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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

REGULAMENTO INTERNO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER

2013
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

INDICE
Pág.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2
CAPÍTULO I .................................................................................................................... 2
1. Objeto ....................................................................................................................... 2
2. Âmbito de Aplicação ................................................................................................ 2
3. Princípios Gerais....................................................................................................... 2
CAPÍTULO II ................................................................................................................... 3
Órgãos de Administração e Gestão .................................................................................. 3
CAPÍTULO III ............................................................................................................... 13
Estruturas de Orientação Educativa ................................................................................ 13
CAPÍTULO IV ............................................................................................................... 24
As Pessoas na Comunidade Escolar ............................................................................... 24
SECÇÃO I .................................................................................................................. 24
Alunos ......................................................................................................................... 24
SUBSECÇÃO I ..................................................................................................... 24
Direitos e Deveres ................................................................................................. 24
SUBSECÇÃO II .................................................................................................... 27
Assiduidade ........................................................................................................... 27
SUBSECÇÃO III .................................................................................................. 29
Disciplina ............................................................................................................... 29
SUBSECÇÃO IV .................................................................................................. 34
Comportamentos Meritórios ............................................................................... 34
SUBSECÇÃO V .................................................................................................... 34
Processo Individual do Aluno .............................................................................. 34
SUBSECÇÃO VI .................................................................................................. 34
Critérios de transferência de alunos para o 3º ciclo .......................................... 34
CAPÍTULO V................................................................................................................. 42
Organização e Funcionamento das Escolas do Agrupamento ........................................ 42
DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 47

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

b) as estruturas de orientação educativa;


INTRODUÇÃO c) os serviços existentes no Agrupamento de
Escolas;
d) os alunos;
O Agrupamento de Escolas Sophia de Mello e) o pessoal docente;
Breyner homologado em 30 de Abril de 2002 é f) o pessoal não docente;
constituído pelas escolas EB1 /JI Aguda, JI Aguda, g) os pais e encarregados de educação;
EB1 /JI Chãos Velhos, EB1 /JI Sá, EB1 Boavista, h) os representantes da autarquia, da cultura
EB1/JI Corvo, EB1 Miramar, da freguesia de e ação social local;
Arcozelo, EB1 Brito, EB1 /JI Espinho, EB1 /JI i) as empresas e associações locais com
Monte, EB1 Granja, EB1 /JI Matosinhos, EB1 /JI quem se estabeleçam parcerias ou
Moinhos, da freguesia de S. Félix da Marinha, EB1 protocolos;
Curvadelo, EB1 Outeiro da freguesia de Serzedo e j) os visitantes e utilizadores das instalações
Perosinho e a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos e espaços escolares.
Sophia de Mello Breyner e tem a sua sede nesta
última, que fica localizada na Freguesia de
Arcozelo, do Concelho de Vila Nova de Gaia. 3. Princípios Gerais
O Agrupamento foi batizado com o nome de
Sophia de Mello Breyner, escritora, personalidade
de renome e reconhecido valor, ligada ao universo É objetivo prioritário do Agrupamento fazer a
da Literatura Infantil, que teve parte da sua vida integração de todos os elementos da comunidade
associada à Granja, uma das zonas de influência escolar fazendo dela um ponto cívico de encontro,
da escola. comunhão e aceitação das diversas realidades
O Agrupamento abrange cerca de 2200 vividas pelos seus membros, num comum acordo
alunos e conta com um corpo docente com de que cada um é um ser único, rico e essencial
elevado nível de estabilidade, de aos outros e de que cada corpo discente, docente
aproximadamente 150 professores, bem como um e não docente são faces de uma mesma unidade
corpo não docente que ronda os 50 funcionários. que só tem razão de existir pela existência dos
outros.

CAPÍTULO I Artigo 1.º

1. Objeto O Agrupamento deve envidar os seus


esforços na formação de cidadãos responsáveis e
seres humanos atentos e intervenientes nas
O presente Regulamento Interno define, de questões do seu país, da sociedade e da
acordo com os princípios estabelecidos no Regime humanidade em geral.
de Autonomia, Administração e Gestão, aprovado
pelo Decreto-Lei 137/2012, de 2 de julho que
procede à segunda alteração ao Decreto-Lei N.º Artigo 2.º
75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei
n.º 224/2009, de 11 de setembro e o regime de O Agrupamento deve representar para os
funcionamento dos estabelecimentos de ensino do jovens e adultos que o frequentam uma
Agrupamento de Escolas Sophia de Mello oportunidade de enriquecimento pessoal,
Breyner, de cada um dos seus órgãos de incutindo-lhes valores e saberes que lhes
administração e gestão, das estruturas de permitam refletir e atuar positivamente sobre a
orientação educativa e dos serviços realidade em que se movem.
administrativos, técnico e técnico-pedagógicos,
bem como os direitos e os deveres dos membros
da comunidade escolar e a organização e Artigo 3.º
funcionamento das escolas do Agrupamento.

Deve igualmente proporcionar aos jovens


2. Âmbito de Aplicação conhecimentos que lhes facilitem a integração no
mundo do trabalho ou que constituam base sólida
para o prosseguimento dos estudos.
São abrangidos por este Regulamento
Interno:
a) os órgãos de administração e gestão;

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Artigo 4.º CAPÍTULO II


O sucesso educativo de cada aluno será o
objeto do Agrupamento que deve orientar-se por
um ideal de competência nomeadamente no que Órgãos de Administração e
concerne ao funcionamento eficiente dos
diferentes sectores. Gestão

Artigo 5.º
Artigo 10.º
A sã convivência e o diálogo aberto, contínuo
e permanente, o respeito mútuo entre a Escola e a Os órgãos de direção, administração e
Família são indispensáveis à concretização destes gestão do Agrupamento são:
objetivos, de modo a que os jovens estejam a) O Conselho Geral
conscientes da sintonia de atitudes, critérios e b) O Diretor
atuação por parte de ambas. c) O Conselho Pedagógico
d) O Conselho Administrativo

Artigo 6.º

SECÇÃO I
Os alunos devem fazer uso pleno das suas
capacidades, interessarem-se e aplicarem-se,
num esforço conjunto com os seus professores e Conselho Geral
encarregados de educação, de contínuo e
progressivo crescimento, enriquecimento e
autonomia. Artigo 11.º

Artigo 7.º 1 - O conselho geral é o órgão de direção


estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da atividade do Agrupamento,
As escolas do Agrupamento devem estar assegurando a participação e representação da
abertas ao meio envolvente, na dupla perspetiva comunidade educativa, com respeito pelos
de se enriquecerem e participarem no princípios consagrados na Constituição da
desenvolvimento da região. República e na Lei de Bases do Sistema
Educativo.

Artigo 8.º 2 - Sem prejuízo do disposto no número


anterior o Agrupamento fará a articulação com o
Decorrendo do escrutínio atento às Município e respetivas freguesias nas
necessidades educativas da população, o competências que a estes estão atribuídas por lei,
Agrupamento abrir-se-á à incorporação de na gestão dos diferentes níveis escolares.
modalidades alternativas de certificação escolar,
suportadas nas ofertas do sistema de ensino.
Artigo 12.º
Composição
Artigo 9.º
1 - O Conselho Geral é composto por:
Todos os membros da comunidade escolar a) 8 representantes do corpo docente
têm responsabilidade na promoção destes devendo integrar elementos dos diversos
princípios. níveis e ciclos de ensino;
b) 2 representantes do pessoal não docente;
c) 6 representantes dos pais e encarregados
de educação;
d) 3 representantes do Município;
e) 2 representantes da comunidade local

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2 - Os alunos do ensino regular poderão, em r) decidir os recursos que lhe são dirigidos;
reunião de Assembleia de Delegados, sugerir s) aprovar o mapa de férias do diretor
matérias de discussão, ou apresentar sugestões
sobre os pontos da ordem de trabalhos do 2 - No desempenho das suas competências,
Conselho Geral, apresentando-as previamente ao o conselho geral tem a faculdade de requerer, aos
seu Presidente que as integrará na reunião restantes órgãos, as informações necessárias
respetiva. para realizar eficazmente o acompanhamento e a
avaliação do funcionamento do Agrupamento e de
3 - O Diretor participa nas reuniões do lhes dirigir recomendações, com vista ao
conselho geral sem direito a voto. desenvolvimento do Projeto Educativo e ao
cumprimento do Plano Anual de Atividades.

Artigo 13.º 3 - O conselho geral pode constituir no seu


seio uma comissão permanente na qual pode
Competências delegar competências para:
a) o acompanhamento das atividades das
1 - Ao Conselho Geral compete: escolas do agrupamento;
a) eleger o respetivo Presidente de entre os b) apreciação/avaliação das candidaturas ao
seus membros; cargo de diretor.
b) eleger o diretor, nos termos dos artigos
21.º a 23.º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 4 - A comissão permanente constitui-se
de julho; como uma fração do conselho geral, respeitada a
c) aprovar o Projeto Educativo do proporcionalidade dos corpos que nele têm
Agrupamento e acompanhar e avaliar a representação.
sua execução;
d) aprovar o Regulamento Interno do
Agrupamento bem como as alterações Artigo 14.º
que possam surgir;
e) aprovar os planos anual e plurianual de Funcionamento
atividades,
f) apreciar os relatórios periódicos e aprovar 1 - O conselho geral reúne:
o relatório final de execução do Plano a) ordinariamente uma vez por trimestre;
Anual de Atividades; b) extraordinariamente, sempre que seja
g) aprovar as propostas de contratos de convocada por iniciativa do seu
autonomia; Presidente, a requerimento de um terço
h) definir as linhas orientadoras para a dos seus membros em efetividade de
elaboração do Orçamento; funções, ou por solicitação do diretor.
i) definir as linhas orientadoras do
planeamento e execução , pelo diretor, 2 - O conselho geral elege o seu Presidente
das atividades no domínio da ação social por maioria absoluta dos votos dos membros em
escolar; efetividade de funções quando se reunir pela
j) aprovar o relatório de contas da gerência; primeira vez.
k) apreciar os resultados do processo de
autoavaliação do Agrupamento; 3 - O Presidente escolhe o secretário entre
l) pronunciar-se sobre os critérios de os membros do pessoal docente ou não docente
organização dos horários; do Conselho Geral.
m) acompanhar a ação dos demais órgãos de
administração e gestão; 4 - Ao Presidente do conselho geral
n) promover o relacionamento com a compete:
comunidade educativa; a) convocar as reuniões e definir a ordem de
o) definir os critérios para a participação das trabalhos;
escolas do Agrupamento em atividades b) dirigir os trabalhos.
pedagógicas, científicas, culturais e
desportivas; 5 - Ao secretário compete redigir a ata e
p) autorizar, mediante proposta do Diretor a enviar as convocatórias e documentos a analisar
existência de assessorias técnico- na reunião.
pedagógicas;
q) participa, nos termos definidos em diploma 6 - A publicitação das deliberações do
próprio, no processo de avaliação do conselho geral será feita nas salas de pessoal
desempenho do diretor; docente e não docente, no painel da Associação

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de Pais e Encarregados de Educação da Escola 1 - Os membros do conselho geral serão


Sede do Agrupamento e no átrio de cada um dos substituídos no exercício do cargo se, entretanto,
estabelecimentos de ensino do Agrupamento. perderem a qualidade que determinou a respetiva
eleição ou designação.
7 - Para aprovação de quaisquer
deliberações, é exigida a maioria dos votos dos 2 - Os membros do conselho geral podem
membros em efetividade de funções. ainda perder o mandato, por incumprimento das
suas funções, nos termos a fixar no seu
8 - Nos primeiros trinta dias do seu Regimento.
mandato, o conselho geral elabora o seu
Regimento, onde define as regras de organização 3 - As vagas criadas, devido à perda de
e funcionamento, de acordo com o Regulamento mandato de algum dos seus membros, serão
Interno. preenchidas, pelo primeiro candidato não eleito,
segundo a respetiva ordem de precedência na
lista a que pertencia o titular do mandato.
Artigo 15.º
Designação dos Representantes Artigo 18.º
Processo Eleitoral
1 - Os representantes do Pessoal Docente e
do Pessoal não Docente no conselho geral são
O processo eleitoral para o conselho geral
eleitos separadamente por distintos corpos
realiza-se por sufrágio direto e presencial.
eleitorais, constituídos respetivamente pelo
pessoal docente e pelo pessoal não docente em
exercício efetivo de funções no Agrupamento.
Artigo 19.º
2 - Os representantes dos Pais e Listas
Encarregados de Educação são eleitos, em
Assembleia Geral de Pais e Encarregados de
Educação das escolas do Agrupamento, para o 1 - Os Representantes do Corpo Docente e
efeito convocada, sob proposta das respetivas não Docente candidatam-se à eleição,
organizações representativas. apresentando-se em listas separadas.

3 - Os representantes do Município serão 2 - As listas do pessoal docente devem


designados pela Câmara Municipal de Vila Nova conter 8 candidatos a membros efetivos bem
de Gaia. como 8 candidatos a membros suplentes.

4 - Os representantes da comunidade local 3 - As listas do pessoal docente devem


serão escolhidos pelos restantes membros do integrar representantes de todos os níveis e ciclos
conselho geral sob proposta do Presidente. de ensino do Agrupamento.

4 - As listas de candidatos do corpo docente


Artigo 16.º conterão, obrigatoriamente a indicação do nome
completo, categoria e escola do Agrupamento
Mandato onde prestam serviço e serão rubricadas por cada
um dos candidatos.
1 - O mandato dos membros do conselho 5 - As listas do pessoal não docente devem
geral tem a duração de quatro anos. conter 2 candidatos a membros efetivos bem
como 2 candidatos a membros suplentes.
2 - O mandato dos representantes dos Pais
e Encarregados de Educação tem a duração de 6 - As listas do pessoal não docente
dois anos. deverão igualmente conter a indicação do nome
completo, categoria e escola do Agrupamento
onde prestam serviço e deverão ser rubricadas
Artigo 17.º pelos respetivos candidatos.
Perda de Mandato
7 - As listas deverão ser entregues ao
Presidente do conselho geral até 5 dias úteis
antes da realização da Assembleia Eleitoral, o

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qual as rubricará e fará afixar nos locais Encarregados de Educação onde conste a
mencionados na convocatória. indicação dos seus representantes bem como o
8 - Cada lista poderá indicar até 2 documento da designação dos representantes do
representantes para acompanhar todos os atos da Município.
eleição.

Artigo 20.º SECÇÃO II


Convocatória e Data

1 - A Assembleia Eleitoral é convocada pelo Diretor


Presidente do conselho geral nos 30 dias
anteriores ao termo do seu mandato.
Artigo 22.º
2 - Esta Assembleia Eleitoral será
anunciada através de uma convocatória e
mencionará obrigatoriamente: O Diretor é o órgão de administração e
a) locais de afixação das listas dos gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica,
candidatos; cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
b) hora e local do escrutínio.

Artigo 23.º
Artigo 21.º
Subdiretor e adjuntos do diretor
Assembleia Eleitoral

O diretor é coadjuvado no exercício das suas


1 - O pessoal docente, não docente reunirá
funções por um subdiretor e por dois adjuntos.
em separado para decidir a composição das
mesas que presidirão às assembleias eleitorais e
respetivos escrutínios.
Artigo 24.º
2 - As mesas eleitorais serão constituídas Competências
por um presidente e dois secretários eleitos
individualmente.
1 - Compete ao diretor submeter à
3 - As assembleias de voto manter-se-ão aprovação do conselho geral o projeto educativo
abertas desde as 10 horas até às 19 horas a elaborado pelo Conselho Pedagógico.
menos que antes tenham votado todos os
eleitores. 2 - Ouvido o Conselho Pedagógico,
compete também ao diretor:
4 - A conversão dos votos em mandatos é a) elaborar e submeter à aprovação do
feita de acordo com o método de representação conselho geral:
proporcional da média mais alta de Hondt. i) as alterações ao regulamento interno;
ii) os planos anual e plurianual de
5 - No final de cada uma das assembleias atividades;
serão lavradas atas onde ficarão registados os iii) o relatório anual de atividades;
resultados finais, que serão assinadas por todos iv) as propostas de celebração de
os membros das mesas bem como pelos contratos de autonomia.
representantes de cada uma das listas b) aprovar o plano de formação e de
concorrentes presentes no ato eleitoral. atualização do pessoal docente e não docente
ouvido também, no caso do pessoal não docente,
6 - As atas serão entregues ao Presidente o município.
da conselho geral que as fará afixar nos locais
indicados para as convocatórias da eleição. 3 - No plano de gestão pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial, compete
7 - O Presidente do conselho geral enviá- ao diretor:
las-á, para homologação, ao respetivo Diretor a) definir o regime de funcionamento das
Regional de Educação juntamente com os escolas do Agrupamento;
documentos da Assembleia de Pais e

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b) elaborar o projeto de orçamento, de


acordo com as linhas orientadoras 2 - O diretor pode delegar e subdelegar no
definidas pelo conselho geral; subdiretor e nos adjuntos, as competências
c) superintender na constituição das turmas referidas nos números anteriores.
e elaboração de horários; 3 - Nas suas faltas e impedimentos, o diretor
d) distribuir o serviço docente e não docente; é substituído pelo subdiretor.
e) designar os coordenadores de escola
f) designar os Diretores de Turma;
g) propor aos departamentos uma lista de Artigo 26.º
três docentes, para posterior eleição do
respetivo Coordenador; Recrutamento
h) planear e assegurar a execução das
atividades no domínio da Ação Social 1- O Diretor é eleito pelo conselho geral.
Escolar; em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho 2 - Para recrutamento do diretor,
Geral; desenvolve-se um procedimento concursal, prévio
i) gerir as instalações, espaços e à eleição, nos termos do artigo seguinte.
equipamentos bem como os outros
recursos educativos; 3 - Podem ser opositores ao procedimento
j) estabelecer protocolos e celebrar acordos concursal referido no número anterior docentes de
de cooperação com outras escolas e carreira do ensino público ou professores
instituições de formação, autarquias e profissionalizados com contrato por tempo
coletividades em conformidade com os indeterminado do ensino particular e cooperativo,
critérios definidos pelo Conselho Geral; em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos
k) proceder à seleção e recrutamento do de serviço e qualificação para o exercício de
pessoal docente e não docente, nos funções de administração e gestão escolar, nos
termos dos regimes legais aplicáveis; termos do artigo seguinte.
l) dirigir superiormente os serviços
administrativos, técnicos e técnico-
pedagógicos;
m) definir os critérios para a gestão dos Artigo 27.º
créditos horários a atribuir pelo Ministério Condições de Elegibilidade
da Educação;
n) manter contatos sistemáticos com os
responsáveis das Juntas de Freguesia de 1 - Consideram-se qualificados para o
Arcozelo, de S. Félix da Marinha e de exercício de funções de administração e gestão
Serzedo e Perosinho e com a Câmara escolar, os docentes que preencham uma das
Municipal de Vila Nova de Gaia, tendo em seguintes condições:
vista a coordenação e otimização da a) sejam detentores de habilitação específica
cooperação Agrupamento/Autarquia; para o efeito, nos termos das alíneas b) e
c) do nº 1 do Artigo 56º do Estatuto da
4 - Compete ainda ao diretor: Carreira dos Educadores de Infância e
a) representar o Agrupamento de Escolas; Professores do Ensino Básico e
b) exercer o poder hierárquico em relação ao Secundário.
pessoal docente e não docente; b) possuam experiência correspondente a
c) exercer o poder disciplinar em relação aos pelo menos um mandato completo no
alunos, nos termos da legislação aplicável; exercício de cargos de diretor, subdiretor
d) intervir nos termos da lei no processo de ou adjunto do diretor, presidente ou vice-
avaliação de desempenho do pessoal presidente do Conselho Executivo; Diretor
docente; Executivo ou Adjunto do Diretor Executivo;
e) proceder à avaliação de desempenho do membro do Conselho Diretivo ou
pessoal não docente. Executivo nos termos dos regimes
aprovados respetivamente pelo Decreto-
Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, pelo
Artigo 25.º Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de
22 de abril, pela Lei nº 24/99, de 22 de
1 - O diretor exerce ainda as competências abril, pelo Decreto-Lei nº 172/91, de 10 de
que lhe forem delegadas pela administração maio e pelo Decreto-Lei nº 769-A/76, de
educativa e pela câmara municipal. 23 de outubro.

