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Fobias Específicas

Clínica e Tratamento
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TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DAS APRESENTAÇÃO
FOBIAS ESPECÍFICAS
AGENDA
Graduada em Psicologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Doutorado em Saúde (em conclusão) pelo Instituto de Ciências da Saúde da
Aspectos Clínicos Universidade Federal da Bahia (ICS- UFBA).
Mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (2010)
Tratamento Cognitivo- Comportamental das F.E. Especialista em Psicopatologia e Psiquiatria Clínica pelo Instituto de
Psiquiatria- USP (2009)
Especialista em Transtornos Alimentares e Obesidade pela Universidade
Casos Clínicos de São Paulo -USP (2008)
Possui formação em Terapia Cognitiva pelo Beck Institute of Cognitive
Therapy (Philadelphia-USA-2011) e pela Oxford University, no Oxford
Cognitive Therapy Centre (Oxford-UK)- 2012.
FOBIAS
FOBIA = MEDO não adaptativo ESPECÍFICAS
DEFINIÇÃO
Medo adaptativo: Conjunto de situações ativadas
Medo persistente e irracional de um objeto específico,
como resposta normal frente aos perigos reais
atividade ou situação não considerada perigosa -
Desproporcional com relação às exigências da normalmente não afeta a maioria das pessoas.
situação, não é explicada pelo indivíduo, está além
Resulta em desejo irresistível de esquivar-se ou de
do controle voluntário, leva a evitação da situação
evitar tal estímulo. A pessoa reconhece que seu medo
temida, é desadaptativo, persiste ao longo da vida,
é excessivo e irracional
não é específico a uma fase ou idade determinada
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FOBIAS - Diagnóstico FOBIAS
Variações de gravidade - medo e - Se o comportamento de fuga ou esquiva não é
restrição de atividades na vida possível, o contato é realizado com grande
sofrimento e comprometimento do indivíduo,
Medo normal e adaptativo é inerente a nossa espécie,
ligados, em geral, a predisposições filogenéticas - perigos
que se apresenta tenso, apreensivo, inquieto,
específicos do processo de evolução - medo de escuro, com alterações motoras, cognitivas e do
pequenos animais, pessoas desconhecidas sistema nervoso autônomo
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FOBIAS ESPECÍFICAS- FOBIAS
DSM ESPECÍFICAS
Ambiente natural Toda fobia em que a reação de medo
Altura, tempestades, água patológico está circunscrita a objetos ou
Sangue, injeção e ferimentos situações concretas
Situacional
Avião, elevadores, dirigir, lugares fechados 5% a 11% da população geral
Animais Incidência menor em populações
Outros clínicas
Mais comum em mulheres
FOBIAS ESPECÍFICAS
FOBIAS ESPECÍFICAS
Sangue e ferimentos -
Algum desconforto frente a visão de sangue e Comportamento de esquiva a estímulos
ferimentos é inerente a espécie humana, mas restritos e situações determinadas, segundo o
a níveis fóbicos o prejuízo pode ser DSM IV-TR estão agrupadas em:
importante, tais como evitar engravidar por
temer o procedimento do parto. Frente ao Animais - aves, insetos, cobras, gatos,
estímulo fóbico o paciente pode vir a perder a cachorros, etc..
consciência, o que é importante nos
procedimentos de habituação.
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FOBIAS ESPECÍFICAS
Situacional
FOBIAS ESPECÍFICAS
Situações específicas tais como dirigir, elevadores,
Ambiente Natural permanecer em lugares fechados, pontes, transportes
públicos, avião.
Altura, Tempestades, Água.
Outros Na fobia de avião é importante identificar o estímulo
fóbico nesses casos para a elaboração do procedimento
Fobia de espaço onde o paciente teme cair se terapêutico, pois o medo pode ser de acidente,
confinamento, ou altitude.
estiver afastado da parede.
Fobia de deglutição, o paciente teme engasgar, Na fobia de lugares fechados alguns pacientes relatam a
vomitar. dificuldade de trancar a porta do banheiro, mesmo de
lugares públicos como restaurantes.
