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Curso

PNAE
Unidade I – Alimentação escolar: um dos
fundamentos para uma educação de qualidade
Conteudistas Monique Elisa Batalha Fernandes Projeto gráfico
Maria Lúcia Cavalli Neder Patrícia Maria Campos de Miranda UFMT
Adalberto Domingos da Paz Stella Lemke
Élida Maria Loureiro Lino Valmo Xavier da Silva Diagramação e revisão de texto
Laboratório de Tecnologia da
Colaboradores Coordenação Geral do Programa Informação e Mídias Educacionais –
Cybelle de Aquino Torres Alves Nacional de Alimentação Escolar – Labtime – Universidade Federal de
Cristiane Silva de Melo CGPAE Goiás
Daniel Pereira da Silva Centro Colaborador em
Jordanna Maria Nunes Costa Alimentação e Nutrição do Escolar Ilustrações
Lorena Gonçalves Chaves – CECANE: UFBA, UFRGS, UFSC, Projeto inicial – Zubartez
Medeiros UFGO, UNIFESP – Campus da Versão atual – Mauricio José Mota –
Maysa Barreto Ornelas Baixada Santista. UFMT

B823p Brasil. Ministério da Educação (MEC).

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de Educação


a Distância – 8ª ed., atual. – Brasília: MEC, FNDE, 2018.

144p. : il. color. – (Formação pela Escola)


Acompanhado de Caderno de atividades (22 p.)

1. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 2.


Financiamento da Educação. 3. Políticas Públicas – Educação. 4. Programas
e ações – FNDE. 5. Formação continuada a distância – FNDE. 6. Formação
pela Escola – FNDE. I. Brasil. Ministério da Educação. II. Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação.
Curso PNAE

III. Título. IV. Série.


CDU 371.217.2

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Unidade I
Alimentação escolar:
um dos fundamentos
para uma educação de
qualidade
Sumário
Unidade I – Alimentação escolar: um dos fundamentos para uma educação de qualidade __________ 5
1.1. Finalidade da alimentação escolar ________________________________________________________________ 6
1.2. Diretrizes do PNAE _____________________________________________________________________________ 7

Contatos __________________________________________________________________________________________11
Unidade I

Alimentação escolar: um dos fundamentos para

Unidade I – Alimentação escolar: um dos fundamentos para uma educação de qualidade


uma educação de qualidade

Introdução
Esta unidade de estudo tem por objetivos específicos:
:: Ampliar a compreensão sobre a finalidade social e política da alimentação escolar como direito humano.
:: Conhecer as diretrizes do PNAE.
5
1.1. Finalidade da alimentação escolar Esse dever do Estado é efetivado mediante a execução do
PNAE, que é coordenado pelo FNDE.
Vamos dar início a esta unidade perguntando:
Lembre-se:

?
Por que a alimentação escolar é considerada um dos
fundamentos para uma educação de qualidade? A alimentação escolar é uma obrigação dos Governos
Qual é a importância do tema alimentação no contexto Federal, Estadual, Distrital e Municipal. Eles devem garantir a
escolar? efetivação do direito à alimentação para os alunos matricula-
dos nas creches, pré-escolas, escolas do ensino fundamental
e médio e educação de jovens e adultos da rede pública, além
Para poder responder a essas questões, é fundamental das qualificadas como filantrópicas e comunitárias, inclusive
ter clareza da relação do tema alimentação com a educação. as de educação especial e as localizadas em áreas indígenas
e em áreas remanescentes de quilombos que constem do
Ao refletir a respeito das questões levantadas anteriormen- Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e
te, você deve ter pensado que, para aprender, a criança tem Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do Ministério da Edu-
que estar bem alimentada. Você deve ter se lembrado, inclusi- cação (Inep/MEC).
ve, da expressão popular:

“Saco vazio não para em pé.”