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c) possuam experiência de, pelo menos, três b) a análise do projeto de intervenção no


anos como diretor ou diretor pedagógico Agrupamento.
de estabelecimento do ensino particular e c) o resultado de entrevista individual
cooperativo. realizada com o candidato.
d) Possuam currículo relevante na área da Artigo 29.º
gestão e administração escolar, como tal
considerado, em votação secreta, pela Eleição
maioria dos membros da comissão
prevista no n.º 3 do artigo 28.º. 1 - O Conselho Geral procede à discussão e
apreciação do relatório da Comissão, podendo na
2. As candidaturas apresentadas por sequência dessa apreciação decidir proceder à
docentes com o perfil a que se referem as alíneas audição dos candidatos.
b), c) e d) do número anterior só são consideradas
na inexistência ou na insuficiência por não 2 - Após os procedimentos anteriores, o
preenchimento de requisitos legais de admissão Conselho Geral procede à eleição do Diretor,
ao concurso das candidaturas que reúnam os considerando-se eleito o candidato que obtenha
requisitos na alínea a) do número anterior. maioria absoluta dos votos dos membros do
Conselho Geral em efetividade de funções.
3. O subdiretor e os adjuntos são
nomeados pelo diretor de entre os docentes de 3 - No caso de nenhum candidato sair
carreira que contem pelo menos cinco anos de vencedor nos termos do número anterior, o
serviço e se encontrem em exercício de funções Conselho Geral reúne novamente no prazo
no Agrupamento de Escola. máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo
escrutínio, ao qual são admitidos consoante o
caso, o candidato único ou os os dois candidatos
Artigo 28.º mais votados na primeira eleição, sendo
considerado eleito aquele que obtiver o maior
Procedimento Concursal número de votos, desde que em número não
inferior a um terço dos membros do Conselho
1 - O procedimento concursal do Diretor é Geral em efetividade de funções e
aberto no Agrupamento de Escolas por aviso regulamentarmente exigido para que o Conselho
publicitado do seguinte modo: Geral possa deliberar.
a) nos locais habituais do Agrupamento;
b) nas páginas eletrónicas do Agrupamento e 4 - O resultado da eleição de Diretor é
da Direção Geral dos Estabelecimentos homologado pelo Diretor-geral da Administração
Escolares; Escolar nos dez dias úteis posteriores à sua
c) por aviso publicado na II Série do Diário da comunicação pelo presidente do Conselho Geral,
República e divulgado em órgão de considerando-se após esse prazo tacitamente
imprensa de expansão nacional através de homologado.
anúncio que contenha referência ao Diário
da República em que o referido aviso se 5. A recusa de homologação apenas pode
encontra publicado. fundamentar-se na violação da Lei ou dos
Regulamentos, designadamente do procedimento
2. No ato de apresentação da sua eleitoral.
candidatura os candidatos fazem entrega do seu
curriculum vitae e de um projeto de intervenção no
agrupamento de escolas. Artigo 30.º
Posse
3. Com o objetivo de proceder à apreciação
das candidaturas, o Conselho Geral incumbe uma
Comissão especialmente designada para o efeito 1 - O Diretor toma posse perante o
de elaborar um relatório de avaliação. Conselho Geral nos trinta dias seguintes à
homologação dos resultados eleitorais feita pelo
4. Para efeitos de avaliação das Diretor-geral da Administração Escolar.
candidaturas a Comissão considera
obrigatoriamente: 2 - O Diretor designa o subdiretor e os seus
a) a análise do Curriculum Vitae de cada adjuntos no prazo máximo de trinta dias após a
candidato, tendo em conta na apreciação a tomada de posse.
sua relevância para o exercício de funções de
Diretor e o seu mérito;

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3 - O subdiretor e os adjuntos tomam posse 2 - A cessação do mandato do diretor


nos trinta dias seguintes à sua designação pelo determina a abertura de um novo procedimento
Diretor. concursal.

3 - Os mandatos do subdiretor e dos


Artigo 31.º adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam
com o mandato do diretor.
Mandato
4 - O subdiretor e os adjuntos podem ser
1- O mandato do diretor tem a duração de 4 exonerados a todo o tempo por decisão
anos. fundamentada do diretor.

2 - Até 60 dias antes do termo do mandato 5 - Sem prejuízo do disposto no número


do diretor, o Conselho Geral delibera sobre a sua anterior, e salvaguardadas as situações previstas
recondução ou a abertura do procedimento nos artigos 35.º e 66.º do Decreto-Lei n.º
concursal tendo em vista a realização de nova 137/2012, de 2 de julho, quando a cessação do
eleição. mandato do diretor ocorra antes do termo do
período para o qual foi eleito, o subdiretor e os
3 - A decisão de recondução do diretor é adjuntos asseguram a administração e gestão do
tomada por maioria absoluta dos membros do agrupamento de escolas ate à tomada de posse
Conselho Geral em efetividade de funções, não do novo diretor.
sendo permitida a sua recondução para um
terceiro mandato consecutivo.
Artigo 33.º
4 - Não é permitida a eleição para um quinto
mandato consecutivo ou durante o quadriénio Regime de Exercício de Funções
subsequente ao quarto mandato consecutivo.

5 - Não sendo ou não podendo ser 1 - O diretor exerce as funções em regime


aprovada a recondução do diretor de acordo com de comissão de serviço.
o disposto nos números anteriores, abre-se
procedimento concursal tendo em vista a eleição 2 - O exercício de funções de diretor faz-se
do diretor nos termos do artigo 29º deste em regime de dedicação exclusiva.
Regulamento Interno
3 - O regime de dedicação exclusiva implica
a incompatibilidade do cargo dirigente com
quaisquer outras funções, públicas ou privadas,
Artigo 32.º remuneradas ou não.
Cessação de Mandato
4 - Excetuam-se do disposto no número
anterior:
1 - O mandato do diretor pode cessar:
a) a participação em órgãos ou entidades de
a) a requerimento do interessado, dirigido ao
representação das escolas ou do pessoal
Diretor-geral de Administração Escolar,
docente;
com antecedência mínima de 45 dias,
b) comissões ou grupos de trabalho, quando
devidamente fundamentado em motivos
criados por resolução ou deliberação do
justificados;
Conselho de Ministros ou por despacho do
b) no final do ano escolar, por deliberação do
Membro do Governo responsável pela área
Conselho Geral aprovada por maioria de
da Educação.
dois terços dos membros em efetividade
c) a atividade de criação artística e literária,
de funções, em caso de manifesta
bem como quaisquer outras de que resulte a
desadequação da respetiva gestão,
perceção de remunerações provenientes de
fundada em factos comprovados e
direitos de autor.
informações, devidamente
d) a realização de conferências, palestras,
fundamentadas, apresentados por
ações de formação de curta duração e outras
qualquer membro do Conselho Geral;
atividades de idêntica natureza;
c) na sequência de processo disciplinar que
e) o voluntariado, bem como a atividade
tenha concluído pela aplicação de sanção
desenvolvida no quadro de associações ou
disciplinar de cessação da comissão de
organizações não-governamentais.
serviço, nos termos da Lei.

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5 - O diretor está isento de horário de Coordenação de escola ou de Estabelecimento


trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer
de educação pré-escolar
remuneração pelo trabalho prestado fora do
período normal de trabalho.
6 - Sem prejuízo do disposto no número 1 - A coordenação de cada estabelecimento
anterior, o diretor está obrigado ao cumprimento de educação pré-escolar ou de escola integrada
do período normal de trabalho, assim como do no Agrupamento é assegurada por um
dever geral de assiduidade. Coordenador.

7 - O diretor está dispensado da prestação 2. No estabelecimento em que funciona a


de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua Sede do Agrupamento bem como nos que tenham
iniciativa o poder prestar na disciplina ou área menos de 3 docentes titulares de turma, não há
curricular para a qual possua qualificação lugar à criação do cargo referido no número
profissional. anterior.

3. O Coordenador deve ser


Artigo 34.º preferencialmente um professor em exercício de
funções no estabelecimento e é designado para o
Direitos do Diretor cargo pelo Diretor.

1 - O diretor goza, independentemente do 4. O mandato do Coordenador de


seu vínculo de origem, dos direitos gerais Estabelecimento tem a duração de 4 anos e cessa
reconhecidos aos docentes do Agrupamento de com o mandato do Diretor.
Escolas, em que exerce funções.
5. O Coordenador de Estabelecimento
2 - O diretor conserva o direito ao lugar de pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
origem e ao regime de segurança social por que fundamentado do Diretor.
está abrangido, não podendo ser prejudicado na
sua carreira profissional por causa do exercício
das suas funções, relevando para todos os efeitos, Artigo 37.º
no lugar de origem, o tempo de serviço prestado
naquele cargo.
Competências do Coordenador de
3 - Os seus direitos e deveres específicos Estabelecimento
assim como, os do subdiretor e seus adjuntos são
os constantes nos artigos 28º e 29º do Decreto-Lei
137/2012, de 2 de julho. 1 - Compete de um modo geral ao
Coordenador de Estabelecimento:
a) coordenar as atividades educativas do
Artigo 35.º estabelecimento, em articulação com o
Diretor;
Assessoria de Direção b) cumprir e fazer cumprir as decisões do
Diretor e exercer as competências que
por este lhe forem delegadas;
1 - Para apoio da atividade do Diretor e
c) veicular as informações relativas ao
mediante proposta deste, o Conselho Geral pode
pessoal docente, não docente e aos
autorizar a constituição de assessorias técnico-
alunos;
pedagógicas para as quais são designados
d) promover e incentivar a participação dos
docentes em exercício de funções no
pais e encarregados de educação, da
Agrupamento de Escolas.
comunidade local e da autarquia nas
atividades educativas.
2 - Os critérios para a constituição e dotação
das assessorias referidas no número anterior são
2 - Compete ainda ao Coordenador:
definidos por despacho do membro do governo
a) convocar, de acordo com as orientações do
responsável pela área da educação, em função da
Diretor, reuniões com pessoal docente, não
população escolar e do regime de funcionamento
docente e Pais e Encarregados de
do agrupamento de escolas.
Educação do seu estabelecimento e
presidir às mesmas;
b) verificar da assiduidade e pontualidade do
Artigo 36.º
pessoal docente e não docente e dar

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

encaminhamento adequado às faltas a) Diretor, que preside;


detetadas; b) Coordenador do Pré-Escolar;
c) zelar pelas instalações e equipamentos c) Coordenador do 1.º Ciclo;
promovendo a sua adequada utilização e a d) Coordenador do Departamento de
sua conservação em condições de Línguas;
segurança; e) Coordenador do Departamento de
d) organizar e manter atualizados todos os Ciências Sociais e Humanas;
inventários; f) Coordenador do Departamento de
e) sugerir atividades para o Plano Anual de Ciências Exatas e Naturais;
Atividades do Agrupamento e promover a g) Coordenador do Departamento de
implementação das atividades previstas Expressões;
para o seu estabelecimento de ensino; h) Coordenador de 1.º Ciclo de Estudos;
f) coordenar e supervisionar as Atividades de i) Coordenador do 2.º Ciclo de Estudos;
Enriquecimento Curricular e da j) Coordenador do 3.º Ciclo de Estudos;
Componente de Apoio à Família; k) Coordenador de Educação Especial;
g) elaborar anualmente relatórios de l) Bibliotecário/Coordenador da Biblioteca
avaliação das Atividades de Escolar;
Enriquecimento Curricular e do Plano m) Representante da Associação de Pais e
Anual de Atividades a entregar ao Diretor. Encarregados de Educação;

2 - O Representante da Associação de Pais


Artigo 38.º e Encarregados de Educação será eleito ou
designado anualmente pela própria Associação.
Conselho de Coordenadores

Artigo 41.º
1 - O Conselho de Coordenadores é
formado pelo conjunto de Coordenadores das Competências
escolas do agrupamento e funciona como
estrutura de apoio ao Diretor.
1 - Ao Conselho Pedagógico compete:
2 - O Conselho de Coordenadores reúne a) elaborar a proposta de Projeto Educativo
ordinariamente 3 vezes por período sob do Agrupamento a submeter pelo Diretor
presidência do diretor ou do subdiretor. ao Conselho Geral;
b) apresentar propostas para a elaboração
do Regulamento Interno e dos Planos
Anual e Plurianual de Atividades e emitir
parecer sobre os respetivos projetos;
SECÇÃO III c) emitir parecer sobre as propostas de
celebração de contratos de autonomia;
d) apresentar propostas e emitir parecer
CONSELHO PEDAGÓGICO sobre a elaboração do plano de formação
e de atualização do pessoal docente e não
Artigo 39.º docente;
e) definir critérios gerais nos domínios da
informação e da orientação escolar e
O Conselho Pedagógico é o órgão de vocacional, do acompanhamento
coordenação e supervisão pedagógica e pedagógico e da avaliação dos alunos;
orientação educativa do Agrupamento, f) propor aos órgãos competentes a criação
nomeadamente nos domínios pedagógico- de áreas disciplinares ou disciplinas de
didático, da orientação e acompanhamento dos conteúdo regional e local, bem como as
alunos e da formação inicial e contínua do pessoal respetivas estruturas programáticas;
docente e não docente. g) definir princípios gerais nos domínios da
articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das
Artigo 40.º modalidades especiais de educação
Composição escolar;
h) adotar os manuais escolares, ouvidos os
Departamentos;
1 - A composição do Conselho Pedagógico i) propor o desenvolvimento de experiências
é a seguinte: de inovação pedagógica e de formação no

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

âmbito do Agrupamento em articulação vii) aprovar o plano de formação previsto


com o Centro de Formação Aurélio Paz na alínea b) do n.º 6 do artigo 23.º, do
dos Reis ou instituições e mesmo decreto regulamentar, sob
estabelecimentos de ensino superior proposta do avaliador
vocacionados para a formação e a
investigação;
j) promover e apoiar iniciativas de índole Artigo 42.º
formativa e cultural;
k) definir os critérios gerais a que deve Funcionamento
obedecer a elaboração dos horários;
l) definir os requisitos para a contratação de 1- O Conselho Pedagógico reúne
pessoal docente e não docente, de acordo ordinariamente uma vez por mês e
com a legislação aplicável; extraordinariamente sempre que seja convocado
m) proceder ao acompanhamento e avaliação pelo respetivo Presidente, por sua iniciativa, a
da execução das suas deliberações e requerimento de um terço dos seus membros em
recomendações. efetividade de funções ou sempre que um pedido
n) Propor mecanismos de avaliação dos de parecer do Conselho Geral ou do Diretor o
desempenhos organizacionais e dos justifique.
docentes, bem como da aprendizagem
dos alunos, credíveis e orientados para a 2 - As sessões do Conselho Pedagógico
melhoria da qualidade do serviço de serão secretariadas rotativamente por um membro
educação prestado e dos resultados das docente do Conselho, que elaborará a respetiva
aprendizagens. ata.

2 - Compete ainda ao Conselho 3 - Nos primeiros trinta dias do seu


Pedagógico: mandato, o Conselho Pedagógico elaborará o seu
a) definir critérios e aprovar propostas de Regimento onde fixará as suas regras de
indicação de alunos para os Quadros de organização e funcionamento.
Valor, de Excelência e de Mérito;
b) intervir, nos termos da lei, no processo de
avaliação de desempenho dos docentes. Artigo 43.º
c) neste âmbito, eleger de entre os seus
membros quatro elementos para
constituírem a Secção de Avaliação do Mandato
Desempenho Docente juntamente com o
Presidente do Conselho Pedagógico, que 1 - O mandato dos membros do Conselho
a coordena, com as seguintes Pedagógico é de quatro anos com exceção do
competências: representante dos pais e encarregados de
i) aplicar o sistema de avaliação de educação que é de um ano.
desempenho tendo em consideração
designadamente o projeto educativo do 2 - O mandato de qualquer membro do
agrupamento de escolas e o serviço Conselho Pedagógico termina extraordinariamente
distribuído ao docente; sempre que este perca a qualidade que
ii) calendarizar os procedimentos de determinou a sua eleição ou designação, sendo
avaliação; substituído por outro através de nova eleição ou
iii) conceber e publicitar o instrumento de designação até ao termo do mandato do membro
registo e avaliação do desenvolvimento que está a ser substituído.
de atividades realizadas pelos
avaliados, previstas no art.4º do decreto
regulamentar n.º 26/2012 de 21 de
fevereiro;
iv) acompanhar e avaliar todo o processo;
SECÇÃO IV
v) aprovar a classificação final
harmonizando as propostas dos Conselho Administrativo
avaliadores e garantindo a aplicação
das percentagens de diferenciação dos Artigo 44.º
desempenhos;
vi) apreciar e decidir das reclamações, nos
processos em que atribui a classificação O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo
final; em matéria administrativa e financeira do

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

Agrupamento de escolas nos termos da legislação


em vigor.
Artigo 45.º Artigo 48.º
Composição Mandato

1 - O Conselho Administrativo tem a O mandato do Conselho Administrativo tem a


seguinte composição: duração de quatro anos ou até à cessação do
a) Diretor, que preside; mandato do Diretor.
b) Subdiretor ou um dos adjuntos do Diretor,
por ele designado para o efeito;
c) Chefe dos Serviços Administrativos ou Artigo 49.º
quem o substitua.
Regimento

Artigo 46.º O Conselho Administrativo elaborará, nos


primeiros trinta dias do seu mandato, o respetivo
Competências Regimento definindo as suas regras de
organização e funcionamento.
1 - Ao Conselho Administrativo compete:
a) aprovar o projeto de Orçamento anual, em
conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo Conselho Geral;
b) elaborar o relatório de contas de gerência;
c) autorizar a realização de despesas e o CAPÍTULO III
respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança
de receitas e verificar a legalidade da
gestão financeira;
d) zelar pela atualização do cadastro Estruturas de Orientação
patrimonial;
e) exercer as demais competências que lhe
estão legalmente cometidas.
Educativa

2 - Ao Conselho Administrativo compete


ainda:
a) ratificar as situações de progressão na Artigo 50.º
carreira de docentes e não docentes,
depois de concluído o processo de
1 - Com vista ao desenvolvimento do
avaliação; Projeto Educativo são definidas as estruturas que
b) acompanhar no aspeto administrativo-
colaboram com o Conselho Pedagógico e com o
financeiro todos os projetos em curso nas Diretor, no sentido de assegurar a coordenação,
escolas do Agrupamento;
supervisão e acompanhamento das atividades
c) providenciar o suporte económico- escolares, promover o trabalho colaborativo e
financeiro de aplicação do programa de
realizar a avaliação de desempenho do pessoal
segurança da escola. docente.