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FOBIAS
Fobia de Animais ESPECÍFICAS
Paciente com 14 anos, estudante, na oitava série
do ensino fundamental, procura tratamento com
queixa de medo de cachorros.
Queixa-se de dificuldades de ir à escola a pé, que
é perto de sua casa, tendo que ser levada de carro
por seus pais, pois teme encontrar cachorros na
rua. Está chateada pois não frequenta a casa de As 3 vias de Rachman
alguns amigos que tem cachorro. aplicados à gênese das
Fobias Específicas
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Fobia de Animais
Fundamentos teóricos Indagada se era apenas medo de cachorro a paciente
relata que é todo animal de pêlo: gato, coelho, cavalo,
Medos são aprendidos por condicionamento e mas que entra em contato na verdade com cachorros,
modelação. Podem se desenvolver o que a faz primeiramente relatar que tem medo de
cachorros.
gradualmente, quando adquiridos na infância.
Na presença desses animais a paciente grita, chora,
sobe em cadeiras e mesas, ou faz qualquer coisa que
O estímulo discriminativo adquire, por a afaste do animal. Na rua, se vê um cachorro
condicionamento clássico, propriedades atravessa, além de conhecer todas as casas que
aversivas e é eliminado ou afastado pela possuem cachorros e, assim, não passar nas suas
portas.
resposta emitida
Ao procurar tratamento a paciente já não estava mais
conseguindo ir à pé para escola, tendo que ser levada
de carro pelo pai. Evitava ir à casa das amigas que
tem cachorro ou gato, o que estava restringindo seu
contato social.
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Fundamentos teóricos
FOBIAS
As respostas de esquiva também são reforçadas se forem
Se o comportamento de fuga ou esquiva não é capazes de eliminar a presença do estímulo aversivo,
possível, o contato é realizado com grande proporcionando alívio quando existe a segurança que
sofrimento e comprometimento do indivíduo, este não irá ocorrer
que se apresenta tenso, apreensivo, inquieto,
com alterações motoras, cognitivas e do sistema
Portanto, as respostas de evitação são comportamentos
nervoso autônomo. aprendidos através de condicionamento pavloviano e
reforçamento negativo.
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Diagnóstico Diferencial FOBIAS ESPECÍFICAS
Transtorno do pânico - pode apresentar ataques
de pânico na presença do estímulo fóbico Mais comum em mulheres, adolescentes e adultos.
Na infância, em geral, ocorre remissão espontânea.
Quando desencadeado por um evento traumático ,
os indivíduos são capazes de datar a primeira
Fobia de avião pode ser confundida com manifestação do evento.
transtorno de estresse pós traumático (TEPT)
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Tratamento / Intervenção Tratamento / Intervenção
Por exemplo, uma pessoa com fobia de insetos Os pacientes com fobia específica, raramente procuram
(aranha, lagartixa) que vive em uma metrópole e muda tratamento para este transtorno, pois conseguem se
para uma reserva florestal, ou uma pessoa com fobia esquivar bem das situações, organizando a vida sem
de boneca ao se confrontar com a possibilidade de ter entrar em contato com o estímulo fóbico.
filhos verifica a necessidade de perder esse medo.
Por exemplo alguém com fobia de elevador usa escadas,
Algumas vezes o tratamento acontece quando o mas com certeza morará em andares baixos. Quando há
paciente busca auxílio por outros problemas e a fobia uma restrição no estilo de vida ou interferência na vida
aparece como um elemento a mais a ser tratado. pessoal ou profissional, o portador busca tratamento.
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Ao casar-se, aos 28 anos, mudou-se com o marido para
uma casa muito confortável em um bairro periférico, Uma paciente com história de fobia de insetos,
onde, porém, começou a ficar aterrorizada com os fatos especialmente baratas, apresentava esquiva fóbica
intensa desde sua infância. Durante anos não entrou
na cozinha e lavanderia da casa de seus pais, onde
Passou a não mais poder ficar em casa sozinha, a sentir poderiam ser encontradas baratas.
sintomas de ansiedade tônica durante todo o dia e um Forçava seus pais a realizar dedetização a cada dois
sentimento de desesperança, até que alguns meses meses e nunca pensou em procurar tratamento, pois
depois apresentou um quadro de depressão. Somente
nesse momento procurou tratamento. conseguia ter uma vida satisfatória, social e
(Bernik, et al 1997) profissionalmente.
