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Carlos Marighella nasceu em 5 de dezembro de 1911, em Salvador/BA, filho de Augusto

Marighella, um operário imigrante italiano e Maria Rita do Nascimento, baiana negra e


filha de escravos africanos trazidos do Sudão, Marighella tinha seis irmãos, a família
residia na Rua do Desterro, Baixa do Sapateiro.

Marighella foi um político, guerrilheiro e poeta brasileiro, vivenciou a repressão de dois


regimes autoritários - o Estado Novo (1937-1945), de Getúlio Vargas, e a ditadura militar
iniciada em 1964. Foi considerado o inimigo número um da ditadura, isso por ser um dos
principais organizadores da resistência contra o regime antidemocratico. Chegou a ser
preso quatro vezes, onde foi espancado e torturado. Durante 33 anos foi militante no
Partido Comunista, logo após fundou o movimento armado Ação Libertadora Nacional
(ALN).

A primeira prisão de Marighella aconteceu em 1932, depois de escrever um poema onde


criticava o interventor baiano Juracy Magalhães. Durante a Era Vargas, foi preso por
subversão e torturado pela polícia de Filinto Müller. Ficou prisioneiro até 1945, quando
recebeu o beneficio de anistia durante processo de redemocratização do país.

Em 1946 elegeu-se deputado federal constituinte pelo PCB baiano, foi um dos mais bem
votados da época. Porém, nesse mesmo ano, o governo Dutra, por orientação do governo
dos Estados Unidos, cassou todos os políticos filiados a partidos comunistas e Marighella
perdeu seu mandato.

Em maio de 1964, após o golpe militar, foi baleado e preso por agentes do Dops
(Departamento de Ordem Política e Social) dentro de um cinema, no Rio de Janeiro. Em
1965 conseguiu sua liberdade através de uma decisão judicial, em 1966 engajouse na luta
armada contra a ditadura, nesse período escreveu o livro “A crise brasileira”. Com o
agravamento cada vez maior do regime militar, todos os órgãos de repressão se
concentraram em capturá-lo.

Na triste noite de 4 de novembro de 1969, Marighella foi covardemente emboscado, na


capital paulista. Foi assassinado a tiros por agentes do Dops, em uma grande ação
liderada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. A morte de Marighella tornou-se uma
referência na história da resistência armada urbana contra a ditadura militar no Brasil.

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