2 - A constituição das estruturas de


Artigo 47.º coordenação educativa e supervisão pedagógica
Funcionamento visa nomeadamente:
a) a articulação e gestão curricular na
aplicação do currículo nacional e dos
O Conselho Administrativo reúne, ordinariamente programas e orientações curriculares e
uma vez por mês e extraordinariamente, sempre programáticas definidos a nível nacional
que o Presidente o convoque, por sua iniciativa ou bem como o desenvolvimento de
a requerimento de qualquer dos restantes componentes curriculares por iniciativa do
membros. Agrupamento de Escolas;
b) a organização, o acompanhamento e a
avaliação das atividades de turma ou grupo
de alunos;

13
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

c) a coordenação pedagógica de cada ciclo; programas e orientações curriculares e


d) a avaliação de desempenho do pessoal programáticas;
docente. c) aplicar medidas de reforço no domínio das
SECÇÃO I didáticas específicas das disciplinas;
d) assegurar, de forma articulada com outras
estruturas de orientação educativa do
Articulação e Gestão Curricular Agrupamento, a adoção de metodologias
específicas;
Artigo 51.º e) analisar a oportunidade de adoção de
medidas de gestão flexível dos currículos
e de outras medidas destinadas a
1 - As estruturas de articulação e gestão
melhorar as aprendizagens e a prevenir a
curricular são as seguintes:
exclusão;
a) Departamento do Pré-Escolar;
f) elaborar propostas curriculares
b) Departamento do 1º Ciclo do Ensino
diversificadas em função da especificidade
Básico;
de grupos de alunos;
c) Departamentos no 2º e 3º Ciclo do Ensino
g) assegurar a coordenação de
Básico
procedimentos e formas de atuação nos
domínios da aplicação de estratégias de
2 - O Departamento do Pré-Escolar é
diferenciação pedagógica e da avaliação
formado pelo conjunto de Educadores de Infância
das aprendizagens;
em exercício de funções nos Jardins de Infância
h) identificar necessidades de formação dos
do Agrupamento.
docentes;
i) analisar e refletir sobre as práticas
3 - O Departamento do 1º Ciclo é
educativas e o seu contexto.
constituído por todos os professores do 1º Ciclo
em exercício de funções nas escolas do
2 - Compete ainda aos Departamentos:
Agrupamento.
a) apresentar propostas para a elaboração e
posterior enriquecimento dos Planos Anual
4 - Os Departamentos no 2.º e 3.º Ciclo são
e Plurianual de Atividades,
constituídos pela totalidade dos docentes de cada
b) corresponder às solicitações e orientações
um dos grupos disciplinares conforme previstos no
do Conselho Pedagógico;
artigo 56.º deste Regulamento Interno.
c) inventariar as necessidades em
equipamento e material didático;
5 - Os Departamentos dos 2º e 3º ciclos são
d) propor ao Conselho Pedagógico os
os seguintes:
manuais a adotar;
a) Departamento de Línguas
e) promover a adequação e fluidez entre
b) Departamento de Ciências Sociais e
ciclo de estudos e sua coerência global;
Humanas
f) elaborar o respetivo Regimento onde
c) Departamento de Ciências Exatas e
constem as regras de organização interna,
Naturais
e de articulação inter e intradepartamental.
d) Departamento de Expressões

6 - O Departamento do 1º Ciclo e o do Pré-


Escolar e cada Departamento do 2º e 3º ciclo têm Artigo 53.º
um Coordenador que convoca e que preside às Designação e Mandato
reuniões.

1 - A Coordenação dos Departamentos é


Artigo 52.º realizada por docentes de carreira detentores de
formação especializada nas áreas de supervisão
pedagógica, avaliação do desempenho docente ou
Competências dos Departamentos
administração educacional.

1 - Aos Departamentos compete: 2 - Quando não for possível a designação


a) promover a cooperação entre os de docentes com os requisitos definidos no
docentes do Departamento e com todos número anterior, podem ser designados docentes
os docentes do Agrupamento; segundo a seguinte ordem de prioridade:
b) adequar à realidade do Agrupamento a a) docentes com experiência profissional, de
aplicação do currículo nacional e dos pelo menos um ano, de supervisão

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

pedagógica na formação inicial, na d) propor ao Conselho Pedagógico o


profissionalização ou na formação em desenvolvimento das componentes
exercício ou na profissionalização ou na curriculares locais e a adoção de medidas
formação em serviço de docentes; destinadas a melhorar as aprendizagens
b) docentes com experiência de pelo menos dos alunos;
um mandato de coordenador de e) cooperar na elaboração, desenvolvimento
departamento ou de outras estruturas de e avaliação dos instrumentos de
coordenação educativa previstas no autonomia do Agrupamento;
regulamento interno, delegado de grupo f) promover a realização de atividades de
disciplinar ou representante do grupo do investigação, reflexão e de estudo,
grupo de recrutamento; visando a melhoria da qualidade das
c) docentes que, não reunindo os requisitos práticas educativas;
anteriores, sejam considerados g) apresentar ao Diretor um relatório crítico
competentes para o exercício da função. anual do trabalho desenvolvido.

3 - Para o exercício das suas funções, o 2 - Compete ainda aos Coordenadores dos
Coordenador dos departamentos do 2º e 3º ciclo Departamentos:
usufruirá de horas de redução da componente a) dar cumprimento em conjunto com os
letiva/não letiva, conforme orientações superiores. restantes membros do Conselho
Pedagógico às tarefas de coordenação e
orientação educativa que incumbem a
4 - O Coordenador de Departamento é eleito
esse órgão;
pelo respetivo departamento de entre uma lista de
b) propor e definir processos e critérios
docentes, propostos pelo diretor para o exercício
gerais de avaliação dos alunos;
do cargo
c) propor, planificar e colaborar na
concretização das atividades do seu
5 - Para efeitos do disposto no número Departamento constantes no Plano Anual
anterior, considera-se eleito o docente que reúna o de Atividades;
maior número de votos favoráveis dos membros d) proceder à avaliação de desempenho dos
do departamento. docentes do seu Departamento
e) designar outos avaliadores internos para
6 - O mandato dos coordenadores dos procederem à avaliação dos docentes do
departamentos tem a duração de quatro anos e seu Departamento quando se justifique
cessa como mandato do diretor. f) responsabilizar-se pela organização de
dossiês e pela comunicação interna do
7 - O mandato destes Coordenadores cessa seu Departamento
com o mandato do Diretor, ou a todo o tempo,
poderão ser exonerados por despacho
fundamentado do Diretor, após consulta ao
respetivo departamento. Artigo 55.º
Reuniões
Artigo 54.º
Competências dos Departamentos 1 - Para assegurar a articulação curricular,
as estruturas de orientação educativa reunirão
ordinariamente uma vez por período a que
1 - Aos Coordenadores dos Departamentos acrescem as reuniões de abertura e encerramento
compete: do ano letivo, por convocatória do respetivo
a) promover a troca de experiências e a Coordenador e sob a sua presidência.
cooperação entre todos os docentes que
integram o Departamento; 2 - Poderão ser convocadas reuniões
b) assegurar a articulação e gestão curricular extraordinárias por iniciativa do respetivo
e orientações curriculares e Coordenador, de dois terços dos professores que
programáticas, promovendo a adequação integram cada uma destas estruturas ou do
dos seus objetivos e conteúdos à situação Diretor.
concreta do Agrupamento;
c) promover a articulação com outras 3 - As reuniões ordinárias serão convocadas
estruturas ou serviços do Agrupamento com uma antecedência mínima de 2 dias úteis e
com vista ao desenvolvimento de as extraordinárias com uma antecedência de 1
estratégias de diferenciação pedagógica;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

dia. Todas as convocatórias terão de ser a) Educadores de Infância na educação Pré-


rubricadas pelo Diretor. Escolar;
b) Professores Titulares de Turma no 1.º
Ciclo;
Artigo 56.º c) Conselhos de Turma nos 2.º e 3.º Ciclos,
com a seguinte constituição:
Composição dos Departamentos i) os professores da turma;
ii) dois representantes dos pais e
1 - Os Departamentos do 2.º e 3.º ciclo encarregados de educação;
integram os docentes dos grupos de recrutamento iii) um representante dos alunos no caso
das seguintes áreas: do 3º ciclo do ensino básico;
a) Departamento de Línguas
i) Língua Portuguesa
ii) Inglês Artigo 58.º
iii) Francês
Educadores de Infância
b) Departamento de Ciências Sociais e
Humanas
i) História 1 - Compete aos Educadores de Infância
ii) Geografia planificar as atividades tendo em conta o nível de
iii) Educação Moral e Religiosa desenvolvimento das crianças e promover as
c) Departamento de Ciências Exatas e melhores condições de aprendizagem em
Naturais articulação com a família.
i) Matemática
ii) Ciências Naturais 2 - Promover a supervisão pedagógica e
iii) Ciências Físico-Químicas acompanhamento da execução das atividades de
iv) Tecnologias de Informação e animação e de apoio à família.
Comunicação
d) Departamento de Expressões 3 - Compete ainda aos Educadores de
i) Educação Visual Infância:
ii) Educação Tecnológica a) detetar dificuldades, diferentes ritmos de
iii) Educação Física aprendizagem e outras necessidades das
iv) Educação Musical crianças em colaboração com os serviços
v) Educação Especial de apoio educativo;
b) registar, oportunamente, a avaliação das
2 - Os Departamentos do Pré-Escolar e do crianças tendo em conta orientações
1º Ciclo integram: veiculadas pelo Conselho Pedagógico;
a) na educação pré-escolar, todos os c) organizar, conservar e manter atualizados
educadores de infância em exercício de todos os documentos e registos
funções no Agrupamento; respeitantes às crianças bem como todas
as informações pertinentes;
b) no 1.º ciclo, todos os docentes titulares d) manter os Encarregados de Educação
de turma e todos os docentes de Apoio informados acerca das atitudes,
Educativo em exercício de funções no comportamento e nível de
Agrupamento. desenvolvimento psicológico e intelectual
dos seus educandos;
e) comunicar aos pais e encarregados de
educação as aprendizagens mais
SECÇÃO II significativas de cada criança, realçando o
percurso, evolução e progressos;
Coordenação de Turma f) acordar o calendário escolar e horário de
funcionamento, com os Encarregados de
Educação e os representantes da
Autarquia, em sintonia com os demais
Artigo 57.º
Jardins de Infância do Agrupamento, na
primeira reunião a realizar no início de
A organização, o acompanhamento e a cada ano letivo.
avaliação das atividades a desenvolver com os
alunos e a articulação entre a escola e a família é
assegurada pelos:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

e) adotar estratégias de diferenciação


pedagógica que favoreçam as
aprendizagens dos alunos;
f) conceber e delinear atividades em
Artigo 59.º complemento do currículo proposto;
g) preparar informação adequada, a
Professor Titular de Turma e Conselho de disponibilizar aos Pais e Encarregados de
Turma Educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação dos alunos.
1 - No 1.º Ciclo a responsabilidade da turma 8 - Ao professor Titular de Turma e ao
recai sobre o professor Titular de Turma. Conselho de Turma compete ainda:
a) elaborar o Plano de Trabalho da Turma
2 - No 2.º e 3.º Ciclo a responsabilidade da sob a coordenação do Diretor de Turma
turma recai sobre o Conselho de Turma, com a nos 2º e 3º ciclos e sob a responsabilidade
constituição anteriormente referida. do Professor Titular de Turma no 1º ciclo;
b) proceder em matéria disciplinar em
3 - Sempre que a turma integre alunos com conformidade com a legislação em vigor e
necessidades educativas especiais o Conselho de com o definido neste Regulamento
Turma integrará ainda um representante dos Interno;
Serviços de Psicologia e Orientação e/ou de c) avaliar os alunos tendo em conta os
Educação Especial. objetivos e critérios de avaliação
aprovados em Conselho Pedagógico;
4 - A presença do representante dos d) colaborar em atividades culturais,
Serviços de Psicologia e Orientação e/ou da desportivas e recreativas que envolvam os
Educação Especial poderá estender-se a qualquer alunos e a comunidade;
reunião de Conselho de Turma em que seja e) propor alunos da turma para os Quadros
considerada aconselhável a sua intervenção. de Valor, de Excelência e de Mérito.
f) Promover a supervisão pedagógica e
5- A representação dos Pais e acompanhamento da execução das
Encarregados de Educação e dos alunos nos atividades de enriquecimento curricular e
Conselhos de Turma não ocorrerá nos momentos da componente de apoio à família, no 1º
em que seja discutida a avaliação individual dos ciclo.
alunos.

6 - O Conselho de Turma deverá elaborar o


seu próprio Regimento definindo as suas regras
de organização e funcionamento. Artigo 60.º
Reuniões
7 - Ao professor Titular de Turma e ao
Conselho de Turma compete:
a) analisar a situação da turma e identificar 1 - Para avaliação global dos alunos, o
caraterísticas específicas dos alunos a ter Conselho de Turma reunirá no final de cada
em conta no processo de período letivo, de acordo com as orientações do
ensino/aprendizagem; calendário escolar do Ministério da Educação e
b) planificar o desenvolvimento das Ciência.
atividades a realizar com os alunos em
contexto de sala de aula; 2 - Para uma primeira apreciação da turma
c) identificar diferentes ritmos de e conhecimento dos professores que o integram, o
aprendizagem e necessidades educativas Conselho de Turma reúne na abertura de cada
especiais dos alunos, promovendo a ano escolar, antes do início das atividades letivas.
articulação com os Serviços de Educação
Especial e/ou de Psicologia e Orientação, 3 - O Conselho de Turma reúne ao longo do
com vista à sua superação; ano, sempre que um motivo de natureza
d) assegurar a adequação do currículo às pedagógica ou disciplinar o justifique ou para dar
características específicas dos alunos cumprimento a orientações superiores, por
estabelecendo prioridades, níveis de convocatória do Diretor.
aprofundamento e sequências adequadas;
4- O Conselho de Turma reúne
extraordinariamente sempre que seja necessário
tratar de assuntos específicos da turma, de um

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

grupo de alunos ou de um aluno, por convocatória g) promover e acompanhar a eleição do


do seu Diretor de Turma ou a pedido de, pelo Delegado e Subdelegado da turma;
menos, 50% dos professores que integram o h) reunir no início do ano letivo com os Pais e
Conselho de Turma. Encarregados de Educação dos alunos da
turma para proceder à eleição do
representante dos Pais e Encarregados de
Artigo 61.º Educação;
Diretor de Turma i) reunir com os Encarregados de Educação,
após os Conselhos de Turma de avaliação
1 - Para a coordenação das atividades da final de cada período, para transmitir
turma o Diretor designará um Diretor de Turma, de informações relativas à situação escolar
entre os professores que compõem o Conselho de dos alunos da turma;
Turma, preferencialmente docente de carreira. j) manter os Encarregados de Educação
permanentemente informados acerca da
2 - Ao Diretor de Turma compete: assiduidade, aproveitamento e
a) assegurar a articulação entre os comportamento dos seus educandos;
professores da turma e com os alunos, k) envolver e responsabilizar os Pais e
Pais e Encarregados de Educação, Encarregados de Educação no
b) promover a comunicação entre acompanhamento do processo educativo
professores e alunos e o trabalho dos seus educandos;
cooperativo entre professores; l) presidir às reuniões com os Pais e
c) coordenar, em colaboração com os Encarregados de Educação;
professores da turma, a adequação de m) exercer as demais competências em si
atividades, conteúdos, estratégias e delegadas pelo Diretor.
métodos de trabalho à situação concreta
do grupo e à especificidade de cada aluno; 4 - O mandato do Diretor de Turma tem a
d) articular as atividades da turma com os duração de um ano letivo, prolongando-se
Pais e Encarregados de Educação preferencialmente ao longo do ciclo.
promovendo a sua participação;
e) coordenar o processo de avaliação dos 5 - Em caso de impedimento temporário ou
alunos garantindo o seu carácter prolongado ou de manifesta inadequação ao
globalizante e integrador; cargo, o Diretor de Turma poderá ser substituído
f) apresentar ao Diretor um relatório crítico por outro professor da turma designado pelo
anual do trabalho desenvolvido. Diretor.

3 - Compete ainda ao Diretor de Turma:


a) coordenar e elaborar conjuntamente com Artigo 62.º
o Conselho de Turma, o Plano de Delegado e Subdelegado de Turma
Trabalho de Turma;
b) solicitar o apoio dos Serviços de 1 - O Delegado e o Subdelegado de Turma
Psicologia e Orientação e da Educação são os representantes dos alunos da turma.
Especial e sempre que necessário 2 - O Delegado e/ou o Subdelegado das
c) solicitar aos restantes professores da turmas do 3º ciclo participam nas reuniões do
turma todas as informações sobre o respetivo Conselho de Turma, à exceção dos
comportamento e aproveitamento dos momentos destinadas à avaliação individual dos
alunos; alunos e também nas reuniões de natureza
d) manter atualizado o Processo Individual disciplinar.
do Aluno zelando pela confidencialidade 3 - O Delegado e o Subdelegado de Turma
dos elementos nele contidos referentes a são eleitos pela totalidade dos alunos da turma por
dados de natureza pessoal ou relativos à voto secreto e presencial
família; 4 - Considera-se eleito Delegado de Turma
e) presidir aos conselhos de turma; o aluno com maior número de votos e
f) informar os alunos sobre todos os Subdelegado o aluno com o segundo maior
assuntos que lhes digam respeito número de votos.
nomeadamente a organização do seu 5 - Em caso de empate proceder-se-á a
plano de estudos, processos e critérios de nova votação entre os alunos mais votados que
avaliação, condições de transição de ano estejam nessa situação.
ou de ciclo, matrículas e os seus deveres 6- O processo eleitoral é da
e direitos; responsabilidade do Diretor de Turma.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

7 - O Delegado e o Subdelegado devem ter possibilidades de diálogo previamente


o seguinte perfil: enumeradas.
a) serem responsáveis e cumpridores; 3 - As eleições para Representante dos Pais
b) relacionarem-se facilmente com os e Encarregados de Educação decorrerão nos
colegas; moldes referidos para a eleição de Delegado e
c) terem espírito de colaboração e saberem Subdelegado de turma.
ouvir os outros;
d) terem espírito de iniciativa;
e) defenderem os seus pontos de vista com Artigo 64.º
correção e clareza.
Coordenação Pedagógica de Ciclos de Estudos
8 - O Delegado ou o Subdelegado de turma
perdem o seu mandato: 1 - A Coordenação Pedagógica de Ciclos de
a) se lhe for aplicada medida educativa Estudos tem como finalidades a articulação entre
disciplinar superior a repreensão os diferentes ciclos e níveis de escolaridade, a
registada; articulação com os Departamentos e a articulação
b) por solicitação de dois terços dos alunos das atividades desenvolvidas pelas diversas
da turma e com a concordância do Diretor turmas de cada ciclo.
de Turma;
c) por solicitação do próprio, devidamente 2 - A coordenação referida no ponto anterior
fundamentada. é realizada pelas Assembleias de:
a) Docentes Titulares de Turma 1.º Ciclo
9 - Quando se verificar a perda de mandato b) Diretores de Turma no 2.º e 3.º Ciclos.
do Delegado este é substituído pelo Subdelegado
e deve proceder-se à eleição de novo 3 - À Assembleia de Docentes Titulares de
Subdelegado; quando houver perda de mandato Turma e à Assembleia de Diretores de Turma
do Subdelegado procede-se a nova eleição. compete:
a) planificar as atividades e projetos a
desenvolver anual e plurianualmente, de
Artigo 63.º acordo com as orientações do Conselho
Representantes dos Pais e Encarregados de Pedagógico;
b) articular com os diferentes Departamentos
Educação o desenvolvimento de conteúdos
programáticos e objetivos de
1 - Os representantes dos Pais e aprendizagem;
Encarregados de Educação dos alunos da turma c) cooperar com outras estruturas de
são eleitos de entre os Encarregados de orientação educativa e com os Serviços de
Educação de todos os alunos da turma, por voto Educação Especial e de Psicologia e
presencial, em reunião a realizar no início do ano Orientação na gestão adequada de
escolar. recursos e na adoção de medidas
pedagógicas destinadas a melhorar as
2 - Ao representante dos Pais e aprendizagens;
Encarregados de Educação dos alunos da turma d) dinamizar e coordenar a realização de
compete: projetos interdisciplinares das turmas;
a) ser elo de ligação com os restantes e) identificar necessidades de formação no
Encarregados de Educação; âmbito da Direção de Turma;
b) colaborar na organização, f) conceber e desencadear mecanismos de
acompanhamento e avaliação do Plano de formação e apoio aos Diretores de Turma
Trabalho de Turma; em exercício e de outros docentes do
c) participar nas reuniões do Conselho de Agrupamento para o desempenho dessas
Turma à exceção dos momentos funções;
destinados à avaliação individual dos g) propor ao Conselho Pedagógico a
alunos; realização de ações de formação no
d) dialogar com o professor Titular de Turma domínio da orientação educativa e da
e/ou o Coordenador de Estabelecimento, o coordenação das atividades das turmas.
Diretor de Turma, e/ou Associação de Pais
sempre que assuntos da turma o 4 - Compete ainda às Assembleias de
justifiquem/aconselhem; Docentes Titulares de Turma e de Diretores de
e) recorrer ao Diretor quando necessário e Turma:
desde que tenham sido esgotadas as

19
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

a) colaborar na promoção da adequação e


fluidez de conteúdos entre ciclos de
estudos e sua coerência global; Artigo 67.º
b) elaborar o seu próprio Regimento de
organização e funcionamento. Reuniões

1 - As Assembleias de professores Titulares


de Turma de 1.º ciclo e de Diretores de Turma de
2.º e 3.º Ciclos reúnem, ordinariamente 2 vezes
Artigo 65.º nos primeiro e terceiro períodos e 1 vez no
segundo período, por convocatória do seu
Coordenadores de Ciclo
Coordenador e sob a sua presidência.

