunal de Justi•a por antiguidade e merecimento,


alternadamente, apurados na œltima entr‰ncia, de acordo com o inciso II;

IV Ð aprova•‹o em cursos de prepara•‹o e aperfei•oamento de magistrados,


promovidos pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas, como requisito
para ingresso e promo•‹o por merecimento, na carreira, respectivamente;

V Ð fixa•‹o dos vencimentos dos magistrados com diferen•a n‹o superior a


dez por cento de uma para outra das categorias da carreira, n‹o podendo, os
dos Ju’zes de primeira inst‰ncia, a t’tulo algum, exceder os dos
Desembargadores, sendo que a remunera•‹o destes n‹o ser‡ superior aos
vencimentos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, nem inferior ˆquela
auferida, em espŽcie, a qualquer t’tulo, pelos membros do Poder Legislativo;

VI Ð aposentadoria com proventos integrais, compuls—ria por invalidez ou aos


setenta anos de idade, e facultativa aos trinta anos de servi•o, ap—s cinco anos
de exerc’cio efetivo na judicatura;
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VII Ð resid•ncia do Juiz Titular na respectiva comarca e do Juiz Substituto em


comarca da Circunscri•‹o Judici‡ria onde servir;

VIII Ð remo•‹o, disponibilidade ou aposentadoria do magistrado, por interesse


pœblico, fundada em decis‹o por voto de dois ter•os do Tribunal de Justi•a,
assegurada ampla defesa;

IX Ð publicidade de todos os julgamentos dos —rg‹os do Poder Judici‡rio e


fundamenta•‹o de todas as decis›es, sob pena de nulidade, podendo a lei, se
o interesse pœblico o exigir, limitar a presen•a, em determinados atos, ˆs
pr—prias partes e aos seus advogados, ou somente a estes;

X Ð motiva•‹o das decis›es administrativas do Tribunal de Justi•a, sendo as

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disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

XI Ð concess‹o de fŽrias, individualmente, aos Desembargadores do Tribunal


de Justi•a e aos Ju’zes de Primeira Inst‰ncia do Estado de Alagoas, observado,
quando em gozo, o que dispuser o C—digo de Organiza•‹o e Divis‹o
Judici‡rias.

¤ 1¼ No caso de exist•ncia de vaga para preenchimento pelo critŽrio de


merecimento, a promo•‹o de entr‰ncia para a entr‰ncia ou o acesso ao
Tribunal de Justi•a resultar‡ da lista dos tr•s nomes mais votados em
escrut’nio secreto, desde que obtida maioria de votos, procedendo-se, para
alcan•‡-la, a tantas vota•›es quantas necess‡rias.

¤ 2¼ Formada a lista, o Tribunal indicar‡, dentre os que a compuserem, o juiz


a ser promovido, cabendo ao Presidente do Tribunal, nos tr•s dias œteis
subsequentes, expedir e fazer publicar o ato de promo•‹o.

Coment‡rios:

O art. 123 da CE/AL determina alguns princ’pios que regem a Magistratura do


Estado, bastante semelhantes aos previstos pela CF/88 em seu art. 93.

Art. 124. Os ju’zes gozam das seguintes garantias:

I Ð vitaliciedade, que, no primeiro grau, s— ser‡ adquirida ap—s dois anos de


exerc’cio, dependendo a perda do cargo, nesse per’odo, de delibera•‹o do
Tribunal de Justi•a, e, nos demais casos, de senten•a judicial transitada em
julgado;

II Ð inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pœblico, na forma do artigo


93, VIII, da Constitui•‹o da Repœblica;

III Ð irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto ˆ remunera•‹o, o


que disp›em os artigos 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, ¤ 2¼, I, da Constitui•‹o
da Repœblica. 09579003416

¤ 1¼ A garantia da inamovibilidade, quanto ao Juiz Substituto, ser‡ observada


em rela•‹o ˆ circunscri•‹o judici‡ria onde servir.

Coment‡rios:

Os magistrados t•m as seguintes garantias funcionais: vitaliciedade,


inamovibilidade e irredutibilidade de subs’dios. Essas s‹o garantias que
se aplicam a todo e qualquer magistrado, e n‹o apenas ˆqueles do
Tribunal de Justi•a do Alagoas.

Apenas para recordar, a vitaliciedade, para o juiz de primeiro grau, Ž adquirida


ap—s 2 (dois) anos de exerc’cio. Durante esse per’odo, o juiz estar‡ em

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est‡gio probat—rio, podendo perder o cargo por delibera•‹o do Tribunal ao
qual esteja vinculado.

¤ 2¼ Aos ju’zes Ž vedado:

I Ð exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou fun•‹o, salvo uma


de magistŽrio;

II Ð receber, a qualquer t’tulo ou pretexto, custas ou participa•‹o em


processo;

III Ð participar de atividade pol’tico-partid‡ria.

Coment‡rios:

O art. 124, ¤ 2o, da CE/AL, reproduzindo dispositivos constitucionais,


estabelece veda•›es aos magistrados.

Art. 130. O Tribunal de Justi•a, com sede na Capital e jurisdi•‹o em todo o


territ—rio do Estado, comp›e-se de, no m’nimo, onze Desembargadores,
escolhidos dentre Ju’zes de Direito, Advogados e membros do MinistŽrio
Pœblico.

Art. 131. O acesso de Ju’zes de Direito ao Tribunal de Justi•a far-se-‡


observando-se o disposto nos inciso III e ¤ 1¼ do artigo 123 desta
Constitui•‹o, expedido o ato pelo Presidente do Tribunal de Justi•a.

Art.132. Um quinto dos lugares do Tribunal de Justi•a ser‡ composto de


membros do MinistŽrio Pœblico, com mais de dez anos de carreira, e de
advogados de not—rio saber jur’dico e de reputa•‹o ilibada, com mais de dez
anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista s•xtupla pelos —rg‹os
de representa•‹o das respectivas classes.

¤ 1¼ Recebidas as indica•›es, o Tribunal, na primeira sess‹o plen‡ria seguinte,


formar‡ lista tr’plice, remetendoa ao Poder Executivo que, nos quinze dias
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œteis subsequentes ˆ data do recebimento, escolher‡ um dos integrantes para


nomea•‹o.

¤ 2¼ Considerar-se-‡ nomeado o integrante que encabe•ar a lista tr’plice, se,


dentro do prazo previsto no par‡grafo anterior, o Governador deixar de
expedir o ato de nomea•‹o.

¤ 3¼ Sendo ’mpar o nœmero de lugares correspondentes ao quinto, ser‡ o


mais moderno alternada e sucessivamente preenchido por advogado e por
membro do MinistŽrio Pœblico, atŽ que restabelecido o equil’brio na
representa•‹o das duas classes.

Coment‡rios:

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O Tribunal de Justi•a tem jurisdi•‹o em todo o Estado de Alagoas e sede
na capital. ƒ composto de, no m’nimo, 7 (sete) Desembargadores.

O art. 132 da CE/AL prev• a regra do Òquinto constitucionalÓ. Parte das


vagas do TJ/AL ser‡ destinada a membros oriundos do MinistŽrio Pœblico e
da Advocacia escolhidos pelo Governador do Estado.

E como Ž o processo de escolha desses membros do TJ/AL?

Os membros do MinistŽrio Pœblico dever‹o ter mais de 10 (dez) anos de


carreira. J‡ os advogados dever‹o ter not—rio saber jur’dico e reputa•‹o
ilibada, alŽm de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional.

Os —rg‹os de representa•‹o de classe (do MinistŽrio Pœblico e da Advocacia)


far‹o a indica•‹o de pessoas que cumpram esses requisitos, mediante lista
s•xtupla, a ser enviada ao Tribunal de Justi•a. Recebidas as indica•›es, o
Tribunal de Justi•a formar‡ uma lista tr’plice, que ser‡ enviada ao Poder
Executivo, que, nos 15 (quinze) dias œteis subsequentes, escolher‡ um de seus
integrantes para a nomea•‹o.

