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Emissão
Março/2011
A Entidade Gestora Técnica é a responsável pelas informações contidas nesse Relatório Setorial.
1085/RS016
Relatório Setorial 1085/RS016 – Março/2011
REFERÊNCIA:
ASSUNTO:
RELATÓRIO SETORIAL No 15
DOCUMENTO:
1085/RS016
DATA:
MARÇO/2011
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3
2 OBJETIVO ............................................................................................................................... 4
3 EMPRESAS AUDITADAS E MARCAS ACOMPANHADAS PELO PROGRAMA DE
GARANTIA DA QUALIDADE.......................................................................................................... 4
4 NORMALIZAÇÃO ADOTADA PARA A VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE.............................. 5
5 CONSIDERAÇÕES ADOTAD AS NESTE RELATÓRIO SETORIAL ................................... 5
6 CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................................... 9
7 APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO DO SETOR NESTE RELATÓRIO SETORIAL .......... 10
8 EVOLUÇÃO DAS FÁBRICAS DAS EMPRESAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA..... 12
9 COMENTÁRIOS FINAIS ....................................................................................................... 16
9.1 EMPRESAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA......................................................... 16
9.2 EMPRESAS NÃO PARTICIPANTES DO PROGRAMA................................................ 17
ANEXO CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS – RELATÓRIO SETORIAL Nº 15 ..................... 18
1 INTRODUÇÃO
Estas amostras foram ensaiadas pelo Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento do IPT
- Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, conforme os métodos prescritos
nas normas IEC61386 Conduit systems for electrical installations (IEC – International
Electrotechnical Commission). Também foram desenvolvidos ensaios que simulavam as
condições de obra a que os eletrodutos poderiam ser submetidos. Nestes estudos, foram
realizados mais de 300 ensaios laboratoriais.
Através deste Diagnóstico, foi possível identificar os requisitos mínimos de desempenho a serem
atendidos pelos eletrodutos plásticos. É importante salientar que a identificação dos requisitos
mínimos de desempenho dos eletrodutos plásticos também considerou a realidade da mão-de-
obra da construção civil brasileira.
Assim, a partir das normas internacionais IEC61386 e da análise dos resultados do Diagnóstico,
o Programa de Garantia da Qualidade elaborou o texto-base do “projeto 03:023.05-001 Sistemas
de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de
desempenho”. Este texto foi discutido em reuniões da Comissão de Estudo da ABNT, e foi
publicado como Norma Brasileira ABNT NBR 15465 em julho de 2007. Para verificar efetividade
da aplicação desta Norma Brasileira, desde março/2007 o Programa de Garantia da Qualidade
de Eletrodutos Plásticos para Sistemas Elétricos de Baixa Tensão em Edificações avalia
periodicamente o atendimento dos eletrodutos plásticos em relação aos requisitos especificados
pela ABNT NBR 15465.
Em agosto/2008, a ABNT NBR 15465/Emenda 1:2008 foi publicada pela ABNT especificando:
• A inclusão da informação sobre o “tipo de junta” na marcação dos eletrodutos rígidos não
aparentes.
2 OBJETIVO
A verificação da qualidade dos eletrodutos plásticos é realizada com base nos documentos
normativos descritos a seguir:
No caso dos eletrodutos produzidos por empresas não participantes do Programa, a verificação
dos requisitos é planejada de forma a reduzir os custos e prazos dos ensaios. Tal planejamento
foi efetuado a partir das seguintes premissas:
Tabela 1: Resumo dos requisitos prescritos pela Norma Brasileira ABNT NBR 15645:2008
(continuação)
Tabela 1: Resumo dos requisitos prescritos pela Norma Brasileira ABNT NBR 15645:2008
(continuação)
Propriedade REQUISITOS MÍNIMOS ESPECIFICADOS
Ensaio aplicável apenas aos eletrodutos a serem utilizados
aparentes ou embutidos em alvenaria. Os eletrodutos não devem
inflamar. Se os corpos-de-prova queimarem ou forem
consumidos sem queimar, o eletroduto é aprovado se os três
corpos-de-prova atenderem a todos os requisitos a seguir:
Resistência a a) não haver combustão por mais de 30 s após a remoção da
6 chama;
chama
b) após ter cessado a combustão e após o corpo-de-prova ter
sido limpo, a amostra não deve apresentar evidência de queima
ou carbonização a menos de 50 mm de qualquer parte da pinça;
e
c) não ocorrer combustão do lenço de papel que sob da amostra
ensaiada.
Não deve ocorrer passagem de corrente elétrica acima de
7 Rigidez dielétrica
100mA
Resistência do
8 A resistência do isolamento não deve ser inferior a 100MΩ.
isolamento elétrico
Os eletrodutos devem trazer marcados, ao longo de sua
extensão, de forma legível e indelével, no mínimo o seguinte:
Nome ou marca de identificação do fabricante;
Diâmetro nominal;
O termo: “eletroduto”;
Código de rastreabilidade do lote;
NBR15465.