1 - O Coordenador de 1º Ciclo é um docente 2 - A primeira reunião do primeiro período, a


designado pelo Diretor, de entre os professores de realizar no início do ano letivo, destina-se
carreira que integram a Assembleia de Docentes particularmente a preparar os Conselhos de
Titulares de Turma. Turma do mês de setembro; a última reunião do
terceiro período, a realizar no encerramento do
2 - Os Coordenadores do 2.º e 3.º Ciclo são ano letivo, destina-se a fazer o balanço dos Planos
designados pelo Diretor, de entre os professores de Trabalho de Turma, da avaliação final/global
de carreira que integram a Assembleia de dos alunos e de outros aspetos do âmbito desta
Diretores de Turma. estrutura de orientação educativa.

3 - Os Coordenadores de Ciclo são 3 - As reuniões extraordinárias podem ser


membros do Conselho Pedagógico. convocadas pelo Diretor ou pelo respetivo
Coordenador, por sua iniciativa ou a pedido de
4 - Aos Coordenadores de Ciclo compete: 50% dos professores que integram cada uma das
a) coordenar a ação da respetiva estruturas.
Assembleia, articulando estratégias e
procedimentos;
b) submeter ao Conselho Pedagógico as
propostas da Assembleia que
coordenam; SECÇÃO III
c) apresentar ao Diretor um relatório crítico,
anual, do trabalho desenvolvido. Serviços de Psicologia e Orientação e
de Educação Especial
5 - Compete ainda aos Coordenadores de
Ciclo ser elo de ligação entre o Conselho
Pedagógico, o Diretor e os Diretores de Turma/
Professores Titulares de Turma. Artigo 68.º
Serviços de Psicologia e Orientação
6 - Aos Coordenadores do 2º e 3º Ciclo
compete ainda reunir uma vez por período com
1 - Os Serviços de Psicologia e Orientação
todos os alunos Delegados de Turma do 2º e 3º
fazem o acompanhamento do aluno no seu
Ciclos respetivamente e colaborar com a
percurso escolar, contribuindo para identificar os
Assembleia de Delegados na elaboração e
seus interesses e aptidões, intervindo em áreas de
execução das suas propostas.
dificuldade que possam surgir na situação de
ensino /aprendizagem e facilitando o
desenvolvimento da sua identidade pessoal e a
Artigo 66.º
construção do seu próprio projeto de vida.
Mandato
2 - O modelo de intervenção no Pré-Escolar,
1º e 2º Ciclos é predominantemente
1 - O mandato dos Coordenadores de Ciclo psicopedagógico, enquanto no 3º Ciclo a
é de quatro anos. intervenção dos Serviços inclui a vertente de
orientação escolar e profissional.
2 - O Coordenador poderá ser substituído
no cargo por despacho fundamentado do Diretor. 3 - O Serviço de Psicologia e Orientação é
constituído por um técnico de Psicologia.

20
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

especiais e planear as medidas de


intervenção mais adequadas;
Artigo 69.º d) Participar em ações de formação e
Competências promover a realização de experiências
pedagógicas.
a) Compete ao Serviço de Psicologia e
Orientação desenvolver a sua ação nos 4. No domínio da orientação escolar e
domínios: profissional no 3º ciclo, compete-lhe:
b) de apoio psicopedagógico aos alunos, em a) acompanhar o aluno na descoberta da
articulação com os professores do sua identidade pessoal;
Conselho de Turma b) orientá-lo na construção dum projeto
c) de apoio ao desenvolvimento do sistema de próprio de vida.
relações da comunidade escolar;
d) da orientação escolar e profissional no 3º
Ciclo
Artigo 70.º
4 - Ao nível do apoio psicopedagógico Educação Especial
compete-lhe:
a) Colaborar na identificação e análise das Os apoios especializados visam criar
causas de insucesso escolar e propor as condições para a adequação do processo
medidas tendentes à sua eliminação; educativo às necessidades educativas especiais
b) Proceder à avaliação global de situações dos alunos com limitações significativas ao nível
relacionadas com problemas de da atividade e participação num ou vários
desenvolvimento, com dificuldades de domínios de vida, decorrentes de alterações
aprendizagem, com competências e funcionais e estruturais de caráter permanente,
potencialidades específicas e prestar o resultando em dificuldades continuadas ao nível
apoio psicopedagógico mais adequado; da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade,
c) Colaborar na elaboração dos Programas da autonomia, do relacionamento interpessoal
Educativos Individuais, com os restantes e/ou da participação social.
intervenientes no processo educativo, e
colaborar no processo de avaliação dos
alunos referenciados para a educação Artigo 71.º
especial;
d) Colaborar na articulação de modalidades de Composição
complemento pedagógico, de compensação
educativa e de educação especial, tendo O Serviço de Educação Especial é constituído
em vista tanto a individualização do ensino por todos os docentes de Educação Especial que
e a organização de grupos de alunos como prestam apoio na escola sede, nas Escolas de 1º
a adequação de currículos e de programas. ciclo e Jardins de Infância do Agrupamento.
3. Ao nível do apoio ao desenvolvimento do
sistema de relações da comunidade educativa
Artigo 72.º
compete-lhe:
Competências
a) Colaborar, na sua área de especialidade,
com os órgãos de direção, administração
e gestão da escola; 1 - À Educação Especial compete:
a) desenvolver respostas adequadas às
b) Colaborar em todas as ações
necessidades educativas especiais de
comunitárias destinadas a eliminar e
caráter permanente das crianças e jovens;
prevenir a fuga à escolaridade obrigatória,
b) promover a existência de condições que
o abandono precoce e o absentismo
assegurem a plena integração escolar e
sistemático;
social dos alunos com NEE de caráter
c) Articular a sua ação com outros serviços permanente
especializados nomeadamente das áreas c) assegurar uma real participação nas
da saúde e da Segurança Social, de modo atividades de cada grupo ou turma em que
a contribuir para o correto diagnóstico e estão inseridos e da comunidade escolar
avaliação sócio-médico-educativa das em geral;
crianças e jovens com necessidades d) conjugar a sua atividade com as estruturas

21
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

de coordenação e supervisão pedagógica,


Serviços de Saúde, Segurança Social,
1 - O Coordenador da Educação Especial é
Instituições Locais, Regionais e Serviços
um professor do Grupo de Docência da Educação
da comunidade pertinentes para o
Especial designado pelo Diretor.
desenvolvimento da sua função;
e) garantir respostas específicas
2 - O Coordenador de Educação Especial
diferenciadas para alunos com
representa esta estrutura em Conselho
Perturbações do Espectro do Autismo,
Pedagógico.
designadamente através da Unidade de
Ensino Estruturado para a educação de
3 - Ao Coordenador de Educação Especial
alunos com perturbações do espectro do
compete:
autismo na EB1/JI de Matosinhos, S. Félix
a) promover o cumprimento das tarefas que
da Marinha.
incumbem à sua estrutura;
b) articular os Serviços de Educação
2 - Aos docentes de Educação Especial
Especial com os órgãos de gestão do
compete ainda:
Agrupamento, procurando proporcionar
a) a referenciação e avaliação das crianças e
uma melhor resposta educativa para os
jovens de potencial integração na
alunos com Necessidades Educativas
Educação Especial;
Especiais;
b) definir os apoios especializados e as
c) convocar e presidir a reuniões da
adequações do processo de ensino e de
Educação Especial
aprendizagem necessários;
d) promover a troca de experiências e a
c) elaborar o Relatório Técnico Pedagógico
cooperação entre todos os docentes de
em colaboração com os
Educação Especial e Psicóloga do SPO.
educadores/professores titulares de
turma/Diretores de turma;
d) elaborar o Programa Educativo Individual,
conjuntamente com os educadores/
docentes titulares de turma/Diretor de SECÇÃO IV
turma
e) colaborar com os educadores /docentes Apoios Socioeducativos
titulares de turma/Diretor de turma no
processo de avaliação dos seus alunos.
f) elaborar no final do ano letivo,
Artigo 74.º
conjuntamente com o educador/docente
titular de turma/Diretor de turma, um 1 - Os Apoios Socioeducativos reforçam o
Relatório circunstanciado que incida sobre apoio social e escolar aos alunos e às famílias, de
a melhoria dos resultados escolares e do modo a promover as condições físicas e
desenvolvimento do potencial bio ambientais mais favoráveis ao pleno
psicossocial dos alunos e das medidas desenvolvimento dos educandos. Assim, o
estabelecidas no seu Programa Educativo princípio da obrigatoriedade da frequência do
Individual que foram avaliados com ensino básico ocorre paralelamente ao princípio
recurso à Classificação Internacional de da sua gratuitidade.
Funcionalidade.
g) Submeter à homologação do Diretor os 2 - Os apoios socioeducativos dizem
Programas Educativos Individuais e respeito a:
demais documentação relativa aos a) alimentação – atribuição de refeições
processos dos alunos. subsidiadas ou gratuitas;
b) apoios económicos – atribuição de livros e
3 - Compete ao Diretor decidir e aplicar o material escolar;
regime educativo especial a partir dos relatórios c) transportes escolares – atribuição de
técnico - pedagógicos e sob proposta conjunta dos passes de acordo com a distância casa-
professores do ensino regular e de Educação escola e/ou as necessidades económicas
Especial, dos serviços de Psicologia e Orientação familiares e garantia de transporte a
consoante a complexidade das situações. alunos com deficiência física ou motora;
d) seguro escolar – garantia de cobertura
financeira na assistência a alunos
Artigo 73.º sinistrados;

Coordenador de Educação Especial

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

e) apoios diversos a alunos com deficiências letivo bem como o calendário das
físicas ou sensoriais, consoante a atividades do final do ano;
especificidade da sua deficiência. b) emitir parecer sobre assuntos de carácter
geral ou específico para os quais seja
3 - Os serviços de Ação Social Escolar são solicitado;
o organismo responsável, dentro da Escola, pela c) inteirar-se de aspetos da legislação,
aplicação dos apoios socioeducativos. publicações, formação e atividades e de
todos os demais aspetos relevantes para a
4 - A Ação Social Escolar funciona nos sua atualização e enriquecimento pessoal;
Serviços Administrativos da Escola sede e é d) eleger os elementos para a mesa das
assegurado por um funcionário juntamente com Assembleias Eleitorais.
um dos adjuntos do Diretor que o coordena.

5 - No 1.º Ciclo estão implementadas as Artigo 76.º


Atividades de Enriquecimento Curricular e a
Componente de Apoio à Família, em cooperação Assembleia de não Docentes
com o Município de Vila Nova de Gaia.

6 - Na educação pré-escolar estão 1 - A Assembleia de pessoal não Docente é


implementadas as Atividades de Animação e de a estrutura de participação do corpo não docente
Apoio à Família, igualmente em cooperação com o no seu conjunto, quando os assuntos forem no
Município de Vila Nova de Gaia. âmbito do Agrupamento, ou do pessoal não
docente de um estabelecimento, quando os
7 - Por iniciativa dos Encarregados de assuntos a tratar forem do âmbito do
Educação através das suas Associações e em estabelecimento em questão.
articulação com os órgãos de administração e
gestão do Agrupamento, poderão ser 2 - A Assembleia do pessoal não Docente
desenvolvidas outras formas de acompanhamento reúne, sempre que se justifique uma reflexão
das crianças para além dos períodos ocupados alargada, sobre assuntos relacionados com a
com AECs, CAFs ou AAAFs. Escola/Agrupamento ou com a educação.

3 - À Assembleia de não Docentes compete:


a) tomar conhecimento do serviço distribuído
no ano letivo em curso;
b) tomar conhecimento da calendarização do
SECÇÃO V ano letivo;
c) inteirar-se e pronunciar-se sobre assuntos
Outras estruturas de carácter geral ou especifico que sejam
relevantes para o seu desempenho
profissional ou para a organização e
Artigo 75.º funcionamento da escola ou do
Assembleia de Docentes Agrupamento;
d) eleger os elementos para a mesa da
eleição da comissão paritária e para a
1 - A Assembleia de Docentes é uma mesa das Assembleias Eleitorais;
estrutura de participação do corpo docente no seu
conjunto, no âmbito do Agrupamento ou do corpo
docente de um estabelecimento, quando os Artigo 77.º
assuntos a tratar forem do âmbito do
estabelecimento em questão. Assembleia de Delegados e Subdelegados de
Turma
2 - A Assembleia reúne sempre que se
justifique uma reflexão célere e/ou alargada de
todo o corpo docente, sobre assuntos de 1- A Assembleia de Delegados e
Escola/Agrupamento ou de educação. Subdelegados de turma é a estrutura de
participação do corpo discente e é constituída pelo
3 - À Assembleia de Docentes compete: conjunto de Delegados e Subdelegados de Turma
a) tomar conhecimento da calendarização do de 2.º e 3.º Ciclos.
ano escolar e das normas e 2- À Assembleia de Delegados e
recomendações relativas ao início do ano Subdelegados compete:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

a) emitir parecer e propor a realização de


atividades de interesse dos alunos e/ou De acordo com a legislação em vigor e no
interesse geral; desenvolvimento do Estado de direito
b) dar parecer sobre as atividades de democrático, dos valores nacionais e de uma
integração na comunidade educativa a cultura de cidadania capaz de fomentar os valores
desenvolver pelos alunos; da dignidade da pessoa humana, da democracia,
c) apresentar a Conselho Pedagógico ou ao do exercício responsável, da liberdade individual e
Diretor propostas de melhoramento da da identidade nacional, o aluno tem o direito e o
organização e funcionamento da escola; dever de conhecer e respeitar ativamente os
valores e os princípios fundamentais inscritos na
3- A Assembleia de Delegados e Constituição da República Portuguesa, a Bandeira
Subdelegados de Turma reúne ordinariamente e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a
uma vez por período, por convocatória dos Declaração Universal dos Direitos do Homem, a
Coordenadores do 2.º e 3.º Ciclos e Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a
extraordinariamente por decisão do mesmo Convenção sobre os Direitos da Criança, e a Carta
Coordenador. dos Direitos Fundamentais da União Europeia,
enquanto matrizes de valores e princípios de
afirmação da humanidade.
Artigo 78.º
Assembleia de Turma 1 - Os alunos são responsáveis, em termos
adequados à sua idade e capacidade de
discernimento, pelo exercício dos direitos e pelos
cumprimentos dos deveres que lhe são
1 - A Assembleia de Turma é a estrutura de
outorgados pelo Estatuto do Aluno, pelo presente
representação e participação dos alunos da turma.
regulamento e pela demais legislação aplicável.
2 - As reuniões da Assembleia de Turma
2 - Nenhum aluno pode prejudicar o direito à
serão realizadas por iniciativa do Diretor de Turma
educação dos demais
no 2º e 3º ciclo e quando o professor Titular de
Turma achar conveniente, no 1.º Ciclo.

3 - À Assembleia de Turma compete: Artigo 79.º


a) apreciar, debater e avaliar matérias Direitos
relativas ao comportamento,
aproveitamento e funcionamento da turma;
b) eleger o Delegado e Subdelegado de 1 - São direitos do aluno:
turma; a) Ser tratado com respeito e correção por
c) elaborar propostas e sugestões para qualquer membro da comunidade
debate na Assembleia de Delegados e educativa não podendo, em caso algum,
Subdelegados de Turma. ser discriminado em razão da origem
étnica, saúde, sexo, orientação sexual,
idade, identidade de género, condição
económica, cultural ou social ou
convicções políticas, ideológicas,
CAPÍTULO IV filosóficas ou religiosas;
b) Usufruir do ensino e de uma educação de
As Pessoas na Comunidade qualidade, de acordo com o previsto na
lei, em condições de efetiva igualdade de
Escolar oportunidades no acesso;
c) Escolher e usufruir, nos termos
estabelecidos no quadro legal aplicável,
SECÇÃO I por si ou, quando menor, através dos
seus pais ou encarregados de educação,
do Projeto Educativo que proporcione as
condições para o seu pleno
Alunos desenvolvimento físico, intelectual, moral,
cultural e cívico e para a formação da sua
personalidade;
SUBSECÇÃO I d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito,
a dedicação, a assiduidade e o esforço no
Direitos e Deveres