Art.133. Compete ao Tribunal de Justi•a, precipuamente, a guarda da


Constitui•‹o do Estado de Alagoas, cabendo-lhe, privativamente:

I Ð eleger seu —rg‹o diretivo e elaborar seu Regimento Interno, com


observ‰ncia das normas de processo e das garantias processuais das partes,
dispondo sobre a compet•ncia e o funcionamento de seus —rg‹os jurisdicionais
e administrativos;

II Ð organizar sua secretaria e servi•os auxiliares e os dos ju’zos que lhe


forem vinculados, velando pelo exerc’cio da atividade correcional respectiva;

III Ð promover o provimento dos cargos de Juiz de Carreira e dos cargos


isolados de Juiz Auditor da Justi•a Militar;

IV Ð propor a cria•‹o de novas varas judici‡rias;


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V Ð propor ˆ Assembleia Legislativa a Lei de Organiza•‹o e de Divis‹o


Judici‡rias;

VI Ð prover, por concurso pœblico de provas, ou de provas e t’tulos, os cargos


necess‡rios ˆ administra•‹o da Justi•a, exceto os de confian•a assim definidos
em lei, obedecido o disposto no artigo 169, par‡grafo œnico, da Constitui•‹o da
Repœblica;

VII Ð conceder licen•a, fŽrias e outros afastamentos a seus membros e aos


ju’zes e servidores que a ele forem diretamente vinculados;

VIII Ð propor ao Poder Legislativo, observado o artigo 169 da Constitui•‹o da

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Repœblica:

a) a cria•‹o e a extin•‹o de cargo e a fixa•‹o de vencimentos de seus


membros, dos ju’zes, dos servi•os e —rg‹os auxiliares e os dos ju’zes que a ele
forem vinculados;

b) a cria•‹o ou extin•‹o de tribunais inferiores;

c) a altera•‹o da organiza•‹o e da divis‹o judici‡rias.

IX Ð processar e julgar, originariamente:

a) os ju’zes estaduais e os membros do MinistŽrio Pœblico, bem como os


Procuradores do Estado e os Defensores Pœblicos, nos crimes comuns e de
responsabilidade, ressalvada a compet•ncia da Justi•a Eleitoral;

b) os Prefeitos Municipais;

c) os Secret‡rios de Estado, os Deputados Estaduais, o Procurador-Geral do


Estado e o Procurador-Geral de Justi•a, nos crimes comuns e de
responsabilidade, ressalvada a hip—tese, no œltimo caso, de conex‹o com crime
de responsabilidade do Chefe do Executivo, quando o julgamento caber‡ ˆ
Assembleia Legislativa;

d) os habeas corpus, quando o coator ou o paciente for qualquer das pessoas


mencionadas nas al’neas a, b, e c, e o Corregedor-Geral da Justi•a, quando
coator, ou quando se tratar de crime sujeito ˆ jurisdi•‹o privativa do Tribunal,
ou quando houver iminente perigo de consumar-se a viol•ncia antes de que o
Juiz de Direito possa conhecer da espŽcie;

e) os mandados de seguran•a e os habeas corpus contra atos do Governador,


da Assembleia Legislativa ou respectiva Mesa, do pr—prio Tribunal de Justi•a,
do Tribunal de Contas ou de seus respectivos Presidentes ou Vice-Presidentes,
do Corregedor-Geral da Justi•a, do Procurador-Geral do Estado, dos Ju’zes de
Direito, do Procurador-Geral de Justi•a, do Defensor Pœblico-Geral do Estado e
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do Corregedor-Geral da Defensoria Pœblica;

f) o mandado de injun•‹o, quando a elabora•‹o da norma regulamentadora


for atribui•‹o do Governador, da Assembleia Legislativa ou respectiva Mesa, do
Tribunal de Contas ou do pr—prio Tribunal de Justi•a;

g) os conflitos de jurisdi•‹o entre as C‰maras do Tribunal ou entre Ju’zes de


primeira inst‰ncia do Estado;

h) os conflitos de atribui•›es entre autoridades judici‡rias e administrativas do


Estado ou de Munic’pios;

i) as a•›es rescis—rias dos julgados de qualquer inst‰ncia da Justi•a do Estado,

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respeitada a compet•ncia dos Tribunais Federais;

j) as revis›es criminais quanto a rŽus condenados pela Justi•a do Estado;

l) a execu•‹o das senten•as, nas causas de sua compet•ncia origin‡ria,


facultada a delega•‹o de atos processuais;

m) a remo•‹o ou a disponibilidade compuls—ria de juiz e, bem assim, a perda


do respectivo cargo;

n) o desaforamento dos processos criminais;

o) a a•‹o direta da inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo estadual


ou municipal, lesivos a esta Constitui•‹o;

p) as incompatibilidades e suspei•›es, opostas e n‹o reconhecidas, aos


Desembargadores, ao Procurador-Geral da Justi•a, ao Defensor Pœblico-Geral
do Estado ou ao Corregedor Geral da Justi•a;

q) os embargos opostos aos seus ac—rd‹os;

r) a argui•‹o de descumprimento de preceito fundamental decorrente desta


Constitui•‹o.

X Ð processar e julgar, como —rg‹o de Segunda Inst‰ncia:

a) os recursos interpostos de atos, despachos e decis›es dos Ju’zes de Direito,


em feitos c’veis e criminais, na conformidade da lei processual;

b) os recursos interpostos da aplica•‹o de penas disciplinares pelo Presidente


do Tribunal, Relatores, CorregedorGeral de Justi•a e Ju’zes de Direito.

XI Ð homologar a transa•‹o das partes, nos feitos pendentes de julgamento;

XII Ð uniformizar sua jurisprud•ncia;09579003416

XIII Ð dar posse ao Governador e ao Vice-Governador, quando n‹o reunida a


Assembleia Legislativa;

XIV Ð exercer outras atribui•›es que lhe forem conferidas pela Constitui•‹o da
Repœblica, pelo C—digo de Organiza•‹o e Divis‹o Judici‡rias, pelo Regimento
Interno do Tribunal e legisla•‹o complementar, org‰nica e supletiva.

Coment‡rios:

O art. 133 da CE/AL relaciona as compet•ncias do Tribunal de Justi•a.


Gostar’amos de destacar algumas delas:

a) O Tribunal de Justi•a tem compet•ncia para processar e julgar:


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¥ os ju’zes estaduais e os membros do MinistŽrio
Pœblico, bem como os Procuradores do Estado e os Defensores
Pœblicos, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a
compet•ncia da Justi•a Eleitoral;
¥ os Prefeitos Municipais;
¥ os Secret‡rios de Estado, os Deputados Estaduais, o
Procurador-Geral do Estado e o Procurador-Geral de Justi•a, nos
crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a hip—tese, no
œltimo caso, de conex‹o com crime de responsabilidade do Chefe
do Executivo, quando o julgamento caber‡ ˆ Assembleia
Legislativa.

b) TambŽm compete ao Tribunal processar e julgar, originariamente:

¥ os conflitos de jurisdi•‹o entre as C‰maras do Tribunal


ou entre Ju’zes de primeira inst‰ncia do Estado;
¥ os conflitos de atribui•›es entre autoridades judici‡rias
e administrativas do Estado ou de Munic’pios;

c) O Tribunal de Justi•a tem compet•ncia para processar e julgar,


originariamente, a a•‹o direta da inconstitucionalidade de lei ou
de ato normativo estadual ou municipal, lesivos ˆ CE/AL.

Art. 134. Podem propor a•‹o de inconstitucionalidade de lei ou de ato


normativo estadual ou municipal, em face desta Constitui•‹o, bem assim de
ato que descumpra preceito fundamental dela decorrente:

I Ð o Governador do Estado;

II Ð a Mesa da Assembleia Legislativa;

III Ð o Prefeito Municipal;

IV Ð a Mesa de C‰mara Municipal;


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V Ð o Procurador-Geral da Justi•a;

VI Ð o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em Alagoas;

VII Ð partido pol’tico com representa•‹o na Assembleia Legislativa;

VIII Ð sindicato ou entidade de classe, de ‰mbito estadual;

IX Ð o Defensor Pœblico-Geral do Estado.