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Tratamento / Intervenção Tratamento / Intervenção
Uma paciente que dirige no campo e cidades do Terapia cognitivo comportamental - basicamente
interior com pouco movimento mas não dirige em exposição
São Paulo, outros pacientes não dirigem em A análise funcional deve preceder qualquer intervenção
nenhum lugar. terapêutica. No caso das fobias, deve-se compreender
Fobia de dirigir inclui vários subtipos, acidente como é a topografia da resposta e as consequências
com o veículo, medo de não encontrar o ambientais da mesma. Por exemplo, uma pessoa com
caminho, de atrapalhar as outras pessoas. fobia de dirigir, se esta se manifesta em todas as
situações ou não.
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Tratamento / Intervenção Tratamento / Intervenção
A resposta inclui os componentes autonômicos (batimento
As respostas encobertas também sofrem o efeito cardíaco, sudorese, etc), cognitivos e comportamentais.
do reforço e também devem ser investigadas.
As consequências ambientais como os familiares e os amigos
lidam com a fobia é relevante analisar, pois em geral há uma
certa proteção, auxiliando a esquiva do paciente, o que traz
O programa de intervenção deve ser proposto de ganhos secundários.
maneiras diferentes para cada paciente, de Na investigação da história de vida do paciente deve ser
acordo com esta análise. compreendida a história da fobia, como foi instalada e as
reações ambientais a manifestação da mesma.
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EXPOSIÇÃO
Fundamentos teóricos Tratamento / Intervenção
Respostas de evitação são comportamentos aprendidos Procedimento de medida a Escala Subjetiva de
através de condicionamento pavloviano e reforçamento Desconforto SUDS - (Wolpe, 1969), avaliação
negativo subjetiva das sensações de ansiedade:
Estímulos condicionados adquirem propriedades aversivas 0 - ausência de ansiedade, 1,2,3 - ansiedade
A exposição é o procedimento de extinção das respostas leve, 4,5,6 - ansiedade moderada, 7,8,9 -
de esquiva. ansiedade grave e 10 - ataque de pânico.
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EXPOSIÇÃO AO VIVO EXPOSIÇÃO AO VIVO
Deve ser prolongada - deve durar até que a Construção de uma lista de situações eliciadoras
ansiedade cesse ou diminua de maneira de ansiedade fóbica - terapeuta-cliente em
significativa colaboração
Deve ser sistemática Confrontação progressiva, sistemática e por
Deve ser avaliada continuamente - monitorada tempo prolongado das situações temidas
através de registros ou Acompanhante Terapêutico
Trabalhar da situação que elicia menor
ansiedade para a mais ansiogênica
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Exposição Assistida EXPOSIÇÃO AO VIVO
Acompanhante Terapêutico faz a exposição assistida,
andar de metrô com o paciente, acompanhar o paciente na
direção, por exemplo, o que pode vir a ser de grande
Habituação ocorre apenas com o engajamento do paciente,
auxílio, principalmente se houver dificuldades na
atenção voltada aos exercícios
exposição, sendo este um dos passos a ser considerado
na hierarquia.
Este procedimento deve ser avaliado continuamente e Não é eficaz na presença de benzodiazepínicos.
monitorado por meio de registros feitos pelo próprio
paciente (automonitoria) ou pelo Acompanhante
Terapêutico.
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Exposição Exposição
A escolha do procedimento de exposição se ao vivo ou em Alguns exercícios são realizados na sessão, ver fotos
imaginação deve levar em consideração o nível de de animais, ouvir sons de chuva, exposição em
ansiedade. imaginação, manipular baratas de plástico entre
outros.
Algumas situações são difíceis de ocorrer com um
freqüência alta, como viajar de avião, por exemplo, onde
a exposição por imaginação e/ou realidade virtual são É solicitado ao paciente que realize esses exercícios
indicadas. também entre as sessões terapêuticas.
