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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE

Dinâmicas de Grupo

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE

Dinâmicas de Grupo

MÓDULO III

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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Módulo III

Objetivos do Módulo III:


 Conhecer as origens da Dinâmica de Grupo;
 Identificar os principais campos em que é utilizada a Dinâmica de Grupo;
 Compreender as habilidades essenciais e necessárias de um facilitador de
Dinâmica de Grupo;
 Conhecer a importância da comunicação em suas variadas formas durante
uma aplicação de Dinâmica de Grupo;
 Reconhecer a importância dos aspectos éticos na condução de Dinâmica de
Grupos.

3. A DINÂMICA DE GRUPO

3.1. Breve Histórico da Dinâmica de grupo

A Dinâmica de Grupo é uma área das ciências sociais, particularmente da


sociologia, psicologia e antropologia que se utiliza de métodos científicos para
estudar os fenômenos que ocorrem em grupos. De origem grega, a expressão
“Dinâmica de Grupo” significa ação, força, energia e foi primeiramente utilizada pelo
psicólogo Kurt Lewin (1973).

Após a segunda Guerra Mundial, diversos estudiosos dedicaram-se a


compreender a influência do grupo para com o indivíduo. Sendo o homem um ser
social que vive em agrupamentos, partiu-se do princípio que para conhecer o
homem era preciso compreendê-lo no ambiente de grupo em que está inserido.

Kurt Lewin e colaboradores deram início ao estudo da Dinâmica de Grupo no


ano de 1946 no Instituto de Tecnologia de Massachussetts. A princípio, o estudo era

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dirigido à compreensão da origem, natureza e evolução dos grupos, a influência das
pessoas sobre os grupos e vice-versa.

Kurt Lewin, por meio de seus estudos, instituiu a “Teoria de Campo”, que
versa sobre a atuação do homem num ambiente de forças internas e externas à
pessoa. Também foi de autoria de Kurt Lewin o desenvolvimento da “Teoria da
Dinâmica dos Grupos”, que procura compreender a estrutura, o poder, a liderança e
a comunicação do grupo.

Assim, Kurt Lewin e sua equipe desenvolveram a prática de Dinâmica de


Grupo como um método educativo de treinar as capacidades humanas. O principal
objetivo era conduzir as pessoas a novos comportamentos por meio da exposição,
discussão e decisão em grupo, um método totalmente diferenciado do ensino
tradicionalmente utilizado.

No ano de 1950, a Dinâmica de Grupo passou a ser utilizada nos Estados


Unidos como método de aprendizagem. Já no Brasil, a Dinâmica de Grupo começou
a ser utilizada a partir dos anos 60.

De acordo com Rogers (2002), em Bethel e Maine, no ano de 1947,


aconteceu o primeiro grupo denominado T-group (T significa Training = Treino), que
foi realizado pelos colaboradores de Kurt Lewin, logo após seu falecimento.

Os grupos em Bethel foram reconhecidos a ponto de constituírem uma


organização, o National Training Laboratories, que foi difundido em outras
universidades em franco desenvolvimento por mais de duas décadas. O primeiro
trabalho foi direcionado para a área organizacional com gerentes, diretores e
administradores.

A princípio, a nomenclatura utilizada para os grupos era de T- group, os


quais “eram grupos de treino das capacidades das relações humanas, nos quais
ensinavam os indivíduos a observar a natureza das suas interações recíprocas e do
processo de grupo” (ROGERS, 2002, p. 3).

Por meio destes grupos direcionados à indústria – que possuía recursos


financeiros para a manutenção dos grupos – foi percebido que os participantes
estabeleciam relações de confiança entre si, passavam a lidar melhor com as

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situações interpessoais delicadas, ocorrendo, inclusive, experiências profundas de
mudança.

Esse movimento teve como base o pensamento Lewiniano, a Psicologia


Gestaltista e também a Abordagem Centrada na Pessoa. Na atualidade muitas
outras teorias contribuíram para o desenvolvimento do assunto.

