Sunteți pe pagina 1din 8

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

ISIDORO DA SILVA LEITE

ALGUNS MITOS DE CRIAÇÃO EM CULTURAS INDÍGENAS DO BRASIL

Pós-graduação em Ciência da Religião


Temas Transversais
Prof. Dr. Maria Ângela Vilhena

SÃO PAULO
2016
APRESENTAÇÃO

A mitologia brasileira, embora rica e diversificada - tendo em vista a grande


quantidade de povos e nações indígenas presentes em seu território -, não é divulgada de
maneira acentuada e não são muitos os que a conhecem.
Não é pretensão de este trabalho esgotar o tema, discorrendo sobre a ampla
gama desta mitologia, mas vai procurar abranger os mitos de criação mais conhecidos.
Os habitantes da terra brasileira aqui chegaram bem antes de Cabral aportar por estas
bandas e desenvolveram suas culturas, compondo um verdadeiro caleidoscópio de
crenças, lendas, tradições, línguas e visões de mundo. Os europeus, com a arrogância
dos conquistadores, viam os aborígines como uma raça inferior, uma sociedade
atrasada, bárbara. Quando muito, eram admirados pelo exotismo, pela extravagância.
Essa deturpada visão, embora tenha prevalecido por muito tempo, aspergindo seus
deletérios efeitos ainda hoje, já não parece ser mais a dominante. Atualmente, merecem,
essas culturas, uma visão mais condizente, enxergando-se sua complexidade cultural,
moral, tradicional.
É com esse viés que se pretende apresentar alguns mitos de criação.

JUSTIFICAÇÃO

Tendo vivido minha primeira infância no interior, ouvi muitas lendas, mitos e
histórias sobre temas folclóricos indígenas. È imprescindível citar haver parte de sangue
indígena em meu DNA. Assim, a curiosidade sobre a rica mitologia dos índios
brasileiros é uma suave consequência.
Como a mitologia de outros povos contêm muitos pontos de congruência, seria
interessante observar se nossos índios também mostram temas, versões e conceitos
similares aos de outras culturas. Provavelmente, esse tema deverá ficar para uma
oportunidade futura.
Este trabalho buscará conhecer, mostrar e caracterizar alguns dos mitos de
origem brasileiros.

RELEVÂNCIA DO TEMA
Até onde pude observar, as visões sobre os mitos, mesmo os religiosos, de
nossos indígenas tem sido difundidas por antropólogos, sociólogos, principalmente. Não
há uma gama muito grande de cientistas da religião se debruçando sobre essa cultura.

QUADRO TEÓRICO

Não é intenção fazer um levantamento completo sobre todos os cientistas


brasileiros (sociólogos, antropólogos, etnólogos) que desenvolveram algum trabalho
sobre a cultura indígena de nosso país. Dentre alguns cientistas que dedicaram algum
tempo para discorrer sobre a cultura indígena brasileira, podem – e devem – ser citados,
Câmara Cascudo, Roberto da Matta, Darcy Ribeiro, Carlos Fausto.
Vale a pena pontuar que atualmente, há uma série de livros com redação de
escritores indígenas, normalmente versando sobre ficção. Contudo, sempre surgem
descrições de fatos do cotidiano, ou relatos de lendas e do folclore. Dentre eles, devem
ser citados: Daniel Munduruku, Tõrãmü Kêhiri, Umusi Pãrõkumu, Yaguarê Yamã,
Kaka Werá Jecupé, Sereburã Xavante, Davi Kopenawa Yanomami, Eliane Potiguar, Lia
Minapoty, Graça Grauna.