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Exposição Virtual Exposição ao Vivo
Paciente industrial com fobia de avião com uma viagem
Tratamento por realidade virtual, para medo internacional programada, onde iria ocorrer uma feira
de voar tem se mostrado melhor que importante, busca terapia neste momento, tem se
imaginação agravado no último ano.
Com relação a custos financeiros, de tempo, Identificou-se que o medo que apresentava era de
lugares fechados, de não poder sair a hora que quiser.
e esforços é uma possibilidade com resultados Sente que ficará desesperado até chegar ao destino.
indicando a efetividade desta intervenção. O trabalho realizado foi com exposição em imaginação,
ou situações semelhantes tais como: trancar a sala do
consultório, andar de metrô, aviões em parque de
diversão.
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Exposição Virtual
Em outras fobias este procedimento via
computador é de um grande auxílio no tratamento
desta patologia.
Pacientes com fobia de dirigir, vídeos previamente
selecionados e editados para fobia de chuva,
montagens de fotos para aranhas e outros insetos.
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Tratamento Cognitivo- Comportamental das Fobias
Específicas
SUDORESE
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Exposição Tratando as Fobias
Estabelecendo Objetivos
Deve ser algo concreto, factível. Nada do tipo Exposição:
Estabelecer um objetivo
Permanecer na situação um tempo prolongado
Repetir sistematicamente
Exemplos de objetivo:
Sair de casa sozinho a pé. Ingrediente comum no tratamento de todos os transtornos
ansiosos.
Ir ao supermercado fazer compras sozinha.
Exposição Exposição
Exemplo de hierarquia - sair de casa sozinho a pé Construindo hierarquias - estabelecendo passos
Desmembrar o objetivo - sair de casa sozinho
1. Ficar em frente ao prédio onde mora - 2 a pé - em várias passos menores
2. Ir à banca de jornais na esquina - 3 Atribuir notas de 0 a 10, de acordo com o medo / ansiedade
estimados:
3. Dar uma volta no quarteirão - 4
0 = sem medo ou ansiedade
4. Ir até à padaria a duas quadras de casa - 5
10 = pavor ou pânico
5. Visitar um amigo, a três quadras de casa - 6
Ordenar os passos em ordem crescente de ansiedade
6. Ir a um parque a um quilômetro de casa - 8
7. Ir ao banco, a dois quilômetros - 10
Exposição - Habituação FOBIAS
Enfrentando o medo
Exposição eficaz:
Freqüência elevada: mínimo de 3x / semana
Tempo prolongado: até que haja redução da
ansiedade, ou por de 60 a 120 minutos
Chave do sucesso: ir ao encontro do medo
HABITUAÇÃO
REGISTRO DA EVOLUÇÃO Exposição - Habituação
Diário das atividades
X
Exposição Exposição
Procedimento Habitual Regras
Quanto mais próximo do real melhor o resultado.
Permanecer na situação até a ansiedade desaparecer.
A exposição através da imaginação é melhor quando as variáveis
Estimula-se o aproximar do estímulo fóbico o máximo possível não podem ser controladas pelo terapeuta.
até que a ansiedade diminua ou desapareça.
A imaginação pode antecipar a real.
A sessão de terapia só deve terminar quando a ansiedade
reduziu pelo menos 50%. A prolongada é melhor que a curta.
Relaxamento Exposição
Se o medo for muito grande na situação fóbica o relaxamento Presença do terapeuta
aumenta a aderência.
Se a natureza da fobia exigir exposições breves, o relaxamento
facilita a habituação. Exposição assistida por terapeuta é mais eficaz
Se a exposição não gerar níveis elevados de ansiedade em uma
situação, o relaxamento deverá controlá-la.