¤ 1¼ O Procurador-Geral da Justi•a dever‡ ser previamente ouvido nas a•›es


de inconstitucionalidade.

¤ 2¼ Declarada a inconstitucionalidade por omiss‹o de medida para tornar


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efetiva norma constitucional, ser‡ dada ci•ncia ao Poder competente para a
ado•‹o das provid•ncias necess‡rias e, em se tratando de —rg‹o
administrativo, para faz•-lo em trinta dias.

¤ 3¼ Quando o Tribunal de Justi•a apreciar a inconstitucionalidade, em tese,


de norma legal ou ato normativo, citar‡, previamente, a Procuradoria-Geral do
Estado, que defender‡ o ato ou texto impugnado.

Art. 135. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poder‡ o
Tribunal de Justi•a declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo
do Poder Pœblico.

Coment‡rios:

S‹o legitimados a propor a•‹o de inconstitucionalidade de lei ou de ato


normativo estadual ou municipal, em face da CE/AL:

a) o Governador do Estado;
b) a Mesa da Assembleia Legislativa;
c) o Prefeito Municipal;
d) a Mesa de C‰mara Municipal;
e) o Procurador-Geral da Justi•a;
f) o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em Alagoas;
g) partido pol’tico com representa•‹o na Assembleia Legislativa;
h) sindicato ou entidade de classe, de ‰mbito estadual;
i) o Defensor Pœblico-Geral do Estado.

Quando o Tribunal de Justi•a apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de


norma legal ou ato normativo, citar‡, previamente, a Procuradoria-Geral do
Estado, que defender‡ o ato ou texto impugnado.

Das Fun•›es Essenciais ˆ Justi•a

Art. 142. O MinistŽrio Pœblico Ž institui•‹o permanente, essencial ˆ fun•‹o


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jur’dica, do regime
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democr‡tico e dos interesses sociais e individuais indispon’veis.

Par‡grafo œnico. S‹o princ’pios institucionais do MinistŽrio Pœblico a unidade,


a indivisibilidade e a independ•ncia funcional.

Coment‡rios:

O MinistŽrio Pœblico Ž institui•‹o permanente, essencial ˆ fun•‹o jurisdicional


do Estado, que tem como fun•›es a defesa da ordem jur’dica, do regime
democr‡tico e dos interesses sociais e individuais indispon’veis.

S‹o princ’pios institucionais do MinistŽrio Pœblico: i) a unidade; ii) a


indivisibilidade e; iii) a independ•ncia funcional.

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O princ’pio da unidade determina que os membros do MinistŽrio Pœblico
integram um œnico —rg‹o, sendo chefiados apenas por uma pessoa. No ‰mbito
da Uni‹o, o MinistŽrio Pœblico Federal Ž chefiado pelo Procurador-Geral da
Repœblica (PGR); no ‰mbito dos Estados, a chefia cabe ao Procurador-Geral de
Justi•a. Veja bem: n‹o existe unidade entre o MinistŽrio Pœblico Federal e os
Estaduais; a unidade se d‡ no ‰mbito de cada MinistŽrio Pœblico.

J‡ a indivisibilidade possibilita que os integrantes da carreira possam ser


substitu’dos uns pelos outros ao longo do processo. Isso porque o MinistŽrio
Pœblico n‹o se subdivide internamente em institui•›es aut™nomas, mas Ž uno
e indivis’vel. Novamente, o princ’pio se aplica no ‰mbito interno de cada
MinistŽrio Pœblico do nosso ordenamento jur’dico.

Por fim, a independ•ncia funcional determina que cada um dos membros do


MinistŽrio Pœblico se vincular‡ apenas ao ordenamento jur’dico e ˆ sua
convic•‹o, n‹o podendo sofrer retalia•›es devido ˆ sua atua•‹o. Como
consequ•ncia, a Constitui•‹o de 1988 elevou ˆ categoria de crime de
responsabilidade do Presidente da Repœblica os atos praticados por este que
atentem contra o livre exerc’cio das atribui•›es do Parquet (CF, art. 85, II). A
œnica hierarquia existente no ‰mbito do MinistŽrio Pœblico Ž de ordem
administrativa.

Art. 143. Ao MinistŽrio Pœblico s‹o asseguradas autonomias administrativa e


funcional, cabendo-lhe:

I Ð praticar atos pr—prios de gest‹o;

II Ð praticar atos e decidir sobre a situa•‹o funcional do pessoal da carreira e


dos servi•os auxiliares, organizados em quadros pr—prios;

III Ð adquirir bens e servi•os e efetuar a respectiva contabiliza•‹o;

IV Ð propor ˆ Assembleia Legislativa a cria•‹o e a extin•‹o de seus cargos e


servi•os auxiliares, bem como a fixa•‹o dos vencimentos de seus membros e
servidores7; 09579003416

V Ð prover os cargos iniciais de carreira e dos servi•os auxiliares, assim como


nos casos de promo•‹o, remo•‹o e demais formas de provimentos derivados,
expedindo tambŽm os atos de aposentadoria;

VI Ð organizar suas secretarias e os servi•os auxiliares das Promotorias de


Justi•a8.

Art. 144. O MinistŽrio Pœblico elaborar‡ proposta or•ament‡ria, dentro dos

7
Inciso com pedido de suspens‹o liminar indeferido, por unanimidade, na ADI
n¼ 127-2-MC. Julgada pelo Pleno do STF em 20/11/1989. Publicada no DJ de
4/12/ 1992. Resultado: Aguardando julgamento.

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limites estabelecidos pela lei de Diretrizes Or•ament‡rias.

Par‡grafo œnico. Os recursos correspondentes ˆs suas dota•›es


or•ament‡rias, compreendidos os crŽditos suplementares e especiais, ser-lhe-
‹o entregues atŽ o dia vinte de cada m•s, sem vincula•‹o a qualquer tipo de
despesa.

Coment‡rios:

O MinistŽrio Pœblico tambŽm Ž institui•‹o dotada de autonomia


administrativa, financeira e funcional. A autonomia do MinistŽrio Pœblico
se manifesta por meio do exerc’cio das compet•ncias elencadas no art. 143 da
Constitui•‹o Estadual, bem como por meio da elabora•‹o de sua pr—pria
proposta or•ament‡ria, nos termos do art. 144 da mesma Constitui•‹o.

Art. 145. Lei complementar, cuja iniciativa Ž reservada ao Procurador-Geral


de Justi•a, dispor‡ sobre:

I Ð normas espec’ficas de organiza•‹o, atribui•›es e Estatuto do MinistŽrio


Pœblico, observados, dentre outros, os seguintes princ’pios:

a) ingresso na carreira mediante concurso pœblico de provas e t’tulos,


assegurada a participa•‹o da Ordem dos Advogados do Brasil na sua
realiza•‹o e observada, nas nomea•›es, a ordem de classifica•‹o;

b) promo•‹o volunt‡ria, por antiguidade e merecimento, alternadamente, de


entr‰ncia a entr‰ncia, e da entr‰ncia mais elevada para o cargo de Procurador
de Justi•a, aplicando-se, no que couber, o disposto no artigo 93, II, da
Constitui•‹o Federal;

c) vencimentos fixados com diferen•a n‹o superior a dez por cento de uma
para outra categoria e da entr‰ncia mais elevada para o cargo de Procurador-
Geral de Justi•a, os deste estabelecidos na forma do artigo 79, inciso VII,
desta Constitui•‹o9;
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d) aposentadoria com proventos integrais, sendo compuls—ria por invalidez ou


aos setenta anos de idade, e facultativa aos trinta anos de servi•o, ap—s cinco
anos de exerc’cio efetivo.