DESENVOLVIMENTO

Conceituação

A primeira coisa a ser feita é uma breve e concisa caracterização do mito (em
grego: mythos - μύθος), já que nos dias de hoje esse termo, no linguajar quotidiano,
adquiriu uma conotação negativa, significando, via de regra, algo fantasioso, uma
inverdade, uma ficção. Os especialistas já no início do século XX buscaram entender o
mito como ele era interpretado nas sociedades arcaicas. Deixando de lado as diversas
conceituações assumidas por renomados estudiosos1, aqui, mito é uma narrativa –
simbólica, às vezes fantástica –, que passa de geração a geração, buscando expor e
explicar algum fenômeno, ou a origem de algo – do homem, do universo, de alguma
tradição, de algum costume social, de algum ser vivo, de alguma instituição, etc. É
comum que nesses relatos os protagonistas sejam seres fantásticos que personificam
fenômenos naturais (eventos ou forças, como por exemplo, vento, raio, trovão,
tempestade, etc) e/ou características psicológicas humanas (quer sejam positivas ou

1
Apenas para citar alguns notórios: Eliade, Lévi-Strauss, Campbell (cf. em Referências Bibliográficas)
negativas). Usualmente, os fenômenos ou eventos descritos no mito eram aqueles que o
homem não conseguia compreender. Assim, elaborava uma história - com lógica para
aquele grupo social, naquela época - que era capaz de explicar e justificar tal fenômeno.
O mito constitui a primeira tentativa de explicação para as coisas da vida.

Mitos de criação de indígenas brasileiros

Antes de enunciar algum mito, é importante relembrar que não existe “uma”
cultura indígena brasileira, mas há um enorme mosaico de etnias, nações e povos, cada
qual com sua cultura, suas tradições, suas crenças, seus mitos, ritos e sua cosmologia.
Como não faz parte do escopo deste trabalho fazer uma abrangente análise sobre os
habitantes pré-cabralianos, serão vistos, apenas, alguns grupos, algumas mitologias.
E, não menos importante, é perceber que a visão com que os homens brancos
enxergaram essa diversidade ainda hoje gera um emaranhado de interpretações. Por
exemplo, não é pacífica a atribuição, nem mesmo a origem, de boa parte das divindades
indígenas, grande parte delas ligadas à natureza. Dentre as várias tribos, é importante
citar os xavantes, os tupis, os guaranis, os araras, os krahôs, e os desanas.
Vamos aos mitos. Assim surgiu o universo, segundo a visão descrita numa
lenda indígena nheengatu, da Amazônia2:
No princípio, contam, havia só água, céu. Tudo era vazio, tudo noite grande.
Um dia, contam, Tupana desceu de cima no meio de vento grande, quando já queria
encostar na água saiu do fundo uma terra pequena, pisou nela. Nesse momento Sol
apareceu no tronco do céu, Tupana olhou para ele. Quando Sol chegou no(sic) meio do
céu seu calor rachou a pele de Tupana, a pele de Tupana começou logo a escorregar
pelas pernas dele abaixo. Quando Sol ia desaparecer para o outro lado do céu a pele
de Tupana caiu do corpo dele, estendeu-se por cima da água para já ficar terra grande.
No outro Sol [no dia seguinte] já havia terra, ainda não havia gente.
Quando Sol chegou no meio do céu Tupana pegou em uma mão cheia de
terra, amassou-a bem, depois fez uma figura de gente, soprou-lhe no nariz, deixou no
chão. Essa figura de gente começou a engatinhar, não comia, não chorava, rolava à
toa pelo chão. Ela foi crescendo, ficou grande como Tupana, ainda não sabia falar.
Tupana, ao vê-lo já grande, soprou fumaça dentro da boca dele, então começou já
querendo falar. No outro dia Tupana soprou também na boca dele, então, contam, ele
falou. Ele falou assim: - Como tudo é bonito para mim! Aqui está água com que hei de
esfriar minha sede. Ali está fogo do céu com que hei de aquecer meu corpo quando ele
estiver frio. Eu hei de brincar com água, hei de correr por cima da terra; como o fogo
do céu está no alto, hei de falar com ele aqui de baixo. Tupana, contam, estava junto
dele, ele não viu Tupana.
Já os antigos dessanas entendem que o mundo começou - conforme descrito
pelos indígenas KÊHÍRI e PÃRÕKUMU - da seguinte maneira3:

2
http://www.ghtc.usp.br/Universo/cap01.html
3
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000278433
No princípio o mundo não existia. As trevas cobriam tudo. Enquanto não
havia nada, apareceu uma mulher por si mesma. Isso aconteceu no meio das trevas. Ela
apareceu sustentando-se sobre o seu banco de quartzo branco. Enquanto estava
aparecendo, ela cobriu-se com seus enfeites e fez como um quarto. Esse quarto chama-
se Uhtãboho taribu, o "Quarto de Quartzo Branco". Ela se chamava Yebá Buró, a "Avó
do Mundo" ou, também "Avó da Terra".
Como ela apareceu
Haviam(sic) coisas misteriosas para ela criar-se por si mesma. Haviam(sic)
seis coisas misteriosas: um banco de quartzo branco, uma forquilha para segurar o
cigarro, uma, cuia de ipadu1, o suporte desta cuia de ipadu, uma cuia de farinha de
tapioca e o suporte desta cuia. Sobre estas coisas misteriosas é que ela se transformou
por si mesma. Por isso, ela se chama a ''Não Criada".
Foi ela que pensou sobre o futuro mundo, sobre os futuros seres. Depois de
ter aparecido, ela começou a pensar como deveria ser o mundo. No seu Quarto de
Quartzo Branco, ela comeu ipadu, fumou o cigarro e se pôs a pensar como deveria ser
o mundo.
A criação do Universo
Enquanto ela estava pensando no seu Quarto de Quartzo Branco, começou a
se levantar algo, como se fosse um balão e, em cima dele, apareceu uma espécie de
torre. Isso aconteceu com o seu pensamento. O balão, enquanto estava se levantando,
envolveu a escuridão, de maneira que esta toda ficou dentro dele. O balão era o
mundo. Não havia ainda luz. Só no quarto dela, no Quarto de Quartzo Branco, havia
luz. Tendo feito isto, ela chamou o balão Umukowi 'i, "Maloca do Universo". Ela o
chamou como se fosse uma grande maloca. Este é o nome que ainda hoje é o mais
mencionado nas cerimônias.
Os cinco Trovões
Depois ela pensou em colocar pessoas nesta grande Maloca do Universo.
Voltou a mascar ipadu e a fumar o cigarro. Todas essas coisas eram especiais, não
eram feitas como as de hoje. Ela tirou então o ipadu da boca e o fez transformar-se em
homens, os" Avôs do Mundo" (Umukoñehkusuma). Eles eram Trovões. Esses Trovões
eram chamados em conjunto Uhtãbohowerimahsã, quer dizer os "Homens de Quartzo
Branco" porque eles são eternos, eles não são como nós. Isso ela fez no Quarto de
Quartzo Branco, no lugar onde apareceu. Em seguida, ela saudou os homens por ela
criados, chamando-os Umukosurã, isto é, "Irmãos do Mundo". Isto é, os saudou como
se fossem os seus irmãos. Eles responderam, chamando-a Umukosurãñehkõ, "Tataravó
do Mundo", quer dizer que ela era avó de todo ser que existe no mundo.
Feito isso, ela deu a cada um deles um quarto nesta grande maloca que é a
Maloca do Mundo. Os Trovões eram cinco. Nós os chamamos "Avôs do Mundo". O
primeiro, como primogênito, recebeu o quarto de chefe. O segundo recebeu o quarto da
direita, acima do primeiro. O terceiro recebeu o quarto no alto do "jirau do jabuti", no
lugar onde se costumava guardar o casco de jabuti tocado nos dias especiais de dança.
Assim era também na Maloca do Mundo. O quarto Trovão recebeu o quarto da
esquerda, acima do primeiro e em frente ao segundo quarto. Por fim, o quinto recebeu
o quarto bem na entrada, perto da porta, onde dormem os hóspedes.
Como disse antes, o mundo terminava em forma de torre. Na ponta da torre,
havia um sexto quarto onde estava um morcego enorme que se parecia com um grande
gavião. O lugar onde ele estava chama-se "Funil do Alto" (Umusidoro), quer dizer o
"Fim (os confins) do Mundo".
Cada um recebeu assim o seu quarto nesta grande Maloca do Mundo. Estes
mesmos quartos tornaram-se malocas, que se chamam Umukowi'íri "Malocas do
Mundo". Cada Trovão ficou morando em sua própria maloca. Ainda não havia luz no
mundo: Só nessas malocas havia luz, do mesmo modo como na maloca de Yebá Buró.
No resto do mundo tudo era ainda escuridão.
Interessante é notar que os xavantes (o povo verdadeiro - A’uwẽ uptabi) não
possuem uma descrição sobre o início do universo, ou do mundo. Para eles, tudo
provém do leste (ponto cardeal, que é a raiz do céu: Höiwana’rada). Lá é a porta de
comunicação entre mundos, já que tudo lá tem seu início e, após a morte, é para lá que
vão as pessoas. Na cultura deles, também não há uma explicação para o surgimento de
seu povo: sabem apenas que eles vieram de “lá” (leste), conforme lhes contaram seus
antepassados.