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

trabalho e no desempenho escolar e ser p) Organizar e participar em iniciativas que


estimulado nesse sentido; promovam a formação e ocupação de
e) Ver reconhecido o empenhamento em tempos livres;
ações meritórias, designadamente o q) Ser informado sobre o regulamento
voluntariado em favor da comunidade em interno da escola e, por meios a definir
que está inserido ou da sociedade em por esta e em termos adequados à sua
geral, praticadas na escola ou fora dela, e idade e ao ano frequentado, sobre todos
ser estimulado nesse sentido; os assuntos que justificadamente sejam
f) Usufruir de um horário escolar adequado do seu interesse, nomeadamente sobre o
ao ano frequentado, bem como de uma modo de organização do plano de
planificação equilibrada das atividades estudos ou curso, o programa e objetivos
curriculares e extracurriculares, essenciais de cada disciplina ou área
nomeadamente as que contribuem para o disciplinar, e os processos e critérios de
desenvolvimento cultural da comunidade; avaliação, bem como sobre matrícula,
g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de abono de família e apoios
ação social escolar, de apoios que lhe socioeducativos, as normas de utilização
permitam superar ou compensar as e segurança dos materiais e
carências do tipo sociofamiliar, equipamentos e das instalações incluindo
económico ou cultural que dificultem o o plano de emergência, e, em geral,
acesso à escola ou o processo de ensino; sobre todas as atividades e iniciativas
h) Usufruir de prémios ou apoios e meios relativas ao projeto educativo da escola;
complementares que reconheçam e r)Participar nas demais atividades da
distingam o mérito; escola, nos termos da lei e do respetivo
i) Beneficiar de outros apoios específicos, regulamento interno.
adequados às suas necessidades s) Participar no processo de avaliação,
escolares ou à sua aprendizagem através através de mecanismos de auto e
dos serviços de psicologia e orientação heteroavaliação.
ou de outros serviços especializados de t) Beneficiar de medidas, a definir pela
apoio educativo; escola, adequadas à recuperação de
j) Ver salvaguardada a sua segurança na aprendizagem nas situações de ausência
escola e respeitada a sua integridade devidamente justificada às atividades
física e moral, beneficiando, escolares;
designadamente, de especial proteção
consagrada na lei penal para os membros 2 - A fruição dos direitos consagrados nas
da comunidade escolar; suas alíneas g), h) e r) do número anterior pode
k) Ser assistido, de forma pronta e ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada
adequada, em caso de acidente ou em consequência de medida disciplinar
doença súbita, ocorrido ou manifestada sancionatória aplicada ao aluno, nos termos
no decorrer das atividades escolares; previstos no presente estatuto.
l) Ver garantida a confidencialidade dos
elementos e informações constantes do 3 - São ainda direitos do aluno:
seu processo individual, de natureza a) Exprimir livremente as suas opiniões,
pessoal ou familiar; respeitando sempre as regras
m) Participar, através dos seus fundamentais de comportamento cívico;
representantes, nos termos da lei, nos b) Expor os seus problemas escolares ao
órgãos de administração e gestão da diretor de turma, professores, psicólogo e
escola, na criação e execução do assistentes operacionais para ser apoiado
respetivo projeto educativo, bem como na na resolução destes;
elaboração do regulamento interno; c) Esgotadas as possibilidades de solução
n) Eleger os seus representantes para os pelos elementos acima referidos, poder
órgãos, cargos e demais funções de dirigir-se ao diretor, para ser ouvido e
representação no âmbito da escola, bem atendido na resolução de problemas que
como ser eleito, nos termos da lei e do o afetem;
Regulamento Interno; d) Participar em visitas de estudo
o) Apresentar críticas e sugestões relativas organizadas pela escola, depois de
ao funcionamento da escola e ser ouvido devidamente informado o encarregado de
pelos professores, diretor de turma e educação;
órgãos de administração e gestão da e) Usufruir da assiduidade e pontualidade
escola em todos os assuntos que dos docentes na entrada e saída das
justificadamente forem do seu interesse; aulas;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

f) Usufruir da orientação e apoio dos c) Seguir as orientações dos professores


assistentes operacionais nos tempos em relativas ao seu processo de ensino;
que não está sob tutela dos professores; d) Tratar com respeito e correção qualquer
g) Ser bem atendido nas suas solicitações membro da comunidade educativa, não
aos serviços administrativos e aos demais podendo, em caso algum, ser
serviços que lhe são disponibilizados pela discriminado em razão da origem étnica,
escola; saúde, sexo, orientação sexual, idade,
h) Dispor de refeições sadias e equilibradas e identidade de género, condição
em quantidade suficiente na cantina e no económica, cultural ou social ou
bufete; convicções políticas, ideológicas,
i) Ver respeitada, por todos os membros da filosóficas ou religiosas;
comunidade escolar, a sua vez nas filas e) Guardar lealdade para com todos os
da cantina, bufete, papelaria e outros membros da comunidade educativa;
serviços escolares; f) Respeitar a autoridade e as instruções dos
j) Usufruir de instalações adequadas para o professores e do pessoal não docente;
exercício de atividades intelectuais, g) Contribuir para a harmonia da convivência
culturais, recreativas e desportivas; escolar e para a plena integração na
k) Ter instalações convenientemente escola de todos os alunos;
apetrechadas e asseadas, salas de aula h) Participar nas atividades educativas ou
adequadas, devidamente limpas e formativas desenvolvidas na escola, bem
arejadas e instalações sanitárias como nas demais atividades
higiénicas; organizativas que requeiram a
l) Ser representado pelo delegado e participação dos alunos;
subdelegado da respetiva turma, de i) Respeitar a integridade física psicológica
harmonia com o estabelecido neste de todos os membros da comunidade
regulamento; educativa, não praticando quaisquer atos,
m) Exigir do delegado e subdelegado eleitos o designadamente violentos,
cumprimento das suas obrigações; independentemente do local ou dos
n) Solicitar, através do delegado ou meios utilizados, que atentem contra a
subdelegado de turma, a realização de integridade física, moral ou patrimonial
reuniões da turma com o respetivo diretor dos professores, pessoal não docente e
de turma e se necessário com os alunos;
encarregados de educação ou o seu j) Prestar auxílio e assistência aos restantes
representante para apreciação de membros da comunidade educativa, de
matérias relacionadas com o acordo com as circunstâncias de perigo
funcionamento da turma, sem prejuízo do para a integridade física e psicológica dos
cumprimento das atividades letivas; mesmos;
o) Participar no seu processo de avaliação k) Zelar pela preservação, conservação e
tomando conhecimento dos critérios de asseio das instalações, material didático,
avaliação, procedendo à sua mobiliário e espaços verdes da escola,
autoavaliação, participando na análise fazendo uso correto dos mesmos;
dos elementos de avaliação do professor, l) Respeitar a propriedade dos bens de
tendo acesso ao seu processo individual todos os membros da comunidade
e pronunciando-se, através dos seus educativa;
representantes, nos conselhos de turma. m) Permanecer na Escola durante o seu
horário, salvo autorização escrita do
encarregado de educação ou da direção
Artigo 80.º da escola;
n) Participar na eleição dos seus
Deveres do Aluno representantes e prestar-lhes toda a
colaboração;
1 - São deveres do aluno: o) Conhecer e cumprir o presente Estatuto,
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada as normas de funcionamento dos serviços
à sua idade, necessidades educativas e da escola e o regulamento interno da
ao ano de escolaridade que frequenta, na mesma, subscrevendo declaração anual
sua educação e formação integral; de aceitação do mesmo e de
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no compromisso ativo quanto ao seu
cumprimento de todos os seus deveres cumprimento integral;
no âmbito das atividades escolares; p) Não possuir e não consumir substâncias
aditivas, em especial drogas, tabaco e

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

bebidas alcoólicas, nem promover a) Dirigir-se para sala de aula imediatamente,


qualquer forma de tráfico, facilitação e quando for dado o toque de entrada;
consumo das mesmas; b) Em caso de não comparência inesperada
q) Não transportar quaisquer materiais, do professor, respeitar as indicações do
equipamentos tecnológicos, instrumentos funcionário quanto à forma de ocupação
ou engenhos passíveis de, objetivamente, da aula;
perturbarem o normal funcionamento das c) Na ocupação da aula, empenhar-se
atividades letivas ou poderem causar comportamental e intelectualmente nas
danos físicos ou psicológicos aos alunos tarefas propostas pelo professor
ou a qualquer outro membro da responsável pela supervisão dos
comunidade educativa; trabalhos ou atividades em curso;
r) Não utilizar quaisquer equipamentos d) Não mastigar pastilha elástica, ou
tecnológicos, designadamente, consumir alimentos durante as aulas ou
telemóveis, equipamentos, programas ou manter nas mesmas o boné na cabeça;
aplicações informáticas, nos locais onde e) Trazer sempre o material necessário para
decorram aulas ou outras atividades as aulas, devidamente identificado, limpo
formativas ou reuniões de órgãos ou e organizado;
estruturas da escola em que participe, f) Ser cuidadoso na apresentação dos
exceto quando a utilização de qualquer cadernos, trabalhos e provas de
dos meios acima referidos esteja avaliação;
diretamente relacionada com as g) Evitar o uso de corretor, sendo apenas
atividades a desenvolver e seja tolerados os de fita, e nunca em provas
expressamente autorizada pelo professor de avaliação;
ou pelo responsável pela direção ou h) Em caso algum trazer ou fazer uso de x-
supervisão dos trabalhos ou atividades atos na escola;
em curso; i) Por motivos disciplinares, no caso de o
s) Não captar sons ou imagens, professor assim o indicar, sair da sala de
designadamente, de atividades letivas e aula ordeiramente e seguir, para o
não letivas, sem autorização prévia dos remanescente tempo de aula, as
professores, dos responsáveis pela indicações que lhe forem transmitidas;
direção da escola ou supervisão dos j) Circular nos espaços exteriores da escola
trabalhos ou das atividades em curso, de forma ordenada, evitando empurrões,
bem como, quando for o caso, de brincadeiras e jogos que possam magoar
qualquer membro da comunidade escolar os colegas ou causar quaisquer danos a
ou educativa cuja imagem possa, ainda pessoas ou bens;
que involuntariamente, ficar registada; k) Não permanecer junto das salas de aula
t) Não difundir, na escola ou fora dela, ou de outros espaços em que decorram
nomeadamente, via Internet ou através atividades;
de outros meios de comunicação, sons ou l) Para jogar à bola, usar só os campos de
imagens captados nos momentos letivos jogos, quando não estiverem ocupados
e não letivos, sem autorização do diretor com as aulas de Educação Física;
da escola; m) Assumir, moral e financeiramente, através
u) Respeitar os direitos de autor e de do seu encarregado de educação,
propriedade intelectual; qualquer dano provocado por sua
v) Apresentar-se com vestuário que se revele negligência ou por uso inadequado de
adequado, em função da idade, à bens da escola ou de elementos da
dignidade do espaço e á especificidade comunidade educativa.
das atividades escolares, no respeito
pelas regras estabelecidas na escola;
w) Reparar os danos por si causados a
qualquer membro da comunidade SUBSECÇÃO II
educativa ou em equipamento ou
instalações da escola ou outras onde Assiduidade
decorram quaisquer atividades
decorrentes da vida escolar e, não sendo
possível ou suficiente a reparação, Artigo 81.º
indemnizar os lesados relativamente aos Frequência e assiduidade
prejuízos causados.

2- São ainda deveres do aluno:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

1- Para além do dever de frequência da


escolaridade obrigatória, os alunos são 6 - As faltas por ausência do aluno a aulas
responsáveis pelo cumprimento dos deveres de ou atividades, bem como as motivadas por não
assiduidade e pontualidade. apresentação de material necessário e por atrasos
de entrada na aula ou atividade, são registadas
2 - Os pais ou encarregados de educação pelo professor responsável pela aula ou atividade
dos alunos menores de idade são responsáveis, no suporte administrativo disponibilizado pelo
conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos diretor para o efeito, habitualmente o livro de
deveres referidos no número anterior. ponto.

3 - O dever de assiduidade e pontualidade 7 - As faltas registadas no livro de ponto, ou


implica para o aluno a presença e a pontualidade outro suporte afim disponibilizado pelo diretor, são
na sala de aula e demais locais onde se monitorizadas pelo diretor de turma ou professor
desenvolva o trabalho escolar munido do material titular de turma, que é o responsável pela sua
didático ou equipamento necessários, de acordo transposição para outros suportes administrativos,
com as orientações dos professores, bem como nomeadamente pautas de avaliação e registos
uma atitude de empenho intelectual e biográficos.
comportamental adequada em função da sua
idade, ao processo de ensino. O diretor de turma é 8 - As faltas podem ser incluídas na
responsável pelo controlo da assiduidade dos categoria de faltas justificadas ou na de faltas
alunos, da justificação de faltas e da sua injustificadas, sendo competência do diretor de
comunicação aos pais ou ao encarregado de turma a inclusão numa ou noutra destas
educação – normas a adotar. categorias das faltas registadas pelos professores,
atento o que é estabelecido no estatuto do aluno
relativamente aos motivos que relevam para a
Artigo 82.º consideração de faltas justificadas, bem como
daquelas que a lei estabelece como injustificadas.
Faltas e sua justificação 9 - A justificação das faltas exige um pedido
escrito apresentado pelos pais ou encarregado de
1 - A falta é a ausência do aluno a uma aula educação ao diretor de turma ou ao professor
ou a outra atividade de frequência obrigatória ou titular de turma com a indicação do dia, hora e da
facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a atividade em que a falta ocorreu referindo os
falta de pontualidade ou a comparência sem o motivos justificativos da mesma, através da
material didático ou o equipamento necessários. caderneta escolar.

2 - Decorrendo a aula em tempos 10 - A justificação da falta deve ser


consecutivos há tantas faltas quantos os tempos apresentada previamente, sendo o motivo
de ausência do aluno. previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3º dia
útil subsequente à verificação da mesma.
3 - A não apresentação do material
indispensável à participação plena do aluno na 11 - As faltas injustificadas, pela sua natureza
aula, será, após a terceira ocorrência, motivo de ou por injustificação do pedido apresentado, são
comunicação escrita pelo professor aos pais ou ao comunicadas aos pais ou ao encarregado de
encarregado de educação do aluno, através da educação, pelo diretor de turma ou pelo professor
caderneta e com conhecimento ao diretor de titular de turma, no prazo máximo de 3 dias úteis,
turma. pelo meio mais expedito.

4 - A insistência na não apresentação do


material indispensável, após a comunicação Artigo 83.º
referida no número anterior, implica a marcação
de falta, cuja justificação depende da apreciação e Excesso grave de faltas
decisão do diretor de turma, atentas as razões
apresentadas pelos pais ou encarregado de 1 - Em cada ano letivo as faltas
educação. injustificadas não podem exceder:
a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º
5 - O atraso do aluno, no início da aula, ciclo;
deverá ser motivo de procedimento idêntico ao b) O dobro dos tempos letivos semanais por
adotado para a não apresentação do material disciplina, no 2.º e 3.º ciclo.
indispensável às aulas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

2 - Quando for atingido metade dos limites 5 - As atividades de recuperação, conforme


de faltas previstos, os pais ou encarregado de previstas no presente artigo, não se aplicam
educação são convocados à escola pelo professor sempre que o cômputo da ultrapassagem de faltas
titular de turma ou pelo diretor de turma para ser resulte maioritariamente de faltas registadas por
encontrada uma solução que permita garantir o motivo de ordens de saída de sala de aula ou de
cumprimento efetivo do dever de assiduidade. medida disciplinar sancionatória de suspensão.

Artigo 84.º
Efeitos das faltas injustificadas SUBSECÇÃO III

1 - A ultrapassagem do limite de faltas Disciplina


injustificadas constitui uma violação dos deveres
de frequência e assiduidade e obriga o aluno
Artigo 85.º
faltoso ao cumprimento de medidas de
recuperação e ou corretivas específicas podendo Qualificação de Infração
ainda conduzir à aplicação de medidas
disciplinares sancionatórias.
1 - A violação pelo aluno de algum dos
2 - As atividades de recuperação de deveres previstos na Lei e neste Regulamento
aprendizagem são decididas pelo professor titular Interno de forma reiterada e ou em termos que se
de turma ou pelos professores das disciplinas em revelem perturbadores do funcionamento normal
que foi ultrapassado o limite de faltas, de acordo das atividades da escola ou das relações no
com as regras aprovadas em conselho âmbito da comunidade educativa, constitui
pedagógico. infração disciplinar passível da aplicação da
medida corretiva ou medida disciplinar
3 - As atividades de recuperação previstas sancionatória.
neste âmbito, apenas podem ser aplicadas uma
vez no decurso de cada ano letivo, 2 - A aplicação de medida corretiva ou
independentemente do número de disciplinas em medida disciplinar sancionatória, prevista na
que se verifique a ultrapassagem do limite de presente lei, não isenta o aluno e o respetivo
faltas. representante legal da responsabilidade civil a
que, nos termos gerais de direito, haja lugar, sem
4- A aplicação de atividades de prejuízo do apuramento da eventual
recuperação subordina-se às seguintes regras: responsabilidade criminal daí decorrente.
a) Incidem sobre as matérias tratadas nas
aulas cuja ausência originou a situação
de excesso de faltas; Artigo 86.º
b) Iniciam-se no prazo máximo de três dias Finalidades das medidas corretivas e das
úteis após a comunicação do professor
titular de turma ou diretor de turma aos medidas disciplinares sancionatórias
pais ou encarregado de educação;
c) Correspondem a tantas sessões quantas 1 - Todas as medidas disciplinares
as faltas que motivaram a sua realização; corretivas e sancionatórias prosseguem
d) Ocorrem em período suplementar ao finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras
horário letivo; e de integração, visando, de forma sustentada, o
e) Realizam-se no espaço escolar, sob cumprimento dos deveres do aluno o respeito pela
orientação dos professores das autoridade dos professores no exercício da sua
disciplinas em que foi ultrapassado o atividade profissional e dos demais funcionários,
limite de faltas; bem como a segurança de toda a comunidade
f) Fora do espaço escolar, os pais ou o educativa.
encarregado de educação
coresponsabilizam-se pelo 2 - Visam ainda garantir o normal
acompanhamento do aluno no prosseguimento das atividades da escola, a
cumprimento das tarefas que o professor correção do comportamento perturbador e o
da disciplina atribua ao aluno para reforço da formação cívica do aluno, com vista ao
recuperação das aprendizagens perdidas. desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade para se

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

relacionar com os outros, da sua plena integração qualquer professor ou membro do pessoal não
na comunidade educativa, do seu sentido de docente.
responsabilidade e da sua aprendizagem.

3 - As medidas disciplinares sancionatórias, Artigo 89.º


tendo em conta a especial relevância do dever
violado e a gravidade da infração praticada, Ordem de Saída da Sala de Aula
prosseguem igualmente finalidades punitivas
1 - A ordem de saída da sala de aula e
Artigo 87.º demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar é da exclusiva competência do professor
Medidas Disciplinares Corretivas respetivo, e implica a marcação de falta
injustificada ao aluno e a permanência do aluno na
escola.
1 - São medidas corretivas:
a) A advertência;
2 - Na sequência da ordem de saída da sala
b) A ordem de saída da sala de aula e
de aula e demais locais onde se desenvolva o
demais locais onde se desenvolva o
trabalho escolar o aluno pode ser encaminhado
trabalho escolar;
sucessivamente para:
c) A realização de tarefas e atividades de
a) O diretor de turma ou o professor tutor;
integração na escola ou na comunidade;
b) O(s) professor(es) designado(s) para
d) O condicionamento no acesso a certos
acompanhar situações de indisciplina;
espaços escolares ou na utilização de
c) A biblioteca ou o espaço definido pelo
certos materiais ou equipamentos, sem
conselho pedagógico
prejuízo dos que se encontrem afetos a
d) O psicólogo
atividades letivas;
e) A direção da escola
e) A mudança de turma.
3 - No caso de permanência do aluno fora
2 - A aplicação de qualquer uma destas
da sala de aula por um tempo limitado pode o
medidas é comunicada aos pais ou encarregados
professor indicar o átrio do pavilhão onde a aula
de educação do aluno em causa.
se desenrola, junto do funcionário ou, um local no
exterior controlável da sala pelo professor.
3 - Na determinação da medida disciplinar
corretiva ou medida disciplinar sancionatória deve
4 - Sendo o aluno encaminhado para a
ser tido em consideração a gravidade do
biblioteca deve o Professor determinar-lhe uma
incumprimento do dever violado, a idade do aluno,
tarefa para desenvolver nesse espaço sob a
o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar
vigilância do pessoal docente ou não docente aí
anterior, o meio familiar e social em que o mesmo
presente, devendo a ocorrência ser sempre
está inserido, os seus antecedentes disciplinares e
comunicada ao diretor de turma.
todas as demais circunstâncias em que a infração
foi praticada.
5 - A aplicação no decurso do mesmo ano
letivo e ao mesmo aluno da medida de ordem de
saída de sala de aula pela terceira vez, por parte
Artigo 88º do mesmo professor, ou pela quinta vez,
Advertência independentemente do professor que a aplicou,
implica a análise da situação em conselho de
turma, tendo em vista a identificação das causas e
1 - A advertência consiste numa chamada a pertinência da proposta de aplicação de outras
verbal de atenção ao aluno, perante um medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias.
comportamento perturbador do funcionamento
normal das atividades escolares ou das relações Artigo 90.º
entre os presentes no local.
Tarefas e atividades de integração na Escola
2 - Tem como finalidade alertar o aluno para
ou na Comunidade
que deve evitar tal tipo de conduta e
responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus
deveres como aluno. 1 - A execução de tarefas e atividades de
integração na escola ou na comunidade realiza-se
3 - Na sala de aula é da exclusiva em período suplementar ao horário letivo, no
competência do professor, cabendo, fora dela, a espaço escolar ou fora dele, neste caso com