II Ð procedimentos administrativos de sua compet•ncia;

III Ðcontrole externo da atividade policial;

IV Ð demais matŽrias necess‡rias ao cumprimento desuas finalidades

9
Suspensa a efic‡cia das seguintes express›es: Òos deste estabelecidos na forma do
art. 79, inciso VII, desta Constitui•‹oÓ, por maioria, na ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 04/12/1992. Resultado:
Aguardando julgamento.
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institucionais.

Coment‡rios:

ƒ importante decorar as matŽrias acima, que somente poder‹o ser


disciplinadas por lei complementar de iniciativa do Procurador-Geral de
Justi•a.

Art. 146. O MinistŽrio Pœblico tem por chefe o Procurador-Geral de Justi•a,


nomeado pelo Governador do Estado, dentre integrantes da carreira, maiores
de trinta e cinco anos, indicados em lista tr’plice, por elei•‹o, para mandato de
dois anos, permitida uma recondu•‹o por igual per’odo, na forma da lei
complementar.

¤ 1¼ A nomea•‹o e a destitui•‹o do Procurador-Geral de Justi•a condicionam-


se ˆ prŽvia aprova•‹o pela maioria absoluta dos membros da Assembleia
Legislativa.

¤ 2¼ Decorridos quinze dias œteis a contar do recebimento da lista tr’plice pelo


Governador do Estado, sem que ele tenha encaminhado a indica•‹o ˆ
Assembleia Legislativa, a esta submeter‡ o ColŽgio de Procuradores o nome do
mais votado.

¤ 3¼ Aprovada a indica•‹o e efetuada a necess‡ria comunica•‹o, expedir‡ o


Governador do Estado o ato de nomea•‹o ou dar‡ o ColŽgio de Procuradores
posse ˆquele que houver indicado, conforme o caso, dentro do prazo de
quarenta e oito horas.

¤ 4¼ N‹o se pronunciando a Assembleia Legislativa no prazo de quinze dias


œteis, contados do recebimento da indica•‹o, ser‡ esta inclu’da na ordem do
dia, sobrestando-se a delibera•‹o sobre os demais assuntos para que se ultime
a vota•‹o.

Coment‡rios:
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O MinistŽrio Pœblico do Estado de Alagoas tem por chefe o Procurador-Geral


de Justi•a, nomeado pelo Governador do Estado, dentre os integrantes da
carreira, indicados em lista tr’plice, mediante elei•‹o, para mandato de 2
(dois) anos, permitida uma recondu•‹o por igual per’odo.

Art. 147. Os membros do MinistŽrio Pœblico t•m as seguintes garantias:

I Ð vitaliciedade, ap—s dois anos de exerc’cio, n‹o podendo perder o cargo


sen‹o por senten•a judicial transitada em julgado;

II Ð inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pœblico, mediante decis‹o


do —rg‹o colegiado competente do MinistŽrio Pœblico, por voto de dois ter•os
de seus membros, assegurada ampla defesa;

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III Ð irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto ˆ remunera•‹o, o
disposto na Constitui•‹o Federal. Par‡grafo œnico. O ato de remo•‹o e de
disponibilidade de membro do MinistŽrio Pœblico, por interesse pœblico, fundar-
se-‡ em decis‹o por voto de dois ter•os do —rg‹o colegiado competente,
assegurada ampla defesa.

Coment‡rios:

O art. 147 da CE/AL prev• as garantias dos membros do MinistŽrio Pœblico:


vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos.

Art. 148. Aos membros do MinistŽrio Pœblico Ž vedado:

I Ð receber, a qualquer t’tulo e sob qualquer pretexto, honor‡rios,


percentagens ou custas processuais;

II Ð exercer a advocacia;

III Ð participar da sociedade comercial, na forma da lei;

IV Ð exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra fun•‹o pœblica,


salvo uma de magistŽrio;

V Ð exercer atividade pol’tico-partid‡ria, salvo exce•›es previstas na lei.

Coment‡rios:

O art. 148 da CE/AL, reproduzindo dispositivos da Constitui•‹o Federal,


estabelece as veda•›es aos membros do MinistŽrio Pœblico Estadual.

Art. 149. AlŽm das fun•›es previstas na Constitui•‹o Federal e nas leis,
incumbe, ainda, ao MinistŽrio Pœblico, nos termos de sua lei complementar:

I Ð exercer a fiscaliza•‹o dos estabelecimentos prisionais e dos que abriguem


idosos, menores, incapazes ou pessoas portadoras de defici•ncias;
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II Ð fiscalizar a aplica•‹o de verbas pœblicas destinadas ˆs institui•›es


assistenciais;

III Ð deliberar sobre a participa•‹o em organismos estatais de defesa do meio


ambiente, do consumidor, de pol’tica penal e penitenci‡ria e outros afetos ˆ
sua ‡rea de atua•‹o;

IV Ð receber peti•›es, reclama•›es ou queixas de qualquer pessoa por


desrespeito aos direitos assegurados na Constitui•‹o Federal e nesta
Constitui•‹o. Par‡grafo œnico. No exerc’cio de suas fun•›es, o MinistŽrio
Pœblico poder‡:

a) instaurar procedimentos administrativos e, para instru’-los, expedir


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notifica•›es para colher depoimentos ou esclarecimentos, requisitar
informa•›es, exames periciais e documentos, bem como promover inspe•›es e
dilig•ncias investigat—rias;

b) requisitar ˆ autoridade competente a instaura•‹o de sindic‰ncia,


acompanh‡-la e produzir provas;

c) dar publicidade dos procedimentos administrativos que instaurar e das


medidas adotadas;

d) sugerir ao Poder competente a edi•‹o de normas e a altera•‹o de legisla•‹o


em vigor;

e) requisitar os servi•os tempor‡rios de servidores pœblicos para a realiza•‹o


de atividades espec’ficas.

Coment‡rios:

ƒ importante ter em mente essas fun•›es do MinistŽrio Pœblico de Alagoas,


dentre as quais destaco, por ter maior chance de ser cobrada em prova, a de
Òrequisitar ˆ autoridade competente a instaura•‹o de sindic‰ncia, acompanh‡-
la e produzir provasÓ.

Art. 150. Lei Complementar de iniciativa do MinistŽrio Pœblico especial que


oficia perante o Tribunal de Contas, dispor‡ sobre a sua organiza•‹o.

Par‡grafo œnico. Aplicam-se ao MinistŽrio Pœblico junto ao Tribunal de Contas


do Estado, no que couber, os princ’pios e normas constantes desta Se•‹o,
pertinentes a garantias, direitos, veda•›es, vencimentos, vantagens e forma
de investidura de seus membros.

Coment‡rios:

Junto ao TCE/AL, atuar‡ um MinistŽrio Pœblico especial, conhecido como


MinistŽrio Pœblico de Contas. Aten•‹o para o seguinte: o MinistŽrio Pœblico
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de Contas n‹o integra o MinistŽrio Pœblico Estadual.

Art. 151. A Advocacia-Geral do Estado, exercida pela Procuradoria-Geral do


Estado, Ž institui•‹o permanente essencial ˆ Justi•a, tendo por finalidade a
preserva•‹o dos interesses pœblicos e o resguardo da legalidade e da
moralidade administrativa.

Art. 152. S‹o fun•›es institucionais da Procuradoria Geral do Estado:

I Ð exercer a representa•‹o judicial e extrajudicial do Estado;

II Ð desenvolver as atividades de consultoria jur’dica ao chefe do Executivo e


junto aos —rg‹os da administra•‹o direta;

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III Ð zelar pela defesa do patrim™nio pœblico estadual imobili‡rio;

IV Ð exercer o controle interno da legalidade dos atos administrativos;

V Ð executar outras atribui•›es que lhe forem confiadas, desde que


compat’veis com sua finalidade institucional.

¤ 1¼ O Estado centralizar‡, na Procuradoria-Geral do Estado, a orienta•‹o


normativa das atividades de assessoramento jur’dico do Estado quanto a sua
Administra•‹o Direta.