Adicionalmente, os eletrodutos:
9 Marcação
• FLEXÍVEIS: devem apresentar: a classe de resistência
mecânica: “leve”, “médio” ou “pesado”;
• LEVES: devem apresentar a expressão: “não embutir em laje
ou enterrar”;
• PROPAGANTES DE CHAMA: devem apresentar a
expressão: “não usar aparente ou embutido em alvenaria”;
• RÍGIDOS (exceto para uso aparente): devem apresentar o
“tipo de junção”.
É importante ressaltar também que, a Tabela 2 da ABNT NBR 15465:2008 transcrita a seguir,
especifica que:
a
Tipo A: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam confinados, sem a possibilidade de
combustão. Para aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos a esforços de
compressão de até 750 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “médio”; para esforços de
compressão de até 1 250 N, deve-se utilizar a classe de resistência mecânica “pesado”.
b
Tipo B: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam embutidos em alvenaria. Para
aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos a esforços de compressão de
até 320 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “leve”; para esforços até 750 N, deve-se
utilizar no mínimo a classe de resistência “médio”; para esforços de compressão de até 1 250 N, deve-
se utilizar a classe de resistência mecânica “pesado”.
c
Tipo C: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam aparentes.
“É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados
e comercializados como tal.
NOTA Esta proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus fabricantes
como mangueiras.”
Para a análise da conformidade dos eletrodutos plásticos para sistemas elétricos de baixa
tensão, ou seja, para as classificações das empresas apresentadas no anexo, foram
consideradas:
Obs.: o fato de uma empresa ou marca comercial não constar na relação de “Empresas
Não Conformes” não significa que esta empresa ou marca seja conforme em relação à
Norma Brasileira.
Os resultados obtidos nos ensaios das amostras de eletrodutos plásticos são comparados com
os requisitos mínimos de desempenho prescritos na ABNT NBR 15465 – Sistemas de
eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de desempenho.
Para cada requisito analisado, é apresentada uma tabela em que cada eletroduto plástico é
representado através de um número, que é único e exclusivamente do conhecimento da
respectiva empresa participante ou em credenciamento junto ao Programa, a fim de garantir o
sigilo dos dados perante as demais empresas. Além disto, o número de identificação muda a
cada Relatório Setorial.
A Tabela 4 apresenta a situação das empresas participantes ou em credenciamento em relação
aos requisitos avaliados neste Relatório Setorial, que são considerados no critério de
classificação das empresas.
Vale destacar que a classificação das empresas apresentada no Anexo deste Relatório
considera:
Código
da Resist. à Resist. ao Resist. a Rigidez Resist. do Resist. a
Tipo Marcação
unidade compressão calor chama(1) dielétrica isolamento curvatura
fabril
1 A A nr A nr A A
2 A A nr A nr A A
3 A A nr A nr A A
4 A A nr A nr A A
Flexível
5 A A nr A nr A A
corrugado
leve 6* A nr A A A A A
7 A A nr A nr A A
8* A A A A A A A
9 A A nr A nr A A
10 A A nr A nr A A
11 A A nr nr nr A A
12 A A nr nr nr A A
13* R A nr A A A R
Flexível
corrugado 14 A A nr A nr A A
médio e 15 A A nr A nr A A
plano 16 R nr nr A nr A A
(médio e 17* A nr A A A A A
pesado)
18 A A nr A nr A A
19 A A nr A nr A A
20 A A nr A nr A A
21* nr A nr nr nr --- R
22 A A nr nr nr --- A
23 A A nr nr nr --- A
24 A A nr nr nr --- A
Rígido
25 A A nr nr nr --- A
Roscável
26 A A nr nr nr --- A
27 A A nr nr nr --- A
28 A A nr nr nr --- A
29 A A nr nr nr --- A
30 A A nr nr nr --- A
31 A A nr nr nr --- A
Rígido 32 A A nr nr nr --- A
Soldável 33 A A nr nr nr --- A
34 A A nr nr nr --- A
35 A A nr nr nr --- A
A: aprovado; R: reprovado; nr: ensaio não realizado, ---: não aplicável; (1): ensaio realizado com periodicidade
quadri-anual para as empresas participantes com histórico de conformidade, *: empresa em processo de
credenciamento junto ao Programa
100,0%
100% (8/8)
100,0% (6/6)
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (6/6)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (4/4)
100% (7/7)
100% (5/5)
87,5% (7/8)
80,0%
71,4% (5/7)
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Eletroduto flexível Flexível corrugado Eletroduto rígido Eletroduto rígido
corrugado leve médio/planos médio roscável soldável
e pesado
SET.12 (RS13) SET.13 (RS14) SET.14 (RS15) SET.15 (RS16)
emitido em jun/10 emitido em set/10 emitido em dez/10 emitido em mar/11
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (6/6)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (4/4)
100% (7/7)
100% (5/5)
100% (6/6)
80%
60%
40%
20%
0%
Eletroduto flexível Flexível corrugado Eletroduto rígido Eletroduto rígido
corrugado leve médio/planos médio e roscável soldável
pesado
SET.12 (RS13) SET.13 (RS14) SET.14 (RS15) SET.15 (RS16)
emitido em jun/10 emitido em set/10 emitido em dez/10 emitido em mar/11
Análise: de acordo com a figura 2, verifica-se que em relação ao ensaio de resistência ao calor,
desde o Setorial nº12, todas as fábricas das empresas participantes apresentam amostras em
conformidade para todos os tipos de eletrodutos plásticos analisados.