A base normativa de sustentação para a garantia da
alimentação escolar como um direito humano está nos
É isso mesmo! Uma das funções do PNAE é, sem dúvida, seguintes textos legais:
oferecer alimentos adequados, em quantidade e qualidade, :: Constituição Federal – arts. 6º, 208 e 211.
para satisfazer as necessidades nutricionais do estudante no :: Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional – LDB
período em que ele permanecer na escola, além de contribuir (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
para a aquisição de hábitos e práticas alimentares saudáveis.
:: Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172, de 9 de janeiro
A própria Constituição Federal de 1988 afirma em seu art. de 2001).
208, inciso VII, que a alimentação escolar é dever do Estado e :: Portaria Ministerial nº 251, de 3 de março de 2000.
um direito do educando que frequente a educação básica e,
:: Portaria Interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006.
no art. 6º, que a alimentação é um direito social.
:: Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
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Repetindo: a alimentação escolar é um direito humano


:: Resolução nº 67, do Conselho Deliberativo do FNDE, de 28
e social de todas as crianças e adolescentes que estão nas
de dezembro de 2009.
escolas e um dever do Estado (Governo Federal, Estadual,
Distrital e Municipal).
6
:: Resolução nº 465, do Conselho Federal de Nutricionistas, de 17 de julho de 2010.
:: Resolução nº 26 do Conselho Deliberativo do FNDE, de 17 de junho de 2013.

Unidade I – Alimentação escolar: um dos fundamentos para uma educação de qualidade


Além da legislação brasileira, o artigo 4º do Código de Conduta Internacional sobre o Direito à Alimentação Adequada – CCI/
DAA afirma:

“O direito à alimentação adequada significa que todo homem, mulher e criança, sozinho ou em comunidade, deve ter acesso físico
e econômico, a todo tempo, à alimentação adequada ou através do uso de uma base de recurso apropriada para sua obtenção de
maneira que condiz com a dignidade humana.”

Com base nesse artigo, é possível concluir que o PNAE não tem a função apenas de satisfazer as necessidades nutricionais dos
alunos, enquanto permanecem na escola. Ele se apresenta como modelo de programa social, cujos princípios são: reconhecer,
concretizar e fortalecer o direito humano e universal à alimentação.

1.2. Diretrizes do PNAE

1. O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura,
as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do
rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica.

2. A inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar,
abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida na perspectiva da segurança alimentar e
nutricional.

3. A universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica.

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4. A participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos estados, pelo Distrito Federal
e pelos municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada.

5. O apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos
em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades
tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos.

6. O direito à alimentação escolar, visando garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária,
respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que
se encontrem em vulnerabilidade social.

Em outras palavras, essas diretrizes significam:


:: Emprego da alimentação saudável e adequada: pretende garantir uma alimentação diferenciada para cada faixa etária e
que garanta à saúde do estudante.
:: Inclusão da educação alimentar e nutricional: conjunto de ações sobre alimentação e nutrição inseridas nas temáticas
curriculares, no intuito de promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis.
:: Universalidade do atendimento: atendimento a todos os alunos da educação básica pública, inclusive os de áreas indígenas
ou remanescentes de quilombos, com a garantia de recursos financeiros para a aquisição da alimentação escolar.
:: Participação da comunidade no controle social: os cidadãos têm a responsabilidade de fazer o controle social e o
acompanhamento do Programa. Esse controle ocorre por meio do Conselho de Alimentação Escolar – CAE, a ser estudado na
Unidade VII.
:: Desenvolvimento sustentável: aquisição de gêneros alimentícios produzidos em âmbito local, conciliando, portanto, a
inclusão social dos agricultores locais, produtos de alta qualidade nutricional e proteção ambiental.
:: Direito à alimentação escolar: objetiva garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma
igualitária.
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? O Programa possui outras funções, além de oferecer alimentos que


supram as necessidades nutricionais dos alunos no período escolar?