¤ 2¼ Os Procuradores Aut‡rquicos e os Advogados de Funda•‹o do Estado de


Alagoas t•m compet•ncia privativa na representa•‹o judicial e assessoramento
jur’dico das Entidades a que perten•am, sendo vedado o desvio de fun•‹o
destes servidores, salvo para assun•‹o de cargos em comiss‹o ou lota•‹o em
—rg‹os da Administra•‹o Direta para exerc’cio de atividades assemelhadas a
outras carreiras jur’dicas, desde que lhes seja garantindo a mesma
remunera•‹o dos cargos que substitu’rem10.

¤ 3¼ Os Procuradores Aut‡rquicos e os Advogados de Funda•‹o de Estado de


Alagoas, para efeito de incid•ncia de teto remunerat—rio, s‹o considerados
Procuradores nos termos do art. 37, XI da Constitui•‹o Federal.11

Coment‡rios:

A Procuradoria-Geral do Estado Ž a institui•‹o que representa o Estado e


suas autarquias, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, dentre outras
fun•›es, exercer a consultoria jur’dica do Poder Executivo e zelar pela
defesa do patrim™nio pœblico estadual imobili‡rio.

Art. 153. A Procuradoria-Geral do Estado compreende o Conselho Superior da


Procuradoria-Geral do Estado e —rg‹os setoriais, conforme dispuser a lei
complementar. Par‡grafo œnico. Na execu•‹o da d’vida ativa de natureza
tribut‡ria, a representa•‹o do Estado cabe ˆ Procuradoria da Fazenda
Estadual, observado o disposto em lei. 09579003416

Art. 154. As fun•›es de Procuradoria-Geral do Estado ser‹o exclusivamente


exercidas por Procuradores de Estado, organizados em carreira e providos, em
car‡ter efetivo, mediante prŽvia e indispens‡vel sele•‹o em concurso pœblico
de provas e t’tulos, vedado o ingresso atravŽs de provimento derivado.

10
Par‡grafo com a constitucionalidade questionada perante o STF, pela ADI n¼ 4.449.
Resultado: Aguardando julgamento.

11
Par‡grafo com a constitucionalidade questionada perante o STF, pela ADI n¼ 4.449.
Resultado: Aguardando julgamento.

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Coment‡rios:

Os membros da Procuradoria-Geral do Estado s‹o Procuradores do Estado,


organizados em carreira e aprovados em concurso pœblico de provas e t’tulos.

Art. 155. A Procuradoria-Geral do Estado ser‡ dirigida e orientada pelo


Procurador-Geral do Estado, nomeado pelo Chefe do Executivo e escolhido
dentre os componentes da œltima classe da carreira de Procurador do Estado,
maiores de trinta e cinco anos, indicados em lista s•xtupla organizada,
mediante elei•‹o, pelos integrantes da categoria12.

¤ 1¼ A nomea•‹o e a destitui•‹o do Procurador-Geral do Estado condicionam-


se ˆ aprova•‹o do nome escolhido e ˆ autoriza•‹o pela Assembleia Legislativa
Estadual, respectivamente13.

¤ 2¼ O Procurador-Geral do Estado exercer‡ mandato de dois anos, permitida


a recondu•‹o14.

¤ 3¼ O Procurador-Geral do Estado poder‡ ser destitu’do por delibera•‹o da


maioria absoluta da Assembleia Legislativa, na forma da lei complementar15.

Coment‡rios:

O Chefe da Procuradoria-Geral do Estado Ž o Procurador-Geral do Estado,


que Ž nomeado pelo Governador dentre Procuradores com mais de 35 anos
de idade, de not‡vel saber jur’dico e ilibada reputa•‹o. Alguns requisitos
previstos nessa nomea•‹o foram suspensos por ADI (ver notas de rodapŽ).

Art. 156. S‹o Assegurados aos Procuradores do Estado:

I Ð isonomia de vencimentos em rela•‹o aos cargos de atribui•›es iguais ou


assemelhadas do MinistŽrio Pœblico e dos Poderes Legislativo e Judici‡rio, e
para cujos exerc’cios seja exigida id•ntica e espec’fica qualifica•‹o profissional,
ressalvadas as vantagens de car‡ter individual e as relativas ˆ natureza ou ao
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12
Suspensa a efic‡cia das seguintes express›es: Òda œltima classe da carreiraÓ e
Òindicados em lista s•xtupla organizada, mediante elei•‹o, pelos integrantes da
categoria.Ó, por maioria, na ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo Pleno do STF em
20/11/1989, publicada no DJ de 4/ 12/1992. Resultado: Aguardando julgamento.
13
Par‡grafo com efic‡cia suspensa, por maioria, pela ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando
julgamento.
14
Par‡grafo com efic‡cia suspensa, por maioria, pela ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando
julgamento.
15
Par‡grafo com efic‡cia suspensa, por maioria, pela ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 4/12/1992. Resultado: Aguardando
julgamento.
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local de trabalho, na conformidade dos artigos 39, ¤ 1¼, e 135, da Constitui•‹o
da Repœblica16.

II Ð exclusividade quanto ao desempenho das atividades de representa•‹o


judicial do Estado e de consultoria jur’dica ao Chefe do Executivo e junto aos
—rg‹os da administra•‹o estadual centralizada;

III Ð irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto ˆ remunera•‹o, o


que disp›em os artigos 37, XI e XII, 150, II, 153, III e ¤ 2¼, I, da Constitui•‹o
da Repœblica;

IV Ð todos os demais direitos garantidos aos servidores pœblicos civis em


geral, guardadas as peculiaridades da carreira e suas assemelhadas.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o de Alagoas confere, em seu art. 156, algumas garantias aos


Procuradores do Estado.

Art. 157. ƒ vedado aos Procuradores de Estado:

I Ð exercer a advocacia contra os interesses de pessoa jur’dica de direito


pœblico, ou ainda, em qualquer hip—tese, quando submetidos a regime de
trabalho de dedica•‹o exclusiva;

II Ð ocupar, ainda que em disponibilidade, qualquer outro cargo pœblico, salvo


um de magistŽrio, quando comprovada a compatibilidade hor‡ria;

III Ð desempenhar, mediante desvio de fun•‹o, atividades estranhas ao


conteœdo ocupacional do cargo permanente ocupado;

IV Ð ser cedido a —rg‹o pœblico diverso daquele em que for lotado, exceto para
o fim especial de exerc’cio de cargo de provimento em comiss‹o ou o
desempenho de atribui•›es vinculadas a atividades jur’dicas;
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V Ð exercer o comŽrcio, na forma da lei.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o Estadual tambŽm prev• algumas veda•›es aos Procuradores do


Estado. Preste aten•‹o nelas, pois poder‹o ser cobradas em seu concurso!

16
Este inciso foi objeto de an‡lise pela ADI no 564-2-MC, julgada pelo Pleno do STF
em 18/9/1991, publicada no DJ de 25/10/1991. Resultado: a•‹o julgada prejudicada
monocraticamente, ficando sem efeito a liminar anteriormente concedida, tendo em
vista n‹o ter sido poss’vel o exame sobre a constitucionalidade do presente
dispositivo, em virtude da promulga•‹o da EC n¼ 19, modificando substancialmente a
reda•‹o dos arts. 37, XIII, 39, ¤ 1¼, 135 e 241 da Constitui•‹o Federal, que serviam
como par‰metro de confronto.
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Art. 158. Lei complementar dispor‡ sobre a organiza•‹o da carreira de
Procurador de Estado e o funcionamento dos —rg‹os da Procuradoria-Geral do
Estado.

Par‡grafo œnico. Aplicam-se aos Procuradores dos Poderes Legislativo e


Judici‡rio, no que couberem, as disposi•›es desta Se•‹o pertinentes a direitos,
proibi•›es e forma de investidura, vedada a institui•‹o, para uns e outros, de
vantagens diversas daquelas atribu’das aos do Poder Executivo.

Coment‡rios:

ƒ importante memorizar que tanto a carreira de Procurador de Estado quanto o


funcionamento dos —rg‹os da Procuradoria-Geral do Estado s‹o disciplinados
em lei complementar. A prova poder‡ tentar confundir voc•, dizendo que
esses temas podem ser matŽria de lei ordin‡ria. 