Logo, os grupos despertaram o interesse, multiplicaram-se, surgindo novas


modalidades que serão brevemente descritas a seguir de acordo com Rogers
(2002).

 T-groups – seu objetivo original era acentuar as capacidades de


relações humanas, no entanto, foi além da expectativa inicial, conduzindo a
novas possibilidades de grupos;

 Grupo de Encontro - visava o desenvolvimento pessoal,


desenvolvendo e aperfeiçoando da comunicação e das relações interpessoais
por meio de um processo experiencial;

 Sensitivy training group - grupo de treinamento de


sensibilidades, também visava o desenvolvimento interpessoal;

 Task oriented group – chamado de grupo centrado na tarefa


aplicado na indústria, visava o desenvolvimento da tarefa e no seu contexto
interpessoal;

 Criativity workshops – grupos de criatividade, utilizava a


expressão da criatividade por meio de atividades envolvendo artes
objetivando espontaneidade e liberdade de expressão;

 Organizational development group – grupo de desenvolvimento


da organização, tinha por principal objetivo desenvolver habilidades de
liderança;

 Team building group – grupo de formação de equipe utilizado


para criar espírito de união e equipes de trabalho eficientes;

 Gestalt group – perspectiva terapeuta gestaltista objetivando


diagnóstico e terapia;

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 Grupo synanom ou “game” - criação da organização Synanom
para tratamento de dependências químicas.

Podemos complementar essa lista com grupos que utilizam dinâmica de


grupo atualmente no treinamento de voluntários, grupos de professores, de mães,
idosos, jovens, casais, órgãos governamentais, treinamentos organizacionais de
diversas modalidades, compulsivos, hiperdia, vigilantes do peso, religiosos entre
tantos outros.

Na opinião de Fela Moscovici, ao longo do tempo a Dinâmica de Grupo tem


evoluído e inovado quando facilitada com competência e seriedade. A autora
destaca a criatividade da prática, porém, ainda percebe como insuficiente a iniciativa
à pesquisa, aprimoramento profissional e intercâmbio científico.

3.2. A dinâmica de grupo nos diversos campos de atuação

A dinâmica de grupo pode ser aplicada buscando objetivos específicos, em


diferentes contextos, visando socialização, aprendizagem ou formação,
desenvolvimento pessoal, trabalho em equipe, seleção de pessoal, reuniões de
trabalho, etc. Podemos dizer que a dinâmica de grupo pode ser utilizada para
treinar, informar, resolver um problema, tomar uma decisão ou integrar um grupo.

Treinar: refere-se a aprender novos comportamentos, habilidades ou


conhecimentos;

Informar: refere-se a conhecer, ampliar e ter maior clareza sobre


determinado assunto que abrange tanto o campo individual quanto o coletivo;

Resolver um problema: identificando possíveis soluções, criando e


transformando, sendo os participantes sujeitos ativos de sua elaboração e execução;

Tomar uma decisão: traçar um plano de ação;

Integrar: melhorar a harmonia e a comunicação entre os membros do grupo.

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A dinâmica de grupo é um precioso instrumento educacional que contempla
a teoria e a prática, valorizando todos os envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, como sujeitos. O trabalho realizado por meio da dinâmica de grupo
permite que as pessoas envolvidas passem por um processo em que o trabalho
coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a.
Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas
para que o saber seja construído em conjunto, em grupo.

Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de


todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a
pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma
atividade, pela qual é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a
elaborar coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados. É importante
ressaltar que faz parte desse processo a garantia da participação constante de todos
os participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber alcançado.

A Dinâmica de Grupo é utilizada com grande eficiência no desenvolvimento


de valores individuais e coletivos dentro de um determinado grupo. As técnicas
utilizadas facilitam o desenvolvimento de relações interpessoais, minimizam os
conflitos, tornam o ambiente grupal mais solidário e sensível às dificuldades
existentes.