FOBIAS Exposição
ESPECÍFICAS
Tratamentos biológicos Técnicas úteis
Não há. Informação
Benzodiazepínicos Biblioterapia
Pode prejudicar a exposição
Realidade virtual
Beta-bloqueadores
ISRS
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Programa de Intervenção
Fortalecendo o compromisso
Quando a pessoa procura ajuda é provável que: Fortalecer o compromisso para mudar preparando o paciente
para este caminho
Algo mudou em sua vida e o estímulo fóbico ganhou mais
relevância. Construir hierarquia e treinar habilidades psicológicas
Emprego novo exige viagens de avião
Casa de campo e insetos
Filho quer um cachorro Exposição
Fortalecendo o compromisso Fortalecendo o compromisso
Quando a pessoa procura ajuda é provável que: Quando a pessoa procura ajuda é provável que:
Está cansada de viver com um medo e decide resolver o Um acontecimento repentino produziu medos que não existiam
problema. Acidente de automóvel
Preso no elevador
Pânico ao ver um animal
Por si ou influenciada por outros
Pode generalizar para outras situações.
Quer ficar livre das limitações e decide enfrentá-la.
FOBIAS
ESPECÍFICAS
FOBIAS
Fortalecendo o compromisso
ESPECÍFICAS
Objetivos das primeiras sessões
Fortalecendo o compromisso
Vínculo com o paciente
Aumentar a confiança na competência do terapeuta 25% das pessoas que iniciam o tratamento o abandonam
Esclarecer as dúvidas sobre como será o tratamento
Muitos desistem quando a exposição se aproxima
Estimular papel ativo do paciente
Mostrar que não está só neste tratamento Necessário criar motivação e aumentar o compromisso
Analisar a origem e manutenção da fobia e levar isto em consideração no
planejamento.
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Dificuldades iniciais
Dificuldades iniciais
Paciente tem dúvidas sobre a necessidade real de receber Paciente tem dúvidas se seu medo é absurdo ou irracional.
tratamento. Explicar a diferença entre medo e fobia, emoção saudável e não
saudável.
Pessoas acham que só precisa de força de vontade, ou que o paciente é
fraco.
Paciente acha que a solução será mágica
O paciente não consegue identificar as causas Explicar o papel do paciente no tratamento.
Não precisa conhecer as causas para tratar.
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Construir a Hierarquia Construir a Hierarquia
Determinar os parâmetros relevantes
Fobia de avião Determinar os parâmetros relevantes do estímulo fóbico
Tipo de avião
Duração do vôo
Aeroportos de origem e destino Combinar estes parâmetros
Condições meteorológicas
Posição dentro do avião
Posição do assento
Dar um valor numérico
Vôo noturno ou diurno
Só ou acompanhado Ordenar os elementos do menor valor ao maior
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Construir a Hierarquia
Determinar os parâmetros relevantes Construir a Hierarquia
Determinar os parâmetros relevantes
Combinar parâmetros em situações
Falar em público
Lugar
Estou no terraço, um chiuaua na coleira passeia do outro lado Tipo de reunião
da rua. Tipo de público
Número de pessoas
Tema que será exposto (dificuldade, prazer, domínio)
Estou no parque, um pastor alemão solto caminha farejando o Duração
chão, o dono está a dez metros de distância, distraído. Repercussão
Data
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Dar um valor numérico
Construir a Hierarquia
Determinar os parâmetros relevantes
Escrever as situações em fichas separadas
Escolher as de menor e maior medo
Dificuldades
Dar o valor zero e dez
Pontuar as outras situações de acordo com esta escala Encontrar número grande de situações
Assegurar que hajam situações em todos os degraus da hierarquia.
Verificar se as situações com pontuação igual abordam aspectos diferentes da fobia Saber modular situações que façam o medo variar
Ordenar
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Ensinar Habilidades Dar um valor numérico
Relaxamento Assegurar que os valores são coerentes, fazendo uma segunda rodada de
notas.