Art. 159. A Defensoria Pœblica Ž institui•‹o permanente e essencial ˆ fun•‹o


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe prestar assist•ncia jur’dica integral e
gratuita aos necessitados, no ‰mbito judicial e extrajudicial, compreendendo a
postula•‹o e defesa de seus direitos em todos os graus e inst‰ncias, na forma
do art. 5¼, inciso LXXIV da Constitui•‹o Federal.

Par‡grafo œnico. S‹o princ’pios institucionais da Defensoria Pœblica a


unidade, a indivisibilidade e a independ•ncia funcional.

Coment‡rios:

A Defensoria Pœblica Ž institui•‹o essencial ˆ fun•‹o jurisdicional do Estado,


permanente, incumbindo-lhe a orienta•‹o jur’dica integral e gratuita, a
postula•‹o e a defesa, em todas as inst‰ncias, judicial e extrajudicial, dos
direitos e dos interesses individuais e coletivos dos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5¼ da Constitui•‹o Federal. Tem como princ’pios
institucionais a unidade, a indivisibilidade e a autonomia funcional.

Art. 159-A. Ë Defensoria Pœblica Ž assegurada autonomia administrativa e


09579003416

funcional, cabendo-lhe:

I Ð praticar atos pr—prios de gest‹o;

II Ð praticar atos e decidir sobre a situa•‹o funcional e administrativa dos


membros da carreira e dos servidores dos servi•os auxiliares, organizados em
quadros pr—prios;

III Ð adquirir bens e contratarservi•os;

IV Ð propor, privativamente, ao Poder Legislativo a cria•‹o e a extin•‹o de


seus cargos de carreira, bem como a fixa•‹o e o reajuste dos subs’dios de seus
membros;

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V Ð propor, privativamente, ao Poder Legislativo a cria•‹o e a extin•‹o dos
cargos de seus servi•os auxiliares, bem como a fixa•‹o e o reajuste dos
vencimentos de seus servidores;

VI Ð prover os cargos iniciais da carreira e dos servi•os auxiliares, por


nomea•‹o, remo•‹o ou promo•‹o e demais formas de provimento derivado;

VII Ð editar atos de aposentadoria, exonera•‹o, demiss‹o, afastamento e


outros que importem vac‰ncia do cargo da carreira e dos servi•os auxiliares,
bem como os de disponibilidade de seus membros e servidores dos servi•os
auxiliares;

IX Ð elaborar e aprovar seu regimento interno e o dos seus —rg‹os colegiados;

X Ð elaborar sua proposta or•ament‡ria dentro dos limites estabelecidos na lei


de diretrizes or•ament‡rias, subordinada ao disposto no artigo 99, ¤2¼, da
Constitui•‹o Federal, e encaminh‡-la ao chefe do Poder Executivo estadual;

XI Ð exercer outras atribui•›es que forem definidas em lei.

Par‡grafo œnico. Os recursos correspondentes ˆs dota•›es or•ament‡rias,


compreendidos os crŽditos suplementares e os especiais, consignados ˆ
Defensoria Pœblica, ser-lhe-‹o repassados em duodŽcimos atŽ o dia vinte de
cada m•s.

Coment‡rios:

O art. 159-A assegura a autonomia administrativa e funcional da


Defensoria Pœblica do Alagoas, o que lhe permite praticar atos p—prios de
gest‹o, adquirir bens ou prover os cargos iniciais da carreira e dos servi•os
auxiliares, por exemplo.

Art. 159-B. A Defensoria Pœblica tem por chefe o Defensor Pœblico-Geral do


Estado, nomeado pelo Governador do Estado dentre integrantes da carreira,
maiores de 30 anos, indicados em lista tr’plice elaborada atravŽs de vota•‹o
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direta, obrigat—ria e secreta, de todos os seus membros em efetivo exerc’cio,


para o mandato de dois anos, permitida uma recondu•‹o.

¤ 1¼ O Defensor Pœblico-Geral poder‡ ser destitu’do, antes do tŽrmino do


mandato, por delibera•‹o da maioria absoluta da Assembleia Legislativa, nos
casos e na forma de lei complementar estadual.

¤ 2¼ O Defensor Pœblico-Geral do Estado comparecer‡, anualmente, ˆ


Assembleia Legislativa para relatar, em sess‹o pœblica, as atividades e
necessidades da Defensoria Pœblica.

Coment‡rios:

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A dire•‹o da DPE/AL cabe ao Defensor Pœblico-Geral, que Ž nomeado pelo
Governador, dentre os integrantes da carreira, indicados em lista tr’plice,
mediante elei•‹o entre os seus membros. A nomea•‹o do Defensor Pœblico-
Geral depende de prŽvia aprova•‹o da Assembleia Legislativa.

Art. 159-C. A Defensoria Pœblica ser‡ organizada por Lei Complementar de


iniciativa do Defensor Pœblico-Geral do Estado, que dispor‡ sobre sua
organiza•‹o e funcionamento, assegurado aos seus membros:

I Ð inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pœblico fundado em decis‹o


adotada por voto de dois ter•os dos membros do Conselho Superior da
Defensoria Pœblica, assegurada a ampla defesa;

II Ð irredutibilidade de subs’dios, fixados na forma dos artigos 37, X, XI e XV;


39, ¤ 4¡; 134, ¤ 1¡, 135, todos da Constitui•‹o Federal;

III Ð estabilidade, ap—s tr•s anos de exerc’cio, n‹o podendo ser demitido do
cargo sen‹o por senten•a judicial ou em consequ•ncia de processo disciplinar
administrativo em que lhes seja assegurada ampla defesa;

IV Ð ingresso na classe inicial da carreira atravŽs de concurso pœblico de


provas e t’tulos, promovido pela Defensoria Pœblica do Estado, assegurada a
participa•‹o da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realiza•‹o,
observando-se, nas nomea•›es, a ordem de classifica•‹o;

V Ð promo•‹o volunt‡ria de classe para classe, alternadamente, por


antiguidade e merecimento, esta atravŽs de lista tr’plice elaborada pelo
Conselho Superior da Defensoria Pœblica;

VI Ð aposentadoria e pens‹o de seus dependentes, em conformidade com o


disposto no art. 40 da Constitui•‹o federal;

VII Ð fŽrias anuais de 60 (sessenta) dias.

¤ 1¡ Aos membros da carreira Ž vedado receber, a qualquer t’tulo ou sob


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qualquer pretexto, honor‡rios, percentagens e custas processuais e exercer a


advocacia fora das suas atribui•›es institucionais.

¤ 2¡ O ato de remo•‹o e disponibilidade de membro da Defensoria Pœblica, por


interesse pœblico, fundar-se-‡ em decis‹o por voto de dois ter•os do Conselho
Superior da Defensoria Pœblica, assegurada a ampla defesa.

Coment‡rios:

O art. 159-C trata das garantias da Defensoria Pœblica, dentre as quais se


encontram a inamovibilidade, a irredutibilidade de subs’dios e a estabilidade
ap—s tr•s anos de exerc’cio. As fŽrias anuais de 60 (sessenta) dias tambŽm
n‹o s‹o Òde jogar foraÓ (risos).

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Art. 160. Os cargos das carreiras do MinistŽrio Pœblico, de Procurador de
Estado e de Defensor Pœblico, bem como o cargo de Advogado de Of’cio da
Justi•a Militar, s‹o considerados assemelhados aos da carreira da Magistratura,
inclusive para os fins previstos nos incisos VII e VIII do art. 47 desta
Constitui•‹o17.

Coment‡rios:

Note que a Constitui•‹o estadual equipara as carreiras do MinistŽrio Pœblico, de


Procurador de Estado e de Defensor Pœblico ˆ da Magistratura.

Art. 161. O advogado Ž indispens‡vel ˆ administra•‹o da Justi•a e, nos


termos da lei, inviol‡vel por seus atos e manifesta•›es no exerc’cio da
profiss‹o.