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

acompanhamento dos pais ou encarregado de audição do diretor de turma ou professor titular de


educação ou de entidade local e que assuma turma e do professor tutor, caso exista.
coresponsabilizar-se em protocolo escrito, sempre
sob supervisão da escola, designadamente, 5- Identificadas as atividades, o local e o
através do diretor de turma ou do professor tutor. período de tempo durante o qual as mesmas
decorrem, compete ao diretor de turma ou
2 - São exemplos de tarefas e atividades de professor titular, e ao tutor caso exista,
integração na comunidade: estabelecer com os restantes professores da
a) O acompanhamento de crianças do pré- turma a participação de cada um na execução da
escolar em Jardins de Infância do medida corretiva ou, no caso de integração na
agrupamento; comunidade, articular com a entidade protocolada.
b) O exercício de atividades em entidades
públicas ou de solidariedade locais;
c) A prestação de tarefas em
estabelecimentos privados locais, Artigo 91.º
comerciais ou outros,
Condicionamento a certos espaços escolares
3 - São exemplos de tarefas e atividades de
integração na escola: 1 - A interdição no acesso a certos espaços
a) A reparação dos danos provocados escolares em que o aluno se comportou
i) Limpeza dos espaços e/ou mobiliário indevidamente traduz-se:
conspurcado;
ii) Tratamento das instalações e/ou do a) na proibição de utilização do espaço em que
mobiliário riscado; ocorreu o comportamento inadequado, exceto
iii) Pintura das paredes, muros e o arranjo se este corresponde a local onde decorrem
das portas grafitadas. atividades letivas da turma;
b) na proibição de permanência em espaços
b) A colaboração em tarefas de manutenção em que o aluno gosta de permanecer, por
e limpeza: exemplo, campos de jogos, polivalente ou
i) Recolha do lixo nos espaços exteriores; biblioteca;
ii) Recolha de folhas do jardim e arranjo c) na proibição de permanência nos espaços
dos canteiros; da escola fora do seu horário semanal, isto é,
iii) Higienização e tratamento dos espaços entrando com o primeiro toque e saindo com o
onde vivem animais (lago e aquário). último do seu horário.
iv) Recolha do lixo nas salas de aula
b) Limpeza do chão, das mesas ou do 2 - O condicionamento traduz-se ainda na
quadro nas salas de aula; interdição de participação nas atividades
v) Arrumação do espaço da sala de aula. extracurriculares seguintes, em consequência de
vi) Recolha e limpeza dos tabuleiros na mau comportamento em atividade anterior.
cantina;
vii)Apoio na manutenção da higiene e 3 - A aplicação da medida corretiva de
organização do espaço da cantina; condicionamento de acesso é da competência do
viii) Preparação das operações de diretor da escola que, para o efeito, procede à
atendimento ao público na cantina. audição do diretor de turma ou professor titular de
turma e do professor tutor, caso exista.
c) A obrigatoriedade de permanência no
espaço indicado com tarefas definidas 4 - Compete ao diretor de turma, com a
pelo professor da disciplina em que o corresponsabilização dos demais professores da
aluno revelou mau comportamento turma, ou ao professor titular de turma, a
durante o tempo por este fixado e após o supervisão da execução da medida aplicada.
horário letivo diário.
Artigo 92.º
d) A interdição de participação nas atividades
seguintes em consequência do mau Mudança de turma
comportamento na atividade anterior.
1 - É uma medida corretiva que será
4- A aplicação da medida corretiva de aplicada após o insucesso na aplicação das
realização de tarefas e atividades de integração na medidas corretivas anteriores e traduz-se na
escola ou na comunidade é da competência do desinserção do aluno da sua turma, sendo incluído
diretor da escola que, para o efeito, procede à numa outra do mesmo ano de escolaridade.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

exercício do exercício dos direitos de audiência e


2 - A aplicação da medida corretiva de defesa do visado.
mudança de turma é da competência do diretor da
escola que, para o efeito, procede á audição do 2 - Compete também ao diretor a decisão de
diretor de turma ou professor titular de turma e do aplicar a medida disciplinar sancionatória de
tutor, caso exista. suspensão da escola entre 4 a 12 dias úteis, neste
caso após realização de procedimento disciplinar,
3 - Para a seleção da turma em que o aluno podendo previamente ouvir o conselho de turma.
será integrado, serão também ouvidos os
pareceres dos demais diretores de turma ou 3 - Ouvidos os pais ou o encarregado de
professores titulares envolvidos e dos Serviços de educação, compete ao diretor da escola fixar os
Psicologia e Orientação. termos e condições da aplicação desta medida
disciplinar, garantindo ao aluno um plano de
atividades pedagógicas a realizar, com a
Artigo 93.º corresponsabilização daqueles, podendo
igualmente recorrer à celebração de protocolos
Medidas disciplinares sancionatórias com entidades locais.

1 - As medidas disciplinares sancionatórias 4 - O plano de atividades pedagógicas deve


traduzem uma sanção disciplinar imputada ao ser elaborado com base nos conteúdos
comportamento do aluno, devendo a ocorrência programáticos a ministrar nas aulas que serão
dos factos suscetíveis de a configurar ser lecionadas durante o período em que o aluno
participada de imediato pelo professor ou estiver impedido de assistir às mesmas.
funcionário que a presenciou ou dela teve
conhecimento à direção da escola com 5 - Ao diretor de turma ou professor titular
conhecimento ao diretor de turma e ao professor de turma incumbe a organização do plano de
tutor, caso exista. atividades pedagógicas, suportado em tarefas
indicadas pelos professores da turma,
2 - São medidas disciplinares designadamente os professores das aulas a que o
sancionatórias: aluno estará ausente em virtude da aplicação da
a) A repreensão registada; medida disciplinar.
b) A suspensão da escola até 3 dias úteis;
c) A suspensão da escola entre 4 a 12 dias 6 - O não cumprimento do plano de
úteis; atividades pedagógicas pode dar lugar à
d) A transferência de escola; instauração de novo procedimento disciplinar e a
e) A expulsão de escola. recusa será considerada como circunstância
agravante.

Artigo 94.º
Artigo 96.º
Repreensão Registada
Suspensão preventiva do aluno
A aplicação da medida disciplinar
sancionatória de repreensão registada, quando a 1 - No momento da instauração do
infração é praticada na sala de aula é da procedimento disciplinar, mediante decisão da
competência do professor respetivo, competindo entidade que o instaurou, ou no decurso da sua
ao diretor da escola nas restante situações, instauração por proposta do instrutor, o diretor
averbando-se no respetivo processo individual do pode decidir a suspensão preventiva do aluno o
aluno a identificação do autor do ato decisório, aluno pode ser suspenso preventivamente da
data em que o mesmo foi proferido e frequência da Escola se a sua presença se revelar
fundamentação de facto e direito de tal decisão. gravemente perturbadora do funcionamento
Artigo 95.º normal das atividades e da tranquilidade da escola
Suspensão da Escola até 3 dias úteis e entre 4 ou da instrução do procedimento disciplinar.

a 12 dias úteis 2 - A suspensão preventiva tem a duração


que o diretor determinar, não podendo exceder
1 - A suspensão até três dias úteis é dez dias úteis.
aplicada, com a devida fundamentação dos factos
que a suportam, pelo diretor da escola, após o

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

3 - Ao aluno suspenso preventivamente é acompanhamento dos alunos que revelam


também fixado, durante o período de ausência da comportamentos desajustados, constituídas por
escola, um plano de atividades. Professores Tutores, Psicólogo e outros técnicos
pedagógicos existentes no agrupamento ou
disponíveis em parcerias.

Artigo 97.º 2 - A estas equipas compete:


a) Colaborar com o Professor Titular de
Transferência de Escola Turma/Diretor de Turma no acompanhamento
do aluno a quem foi aplicada medida corretiva
1 - A aplicação da medida disciplinar ou medida disciplinar sancionatória;
sancionatória de transferência de escola compete b) Colaborar com o Professor Titular de
ao diretor geral de educação, precedendo a Turma/Diretor de Turma na articulação com
conclusão de procedimento disciplinar, com os Professores da Turma e com os Pais e
fundamento na prática de factos notoriamente Encarregados de Educação do mesmo aluno,
impeditivos do prosseguimento do processo de nomeadamente para a organização e
ensino dos restantes alunos da escola ou do execução do seu plano de atividades
normal relacionamento com algum ou alguns pedagógicas.
membros da comunidade educativa.

2 - A medida disciplinar sancionatória de Artigo 100.º


transferência de escola apenas é aplicada a luno
de idade igual ou superior a 10 anos e desde que
Recursos
esteja assegurada a frequência de outro
estabelecimento situado na mesma localidade ou
na localidade mais próxima, servida de transporte 1 - Da decisão final da aplicação de medida
público ou escolar disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de
cinco dias úteis, apresentado nos serviços
administrativos do agrupamento de escolas e
Artigo 98.º dirigido:
a) Ao conselho geral do agrupamento de
escolas, relativamente a medidas aplicadas
Disposições gerais pelos professores ou pelo diretor;
b) Para o membro do governo competente,
1 - Complementarmente às medidas relativamente às medidas aplicadas pelo
disciplinares sancionatórias, compete ao diretor da diretor geral de educação.
escola decidir sobre a reparação de danos ou a
substituição de bens lesados, ou quando aquelas 2 - O recurso tem efeito meramente
não forem possíveis, sobre a indemnização dos devolutivo, exceto quando interposto de decisão
prejuízos causados pelo aluno à escola ou a de aplicação das medidas disciplinares
terceiros. sancionatórias nomeadas nas alíneas c) a e)

2 - A aplicação das medidas corretivas é 3 - O conselho geral constitui no seu seio


cumulável entre si. uma comissão especializada formada por cinco
elementos, em que se incluem representantes dos
3 - A aplicação de uma ou mais medidas diversos setores da comunidade que o integram,
corretivas é cumulável apenas com uma medida com a função de analisar o recurso.
disciplinar sancionatória.
4 - Cabe a um dos membros da comissão
4 - Sem prejuízo do disposto nos números especializada o exercício da função de relator,
anteriores, por cada infração apenas pode ser competindo-lhe a redação de uma proposta de
aplicada uma medida disciplinar sancionatória. decisão a apresentar ao conselho geral.

5 - A decisão do conselho geral é tomada no


Artigo 99.º prazo máximo de 15 dias úteis.
Equipas multidisciplinares

1 - Funcionarão na escola equipas de


integração que atuarão no âmbito do

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

Artigo 101.º

Responsabilidade civil e criminal


SUBSECÇÃO V
Processo Individual do Aluno
1 - A aplicação de medida corretiva ou
medida disciplinar sancionatória não isenta o
aluno e o respetivo representante legal da Artigo 103.º
responsabilidade civil e criminal, a que, nos termos
gerais de direito haja lugar. 1 - O percurso escolar do aluno deve ser
documentado, de forma sistemática, num
2 - O início do procedimento criminal pelos processo individual que proporcione uma visão
factos que constituam crime e sejam suscetíveis global do desenvolvimento integral do aluno,
de desencadear medida disciplinar sancionatória, facilitando o acompanhamento e intervenção
depende apenas de queixa ou participação da adequada dos professores, Encarregados de
direção da escola. Educação e, eventualmente, outros técnicos, no
processo de aprendizagem.
3 - O disposto no número anterior não
prejudica o exercício do direito de queixa por parte 2 - O processo individual do aluno é da
dos membros da comunidade educativa lesados responsabilidade do Professor Titular de Turma ou
nos seus direitos e interesses. do Diretor de Turma, acompanhando,
obrigatoriamente, o aluno sempre que este mude
de estabelecimento de ensino, sendo entregue ao
Encarregado de Educação, no término da
escolaridade obrigatória, ou, não se verificando
SUBSECÇÃO IV interrupção no prosseguimento de estudos,
aquando da conclusão do ensino secundário.
Comportamentos Meritórios
3 - São registadas no processo individual do
Artigo 102.º aluno as informações relevantes do seu percurso
educativo, designadamente as relativas a
comportamentos meritórios e a medidas
1 - O comportamento meritório do aluno em sancionatórias aplicadas e seus efeitos.
benefício comunitário ou social ou de expressão
de solidariedade na Escola ou fora dela deve ser 4 - Ao processo individual do aluno têm
devidamente valorizado. acesso os professores da turma, o aluno, o
Encarregado de Educação e outros intervenientes
2 - O aluno que se destaque por um no processo de aprendizagem através de
sucesso educativo nitidamente acima da média solicitação ao professor titular de turma ou ao
em resultado das suas capacidades, atenção e Diretor de Turma.
estudo, deve igualmente ver salientado o seu
empenhamento escolar.

3 - O aluno ou grupo de alunos que revelem SUBSECÇÃO VI


um comportamento perante a Escola de exemplar
correção e/ou de demonstração de intervenção Critérios de transferência de alunos
positiva na vida escolar, deverão também ser
aplaudidos por esta postura. para o 3º ciclo
4 - Compete a todos os membros da
comunidade escolar dar conhecimento ao
Artigo 104.º
Conselho Pedagógico do Agrupamento dos
comportamentos suscetíveis de serem
considerados meritórios. Na medida em que é necessário fazer uma
seleção dos alunos do 2º ciclo que pretendem
5 - Cabe ao Conselho Pedagógico permanecer neste Agrupamento no 3º ciclo,
pronunciar-se sobre a relevância de tais devem ser respeitados os seguintes critérios:
comportamentos, sobre a forma de que se deve a) Alunos que não transitaram no 7.º ano na
revestir a valorização a atribuir, bem como da sua avaliação final de 3.º período;
divulgação junto da comunidade escolar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

b) Alunos com irmãos a frequentar a Escola i) ter acesso aos materiais e equipamentos
no ano escolar em que ingressam no 7.º disponíveis na respetiva escola do
ano; Agrupamento de acordo com as
c) Alunos indicados pelo respetivo Conselho características do trabalho de docência
de Turma, ponderando cumulativamente que desenvolve;
os seguintes critérios: j) propor a aquisição de materiais e
i) Alunos com idade aproximada ao equipamentos que considere necessários;
nível etário dos alunos de 2.º Ciclo; k) participar nas atividades da escola e do
ii) Alunos cujo trajeto escolar melhor Agrupamento e ser apoiado nesse
se identifica com o Projeto exercício pelos órgãos de direção,
Educativo da Escola; administração e gestão, estruturas de
iii) Alunos que manifestaram ao longo orientação educativa e de todos aqueles a
do seu percurso escolar bom quem cabe o dever de informar e
relacionamento e empenho com a colaborar;
comunidade l) a presença do assistente operacional no
local de trabalho respetivo, durante o
tempo de aulas de modo a permitir o seu
apoio sempre que solicitado;
SECÇÃO II m) o silêncio necessário nos espaços que
confinam com o local onde exerce a sua
Pessoal Docente atividade docente;
n) utilizar os serviços de apoio existentes nas
escolas do Agrupamento;
Artigo 105.º o) o livre exercício da atividade sindical;
p) participar em todos os processos eleitorais
Direitos do Professor de acordo com o estabelecido na lei;
q) conhecer com uma semana de
Os direitos gerais dos professores estão antecedência alterações significativas ao
consignados nos artigos 4º a 9º do Estatuto da seu horário habitual nomeadamente nos
Carreira dos Educadores de Infância e dos seus tempos letivos;
Professores do Ensino Básico e Secundário. Sem r) a existência e o usufruto de espaços
prejuízo do estabelecido neste diploma, são ainda físicos para o desempenho de atividades
direitos específicos dos professores: não letivas;
a) ser informado de tudo o que pessoalmente s) poder acompanhar os alunos, dentro do
lhe diga respeito, bem como sobre a possível, em anos consecutivos de
legislação necessária para o desempenho escolaridade no 1º Ciclo e na mesma área
da sua atividade docente; curricular disciplinar em anos
b) participar em ações de formação e consecutivos, nos 2º e 3º Ciclos;
atualização de acordo com a legislação t) ser informado e poder defender-se de
em vigor; queixas e das suas causas; existindo um
c) usufruir de um saudável ambiente de processo, conhecer o seu conteúdo em
trabalho proporcionado por toda a devido tempo, de modo a poder preparar a
comunidade educativa; sua defesa;
d) exigir educação, respeito e participação de u) exigir o respeito pelo sigilo da acusação;
todos os elementos envolvidos no v) ter acesso no início de cada mês a recibo
processo de aprendizagem, partilhando comprovativo do vencimento auferido no
responsabilidades pelo desenvolvimento e mês anterior;
pelos resultados da aprendizagem dos w) ser indemnizado por quaisquer danos
alunos; materiais ou morais sofridos no exercício
e) exigir segurança no desempenho da das suas funções docentes, de acordo
atividade profissional com a lei e/ou pelos responsáveis
f) ver reconhecida a sua autoridade pelos causadores dos danos;
alunos, suas famílias e demais membros x) solicitar a intervenção do Diretor sempre
da comunidade educativa; que considere não estarem a ser
g) apresentar aos órgãos de gestão salvaguardados os seus legítimos direitos.
propostas no sentido de melhorar o y) Possuir autonomia técnica e científica e
funcionamento da escola e do liberdade de escolha dos métodos de
Agrupamento; ensino, das tecnologias e técnicas de
h) exigir salas de aula em boas condições de educação e dos tipos de meios auxiliares
limpeza e arrumação; de ensino mais adequados, no respeito

35
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

pelo currículo nacional, pelos programas e i) coresponsabilizar-se pela preservação e


pelas orientações programáticas uso adequado das instalações e
curriculares ou pedagógicas em vigor equipamentos e propor medidas de
z) Proceder à sua avaliação segundo as melhoramento e renovação;
normas previstas nos termos dos decretos j) atualizar e aperfeiçoar os seus
regulamentares que concretizam as conhecimentos, capacidades e
disposições do artigo 40º do Estatuto da competências, numa perspetiva de
carreira docente desenvolvimento pessoal e profissional;
k) empenhar-se e concluir as ações de
formação em que participar;
l) assegurar a realização de atividades
Artigo 106.º educativas de acompanhamento de
alunos, destinadas a suprir a ausência
Deveres do Professor imprevista e de curta duração do respetivo
docente;
1 - Os deveres específicos do pessoal m) cooperar com os restantes intervenientes
docente estão previstos no art.º 10 do Estatuto da no processo educativo na deteção da
Carreira dos Educadores de Infância e dos existência de casos de crianças ou jovens
Professores do Ensino Básico e Secundário, a com necessidades educativas especiais.
saber: n) colaborar na deteção de situações de risco
a) contribuir para a formação e realização social, se necessário participando-as às
integral dos alunos promovendo o entidades competentes
desenvolvimento das suas capacidades, o) cumprir os regulamentos, desenvolver e
estimulando a sua autonomia e executar os projetos educativos e planos
criatividade, incentivando a formação de de atividades e observar as orientações da
cidadãos civicamente responsáveis e direção e das estruturas de gestão
democraticamente intervenientes na vida pedagógica da escola
da comunidade; p) partilhar com os outros docentes a
b) reconhecer e respeitar as diferenças informação, os recursos didáticos e os
culturais e pessoais dos alunos e demais métodos pedagógicos, no sentido de
membros da comunidade educativa, difundir as boas práticas
valorizando os diferentes saberes e q) refletir, nas várias estruturas pedagógicas,
culturas e combatendo processos de sobre o trabalho realizado individual e
exclusão e discriminação; coletivamente, tendo em vista melhorar as
c) colaborar com todos os intervenientes no práticas e contribuir para o sucesso
processo educativo, favorecendo a criação educativo dos alunos
e o desenvolvimento de relações de r) incentivar a participação dos pais ou
respeito mútuo, em especial entre encarregados de educação na atividade
docentes, alunos, Encarregados de da escola
Educação e pessoal não docente; s) cooperar na elaboração e realização de
d) participar na organização e assegurar a estudos e de projetos de intervenção
realização das atividades educativas; integrados na escola e no seu contexto
e) gerir o processo de ensino /aprendizagem,
no âmbito dos programas definidos, 2 - São ainda deveres específicos do
procurando adotar mecanismos de docente:
diferenciação pedagógica suscetíveis de a) ser o primeiro a entrar na sala de aula e o
responder às necessidades individuais dos último a sair, tendo o cuidado de fechar
alunos; sempre a porta de acesso ao exterior e
f) respeitar a natureza confidencial da verificar se a sala é deixada nas devidas
informação relativa aos alunos e condições de limpeza e arrumação;
respetivas famílias; b) ser assíduo e pontual;
g) proceder à autoavaliação e participação c) manter a disciplina na sala de aula e
nas atividades de avaliação da escola exercer a autoridade pedagógica com
h) enriquecer e partilhar os recursos rigor, equidade e isenção;
educativos, bem como utilizar novos meios d) rubricar sempre o livro de ponto, numerar
de ensino que lhe sejam propostos, numa a lição, escrever o sumário e registar as
perspetiva de abertura à inovação e de faltas dos alunos
reforço da qualidade da educação e do e) minimizar eventuais conflitos que surjam
ensino tendo como objetivo a excelência; entre os alunos procurando estabelecer