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Pois bem, o PNAE é considerado um dos maiores progra-
mas na área de alimentação escolar do mundo, uma vez que
atende a todos os alunos matriculados na educação básica

Unidade I – Alimentação escolar: um dos fundamentos para uma educação de qualidade


pública, independentemente de classe, etnia ou religião. Tra-
ta-se de uma oportunidade não apenas de oferecer alimentos
que satisfaçam as necessidades nutricionais dos educandos
no período em que estão na escola, mas também de contri-
buir para a melhoria do processo de ensino e de aprendiza-
gem e a formação de hábitos e práticas alimentares saudáveis
nas comunidades local e escolar.
O Programa pertence a uma política social do governo que
busca desenvolver ações promotoras de saúde e de formação
de hábitos e práticas alimentares saudáveis nas comunidades
local e escolar.
O PNAE é um espaço propício para o desenvolvimento
de atividades de promoção de saúde, produção de conheci-
mentos e de aprendizagem na escola. É ainda um espaço que
pode contribuir para provocar o diálogo com as comunida- Também deverão ser usados espaços disponibilizados em
des local e escolar sobre os fatores que influenciam em suas componentes curriculares como Ciências, em que o estudante
práticas alimentares diárias, possibilitando aos envolvidos o trabalha a constituição dos alimentos, seus aspectos nutricio-
questionamento e a mudança, ou seja, a adoção de práticas nais e a composição de uma refeição balanceada. Todas essas
alimentares saudáveis, a partir das discussões de temas como: informações e orientações certamente tornarão estes alunos
crenças e tabus sobre os hábitos alimentares da população, capazes de realizar escolhas adequadas, no que diz respeito
cuidados de higiene, cuidado no preparo e conservação de aos alimentos a serem consumidos e, ainda, contribuirão para
alimentos e sugestões de cardápios que tenham uma propos- a adoção de uma alimentação mais saudável.
ta saudável de alimentação. Além disso, é um ambiente ideal
para a valorização da cultura alimentar local, com destaque
Você já havia pensado nessas questões? Reflita sobre o que
para ingredientes e produtos regionais.
estudou nesta unidade e faça suas anotações. Na próxima
Outro fator importante é que o PNAE evidencia a discussão unidade você conhecerá um pouco da história do PNAE e o
sobre o cuidado com o meio ambiente. Esse debate pode ser papel das EExs, ou seja, que responsabilidades elas têm no
aprofundado nas práticas de organização das hortas escola- sentido de garantir que a finalidade social do Programa seja
res, ocasiões em que o aluno poderá compreender seu papel cumprida.
como cidadão responsável pela preservação da natureza.
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Unidade I em síntese
Para finalizarmos essa primeira unidade, queremos que saiba: o PNAE conta com você na construção desse espaço educativo e de
promoção da saúde de nossas comunidades.
É bom recordar que o Programa tem três finalidades principais: garantir atendimento às necessidades nutricionais dos alunos;
contribuir para a adoção de hábitos e práticas alimentares saudáveis e contribuir para o crescimento e desenvolvimento
biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio de ações de educação
alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades durante o período letivo.
A alimentação escolar é um direito individual, garantido pela Constituição de 1988 do nosso País, cuja oferta é uma obrigação dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios. Ao Governo Federal cabe oferecer recursos complementares, repassados pelo FNDE por
meio do PNAE. Ele é considerado um dos maiores programas de alimentação escolar do mundo, destinado a atender todos os alunos
da educação básica pública, das entidades filantrópicas ou das entidades por elas mantidas.
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Contatos

Unidade I – Alimentação escolar: um dos fundamentos para uma educação de qualidade


:: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

:: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

SBS – Quadra 2 – Bloco F – Edifício FNDE – Brasília – DF

CEP: 70070-929

Tel.: 0800-616161, opção 2 e, em seguida, opção 5

E-mail: dirae@fnde.gov.br

:: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (CGPAE)

E-mail: cgpae@fnde.gov.br

cae@fnde.gov.br

sigecon.cae@fnde.gov.br

Contatos
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Programa Nacional de Formação Continuada
a Distância nas Ações do FNDE

Ministério da
Educação

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