Os anciãos xavantes desconhecem a origem do povo A’uwê, pois seus


ancestrais nada lhes contaram sobre isso! E só o que é contado nas histórias pode servir
para legitimar a verdade!

Sustentam que os A’uwê não sabem como o primeiro povo apareceu, mas
apontam o lugar ontológico dessa origem, a porta de entrada: höiwana’rada, a raiz do
céu, no leste, de onde o céu, o sol, a lua e os A’uwê surgiram. 4
Já os índios guaranis tem uma tradição esplendorosa sobre o surgimento do
universo e de um Ser Superior, criador de tudo, como pode ser visto a seguir5:
APARECIMENTO DE ÑAMANDU: OS DIVINOS6
Nosso pai, o último, nosso pai, o primeiro, fez com que seu próprio corpo surgisse da
noite originária. A divina planta dos pés, o pequeno traseiro redondo: no coração da
noite originária ele os desdobra, desdobrando-se. Divino espelho do saber das coisas,
compreensão divina de toda coisa, divinas palmas das mãos, palmas divinas de
ramagens floridas: ele os desdobra, desdobrando a si mesmo, Ñamandu, no coração da
noite originária. No cimo da cabeça divina as flores, as plumas que a coroam, são
gotas de orvalho. Entre as flores, entre as plumas da coroa divina, o pássaro
originário, Maino, o colibri, esvoaça, adeja.
Nosso pai primeiro, seu corpo divino, ele o desdobra em seu próprio desdobramento,
no coração do vento originário. A futura morada terrena, ele não a sabe ainda por si
mesmo; a futura estada celeste, a terra futura, elas que foram desde a origem, ele não
as sabe ainda por si mesmo: Maino faz então com que sua boca seja fresca, Maino,
alimentador divino de Ñamandu.
Nosso pai primeiro, Ñamandu, ainda não fez com que se desdobre, em seu próprio
desdobramento, sua futura morada celeste: a noite, então, ele não a vê, e todavia o sol
não existe. Pois é em seu coração luminoso. que ele se desdobra, em seu próprio
desdobramento; do divino saber das coisas, Ñamandu faz um sol.
Ñamandu, pai verdadeiro primeiro, habita o coração do vento originário; e, aí onde ela
repousa, Urukure'a, a coruja, faz com que existam as trevas: ela faz com que já se
pressinta o espaço tenebroso.
Ñamandu, pai verdadeiro primeiro, ainda não fez com que se desdobre, em seu próprio
desdobramento, em seu próprio desdobramento, sua futura morada celeste; ele ainda
não fez com que se desdobre, em seu próprio desdobramento, a terra primeira: ele
habita o coração do vento originário. O vento originário no coração do qual nosso pai
de novo se deixa unir cada vez que volta o tempo originário, cada vez que volta o tempo