Pode colocar as fichas em quatro grupos (nenhum medo, pouco medo, algum
medo, muito medo)
Respiração diafragmática
Trabalhar cada um dos montes em separado
Trabalho com Pensamentos Automáticos Negativos O paciente busca coerência baseado na nota anterior
Colocar a pontuação no verso da ficha
Distração Distância muito grande entre valores
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Outras formas de Exposição
Outras formas de Exposição
EXPOSIÇÃO ASSISTIDA
Exposição Assistida
Realizada junto com um acompanhante
terapêutico (AT) - terapeuta, outro profissional, Dessensibilização Sistemática ou através da imaginação
familiar, cônjuge ou amigo. Alguém em quem o
paciente confie (e que possa ser treinado). Realidade virtual
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Tratamento importante para Fobias Exposição Assistida
Exposição Acompanhante Terapêutico
através da Familiar
Amigo
imaginação ou Internet
Dessensibilização Sistemática
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
EXPOSIÇÃO através da IMAGINAÇÃO
EXPOSIÇÃO através da IMAGINAÇÃO
Procedimento Indicação:
1. Construir uma hierarquia com muitos itens (de 10 a
Quando a exposição ao vivo não é viável:
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- Situações de manejo mais difícil: vôo, dentista
2. Usar uma técnica de relaxamento - Ansiedade elevada (ex: ir até o portão de casa - 9)
- Ausência de um Acompanhante Terapêutico
3. Proceder a exposição através da imaginação.
O procedimento é realizado na imaginação
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Exemplo de hierarquia para
1. ENTRAR NA ESTAÇÃO - 1 metrô
2. COMPRAR O BILHETE - 1
Relaxamento
3. PASSAR NA CATRACA - 2
4. DESCER AS ESCADAS ROLANTES - 3
1o FECHE OS SEUS OLHOS E CONCENTRE-SE INICIALMENTE NA SUA RESPIRAÇÃO. 5. AGUARDAR NA PLATAFORMA EM MEIO A POUCAS PESSOAS - 3
6. AGUARDAR NA PLATAFORMA EM MEIO A MUITAS PESSOAS - 4
2o RESPIRE DEVAGAR E PROFUNDAMENTE, INSPIRANDO O AR PELO NARIZ E SOLTANDO-O
LENTAMENTE PELA BOCA. 7. ENTRANDO NO VAGÃO E A PORTA SE FECHANDO - 5
3o RESPIRE ALGUMAS VEZES ASSIM, PROCURANDO RELAXAR OS MÚSCULOS DO CORPO ENQUANTO 8. METRÔ PERCORRENDO O TRAJETO COM VAGÃO POUCO CHEIO - 6
FOR SOLTANDO O AR. FAÇA ISSO DURANTE ALGUNS MINUTOS ATÉ QUE SE SINTA MAIS 9. METRÔ PERCORRENDO O TRAJETO COM VAGÃO LOTADO - 7
RELAXADO.
4o MANTENHA-SE BEM RELAXADO E IMAGINE DA FORMA MAIS VIVA E NÍTIDA QUE PUDER QUE
10. METRÔ CHACOALHANDO DURANTE O TRAJETO - 8
VOCÊ ESTÁ ENTRANDO NA ESTAÇÃO DO METRÔ. VISUALIZE BEM A CENA POR ALGUNS 11. METRÔ PÁRA NA ESTAÇÃO E A PORTA NÃO ABRE - 9
SEGUNDOS E, A SEGUIR, APAGUE A CENA.
12. METRÔ PÁRA DENTRO DO TÚNEL - 10
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
Relaxamento
5o RELAXE.
6o REPITA O PROCEDIMENTO COM A MESMA CENA ATÉ QUE O
PACIENTE NÃO SINTA MAIS ANSIEDADE.
7o PASSE PARA A CENA SEGUINTE (COMPRAR O BILHETE),
SEGUINDO OS MESMOS PASSOS DA PRIMEIRA CENA.
8O REPITA O MESMO PROCEDIMENTO PARA AS DEMAIS CENAS
DA HIERARQUIA.
CASOS
CLÍNICOS
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
CASOS CLÍNICOS
CASO 1: Andréa, 22 anos
Procurou tratamento porque tem um medo intenso de abelhas
Relata que na infância morava no interior e sempre brincou em praças e
parques. Nunca teve medo de bichos ou insetos
Aos 6-7 anos, estava na praça próxima de sua casa, brincando com amigas.
Subiu em uma árvore e foi picada por várias abelhas
- "Foi a pior dor que eu já senti na vida!"
