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Boa vista, RR
2018
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Boa Vista, RR
2018
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Agradecimentos
Aos meus pais Ana e Raimundo, pela vida de amor, carinho e esforços dedicados a mim.
À Professora Maria Eduarda Potes, pela orientação, amizade e paciência.
Ao Professor André Buzutti, pela parceria, orientação nos trabalhos desenvolvidos ao longo
do Curso, pela amizade e incentivo de sempre, o meu muito obrigada.
Aos professores Heloisa Godoy e Everton Ferreira por sempre se fazerem presentes no
desenvolvimento dos meus trabalhos, pela amizade e conselhos.
A todos os professores do Curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima, agradeço
a colaboração de cada um no meu processo de formação, os guardarei na memória e no
coração.
À equipe de trabalho do Laboratório de Microbiologia da Universidade de Évora pelo
companheirismo, ajuda e aprendizado compartilhado durante realização do estágio.
A todos os meus amigos do Curso de Medicina Veterinária, com quem compartilhei
momentos aprendizado, de estresse, de felicidade, de conquistas e crescimento pessoal.
Agradeço, em memória, ao Fábio Maia, com quem tive o privilégio de desfrutar de curta e
bonita amizade, cujos conselhos e palavras de amigo deixaram marcas na vida.
E a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a minha formação
profissional.
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 10- Ao fundo câmara de fluxo laminar utilizada para manipulação dos microrganismos
e processamento das amostras................................................................................16
Figura 11- Ao fundo câmara de fluxo laminar utilizada para manipulação dos microrganismos
e processamento das amostras................................................................................16
Figura 13- Aferição em milímetros dos diâmetros dos halos formados com régua
milimetrada...............................................................................................................24
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LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
A limpeza das vidrarias e demais materiais utilizados é feita por meio das pias de
lavagem e de máquinas de lavagem. A esterilização é feita por meio do uso de autoclave, de
todo o material que é utilizado e/ou descartado no laboratório.
Dessa forma, existe uma autoclave para descarte de materiais de risco biológico (Figura
4) e uma autoclave para esterilização de meios de cultura e vidraria (Figura 5).
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São utilizadas balanças de precisão para de medição de meios e soluções que são
de uso necessário nos laboratórios (Figura 6).
Há uma sala específica onde são recebidas e armazenadas as amostras (Figura 10), que
em seguida serão processadas para a realização dos exames bacteriológicos, fúngicos e/ou
citológicos. Neste ambiente, ocorre distribuição dos meios de cultura, realização dos
antibiogramas, técnicas de coloração de Gram, diluições de amostras, técnicas de inoculação
de microrganismos, entre outros.
Após o período de incubação, os meios de cultura eram retirados das estufas e levados
para a câmara de fluxo laminar. Era observada a turvação, formação de película ou depósito
no meio de cultura, indicativo de multiplicação dos microrganismos inoculados. Nas placas de
Petri era possível observar a presença das colônias bacterianas conforme semeadura realizada.
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2.1 INTRODUÇÃO
O fato do queijo de Évora ser fabricado com leite crú, que não é submetido a qualquer
tratamento térmico eficaz e ainda ser muito apreciado pelos consumidores, designa a
necessidade de identificar microrganismos presentes nestes queijos, que podem comprometer
a qualidade higiênica do produto e pôr em risco a saúde pública (POTES e MARINHO,
1998).
São vários os microrganismos que podem estar presentes em queijos artesanais, sejam
eles de caráter patogênico e/ou deteriorador. Os gêneros Lactococcus, Lactobacillus,
Streptococcus, Leuconostoc e Enterococcus são comumente encontrados em queijos,
principalmente artesanais (DOLCI et al., 2008).
é encontrado no solo e na água. A partir de contaminação por material fecal, pele dos animais,
água poluída, equipamentos de ordenha e tanques de recepção do leite a bactéria pode entrar
em contato com o leite e seus derivados.
A presença de Enterococcus em alimentos preocupa os órgãos de saúde pública pela sua
característica ambígua (MORAES et al., 2012). Apesar de contribuir para o desenvolvimento
das características sensoriais (FOULQUIÉ-MORENO et al., 2006) e apresentar potencial para
a biopreservação em queijos, por produzir bacteriocinas ativas contra patógenos (SANTOS et
al., 2014), podem abrigar vários genes codificadores de fatores de virulência (MORAES et al.,
2012) além de uma característica marcante: a resistência intrínseca aos principais grupos de
antimicrobianos usados em terapias, destacando-se como as bactérias de maior versatilidade
no cenário atual da resistência bacteriana aos antimicrobianos (TRABULSI e ALTERTHUN,
2008).
As culturas estavam preservadas em meio contendo 50% de MRS® caldo mais 50% de
glicerol em criotubos com capacidade de 300µl (microlitros) e todos eles estavam
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Para a avaliação microscópica das colônias foi coletada de forma aleatória uma colônia
isolada de cada uma das amostras com o auxílio da alça de Drigalsky flambada para
realização de esfregaço e posterior coloração de Gram conforme Brasil (1997). A coloração
de Gram possibilita dividir as bactérias em Gram-positivas e Gram-negativas, ao adquirem,
respectivamente, coloração roxo e rosa (PELCZAR, 1997).
O teste de catalase foi realizado conforme técnica descrita por PELCZAR (1997).
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Foi selecionada uma colônia isolada das placas de MRS® ágar já cultivadas para o
preparo do inóculo. Cada colônia foi coletada com o auxílio da alça de Drigalsky e colocada
em tubos de vidro com 4ml de solução fisiológica a 8,5%. Os tubos foram agitados em
equipamento Vortex para a leitura de turbidez próxima de 0,5 na escala de Mc Farland, que
equivale a uma concentração de aproximadamente 10 8 organismos/ml (CLSI, 2003).
O ágar Müller Hinton® é um meio que foi padronizado para realização de teste de
sensibilidade aos antimicrobianos através do método de difusão em disco dos antibióticos
(CLSI, 2005)..
Figura 12- Material utilizado para a realização do teste de Figura 13 - Aferição em milímetros dos diâmetros dos
sensibilidade a antimicrobianos. halos formados com régua milimetrada.
Na avaliação microscópica das colônias isoladas de cada uma das amostras foi possível
observar células em formato de cocos, dispostas aos pares e em pequenas cadeias, coradas
com aspecto roxo, portanto classificadas como Gram-positivas.
devem-se considerar outras escolhas para uma terapia ideal; “resistente” é indicativo de
quando a bactéria não é inibida pelas concentrações atingíveis do fármaco e, portanto, ele não
deve ser eleito para a terapia. Essa classificação é feita de acordo as medidas milimetradas dos
diâmetros dos halos das zonas de inibição formadas no meio de cultura (Tabela 1).
2.4 CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 800
p.
VERMELHO, A. B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R. R. R.; SOUTO-PADRÓN, T. Práticas
de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 239 p.
WINN. W. J.; ALLEN, S.; JANDA, W.; KONEMAN, E.; PROCOP, G.;
SCHRECKENBERGER, P.; WOODS, G. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas
colorido. 6. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1565 p.