¤ 1¼ ƒ obrigat—rio o patroc’nio das partes por advogado, em qualquer ju’zo ou


tribunal, observado o disposto na lei processual.

¤ 2¼ O Poder Judici‡rio reservar‡, em todos os f—runs e tribunais do Estado,


salas privativas, condignas e permanentes, destinadas aos advogados.

¤ 3¼ ƒ dever das autoridades e dos servidores do Estado e dos Munic’pios o


respeito aos direitos e ˆs prerrogativas dos advogados, sob pena de
responsabilidade, na forma da lei.

Coment‡rios:

A Carta Estadual, a exemplo do que faz a Federal, consagra o princ’pio da


indispensabilidade do advogado, o qual, todavia, n‹o Ž absoluto. N‹o Ž
necess‡ria, por exemplo, a representa•‹o por advogado em habeas corpus e
em certos casos submetidos aos Juizados Especiais.

Quest›es Comentadas

1. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Com base na Constitui•‹o do Estado de


09579003416

Alagoas, assinale a op•‹o correta acerca do processo legislativo.

a) ƒ vedada ao defensor pœblico geral do estado a iniciativa de leis


complementares.

17
Este artigo foi objeto de an‡lise pela ADI no 564-2-MC, julgada pelo Pleno do STF
em 18/9/1991, publicada no DJ de 25/10/1991. Resultado: a•‹o julgada prejudicada
monocraticamente, ficando sem efeito a liminar anteriormente concedida, tendo em
vista n‹o ter sido poss’vel o exame sobre a constitucionalidade do presente
dispositivo, em virtude da promulga•‹o da EC n¼ 19, modificando substancialmente a
reda•‹o dos arts. 37, XIII, 39, ¤ 1¼, 135 e 241 da Constitui•‹o Federal, que serviam
como par‰metro de confronto.
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b) Os deputados n‹o podem rejeitar um veto feito pelo governador do estado a
um projeto de lei aprovado.

c) A constitui•‹o estadual pode ser emendada na vig•ncia de interven•‹o


federal, mas n‹o na de estado de s’tio e de defesa.

d) A constitui•‹o estadual pode ser emendada por proposta de iniciativa


popular.

e) As leis que disp›em sobre a organiza•‹o da Advocacia-Geral estadual


podem ser propostas tanto pelo governador quanto pelo procurador-geral de
justi•a.

Coment‡rios:

Letra A: errada. Nos termos do art. 86 da CE/AL, a iniciativa das leis


complementares e ordin‡rias cabe a qualquer membro ou comiss‹o da
Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justi•a, ao
Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Justi•a, ao Defensor Pœblico-Geral
do Estado e aos cidad‹os, na forma prevista nesta Constitui•‹o.

Letra B: errada. O veto poder‡ ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta
dos Deputados, em escrut’nio secreto.

Letra C: errada. A constitui•‹o estadual tambŽm n‹o poder‡ ser emendada


na vig•ncia do estado de s’tio e do estado de defesa.

Letra D: correta. Existe, sim, essa possibilidade. Nesse caso, exige-se a


apresenta•‹o ˆ Assembleia Legislativa de proposta de emenda subscrita por,
no m’nimo, um por cento do eleitorado estadual, distribu’do pelo menos
em um quinto dos Munic’pios e com n‹o menos de um por cento dos
eleitores de cada um deles.

Letra E: errada. As leis que disp›em sobre a organiza•‹o da Advocacia-Geral


estadual s‹o de iniciativa do Governador do Estado.
09579003416

O gabarito Ž a letra D.

2. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) No que se refere aos princ’pios


fundamentais e ˆ organiza•‹o do Estado, assinale a op•‹o correta nos
termos da Constitui•‹o do Estado de Alagoas.

a) O controle interno e externo dos munic’pios Ž exercido pela C‰mara


Municipal, com o aux’lio do tribunal de contas do estado

b) Se o nœmero de habitantes no munic’pio for superior a cinquenta e cinco


mil, poder‡ ser criado um tribunal de contas municipal.

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c) Uma das finalidades do estado, expressamente disposta na Constitui•‹o do
Estado de Alagoas, Ž assegurar a dignidade da pessoa humana, de modo a
proporcionar id•nticas oportunidades a todos os cidad‹os, sem distin•‹o de
orienta•‹o sexual.

d) Se, por qualquer motivo que seja, determinado munic’pio n‹o pagar a sua
d’vida fundada, o estado dever‡ decretar a interven•‹o desse munic’pio.

e) Pelo princ’pio da independ•ncia dos poderes, compete ˆ C‰mara Municipal


fixar a remunera•‹o apenas de seus funcion‡rios e vereadores.

Coment‡rios:

Letra A: errada. ƒ o controle externo, e n‹o o interno, que Ž exercido pela


C‰mara Municipal, com o aux’lio do tribunal de contas do estado.

Letra B: errada. A Constitui•‹o estadual veda a cria•‹o de Tribunais,


Conselhos ou —rg‹os de Contas Municipais.

Letra C: correta. ƒ o que disp›e o art. 2o da Constitui•‹o Estadual, que


reproduzimos a seguir:

Art. 2¼ ƒ finalidade do Estado de Alagoas, guardadas as diretrizes


estabelecidas na Constitui•‹o Federal, promover o bem-estar social,
calcado nos princ’pios de liberdade democr‡tica, igualdade jur’dica,
solidariedade e justi•a, cumprindo-lhe, especificamente:

I Ð assegurar a dignidade da pessoa humana, mediante a


preserva•‹o dos direitos inviol‡veis a ela inerentes, de modo a
proporcionar id•nticas oportunidades a todos os cidad‹os, sem
distin•‹o de sexo, orienta•‹o sexual, origem, ra•a, cor, credo ou
convic•‹o pol’tica e filos—fica e qualquer outra particularidade ou
condi•‹o discriminat—ria, objetivando a consecu•‹o do bem comum
(...).
09579003416

Letra D: errada. Para que seja poss’vel a interven•‹o nos Munic’pios, Ž


necess‡rio que estes deixem pagar, sem motivo de for•a maior, por dois
anos consecutivos, a d’vida fundada.

Letra E: errada. Compete ˆ C‰mara Municipal fixar a remunera•‹o dos


Secret‡rios Municipais, bem assim, a cada legislatura, aquela do Prefeito
Municipal, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para vig•ncia no per’odo
subsequente (art. 23, VI, CE/AL).

O gabarito Ž a letra C.

3. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Segundo a Constitui•‹o do Estado de


Alagoas, de 5 de outubro de 1989, n‹o se encontra no rol de
compet•ncias do Governador do Estado:
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a) prestar anualmente, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, dentro dos sessenta
dias ap—s a abertura do ano civil, as contas relativas ao exerc’cio anterior.

b) delegar poderes aos Secret‡rios de Estado para dispor sobre a organiza•‹o


e o funcionamento da administra•‹o estadual, na forma da lei, observados os
limites estabelecidos nos respectivos atos de delega•‹o.

c) decretar e executar a interven•‹o estadual.

d) convocar o Conselho de Estado e o Conselho de Pol’tica de recursos


humanos.

e) remeter mensagem e plano de Governo ˆ Assembleia Legislativa Estadual,


por ocasi‹o da abertura da sess‹o legislativa, expondo a situa•‹o do Estado e
solicitando as provid•ncias que reconhecer necess‡rias.