Por meio da Dinâmica de Grupo é possível abrir um canal de comunicação


eficaz e, assim, estabelecer confiança e cooperação entre os membros do grupo.
Esse clima estabelecido permite que os membros do grupo descubram que podem
aprender muito com as outras pessoas e também ajudá-las a aprender em diversos
contextos e tarefas. A dinâmica de grupo é uma atividade grupal, face a face e exige
a presença de um facilitador que participa de forma especial, direcionando o grupo
para o alcance dos objetivos propostos.

A dinâmica de grupo propicia a participação e envolvimento dos


participantes que, em situação de grupo, são estimulados a expressar ideias,
opiniões, sentimentos, etc. O grupo tende a eliminar ou minimizar barreiras à
participação, como timidez, vergonha e insegurança para falar em público e o
feedback contribui para o crescimento individual e coletivo.

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As dinâmicas de grupo simulam situações ou atividades do cotidiano nas
quais ocorre interação social entre os participantes, mobilizando aspectos cognitivos,
emocionais e comportamentais.

As dinâmicas de grupo contribuem para promover e aprimorar a ação dos


grupos, uma vez que estimula os mecanismos de motivação individuais e processos
internos (indivíduo-grupo) e externos (grupo-grupo) de forma a potencializar a
integração das forças existentes no grupo e melhor direcionar a para os objetivos
almejados.

3.3. O papel do facilitador

Toda atividade que envolve pessoas, geralmente está orientada num


planejamento que foi coordenado por alguém e por algum motivo. Como dito
anteriormente, chama-se aqui de facilitador a pessoa que coordena, dirige ou
modera a dinâmica de grupo.

É imprescindível que o facilitador de um grupo possua habilidades para


conduzir e ou mediar interações, portanto precisa ter competência interpessoal.
Competência interpessoal nada mais é do que atuar de forma eficaz nos
relacionamentos interpessoais, lidar com pessoas de forma adequada diante das
necessidades de cada uma e conforme as exigências da situação.

O facilitador deve ter habilidade em ouvir e interpretar, esclarecendo as


situações que ocorrem no decorrer da dinâmica. A sua comunicação deve ser clara
e objetiva, tantos nos comentários dirigidos a comportamentos individuais, como
naqueles dirigidos ao grupo.

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Figura 22: O facilitador deve estar centrado no grupo.
Fonte: <www.scx.hu>.

Quando os comentários tomam uma direção diferente dos objetivos traçados


é função do facilitador manter os comentários dentro do contexto que está sendo
vivenciado. Sendo imprescindível que o facilitador tenha coerência entre sua
verbalização e postura profissional perante o grupo.

O facilitador de Dinâmica de Grupo precisa ter claro que cada grupo é único,
deve evitar fazer comparações, criar rótulos e principalmente precisa estar sempre
aberto a opiniões divergentes das suas.

Para que se estabeleça no grupo um clima de confiança e propício o


facilitador deve abster-se de passar crenças pessoais, ou polemizar com alguém
que não queira estar no grupo naquele momento. Utilizar a prudência, confiando na
capacidade do grupo de estabelecer um clima agradável e de encontro.

O facilitador precisa ser paciente com os silêncios, monossílabos, risos,


ansiedade e crítica, aguardando o momento oportuno de falar. Também deve ser
flexível e respeitar o tempo necessário dos participantes em adquirirem confiança,
respeitando o ritmo de cada um.

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O facilitador de dinâmica de grupo deve estar apto a acolher as angústias do
grupo que podem surgir no decorrer do processo. E, principalmente, deve estar
preparado para conter suas próprias angústias que poderão surgir num processo
grupal.