36
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

um clima favorável a uma boa s) utilizar na classificação dos testes/ fichas


aprendizagem; de avaliação a nomenclatura aprovada
f) acompanhar os alunos nas atividades de em Conselho Pedagógico e divulgada aos
enriquecimento curricular constantes nos alunos e Encarregados de Educação;
Plano de Trabalho das suas turmas ou t) sensibilizar os alunos e colaborar com
propostas pelos seus Departamentos eles na conservação do edifício escolar,
g) proporcionar um bom e saudável material/mobiliário da sala de aula e de
ambiente de trabalho com alunos e qualquer outra dependência das escolas
funcionários; do Agrupamento;
h) colaborar de forma eficaz e constante u) cumprir e fazer cumprir o presente
com os outros colegas docentes da Regulamento Interno.
turma, com o Diretor de Turma ou com o
Coordenador de Estabelecimento;
i) procurar cumprir as planificações feitas Artigo 107.º
pelo grupo de docentes no 1º Ciclo ou
pelos Departamentos no 2º e 3º Ciclo, Regime da Faltas
fazendo as adaptações necessárias à
especificidade de cada Plano de Trabalho 1 - O regime de faltas dos professores está
de Turma; regulamentado nos artigos 94º, 99º a 103º, 105º a
j) requisitar, antecipadamente, o material 109º do Estatuto da Carreira dos Educadores de
audiovisual ao auxiliar de ação educativa; Infância e dos Professores do Ensino Básico e
k) permitir que o aluno assista à aula, Secundário.
mesmo que tenha chegado atrasado;
l) avaliar os alunos segundo as normas de 2 - Todos os professores e educadores de
avaliação contínua definidas, procurando infância devem conhecer o regime de faltas e o
fazer da avaliação um ato consciente, Diretor deve tomar medidas para que não o
responsável e participado; ignorem.
m) entregar com 48 horas de antecedência
os trabalhos que pretende serem
policopiados;
n) sujeitar a autorização dos Encarregados
de Educação as atividades a desenvolver
fora do recinto escolar e as visitas de
SECÇÃO III
estudo devidamente autorizadas pelo
Conselho Pedagógico; Pessoal Não Docente
o) efetuar o aviso e o registo relativos à
marcação de testes/fichas de avaliação Artigo 108.º
evitando a sua simultaneidade com outras Direitos Gerais
disciplinas;
p) tomar conhecimento do teor das ordens do Pessoal Não Docente
de serviço, avisos e demais
documentação oficial que permanecem Para além dos direitos gerais do pessoal não
afixados na sala dos professores durante docente estabelecidos para os funcionários e
o prazo de 8 dias, esgotado o qual serão agentes do Estado, são ainda seus direitos:
arquivados em dossiês próprios; a) ser tratado com respeito por todos os
q) não emitir, sob pretexto que for, junto dos membros da comunidade escolar;
alunos e /ou funcionários, ou permitir da b) frequentar cursos de ações de formação
parte destes, comentários sobre a profissional;
atuação pedagógico-didática de outros c) ser atempadamente informado pelo
docentes, pelo risco de desautorização respetivo superior hierárquico sobre
que tal pode implicar e pelo que tem de eventos a realizar no Agrupamento que lhe
contrário às normas deontológicas; digam respeito;
r) dar conhecimento ao Diretor/Coordenador d) ser ouvido nos assuntos que lhe digam
de Estabelecimento de todas as diretamente respeito;
deficiências e anomalias que tenha e) ser informado da legislação do seu
verificado em qualquer aspeto do interesse e das normas vigentes no
funcionamento da escola, a fim de que Agrupamento;
possam ser tomadas as devidas f) usufruir de instalações e equipamentos
providências; com as condições necessárias ao
desempenho das suas funções;

37
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

g) ser ouvido nas suas solicitações e e) dever de lealdade – o funcionário deve


esclarecido nas suas dúvidas pela direção, desempenhar as suas funções tendo em
serviços administrativos e outros; vista exclusivamente a realização dos
h) usufruir do livre exercício da atividade objetivos do serviço na prossecução do
sindical; interesse público;
i) o sigilo da correspondência e a sua f) dever de sigilo – o funcionário é obrigado a
entrega imediata; guardar segredo profissional relativamente
j) poder defender-se de queixas, devendo aos factos de que tenha conhecimento em
ser informado por escrito das mesmas e virtude do exercício das suas funções e
das suas causas e, existindo um processo, que não devem ser revelados
conhecer o seu conteúdo em devido publicamente;
tempo de modo a poder preparar a sua g) dever de correção – o funcionário deve
defesa e sendo a acusação divulgada exercer as suas funções com total respeito
apenas com o seu consentimento; pelos utentes do serviço, pelos colegas e
k) ser indemnizado por quaisquer danos pelos seus superiores hierárquicos;
materiais e/ou morais sofridos no exercício h) dever de assiduidade - o funcionário é
das suas funções; obrigado a comparecer regular e
l) reunir de acordo com a lei, para discussão continuamente ao serviço e a servir bem
de situações de serviço; durante as horas de trabalho que lhe são
m) participar na vida escolar, pela forma e impostas;
dentro dos limites da lei; i) dever de pontualidade - o funcionário deve
comparecer ao serviço dentro das horas
estipuladas, cumprindo integralmente os
Artigo 109.º horários.
Deveres Gerais do Pessoal Não Docente
Artigo 110.º
São deveres gerais do pessoal não docente,
Deveres Específicos dos Assistentes
de acordo com a Lei nº 59/2008 em conjugação
com a Lei nº 12-A/2008: Operacionais
a) dever de atuação no sentido de criar no
público confiança na ação da
1 - São ainda deveres dos Assistentes
administração – o funcionário está
Operacionais:
exclusivamente ao serviço do interesse
a) manter para com todos os membros da
público, devendo pautar a sua conduta
comunidade escolar, uma atitude educada
funcional por uma correta e integral
e correta;
disponibilidade e lisura, especialmente
b) colaborar no acompanhamento e
mantendo-se imparcial em todas as suas
integração dos alunos na comunidade
atuações;
educativa, incentivando o respeito pelas
b) dever de isenção – o funcionário tem a
regras de convivência e promovendo um
obrigação de atuar com independência e
bom ambiente educativo;
atender todos por igual, recusando o
c) permanecer no seu local de trabalho de
benefício de quaisquer vantagens por via
acordo com o seu horário;
da função que exerce e furtando-se a
d) tratar da limpeza, arrumação e
interesses ou pressões particulares de
conservação das instalações escolares;
qualquer natureza;
e) participar ao Diretor / Coordenador de
c) dever de zelo – o funcionário deve exercer
Estabelecimento qualquer estrago
as suas atribuições com eficiência e
provocado ou extravio, de modo a
correção procurando, para tanto, instruir-
contribuir não só para a conservação da
se no conhecimento das normas
Escola mas também para a segurança
regulamentares de serviço e das
física de todos os membros da
instruções dos seus superiores
comunidade escolar;
hierárquicos e aperfeiçoar a sua
f) prestar assistência em situação de
preparação técnica e métodos de trabalho;
primeiros socorros e, em caso de
d) dever de obediência – o funcionário tem
necessidade, acompanhar o aluno à
por obrigação acatar e cumprir as ordens
unidade hospitalar;
dos seus superiores hierárquicos, desde
g) averiguar as causas, em caso de conflito
que dadas em objeto de serviço e com
ou agressão, ouvindo as partes envolvidas
forma legal;
de modo a tentar solucionar o problema;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

h) evitar que o normal funcionamento das


aulas seja perturbado pelos alunos que Artigo 111.º
estão a brincar nos espaços exteriores; Deveres Específicos dos Assistentes Técnicos
i) proceder à abertura e encerramento das
portas de acesso às instalações;
j) vigiar as instalações da Escola proibindo a São ainda deveres dos Assistentes Técnicos:
entrada a pessoas não autorizadas; a) ser assíduo e pontual;
k) prestar informações na portaria, b) prestar atenciosamente as informações
encaminhar as pessoas e controlar as solicitadas a todas as pessoas que
entradas e saídas da Escola; recorram aos seus serviços;
l) na Escola EB 2/3, registar as faltas dos c) desempenhar corretamente as funções
professores e comunicá-las ao para as quais está escalonado;
Coordenador do Pessoal Operacional; d) conservar as instalações e equipamentos
m) resolver com bom senso, tolerância e que utiliza, em bom estado;
compreensão os problemas que e) resolver com bom senso e compreensão
eventualmente surjam nas escolas do os problemas que surjam nos serviços;
Agrupamento; f) atualizar o seu conhecimento nas áreas
n) informar o Diretor de Turma/Professor legislativa e normativa para que esteja
Titular de Turma ou, na sua ausência, o apto a fornecê-la sempre atualizada;
Diretor/Coordenador de Estabelecimento, g) colaborar para a boa imagem da escola e
sempre que se verifique um dos serviços;
comportamento menos adequado de um h) conhecer e cumprir o regulamento
aluno; interno.
o) não interromper qualquer aula, só o
fazendo em circunstâncias especiais e
devidamente mandatado; Artigo 112.º
p) colaborar com os docentes no
acompanhamento dos alunos entre e Outras Carreiras
durante as atividades letivas;
q) abster-se de comentários, sobretudo na Os deveres gerais e específicos respeitantes
presença dos alunos, suscetíveis de às Animadoras socioculturais dos Jardins de
questionar a autoridade dos seus colegas Infância decorrem de legislação própria.
de trabalho ou de qualquer docente;
r) no Pré-Escolar e no 1º Ciclo, proceder à
distribuição do leite escolar;
s) colocar e retirar a Bandeira Nacional de
acordo com a legislação específica. SECÇÃO IV
2 - Para além dos deveres anteriores
compete aos assistentes operacionais dos Jardins Pais e Encarregados de Educação
de Infância:
a) acompanhar o Educador de Infância no Artigo 113.º
decorrer das atividades em tempo letivo;
Direitos e Deveres
b) apoiar as crianças nas refeições e na
componente de apoio à família;
c) Em situações de ausência, imprevista ou Os direitos e deveres dos Pais e
de curta duração, do educador, o Encarregados de Educação estão referenciados
assistente operacional deve proceder ao na Lei de Bases do Sistema Educativo e outra
acompanhamento das crianças, zelando legislação em vigor.
pela sua segurança.
d) Em situação de emergência, decorrente
de acidente ou outro, ocorrido na Artigo 114.º
ausência, imprevista ou de curta duração, Direitos
do educador, deve o assistente
operacional acionar os mecanismos
necessários à resolução do caso, Para além dos consignados na lei, são ainda
notificando o encarregado de educação direitos do Encarregado de Educação:
para proceder ao acompanhamento do
seu educando. a) Participar na vida da Escola apresentando
propostas e sugestões, respondendo a

39
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

solicitações e estando presente nos h) Participar na eleição dos seus


momentos mais marcantes. representantes para o Conselho Geral, do
b) Ser informado dos seus próprios direitos e Conselho Pedagógico e dos Conselhos
deveres bem como dos direitos e deveres de Turma de acordo com a lei e o
dos seus interlocutores na comunidade disposto neste Regulamento.
escolar por forma a ser preservado o bom i) Ser membro da Associação de Pais e
ambiente educativo e a eficácia de Encarregados de Educação e propor-se
funcionamento das diversas estruturas. para integrar os seus corpos sociais.
c) Ser informado, pelo Diretor de Turma/
Professor Titular de Turma sobre todas as
matérias relevantes no processo Artigo 115.º
educativo do seu educando
nomeadamente: Deveres
i) assiduidade do seu educando após
cada um dos momentos de avaliação, no 1 - Aos Pais e Encarregados de Educação
horário normal de atendimento, ou ainda incumbe, para além das suas obrigações legais,
pelo meio mais expedito de contacto uma especial responsabilidade, inerente ao seu
quando se suspeitar do desconhecimento poder-dever de dirigirem a educação dos seus
do Encarregado de Educação de faltas filhos e educandos, no interesse destes, e de
dadas pelo aluno; promoverem ativamente o desenvolvimento físico,
ii) ausência de justificação das faltas intelectual e moral dos mesmos.
dadas ou não aceitação da justificação
apresentada no prazo previsto na lei bem 2 - Nos termos da responsabilidade referida
como quando for atingido metade do limite no número anterior, deve cada um dos Pais e
de faltas injustificadas; Encarregados de Educação, em especial:
iii) aproveitamento do seu educando no a) acompanhar ativamente a vida escolar do
final de cada período e após cada um dos seu educando;
momentos de avaliação; b) promover a articulação entre a educação
iv) dia e hora de atendimento semanal por na família e o ensino escolar;
parte do Diretor de Turma/Professor Titular c) diligenciar para que o seu educando
de Turma; beneficie efetivamente dos seus direitos e
v) qualquer medida disciplinar aplicada ao cumpra pontualmente os deveres que lhe
seu educando. incumbem, com destaque para os deveres
d) Ser atendido de forma pronta e eficaz na de assiduidade, de correto comportamento
resolução de quaisquer assuntos escolar e de empenho no processo de
referentes à vida escolar do seu aprendizagem;
educando nomeadamente pelo Diretor de d) contribuir para a criação e execução do
Turma/Professor Titular de Turma e, em Projeto Educativo e do Regulamento
segunda instância, pelo Diretor. Interno do agrupamento e participar na
e) Ser informado dos critérios de avaliação vida da Escola;
para cada Ciclo e ano de escolaridade, e) cooperar com os professores no
aprovados em Conselho Pedagógico do desempenho da sua missão pedagógica,
Agrupamento, sob proposta concertada em especial quando para tal forem
dos Coordenadores de Departamento e solicitados, colaborando no processo de
Coordenadores de Ciclo. ensino e aprendizagem dos seus
f) Consultar o Dossiê Individual do seu educandos;
educando, por solicitação ao Diretor de f) contribuir para a preservação da disciplina
Turma/Professor Titular de Turma. da escola e para a harmonia da
g) Intervir no processo de avaliação do seu comunidade educativa, em especial
educando: quando para tal forem solicitados;
i) debatendo aspetos de g) contribuir para o correto apuramento dos
operacionalização das linhas orientadoras factos em processo disciplinar que incida
de avaliação com o Professor Titular de sobre o seu educando e, sendo aplicada a
Turma ou na reunião do Conselho de este medida disciplinar, diligenciar para
Turma do seu educando; que a mesma prossiga os objetivos de
ii) apresentar ao Diretor pedido de reforço da sua formação cívica, do
reapreciação de decisões decorrentes da desenvolvimento equilibrado da sua
avaliação do seu educando no 3º período personalidade, da sua capacidade de se
do ano letivo, devidamente fundamentado relacionar com os outros, da sua plena
e documentado.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

integração na comunidade educativa e do i) Colaborar com os professores no âmbito


seu sentido de responsabilidade; de processo do ensino/ aprendizagem do
h) contribuir para a preservação da seu educando nomeadamente verificando
segurança e integridade física e moral de os trabalhos de casa, calendário dos
todos os que participam na vida da escola; testes/fichas de avaliação e caderneta
i) integrar ativamente a comunidade escolar.
educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial
informando-se, sendo informado e
informando sobre todas as matérias SECÇÃO V
relevantes no processo educativo dos
seus educandos;
j) comparecer na Escola sempre que julgue Autarquia
necessário e quando para tal for solicitado;
k) conhecer o Regulamento Interno e
Artigo 116.º
subscrever fazendo subscrever igualmente
aos seus filhos e educandos, declaração Direitos e Deveres
anual de aceitação do mesmo e de
compromisso ativo quando ao seu
cumprimento integral. 1 - A Autarquia prossegue a atuação da
Escola na procura de formação de cidadãos
3 - São ainda deveres do Encarregado de íntegros, conscientes e atuantes, felizes no
Educação: presente, felizes e realizados no futuro.
a) transmitir ao seu educando o valor do
conhecimento, da cultura, da formação e 2 - Deve a Autarquia, dialogar e trabalhar no
da informação como instrumentos desenvolvimento de atividades e na criação de
essenciais de socialização e sucesso; momentos comuns de sintonia, de aplauso a boas
b) Cooperar com todos os membros da práticas de alunos, de relevo de datas ou
comunidade educativa no celebrações especiais, de desenvolvimento
desenvolvimento de uma cultura de desportivo e outros, propostos pela Escola ou pela
cidadania nomeadamente através da Autarquia.
promoção de regras de convivência na
Escola; 3 - Deve a autarquia preocupar-se no
c) Ser exemplo para o seu educando na envolvimento de outros parceiros da localidade
forma correta como se dirige e refere a com vista ao aproveitamento integral das
todos os membros da comunidade potencialidades existentes na zona
escolar; nomeadamente com vista a futuro
d) Informar-se sobre as matérias relevantes encaminhamento profissional.
no processo educativo do seu educando
contactando o Diretor de Turma/Professor 4 - Deve, procurar soluções recorrendo aos
Titular de Turma no horário previamente profissionais especializados de que disponha para
estabelecido; apoio a crianças em risco e a famílias carenciadas
e) Responsabilizar-se pelo cumprimento dos económica e socialmente.
deveres de assiduidade e pontualidade do
seu educando e justificar atempadamente 5 - A Autarquia deve, particularmente nas
as faltas ocorridas; Escolas EB1/JI, zelar pela manutenção dos
f) Responsabilizar-se por danos e prejuízos edifícios escolares e espaços circundantes bem
causados pelo seu educando, por como estar atenta à necessidade de outros
negligência ou má-fé, a terceiros ou a espaços escolares para corresponder às
bens e instalações; preocupações das Famílias.
g) Participar nas reuniões dos órgãos de
administração e gestão e das estruturas 6 - As Juntas de Freguesia de Arcozelo, de
de orientação educativa para que foi eleito S. Félix da Marinha e de Serzedo e Perosinho
ou convocado; devem fornecer as verbas para o material de
h) Requerer atempada e conscientemente os limpeza e de expediente necessárias às escolas
subsídios/apoios socioeconómicos a que do 1º Ciclo e Jardins de Infância.
se julgue com direito conservando e
valorizando os bens/atribuições de que 7 - O interior dos edifícios deve ser dotado
venha a usufruir; com mobiliário e equipamento adequado à idade
dos utentes e às exigências da sociedade atual.

41
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

8 - A manutenção dos edifícios, espaços


circundantes, mobiliário e equipamento será da 2 - Os veículos de duas rodas poderão ser
responsabilidade da Câmara Municipal de Vila estacionados no interior das escolas do
Nova de Gaia. Agrupamento, nos espaços a isso destinados,
devendo cada proprietário velar e responsabilizar-
9 - A Autarquia tem o direito de exigir da se pela sua segurança.
Escola o parecer pedagógico para intervir
devidamente nestes espaços e posteriormente o 3 - Na portaria da Escola EB 2/3 estará
de que a Escola zele pela utilização e manutenção sempre um funcionário devidamente identificado,
quer dos espaços quer dos equipamentos que encarregado de controlar todas as entradas e
foram disponibilizados. saídas da Escola.