100%
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (7/7)
100% (8/8)
80%
60%
40%
20%
0%
Eletroduto flexível corrugado leve Flexível corrugado médio/planos
médio e pesado
100%
100% (7/7)
100% (8/8)
100% (5/5)
100% (7/7)
100% (6/6)
100% (5/5)
80%
83,3% (5/6)
75% (6/8)
60%
40%
20%
0%
Eletroduto flexível corrugado leve Flexível corrugado médio e plano médio e
pesado
SET.12 (RS13) SET.13 (RS14) SET.14 (RS15) SET.15 (RS16)
emitido em jun/10 emitido em set/10 emitido em dez/10 emitido em mar/11
100% 100,0% 100,0% 100% 100% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
(8/8) (6/6) (8/8) (8/8) (6/6) (8/8) (7/7) (8/8) (6/6) (8/8) (8/8) (8/8) (6/6) (8/8) (8/8)
87,5%
(7/8)
Eletroduto rígido roscável Eletroduto rígido soldável Eletroduto flexível corrug leve Eletroduto flexível corrugado médio, plano médio e plano pesado
Figura 5 - Percentual das fábricas de empresas participantes do Programa que atenderam aos requisitos especificados
pela ABNT NBR 15465:2008 considerados para classificação das empresas
9 COMENTÁRIOS FINAIS
Este Relatório Setorial apresenta a análise de amostras de eletrodutos plásticos DN25 coletadas
em auditorias em unidades fabris de empresas participantes do Programa ou em processo de
credenciamento e através da aquisição no mercado. Foram analisados 77 eletrodutos plásticos
DN25, sendo 36 de empresas participantes, 07 de empresas em credenciamento e 34 de
empresas não participantes acompanhadas no mercado.
III. Todos os eletrodutos flexíveis corrugados leve analisados nos requisitos de resistência à
compressão, resistência ao calor, rigidez dielétrica, resistência à curvatura e marcação
foram aprovados;
IV. Todos os eletrodutos flexíveis corrugados médio analisados nos requisitos de resistência ao
calor, rigidez dielétrica, resistência à curvatura e marcação foram aprovados. No requisito de
resistência à compressão, 7 fábricas dentre as 8 avaliadas foram aprovadas (87,5%);
Estas amostras são ensaiadas utilizando os seguintes critérios, de forma a reduzir os custos e
prazos dos ensaios:
_________________________________ _________________________________
Eng. Cristiano Colozzi Eng. Jairo Cukierman
Coordenador Gerente
ANEXO
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS – RELATÓRIO SETORIAL Nº 15
PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DE ELETRODUTOS PLÁSTICOS
PARA SISTEMAS ELÉTRICOS DE BAIXA TENSÃO EM EDIFICAÇÕES
(PERÍODO DE VALIDADE: 01/03/11 À 30/05/11)
Destaca-se que empresas em credenciamento são aquelas que são submetidas a auditorias
intensivas como forma de verificar suas condições para o credenciamento junto ao Programa de
Garantia da Qualidade. Desta forma, o fato de uma empresa estar em credenciamento junto
ao Programa não significa que é uma empresa “qualificada” junto ao Programa de
Garantia da Qualidade de Eletrodutos Plásticos para Sistemas Elétricos de Baixa Tensão
em Edificações.
Os procedimentos e os critérios utilizados no período de credenciamento estão descritos no
documento “SQ/IT166 - Condições para o credenciamento de fabricantes junto ao Programa de
Garantia da Qualidade de Eletrodutos Plásticos para Sistemas Elétricos de Baixa Tensão em
Edificações”.
CORR PLASTIK Industrial Ltda. SP: 67.731.091/0001-06 Flexível corrugado leve CORR PLASTIK Qualificada
Obs.: o fato de uma empresa ou marca comercial não constar na relação de Empresas
Não Conformes não significa que esta empresa ou marca seja conforme em relação à
Norma Brasileira.