O ideal seria conhecer o grupo antes da escolha da dinâmica e sua


aplicação verificando se este é receptivo ao trabalho com dinâmica de grupo e o
grau de exposição ao qual o grupo é habituado. Caso isso não seja possível, o
facilitador deve iniciar com uma dinâmica de socialização para um breve diagnóstico,
incluindo perguntas sobre as expectativas dos participantes para o encontro.

Um grande erro comumente cometido por facilitadores inexperientes é


aplicar uma dinâmica para preencher tempo ou por falta de elaboração de outros
conteúdos. Toda dinâmica tem seu significado, seus objetivos e podem desencadear
situações constrangedoras ou de forte impacto emocional. Por isso, a importância
em verificar a maturidade do grupo, o grau de interação e conhecimento entre os
participantes antes da aplicação de dinâmicas.

Assim que possível, o facilitador deve compartilhar com colegas de profissão


suas experiências, expectativas, inseguranças e os objetivos que pretende alcançar
com o grupo em questão.

É sensato ter em mente que o facilitador tem o papel de “facilitar” as


atividades do grupo, portanto ele pode compartilhar o comando das atividades com
os demais membros, estabelecendo um ambiente espontâneo e de livre expressão.

O facilitador deve fluir com o grupo, não comprometendo o desvelamento


natural do grupo, “o facilitador conduz o grupo como um maestro conduz uma
orquestra - com cientificidade, tecnicidade, espontaneidade, sensibilidade, poder de
entrega e capacidade para criar", afirma Macedo (1998, p. 48).

O facilitador deve estar sensível a todos os movimentos do grupo, sua


atenção deve estar totalmente direcionada ao grupo verificando as reações e
direcionando de forma a potencializar seu rendimento.

É função do facilitador conduzir a dinâmica tomando por base o tempo


previsto, no entanto, cabe a ele prolongar ou reduzir o tempo da dinâmica quando
julgar conveniente desde que seja produtivo aos objetivos propostos. Quando o grau

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de interesse dos participantes é elevado, explore todas as possibilidades, quando o
grau de interesse é pequeno tente motivá-lo, se não há interesse, passe para outra
fase da atividade.

O facilitador de Dinâmica de Grupo precisa ainda ser empático, com


habilidade para dar e receber feedback, respeitando a diversidade de opiniões e
diferenças individuais e, ainda, deve estar motivado a aprender e disposto a ajudar.
Deve mostrar interesse pelas pessoas do grupo e respeitá-las, além de estar sempre
atento para o movimento do grupo e movimento isolado de algum dos participantes.

Um facilitador de Dinâmicas de Grupos jamais deverá seduzir, mentir ou


fazer promessas que não serão cumpridas. É importante lembrar que o facilitador
não é um palestrante e por isso deve evitar o prolongamento de explicações
desnecessárias tornando o momento cansativo e enfadonho. Na nomenclatura
dinâmica já está subtendido o sentido de movimento, circulação e atividade.

Fica ao encargo do facilitador proporcionar um clima que favoreça o


aprendizado, livre de ameaças, deixando os participantes à vontade para expressar
opiniões, ideias e sentimentos e, assim, desenvolver todo o seu potencial criativo. O
facilitador deve respeitar os silêncios e ser paciente com as hesitações procurando
não completar as frases para o participante, permitindo que ele próprio encontre as
palavras mais adequadas.

Por meio de dinâmicas de grupo é oportunizado que as pessoas aumentem


o nível de conhecimento de si próprias e dos outros, e isso só acontece num clima
de aceitação, empatia, respeito, confiança, liberdade, diálogo, encontro e partilha.

Nem sempre é possível fazer com que o grupo entre em consenso, é função
do facilitador respeitar a maturidade do grupo evitando maiores desgastes ao insistir
exageradamente em determinado exercício.

“Quando a confiança em si mesmo é insuficiente, não se desperta a


confiança nos outros”, afirma Lao Tsé. Em suma, um facilitador precisa conhecer e
dominar as habilidades que pretende ensinar.