4 - Na escola EB 2/3, os alunos devem ser


sempre portadores do seu cartão magnético para
CAPÍTULO V o utilizar nas funcionalidades a ele agregadas.

5 - Os alunos da EB 2/3 só podem ausentar-


Organização e Funcionamento se das instalações escolares:
a) no final do seu horário letivo;
das Escolas do Agrupamento b) para irem almoçar, se tal indicação constar
no seu cartão.

6 - Os alunos do Pré-Escolar e do 1º Ciclo


SECÇÃO I só podem sair do estabelecimento de ensino que
frequentam, fora das horas normais de saída,
quando acompanhados pelo Encarregado de
Acesso e Circulação Educação ou o seu substituto devidamente
identificado e autorizado.

Artigo 117.º 7 - Nas escolas EB1/JI os portões estarão


sempre encerrados exceto para permitir a entrada
e saída dos alunos, no início e término das aulas
1 - Não é permitida a permanência nos
bem como no intervalo para o almoço.
estabelecimentos do Agrupamento, de pessoas a
ele estranhas.
8 - Nestes estabelecimentos de ensino os
portões abrirão 15 minutos antes do horário
2 - Não é permitida a permanência nos
previsto para o início das atividades escolares e
estabelecimentos do Agrupamento, a alunos que
encerrar-se-ão 15 minutos depois dessa hora.
estejam a cumprir pena de suspensão ou de
Fora desta tolerância o aluno / encarregado de
expulsão da Escola.
educação terá de tocar à campainha para que lhe
seja facultado o acesso às instalações.
3 - O direito de acesso aos diversos
espaços dos estabelecimentos do Agrupamento,
9 - Dentro das instalações dos
por razões de segurança dos elementos da
estabelecimentos do Agrupamento, os alunos
comunidade escolar e de preservação das
devem seguir as indicações que lhes forem dadas
instalações e bens em geral, segue as regras
pelos avisos devidamente afixados, pelos
adequadas a cada um desses espaços.
professores ou pelos funcionários.

Artigo 118.º Artigo 119.º


Acesso a Alunos, Pessoal Docente e Não
Acesso a Encarregados de Educação,
Docente
Associação de Pais e Outras Pessoas

1 - Durante as épocas letivas, o


estacionamento de automóveis será feito no 1 - O funcionário da portaria deverá
parque exterior aos estabelecimentos do proceder à identificação e apuramento do motivo
Agrupamento, só se permitindo a entrada de da pretensão da entrada a todas as pessoas
veículos portadores de pessoas com problemas de exteriores às escolas do Agrupamento.
locomoção ou em situações de emergência.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

2 - Na EB 2/3 após a concessão de de estudos; para os professores e funcionários


autorização de entrada e o respetivo registo em durante a sua permanência no Agrupamento.
impresso adequado, o funcionário fará a entrega
de um cartão onde consta a indicação do sector a 3 - Finda a permanência destes no
que a pessoa pretende dirigir-se. agrupamento, o saldo do cartão deverá ser
levantado no próximo máximo de 30 dias;
3 - Nas EB1/JI o funcionário acompanhará a terminado esse prazo, o saldo será transformado
pessoa ao sector onde pretende dirigir-se. em receita da escola.
4 - Este Cartão permite:
4 - Os membros dos corpos sociais da a) a identificação e o controle na entrada
Associação de Pais e Encarregados de Educação e saída dos alunos na Escola;
serão portadores de um cartão identificativo, b) fazer compras na Papelaria e pagar
emitido pela Escola que deverá ser exibido na serviços.
entrada.

5 - É permitido o acesso a veículos para Artigo 122.º


entrega de mercadorias.
A Biblioteca

SECÇÃO II 1 - A dinamização da Biblioteca tem por


objetivos a criação de hábitos de leitura, de
pesquisa, de trabalho autónomo ou em grupo e a
Serviços, Equipamentos e realização de trabalhos de projeto.
Recursos 2 - A Biblioteca pode ser utilizada por todos
os membros da comunidade escolar, dentro do
Artigo 120.º horário divulgado e afixado em local apropriado.

Serviços Administrativos 3 - No espaço da Biblioteca poderão


decorrer outras atividades didáticas depois de
1 - Os serviços administrativos funcionam devidamente autorizadas pelo Diretor, ouvido o
na Escola EB 2/3 e servem alunos, pessoal responsável pelo espaço.
docente e não docente das escolas do
Agrupamento e público em geral. 4 - O uso de computadores existentes
nestes espaços deve restringir-se a fins didáticos.
2 - Funcionam também neste espaço os
serviços de Acão Social Escolar, que apoia os 5 - O Bibliotecário deverá elaborar o
alunos carenciados nomeadamente em material Regulamento da Biblioteca, no que diz respeito a
escolar, alimentação e transporte. organização e regras de funcionamento.

3 - O horário de atendimento ao público será 6 - O Bibliotecário deverá manter um registo


publicitado aos elementos da comunidade escolar atualizado do acervo da Biblioteca.
e estará afixado na porta de acesso e na página
eletrónica da Escola 7 - O Bibliotecário deverá apresentar à
Direção, no final ano letivo, o inventário do
material, registar os materiais desaparecidos, os
Artigo 121.º materiais inutilizados e outros materiais que se
pretendam adquirir para o ano seguinte.

Cartão Magnético Multiusos 8 - Ao bibliotecário incumbe ainda a


avaliação do funcionamento da biblioteca e dar
1 - O cartão multiusos é um cartão de rádio cumprimento às solicitações da RBE.
frequência/magnético de uso obrigatório para
todos os alunos do 2º e 3º Ciclos do Agrupamento
bem como para professores e funcionários.

2 - O cartão é da inteira responsabilidade de Artigo 123.º


quem o utiliza e é válido para os alunos, por ciclo A Reprografia

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427

a) requisitar os materiais necessários ao


1 - A reprografia é o departamento do funcionamento de seu setor;
Agrupamento que funciona na EB 2/3, destinado à b) inventariar as necessidades em termos de
execução dos diversos serviços de cópia, aquisição, reparação ou conservação de
plastificação, encadernação e duplicação de equipamentos;
documentos de natureza pedagógica/didática ou c) manter o inventário do seu setor
administrativa. atualizado;
d) manter sempre atualizado o número de
2 - Têm acesso à reprografia, docentes, cópias executadas em cada equipamento;
alunos e funcionários de qualquer estabelecimento e) entregar, semanalmente, nos serviços
de ensino do Agrupamento e de outras entidades administrativos, as verbas apuradas,
autorizadas pela Direção. depois de verificadas na Direção as folhas
de registo dos serviços efetuados.
3 - Os serviços de reprografia referentes à
reprodução/duplicação de fichas informativas, de
trabalho e de avaliação destinadas aos alunos e Artigo 124.º
requisitados pelos professores são gratuitos e de
execução prioritária. São também de caráter oficial A Papelaria
e gratuitas as reproduções destinadas ao
funcionamento dos serviços e Associação de Pais 1 - A papelaria, que funciona na EB 2/3, faz
e Encarregados de Educação. a venda de senhas de cantina e de artigos de
papelaria através do cartão multiusos inclusive o
4 - Outros serviços, que se incluam no seu carregamento.
desempenho de tarefas inerentes à função do
professor no Agrupamento são também gratuitas 2 - Têm acesso à papelaria os professores,
depois de devidamente autorizadas pelo Diretor. alunos e funcionários de qualquer dos
estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
5 - O caráter gratuito destes serviços exige
a mais criteriosa consciencialização dos gastos 3 - O horário de funcionamento da papelaria
inerentes, requisitando-se o número de cópias deve estar exposto em local visível junto às
exatas, atendendo-se ao objetivo com que serão instalações.
utilizadas e dando-lhes a utilização para que foram
previstas. 4 - As senhas da cantina são compradas de
véspera ou no próprio dia até às 10.30 horas,
6 - Os restantes serviços requisitados por mediante pagamento de uma multa, conforme
professores, alunos e pessoal não docente serão preçário estabelecido anualmente pelos respetivos
executados mediante o pagamento da quantia serviços.
estabelecida e de acordo com a disponibilidade do
funcionário responsável 5 - Os artigos de papelaria à venda são os
que estão expostos com os preços devidamente
7 - Compete ao Diretor estabelecer o preço indicados.
das reproduções que deve ser afixado em local
visível no interior da reprografia. 6 - O responsável pela papelaria designado
pelo Conselho Executivo, tem as seguintes
8 - A requisição dos serviços deve ser feita competências:
com 48 horas de antecedência, não sendo a) manter um stock de produtos e garantir
garantida a execução de trabalhos que não que não se esgote em condições normais;
respeitem este prazo. b) garantir que os produtos armazenados,
expostos e servidos se encontrem em bom
9 - Os trabalhos de impressão deverão ser estado de conservação;
enviados para a reprografia por e-mail. c) devolver, informando o responsável pelo
serviço de Acão Social Escolar, os
10 - O horário de funcionamento deve estar produtos que não se encontrem em boas
exposto em local visível, junto às instalações e na. condições;
página eletrónica da escola. d) manter inventários atualizados, tantos dos
produtos consumíveis em armazém como
11 - O responsável pela reprografia, que é dos equipamentos;
designado pelo Diretor, tem as seguintes e) requisitar os produtos necessários ao
competências: funcionamento do setor;

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f) inventariar as necessidades em termos de cartão multiusos e é obrigatório o sistema de pré-


aquisição, reparação ou conservação dos pagamento.
equipamentos;
g) requisitar os produtos necessários ao 2 - Na área de serviço do bufete devem ser
funcionamento do setor; respeitadas as melhores condições de higiene por
h) entregar, no final do dia, nos serviços todos os que nela e dela se servirem.
administrativos as verbas apuradas.
3 - Os alunos deverão formar fila e serão
servidos no balcão da zona polivalente; os
Artigo 125.º professores e funcionários utilizarão o balcão do
outro lado junto à cantina; os utentes serão
A Cantina atendidos por ordem de chegada.

1 - Na escola EB 2/3 o acesso às refeições 4 - Têm acesso ao bufete os alunos,


faz-se mediante a apresentação do cartão professores e funcionários de qualquer
multiusos, comprovativo da compra da senha de estabelecimento de ensino do Agrupamento.
refeição, senha que só tem validade para o dia a
que se destina. 5 - Os funcionários em serviço no bufete,
que são designados pelo Diretor, têm as seguintes
2 - A marcação da refeição é feita de competências:
véspera ou então próprio dia, até final do primeiro a) manter um stock pequeno de produtos e
intervalo mediante o acréscimo de multa fixada garantir que não se esgote em condições
anualmente. normais;
b) garantir que os produtos armazenados,
3 - Quando a refeição não for servida dará expostos e servidos se encontrem em bom
direito à restituição em dia apropriado, a definir de estado de conservação;
acordo com os serviços. c) devolver ou inutilizar, informando o
responsável dos serviços de Acão Social
4 - No início de cada semana deve ser
Escolar, os produtos que não se
exposto nas instalações do refeitório e na
apresentarem em condições de serem
papelaria a ementa semanal.
consumidos;
d) requisitar os produtos necessários ao
5 - É proibida a entrada na cozinha e funcionamento do seu setor;
anexos a pessoas estranhas aos serviços. e) inventariar necessidades em termos de
aquisição, reparação ou conservação dos
6 - Os utilizadores devem seguir as
equipamentos;
indicações de circulação e procedimentos dadas
f) manter inventários atualizados, tanto dos
pelo elemento responsável pelo serviço.
produtos consumíveis em armazém como
7 - Deve ser dada a maior atenção às dos equipamentos.
normas de higiene, às atitudes e tom de voz, de
modo a manter-se um ambiente limpo, calmo e 6 - Os Encarregados de Educação das
agradável para todos os que usufruem deste EB1/JI devem providenciar uma pequena refeição
serviço. equilibrada aos seus educandos, para ser
consumida no intervalo; simultaneamente o
8 - Podem ser sujeitos a penalização os professor Titular de Turma proporcionará a
alunos que revelem comportamentos inadequados distribuição do leite escolar.
na utilização deste serviço.

9 - O horário de funcionamento da cantina Artigo 127.º


deve estar exposto em local visível junto das
instalações e na página eletrónica da Escola Gabinete Médico e Primeiros Socorros

Artigo 126.º 1 - Na Escola EB 2/3 existe um gabinete


médico que se destina a uma primeira avaliação
O Bufete da situação do aluno que se encontre doente ou
que sofreu um acidente; nas EB1/JI essa
avaliação é feita na sala dos professores ou no
1 - A aquisição de bens e serviços no bufete
espaço considerado mais adequado pelo
da EB 2/3 faz-se mediante a apresentação do
Coordenador do Estabelecimento.

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2 - É ainda um espaço de circulação a que


2 - No caso de por doença, não ser estão agregados diversos serviços mencionados
aconselhável ou possível ao aluno a continuação em artigos anteriores e cuja finalidade não pode
das atividades que lhe cumprem, essa situação ser prejudicada pelas outras utilizações que lhe
será comunicada de imediato ao Encarregado de estão acometidas.
Educação que deverá providenciar a recolha e o
encaminhamento do seu educando; em caso de 3 - O polivalente pode ser utilizado para as
manifesta gravidade o aluno será encaminhado diferentes atividades culturais e recreativas
pela Escola para a unidade de saúde adequada, incluídas no Plano Anual de Atividades do
sendo o Encarregado de Educação informado da Agrupamento.
ocorrência logo que seja possível contatá-lo.
4 - A coexistência pacífica destas funções e
3 - Em caso de acidente que necessite de atividades obriga ao respeito rigoroso das normas
tratamento hospitalar a Escola providenciará o fixadas e das indicações dos funcionários dos
acompanhamento do aluno na ambulância e na setores.
instituição hospitalar, por um assistente
operacional ou pelo encarregado de educação do
aluno se este se mostrar disponível. Artigo 130.º
Instalações Gimnodesportivas
4 - Todos os casos de doenças
diagnosticadas de alunos que exijam atuações
específicas devem ser comunicadas e 1 - As instalações gimnodesportivas são
devidamente explicitadas pelos Encarregados de espaços das aulas de Educação Física, cabendo
Educação ao Diretor de Turma /Professor Titular aos professores dessa Disciplina a definição das
de Turma dos seus educandos, para que sejam suas regras de utilização.
tomadas as providências possíveis; na EB 2/3 os
Diretores de Turma deverão levar esta informação 2 - No Pré-Escolar e 1º Ciclo, as aulas de
ao Diretor, para que este saiba como atuar em Educação Física decorrem no espaço exterior
caso de ausência do mesmo. circundante da Escola, que simultaneamente
funciona como espaço lúdico.

Artigo 128.º
Artigo 131.º
Painéis de Informação
Salas de Aula
1 - Só poderá ser afixada informação
devidamente identificada e com a autorização do 1 - Na EB 2/3, os professores acedem às
Diretor/Coordenador de Estabelecimento, que terá salas de aula pelo átrio do pavilhão e abrem a
o cuidado de gerir equitativamente os espaços porta aos alunos que fazem o acesso pela parte
disponíveis. exterior do pavilhão.

2 - A quem for concedida a autorização, 2 - Na EB 2/3, podem ser requisitados para


cabe a responsabilidade de organizar este espaço a sala de aula ao funcionário responsável, com
e de ter o cuidado de retirar a informação logo que pelo menos 24 horas de antecedência, os
esta perca a atualidade ou interesse. audiovisuais disponíveis no pavilhão.

3 - Os professores são os primeiros a entrar


e os últimos a sair da sala de aula, devendo deixar
SECÇÃO III a porta de acesso ao exterior fechada à chave.

4 - Os professores e os alunos são os


Instalações primeiros responsáveis pela conservação,
manutenção e arrumação das salas de aula e dos
respetivos equipamentos, tendo sempre o cuidado
Artigo 129.º de os deixar limpos e arrumados.
Polivalente

Artigo 132.º
1 - O polivalente é um espaço de convívio,
entretenimento e afixação de informação. Apoio às Salas de Aula e Áreas Circundantes

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a) número de inventário correspondente a


1 - O apoio às salas de aula e áreas cada bem
circundantes é efetuado pelo pessoal operacional b) designação do bem
a quem compete: c) quantidade
a) exercer vigilância sobre os alunos não d) estado (bom/razoável/mau)
ocupados em atividades escolares
evitando que: 4 - No final de cada ano letivo, é entregue
i) perturbem o normal funcionamento das nos Serviços Administrativos um exemplar
aulas; atualizado do inventário de cada estabelecimento,
ii) danifiquem instalações; setor, departamento, com as anotações que se
iii) pratiquem brincadeiras ou jogos que julguem pertinentes, nomeadamente no que se
ponham em perigo a sua integridade ou a refere à substituição ou reparação dos
dos outros. equipamentos avariados.
b) providenciar no sentido de antes de, cada
aula, a sala estar dotada de giz e
apagador e apetrechada com o material
previamente requisitado pelo professor;
c) assistir os professores naquilo que lhe for
DISPOSIÇÕES FINAIS
solicitado;
d) divulgar pelas salas, de preferência no
início ou no fim da aula, as informações ou 1 - Na ausência de corpos sociais da
ordens de serviço emanadas dos órgãos Associação de Pais e Encarregados de Educação,
de gestão. a Escola providenciará as formas de participação
dos Encarregados de Educação em todos os
2 - Os educadores de infância e os órgãos que o presente Regulamento contempla.
professores do 1.º Ciclo deverão acompanhar os
alunos durante o recreio; para tal deverá ser feita, 2 - Todas as convocatórias serão
trimestralmente, uma escala de professores de elaboradas e assinadas pelo Presidente de cada
forma a permitir aos docentes o descanso órgão, devendo de seguida serem rubricadas pelo
necessário à sua boa prestação profissional. Diretor.

3 - O presente Regulamento Interno deve


Artigo 133.º ser divulgado a toda a Comunidade Educativa e
Inventário distribuído ao Pessoal Docente e não Docente
bem como aos alunos que frequentem as escolas
do Agrupamento pela primeira vez.
1 - Todos os Jardins de Infância e escolas
do 1.º Ciclo pertencentes ao Agrupamento terão 4 - Na inexistência de alterações legislativas
de elaborar e manter atualizados os inventários que imponham a sua revisão antecipada, este
dos bens duradouros a seu cargo, entregando o Regulamento Interno será objeto de revisão quatro
original ao Diretor e conservando uma cópia anos após a sua aprovação ou,
autenticada que será guardada no gabinete do extraordinariamente, a todo o tempo, poderão ser
Coordenador de Estabelecimento. aditadas alterações, por deliberação do conselho
geral, aprovada por maioria absoluta dos membros
2 - Todos os Coordenadores dos em efetividade de funções;
Departamentos e serviços da Escola Sede do 5 - As alterações resultantes do previsto no
Agrupamento são obrigados a elaborar e manter número anterior ou quaisquer outras a que se
atualizados os inventários dos bens duradouros a julgue necessário proceder posteriormente, serão
seu cargo, que estarão na posse dos Serviços sujeitas à aprovação do Conselho Geral.
Administrativos, de acordo com o cadastro e
Inventário de Bens do Estado. 6 - Surgindo, no presente Regulamento ou
aquando da sua aplicação, alguma situação de
3 - A elaboração dos inventários faz-se em incompatibilidade, a mesma será apresentada pelo
impresso próprio, fornecido pelos serviços Diretor à aprovação do Conselho Geral para
administrativos do Agrupamento e neles deve superação da incompatibilidade detetada.
constar:

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