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A Cadeia de União e os seus Símbolos

Tem este pequeno estudo o objectivo de dar um contributo para o conhecimento de


um acto de cariz litúrgico, da transmissão da chamada «Palavra do Semestre»,
quando na realidade a Cadeia de União, encerra um conjunto de conceitos mais
vastos de natureza filosófica que se integram no R.’.E.’.A.’.A.’., como um dos
alicerces da Nossa Augusta Ordem.

Na sua origem, encontramos vários ramos do conhecimento humano e raízes


esotéricas e filosóficas, oriundas também da chamada Maçonaria Operativa, como
são exemplos os Mistérios de Ceres, os Egípcios, Rosacrucianos, alquimistas e dos
Essênios.

É um facto que a primeira descrição da “Cadeia de União” remonta a 1696, no


Manuscrito de Edimburgo e aquilo que se aproxima do mesmo acto ritual, tinha
como objectivo transmitir a “Palavra de Mestre”, que era nesses textos designada
por Makaboe (macabeu=martelo).
No entanto, referências documentais precisas, à expressão “Palavra Semestral”,
encontramo-las, em 28 de Agosto de 1773, data da instalação como Grão-Mestre
do Grande Oriente de França, do Duque de Chartes, mais tarde duque de Orléans,
passando a mesma a ser adoptada regularmente a partir de 1777.
A origem da expressão “Cadeia de União”, está referenciada com a Loja
Ferdinand “O Venturoso”, instalada em Viena, em 1778.
Também Mozart, iniciado em 1784, na Loja Beneficência da Áustria, compôs em
1791 o cântico: “Irmãos, Colocai as Mãos na Cadeia de União…”, cântico este
que veio a ser adoptado como o hino da Maçonaria na Alemanha.
O relembramos alguns destes conceitos simbólicos do nosso Rito
(R.’.E.’.A.’.A.’.), é transportá-los para a nossa realidade e actualidade.

A União dos Irmãos faz parte dos princípios gerais da Maçonaria, que considera
nas suas Constituições, Irmão, todos os maçons, quaisquer que sejam as raças,
nacionalidades, convicções ou crenças. Também nos antigos Landmarks se
estabelece que a Maçonaria é um centro permanente de união fraterna, onde
reinam a tolerância e a frutuosa harmonia entre os homens e que os maçons
devem mutuamente, ajuda e protecção fraternal uns para com os outros, mesmo no
fim da vida.

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Relembremo-nos que na iniciação o neófito compromete-se a viver em união com


os Irmãos e através do juramento, a ajudar e a defender os mesmos em tudo o que
puder e fôr necessário. Também e reciprocamente, através do Venerável, este
juramento é reforçado com o compromisso dos irmãos da Loja ao receberem o
novo Ir.’. a apoiarem-no na sua vida e na sua honra.

A maçonaria, acredita que o desenvolvimento e o estudo dos seus obreiros através


da simbologia, permite a que cada um dos Ir.’. ao exercitarem as suas
potencialidades pessoais possam encontrar o caminho e a compreensão do
significado do conceito de União entre os I Ir.’., e da sua importância para a
própria Ordem.

Quais os símbolos que caracterizam a União dos IIr.’.:


As Romãs:
As romãzeiras são árvores originárias da Mesopotâmia e da Pérsia. Para Righetto,
o símbolo representado pelas romãs semi-abertas que sobrepõem os capitéis das
colunas no painel do Grau de Aprendiz, são as Lojas e os Maçons espalhados pela
Terra, e lembra-nos, pelas suas sementes intimamente unidas, a Fraternidade e
União que devem reinar entre os homens, representando a Harmonia social.
O Pavimento Mosaico:
O Pavimento Mosaico que é formado pela associação de quadrados brancos e
negros, dispostos alternadamente, simbolizando para os Maçons a sua União,
independentemente dos seus credos, raças e posições sociais ou políticas.
A Corda de Oitenta e Um Nós:
São extensos os seus significados, mas nenhum como este símbolo nos mostra tão
claramente a importância da unidade maçónica. Quando as Sociedades de
Pedreiros foram dissolvidas com a criação de Escolas de Construtores, floresceram
os ensinamentos místicos e esotéricos que já vinham a ser estudados pelos grupos
que recebiam influências dos grupos da chamada maçonaria operativa. Quando
Aceitos pela Maçonaria, embora não fossem pedreiros, passaram a gozar dos
mesmos direitos, tendo nascido então o título de Maçon (Pedreiro) Livre e Aceito
que hoje somos todos nós, conhecidos como especulativos. Uma das origens da
Corda de Oitenta e Um Nós, por ocasião do uso da “Palavra do Semestre”, em
Cadeia de União, na casa de Folie-Titon, em Paris, na data da tomada de posse de
Louis Philippe de Orléans, como Grão-Mestre do Grande Oriente de França, já
atrás referida, e, 1773, estavam presentes 81 irmãos em união fraterna e a
decoração da abóboda celeste representava 81 estrelas. Os laços representam a
Cadeia de União e uma laçada, lembrando ao Maçon que é preciso ter cuidado de
não se transformar em “nó”, o que simbolizaria o egoísmo, a interrupção e o
estrangulamento da fraternidade que deve existir entre os Irmãos. Quanto à corda,
os seus fios por si só, embora débeis, juntos formam um corpo forte e simbolizam
a União e a Força dos IIr.’.

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O R.’.E.’.A.’.A.’. é formado por trinta e três Graus, sendo três simbólicos e os


restantes filosóficos. Todos os Graus adoptam a formação da Cadeia de União,
como posturas e características de cada Grau, sendo certo que a “Palavra do
Semestre” só é comunicada ao Grau de Aprendiz.

Inicialmente a formação da “Cadeia de União” foi utilizada para a comunicação da


Palavra Semestral ou Palavra do Semestre que provém do Grão-Mestre e que é
transmitida pelas diversas Cadeias de União para desempenhar um papel
congregador da Ordem, assumindo, no entanto, um papel ampliado e uma
finalidade da afirmação do papel alargado e místico da Loja.

Ao encerrar os trabalhos da Loja, a Cadeia de União é formada no centro do


Templo, e composta por elos exactamente iguais que unidos pela solidariedade,
pelo amor e pela fraternidade constituem um todo; a fragilidade de um dos elos
põe em perigo toda a Cadeia, por isso a preocupação do Venerável será também o
de manter estes elos, sempre unidos, justos e perfeitos.
Formada através de um círculo obrigatoriamente fechado, do cruzamento dos
braços e através do toque das mãos e pelos pés, com o objectivo de unir “os corpos
e as mentes” de ouvido a ouvido o Venerável Mestre transmite a “Palavra do
Semestre”, cuja senha actualizada e sigilosa, comprova que o participante da
Cadeia de União é membro da Loja e cumpre as suas obrigações.

Finalizando a Cadeia de União, através de um movimento três vezes ondular,


varrendo todos os membros da Loja com a harmonia e paz interior, simboliza-se a
Igualdade e a Fraternidade mais pura que se estende do Oriente ao Ocidente do
Templo. O Venerável Mestre ao invocar as preocupações gerais e particulares da
Loja, da Obediência e da Humanidade, transforma-nos em verdadeiros Irmãos,
orientados pelo G.’.A.’.D.’.U.’., numa verdadeira Corrente de União Universal.
Que a sabedoria do G.’.A.’.D.’.U.’. nos inspire no nosso dia-a-dia, nos nossos
gestos e atitudes pessoais uns com os outros como Irmãos, a bem da nossa
Respeitável Loja, do nosso Rito e da nossa Obediência.

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Descartes, M’.’.M.’.

BIBLIOGRAFIA
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-Alban, Gilbert, in “Guide du Maître Franc-Maçon”, Paris, Éditions Detrad
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-Camino, Rizzardo da, in “Dicionário Maçónico”, S. Paulo, Madras, 2006
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-Saunier, Eric, in “Encyclopédie de Franc-Maçonnerie”, Paris, Librarie
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