Tratar sempre todos com igualdade, sem mostrar predileções ou


preconceitos. Utilizar o máximo possível de habilidades interpessoais de agregação

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do grupo, ser sensível e entusiasta usando um vocabulário acessível e adequado de
acordo com o grupo.

A cada trabalho realizado o facilitador deve fazer uma autoanálise de seu


desempenho, refletindo e inserindo alterações em seu modo de atuar, caso verifique
serem necessárias. Também é apropriado inserir uma dinâmica de avaliação escrita
ou oral para que os componentes do grupo ofereçam feedback sobre o desempenho
do facilitador visando aprimorar suas habilidades.

Uma característica fundamental do facilitador de grupo é ser “gente”, gostar


de “gente” e acreditar no grupo. Por mais sutis que sejam as mensagens, o grupo
capta o que o facilitador pensa e sente. Um facilitador de dinâmicas de grupo deve
dedicar-se ao planejamento, organização e facilitação das atividades. Deve
demonstrar interesse pelas pessoas observadas e ter respeito por elas, ao mesmo
tempo, tem que ter atitude, ser dinâmico, entusiasta e transmitir segurança na
condução da dinâmica.

3.4. Comportamentos observados na condução de dinâmicas;

O facilitador necessita observar atentamente as reações do grupo,


encaminhando e direcionando emoções para desenvolver um clima de harmonia e
afetividade. Precisa exercitar sua capacidade intuitiva e de empatia para explorar
cada situação, cada instante para levar o grupo à aprendizagem de novos conteúdos
ou mudanças do seu aqui e agora.

A arte da comunicação é um ponto a ser observado a todo o momento em


um processo de grupo. Faz-se necessário que o facilitador conheça os processos de
comunicação verbais e expressões corporais, seja observador e faça uma constante
leitura do grupo, assim como a leitura individual de cada membro.

A linguagem do corpo comunica até mesmo o que o interlocutor deseja


esconder ou ainda nem é de seu conhecimento. Observe a linguagem corporal das
situações abaixo:

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A B C

Figura 23: Linguagem Corporal


Fonte: www.scx.hu

Na situação A, a pessoa de braços cruzados frente ao corpo comunica uma


posição defensiva. A situação B, de punho fechado comunica frustração, raiva. Já a
situação C, além da postura defensiva, comunica necessidade de proteção.

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Observes as situações na figura abaixo:

D E F

Figura 24: Linguagem Corporal.


Fonte: <www.scx.hu>.

Nas situações acima podemos verificar: a situação D mostra uma pessoa


aberta a novas experiências, espontânea e sincera. Na situação E, as mãos nos
bolsos comunicam falta de interesse e também nervosismo. Na situação F, a pessoa
oferecendo a mão, comunica abertura para acolher, conhecer o outro.

A leitura do movimento de grupo deve ser feita antes da aplicação da


dinâmica, no decorrer do processo e ao final de cada dinâmica.

A comunicação não-verbal não utiliza palavras verbalizadas, mas ocorre nos


pequenos gestos, nas expressões corporais, expressões faciais e até mesmo nos
silêncios e isolamentos. Além do aparelho fonador, o corpo humano é um
surpreendente canal de comunicação.

Para facilitar uma Dinâmica de Grupo o facilitador deve aguçar sua


percepção para ver e ouvir além do que é dito e mostrado. Para que isso ocorra, o
facilitador demanda de habilidade em observar quaisquer manifestações, mesmo

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que sutis, e trabalhar o assunto com o grupo, quando julgar pertinente e
conveniente.

Observe agora as expressões faciais e o conteúdo que comunicam:

Descontração Desconfiança Agressividade

Espanto Ansiedade Medo

Desinteresse Sofrimento Atenção

Preocupação
Questionamento Cansaço
Figura 25: Linguagem Corporal.
Fonte: Marilda Ghellere

Espanto contestador

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As emoções são facilmente percebidas nas expressões faciais de uma
pessoa, mesmo que esta tente inibir a expressão emocional. Os olhos e oscilações
da cabeça expressam conteúdos significativos, assim como a postura e demais
movimentos do corpo.