Coment‡rios:

Para responder corretamente a quest‹o, devemos revisar quais s‹o as


compet•ncias privativas do Governador do Estado, previstas no art. 107 da
CE/AL:

I Ð nomear e exonerar os Secret‡rios de Estado;

II Ð exercer, com aux’lio dos Secret‡rios de Estado, a dire•‹o


superior da administra•‹o estadual;

III Ð iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos


nesta Constitui•‹o;

IV Ð sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e expedir decretos


e regulamentos para sua fiel execu•‹o;

V Ð vetar projetos de lei, total ou parcialmente;


09579003416

VI Ð dispor sobre a organiza•‹o e o funcionamento da administra•‹o


estadual, na forma da lei;

VII Ð decretar e executar a interven•‹o estadual;

VIII Ð remeter mensagem e plano de Governo ˆ Assembleia


Legislativa Estadual, por ocasi‹o da abertura da sess‹o legislativa,
expondo a situa•‹o do Estado e solicitando as provid•ncias que
reconhecer necess‡rias;

IX Ð nomear, ap—s aprova•‹o pela Assembleia Legislativa Estadual, o


Procurador-Geral do Estado, o Procurador-Geral de Justi•a, o
Comandante-Geral da Pol’cia Militar e os Conselheiros do Tribunal de

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Contas, bem como outros servidores, quando assim disposto nesta
Constitui•‹o e na lei18;

X Ð nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constitui•‹o;

XI Ð conferir condecora•›es e distin•›es honor’ficas;

XII Ð enviar, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, o plano plurianual de


investimentos e as propostas de or•amento previstas nesta
Constitui•‹o;

XIII Ð prestar anualmente, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, dentro


dos sessenta dias ap—s a abertura de cada sess‹o legislativa, as
contas relativas ao exerc’cio anterior;

XIV Ð prover os cargos pœblicos, na forma da lei, e propor a sua


extin•‹o;

XV Ð convocar e presidir o Conselho de Estado e o Conselho de


Pol’tica de recursos humanos;

XVI Ð exercer outras atribui•›es previstas na Constitui•‹o.

O gabarito Ž a letra A.

4. (FCC/ TCE-AL Ð 2008) Nos termos dos artigos 84, IV, e 91 da


Constitui•‹o do Estado de Alagoas, o processo legislativo no ‰mbito
estadual compreende a elabora•‹o de leis delegadas pelo Governador,
que, para tanto, dever‡ solicitar delega•‹o ˆ Assembleia Legislativa.

Sob os aspectos relatados, referidos dispositivos da Constitui•‹o do


Estado s‹o

a) compat’veis com a Constitui•‹o da Repœblica, na medida em que respeitam


os princ’pios e limita•›es impostas pelo modelo adotado pela Constitui•‹o da
09579003416

Repœblica, em simetria ao processo legislativo federal.

b) ofensivos ˆ forma federativa de Estado, que n‹o pode ser objeto de


proposta de emenda ˆ Constitui•‹o da Repœblica e, por conseqŸ•ncia, n‹o
podem figurar na Constitui•‹o do Estado.

c) incompat’veis com o princ’pio da separa•‹o de poderes, por implicar em


submiss‹o do Poder Legislativo ao Poder Executivo.

18
Suspensa a efic‡cia das seguintes express›es: Òo Procurador-Geral do Estado, o
Comandante-Geral da Pol’cia MilitarÓ, por maioria, na ADI n¼ 127-2-MC, julgada pelo
Pleno do STF em 20/11/1989, publicada no DJ de 04/12/1992. Resultado:
Aguardando julgamento.
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d) ofensivos ao princ’pio da separa•‹o de poderes, por implicar em atribui•‹o
de atividade legislativa ao chefe do Poder Executivo estadual por norma
infraconstitucional.

e) incompat’veis com a Constitui•‹o da Repœblica, que prev• a lei delegada


como instrumento excepcional de uso exclusivo do Presidente da Repœblica.

Coment‡rios:

A Constitui•‹o de Alagoas prev•, em seu processo legislativo, a possibilidade


de elabora•‹o de leis delegadas pelo Governador, ap—s delega•‹o pela
Assembleia Legislativa. Tal previs‹o Ž compat’vel com a Carta da Repœblica,
uma vez que guarda simetria com o processo legislativo federal.

O gabarito Ž a letra A.

Lista de Quest›es

1. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Com base na Constitui•‹o do Estado de


Alagoas, assinale a op•‹o correta acerca do processo legislativo.

a) ƒ vedada ao defensor pœblico geral do estado a iniciativa de leis


complementares.

b) Os deputados n‹o podem rejeitar um veto feito pelo governador do estado a


um projeto de lei aprovado.

c) A constitui•‹o estadual pode ser emendada na vig•ncia de interven•‹o


federal, mas n‹o na de estado de s’tio e de defesa.

d) A constitui•‹o estadual pode ser emendada por proposta de iniciativa


popular.

e) As leis que disp›em sobre a organiza•‹o da Advocacia-Geral estadual


podem ser propostas tanto pelo governador quanto pelo procurador-geral de
09579003416

justi•a.

2. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) No que se refere aos princ’pios


fundamentais e ˆ organiza•‹o do Estado, assinale a op•‹o correta nos
termos da Constitui•‹o do Estado de Alagoas.

a) O controle interno e externo dos munic’pios Ž exercido pela C‰mara


Municipal, com o aux’lio do tribunal de contas do estado

b) Se o nœmero de habitantes no munic’pio for superior a cinquenta e cinco


mil, poder‡ ser criado um tribunal de contas municipal.

c) Uma das finalidades do estado, expressamente disposta na Constitui•‹o do


Estado de Alagoas, Ž assegurar a dignidade da pessoa humana, de modo a
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proporcionar id•nticas oportunidades a todos os cidad‹os, sem distin•‹o de
orienta•‹o sexual.

d) Se, por qualquer motivo que seja, determinado munic’pio n‹o pagar a sua
d’vida fundada, o estado dever‡ decretar a interven•‹o desse munic’pio.

e) Pelo princ’pio da independ•ncia dos poderes, compete ˆ C‰mara Municipal


fixar a remunera•‹o apenas de seus funcion‡rios e vereadores.

3. (CESPE/ TJ-AL Ð 2012) Segundo a Constitui•‹o do Estado de


Alagoas, de 5 de outubro de 1989, n‹o se encontra no rol de
compet•ncias do Governador do Estado:

a) prestar anualmente, ˆ Assembleia Legislativa Estadual, dentro dos sessenta


dias ap—s a abertura do ano civil, as contas relativas ao exerc’cio anterior.

b) delegar poderes aos Secret‡rios de Estado para dispor sobre a organiza•‹o


e o funcionamento da administra•‹o estadual, na forma da lei, observados os
limites estabelecidos nos respectivos atos de delega•‹o.

c) decretar e executar a interven•‹o estadual.

d) convocar o Conselho de Estado e o Conselho de Pol’tica de recursos


humanos.

e) remeter mensagem e plano de Governo ˆ Assembleia Legislativa Estadual,


por ocasi‹o da abertura da sess‹o legislativa, expondo a situa•‹o do Estado e
solicitando as provid•ncias que reconhecer necess‡rias.

4. (FCC/ TCE-AL Ð 2008) Nos termos dos artigos 84, IV, e 91 da


Constitui•‹o do Estado de Alagoas, o processo legislativo no ‰mbito
estadual compreende a elabora•‹o de leis delegadas pelo Governador,
que, para tanto, dever‡ solicitar delega•‹o ˆ Assembleia Legislativa.

Sob os aspectos relatados, referidos dispositivos da Constitui•‹o do


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Estado s‹o

a) compat’veis com a Constitui•‹o da Repœblica, na medida em que respeitam


os princ’pios e limita•›es impostas pelo modelo adotado pela Constitui•‹o da
Repœblica, em simetria ao processo legislativo federal.

b) ofensivos ˆ forma federativa de Estado, que n‹o pode ser objeto de


proposta de emenda ˆ Constitui•‹o da Repœblica e, por conseqŸ•ncia, n‹o
podem figurar na Constitui•‹o do Estado.

c) incompat’veis com o princ’pio da separa•‹o de poderes, por implicar em


submiss‹o do Poder Legislativo ao Poder Executivo.

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de atividade legislativa ao chefe do Poder Executivo estadual por norma
infraconstitucional.

e) incompat’veis com a Constitui•‹o da Repœblica, que prev• a lei delegada


como instrumento excepcional de uso exclusivo do Presidente da Repœblica.

Gabarito

1. LETRA D
2. LETRA C
3. LETRA A
4. LETRA A

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