Ficou com o corpo cheio de hematomas e feridas decorrentes das picadas
de abelhas e teve febre
CASO CLÍNICO 1:
ANDRÉA
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
CASOS CLÍNICOS CASOS CLÍNICOS
CASO 1: Andréa, 22 anos CASO 1: Andréa, 22 anos
ESTÍMULO NEUTRO- abelhas ESTÍMULO NEUTRO- abelhas
GENERALIZAÇÃO - medo de insetos que voam, medo de ESTÍMULO AVERSIVO INCONDICIONADO - ameaça à
integridade física e dor, causadas pela memória das picadas
formigas maiores (porque também picam)
Busca pelo tratamento se deu porque recebeu uma proposta de A partir desse pareamento ABELHAS tornaram-se um ESTÍMULO
emprego no interior e imagina que lá irá se deparar com mais CONDICIONADO provocando ansiedade e levando à comportamentos
insetos e formigas de fuga e esquiva, chamadas de RESPOSTAS
CONDICIONADAS
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
CASO 2: Vagner, 38 anos CASOS CLÍNICOS CASO 1: Andréa, 22 anos
CASOS CLÍNICOS
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
Fobia de Avião
Exposição Imaginária
Desenhos de abelhas e formigas
Medo intenso de viajar de avião Imagens de Abelhas e Formigas
Vídeos
Medo de engolir durante o voo Ver formigas - primeiro menores e depois maiores
Medo de engasgar ou vomitar Ver abelhas
Medo de passar mal e não ser socorrido Hiperexposição - manipular abelha morta e posteriormente viva (pré alta)
Medo de morrer asfixiado no avião NÃO FOI UTILIZADO PROCEDIMENTO DE INUNDAÇÃO
FOBIAS
ESPECÍFICAS
CASO 2: Vagner, 38 anos
CASOS CLÍNICOS
Fobia de Avião
Relata que mãe e avó sempre tiveram medo de avião (condicionamento
vicariante)
Desde pequeno tem medo de avião
Viajou pela 1ª vez com a mãe aos 10 anos (mãe chorou durante toda a
viagem- ele chorou também )
Procurou tratamento pois foi promovido e teria que viajar de avião 1x por
mês
CASO CLÍNICO 2:
Vagner
91
FOBIAS
ESPECÍFICAS
CASOS CLÍNICOS
CASO 2: Vagner, 38 anos
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
Exposição Imaginária
Realidade virtual
Ir ao aeroporto e entrar no avião em solo
Viajar de avião com um amigo de infância (que não tem medo)
Viajar sozinho
CASO CLÍNICO 3:
Daniela
94
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
CASO 3: Daniela, 15 anos CASO 3: Daniela, 15 anos
CASOS CLÍNICOS CASOS CLÍNICOS
Fobia de Plástico e guardanapo de papel Fobia de Plástico e guardanapo de papel
Início na infância - não se recorda exatamente quando Daniela procurou tratamento devido a fobia social
Foi piorando com o passar do tempo- ampliando o número de itens aversivos
Inicialmente não relatou sua fobia específica (plástico) porque
Evita ir à restaurantes devido às garrafas e copos de plástico e aos
guardanapos de papel considera boba e sem sentido - sente vergonha
Tem medo de um guardanapo voar da mesa e vir para próximo dela Atrapalha e restringe ainda mais seu contato social (não bebe água em
Pede as pessoas à mesa que coloquem seus guardanapos embaixo dos garrafas, não consegue ter contato com papéis de bala, chocolate,
pratos chiclete, barra de cereal)
Colegas da escola fazem uso desses itens diariamente
FOBIAS FOBIAS
ESPECÍFICAS ESPECÍFICAS
CASO 3: Daniela, 15 anos CASOS CLÍNICOS CASO 3: Daniela, 15 anos CASOS CLÍNICOS
Fobia de Plástico e guardanapo de papel Fobia de Plástico e guardanapo de papel
Ainda em tratamento
Atualmente consegue pegar em plásticos que envolvem balas e Resistência inicial à trabalhar esse problema
barrinhas de cereais Lista dos itens aversivos (de menor para maior
Início da exposição imaginária com garrafas pet intensidade)
Seguindo os itens da lista feita pela paciente Exposição inicial aos itens menos aversivos
Exposição imaginária
FOBIAS
ESPECÍFICAS
CASOS CLÍNICOS
OBRIGADA
fmlandeiro@gmail.com

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