A linguagem do corpo comunica mensagens sucessivas e muitas vezes


revelam conteúdos que ainda não fazem parte da consciência da pessoa. A maioria
das pessoas não consegue dominar plenamente a linguagem do seu próprio corpo,
por isso, um observador experiente pode decodificar mensagens expressas na
comunicação não-verbal que o sujeito ainda não conhece ou deseja esconder.

Em virtude de tantos detalhes a serem observados, por mais que o


facilitador tenha competência na condução de Dinâmica de Grupo, é sensato
trabalhar juntamente com um co-facilitador. O papel do co-facilitador é de apoiar o
facilitador.

Em dinâmicas de expressão emocional, por exemplo, comumente ocorrem


choro e reações adversas. Podem ocorrer situações de grupo em que um dos
participantes abandona o recinto em visível estado de fragilidade. Nestes momentos
a presença do co-facilitador é fundamental para acompanhar e dar o apoio
necessário à pessoa.

Durante o processo de uma dinâmica é preciso estar atento para reconhecer


o valor do conhecimento e comportamentos individuais, percebendo a diversidade
cultural, crenças e valores em que as pessoas estão inseridas.

Antes de escolher a dinâmica a ser aplicada é preciso observar a existência


de membros portadores de necessidades especiais, fato este que limita movimentos
e outras atividades. Nesse caso é oportuno optar por dinâmicas que evitem a
exposição de limitações físicas, evitando constrangimentos.

O facilitador deve fazer uso de todo seu conhecimento especializado pela


aplicação de técnicas e teorias, procurando desenvolver todas as potencialidades
individuais e do próprio grupo.

3.5. A Dinâmica e sua aplicação

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É fundamental que o facilitador planeje antecipadamente todas as etapas e
tenha clareza do objetivo a ser alcançado com a aplicação de determinada
dinâmica. Conforme a dinâmica escolhida é necessário organizar antecipadamente
todos os materiais e recursos que serão utilizados na aplicação (vídeo, som, TV,
papel, tesoura, cola, cadeiras, mesas, colchonetes, tintas, mapas, etc.) deixando-os
a mão para o momento necessário de utilizá-los.

Figura 26: Materiais para Dinâmica de Grupo


Fonte: www.scx.hu

Deve ser pensado antecipadamente o lugar onde será aplicada a dinâmica


de grupo. O local deve ter as condições adequadas para o bom andamento do
processo.

Vejamos algumas situações:

 Uma dinâmica que utiliza balões: verificar se todos podem encher os


balões, verificar a existência de ventiladores no local;

 Uma dinâmica que prevê corridas: verificar o espaço disponível, degraus,


elevações, piso escorregadio, tipo de calçado que os participantes estarão
usando;

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 As pessoas deverão ficar descalças: verificar a temperatura do piso, o tipo
de assoalho do local;

 As pessoas deverão ficar sentadas no chão: providenciar colchonetes,


almofadas ou outro aparato adequado à situação;

 Serão utilizados equipamentos eletrônicos: verificar o funcionamento do


aparelho, a existência de energia e voltagem adequada, extensão;

 Serão utilizadas mídias audiovisuais (CD, DVD, VHS, etc.): verificar o


perfeito estado dos materiais para a exibição.

É aconselhável aplicar dinâmicas que já foram vivenciadas pelo facilitador,


assim, terá mais segurança em sua condução.

Sempre que for planejada a aplicação de uma dinâmica o tempo deve ser
aproximadamente determinado com início, meio e fim. O facilitador deve ter clareza
das etapas da dinâmica para facilitar o seu desenvolvimento, permitindo chegar ao
final de forma gradual e clara.