4
FAUZE EID, 2002. p. 76
5
CLASTRES, 1990. pp. 20, 22 e 24
6
No livro, o mito está descrito na forma de um poema. Optei por apresentá-lo como prosa por questões de
espaço.
originário. Terminado o tempo originário, quando a árvore tajy está florida, então o
vento se converte em tempo novo: ei-los aqui já os ventos novos, o tempo novo, o tempo
novo de coisas não-mortais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A dificuldade em se trabalhar nesta área reside, principalmente, em dois


aspectos: 1) nossos índios pertencem a sociedades ágrafas e 2) a coleta dos relatos dos
mitos é difícil, trabalhosa. A isso se deve acrescentar que, atualmente, boa parte – se
não todos os relatos – provavelmente, já podem estar contaminados por mitos europeus
(se é que já não estavam mesmo nos primeiros séculos de nossa história!). Não pode ser
descartada, ainda, a questão da evangelização desenvolvida pelos padres católicos que
aqui aportaram e, amparados e estimulados pelo instituto do padroado, impingiram aos
indígenas sua versão mitológica. Por isso, qualquer trabalho com estes temas deverá se
basear, primordialmente, em relatos já coletados há algum tempo.
Os quatro mitos de criação apresentados mostram duas concepções distintas de
perceber o universo: uma concebe o universo como permanente, sem início – casos das
culturas nheengatu e xavante - e outra o percebe como tendo surgido do nada (creatio ex
nihilo), fonte do desejo de um Ser, nas culturas dessana e guarani. Mas, entre elas, há
aspectos distintos a segregá-las.
A tradição nheengatu apresenta um Ser Supremo que cria o mundo a partir do
mar. O solo, a parte sólida onde se vive, foi constituído a partir da pele de Tupana, que
criou o homem a partir de um punhado de barro.
Para os dessanas, só havia trevas, nada havia e surgiu, por si mesma, uma
mulher. Essa mulher é o Ser criador do mundo e de cinco deuses (os Trovões, que “são
eternos, não são como nós”).
Já para a cultura xavante, as questões metafísicas sobre a origem do universo
ou sobre quem somos e para que existimos não tem importância significativa, pois suas
tradições não se preocupam em esclarecê-las. O único aspecto a ressaltar é que o
universo, aparentemente, sempre esteve lá.
Finalmente, para os índios guaranis, no início imperava a noite primordial
quando se fez criar o Supremo Ser Ñamandu, do qual emanam todas as coisas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BROCKELMAN, P. Cosmologia e criação. A importância espiritual da cosmologia


contemporânea. São Paulo: Loyola. 2001.
CAMPBELL, J. O poder do mito. (com Bill Moyers ; org. por Betty Sue Flowers;
tradução de Carlos Felipe Moisés). São Paulo: Palas Athena, 1990.
CASSIRER, E. Linguagem e mito. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva. 1992.

CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios Guarani. Campinas,
SP: Papirus, 1990.
ELIADE, M. Mito e realidade. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva. 1972.
__________. O sagrado e o profano. A essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 2012.

FAUZE EID, A. S. Romhõsi’wai hawi rowa’õno re ihöimana mono – A Criação do


mundo segundo os velhos narradores xavante. 2002. 390 f. Tese (Doutorado em
Ciências Sociais) - Depto. Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
da UNICAMP, Campinas, 2002. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000278433. Acesso em:
16/nov/2016.
GRUPIONI, L.(org.). Índios no Brasil. São Paulo: IMESP. 1994.

KÊHÍRI, Tõrãmü; PÃRÕKUMU, Umusí. Antes o mundo não existia: mitologia dos
antigos Desana-Kêhíripõrã. 2ª ed. São João Batista do Rio Tiquié : UNIRT ; São
Gabriel da Cachoeira : FOIRN, 1995. Disponível em:
http://horizon.documentation.ird.fr/exl-doc/pleins_textes/divers14-12/010005097.pdf.
Acesso em: 16/nov/2016.
LÈVI-STRAUSS, C. Mito e significado. Coleção Perspectivas do Homem. Lisboa: 70,
1987.
ROCHA, E. O que é mito. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1996.

S-ar putea să vă placă și