Ao iniciar a dinâmica, o facilitador deve deixar muito claras as instruções,


certificando-se de que todos os participantes entenderam. Cada um dos
participantes deve compreender a dinâmica proposta e seus objetivos.

É importante que o facilitador conheça o número de participantes, isso o


ajudará na organização do material e do tempo para o desenvolvimento da
dinâmica. Um grupo de 12 a 22 pessoas tem o tamanho ideal para a aplicação de
uma dinâmica de grupo.

Todos os momentos de uma dinâmica são de fundamental importância,


todavia, o momento de fechamento da dinâmica de grupo é crucial. No fechamento o
facilitador oportuniza aos participantes o resgate da experiência, o que foi visto,
sentimentos despertados, o que aprendido, o que mais o estimulou cada um. Esse
momento de síntese final permite atitudes avaliativas.

É fundamental que o facilitador garanta a todos os participantes a


oportunidade de participar da dinâmica e expor seu ponto de vista para o grupo.

Ainda na fase de organização da Dinâmica de Grupo faça um check list de


todos os passos, como veremos a seguir:

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1. O que você deseja alcançar com a Dinâmica de Grupo?

2. Qual Dinâmica você irá facilitar?

3. Quais materiais serão necessários para a efetivação da Dinâmica?

4. Em que local você irá facilitar a Dinâmica?

5. Quanto tempo será necessário para a realização da Dinâmica?

6. O que você fará antes de dar início, durante e após a Dinâmica?

Uma dinâmica a disposição é uma ferramenta que nenhum coordenador de


grupo ou educador deve dispensar. Ao utilizar uma dinâmica, utilize sua criatividade;
da simples fala de um dos componentes do grupo é possível fazer uma grande
reflexão, explore e confie no potencial do grupo.

3.6. Trabalhando Dinâmica de Grupo com crianças e adolescentes

Vivemos em uma sociedade globalizada com avanços tecnológicos que


influenciam diretamente no ritmo e na vida das pessoas. A sociedade muda a todo
instante, nossas crianças e adolescentes recebem milhares de estímulos
diariamente. A quantidade de estímulos e informações é incomensurável,
principalmente se compararmos com a capacidade humana de assimilação.

Frente a essa enxurrada de informações diárias e a constante transformação


social, educadores e profissionais que trabalham com crianças e adolescentes são
desafiados a mudar e inovar, objetivando atender às novas expectativas da atual
sociedade.

Paulo Freire afirma que “o homem é ator de ação e relação, capaz de


transformar e transformar-se”. Assim, a Dinâmica de Grupo vem como mais uma
ferramenta para colaborar na transformação do espaço educacional da criança e do
adolescente em um processo participativo, dinâmico e significativo.

Porém, muitos profissionais ainda têm um entendimento equivocado acerca


da Dinâmica de Grupo. Para muitos, a Dinâmica de Grupo não passa de uma

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“brincadeira” utilizada para diversão, distração ou passatempo. Hora de brincar é
entre os intervalos, no recreio ou ao final da aula, já o horário de aula é o período em
que se ensina conteúdo “sério”.

Os pais e até mesmo alguns educadores tradicionais concordam com essa


separação e até se preocupam quando os filhos chegam em casa descrevendo que
“brincaram” durante as aulas. Em contrapartida, ficam extremamente satisfeitos
quando os filhos retornam da escola apinhados de tarefas, cópias de textos no
caderno e exercícios de repetição.

Figura 27: Dar voz às Crianças.


Fonte: Biblioteca de Clip-arts do Office

A Dinâmica de Grupo, para alguns, não passa de um “brincar” sem


significado, enquanto que para outros, a Dinâmica de grupo faz parte do processo
educacional como estratégia de ensino, mais uma ferramenta a ser utilizada a
serviço da educação. Para Priotto (2008), a brincadeira é uma característica do
comportamento infantil e traz consigo as primeiras noções de compartilhar, aceitar e
divertir-se. No entanto, no decorrer da idade o brincar passa a ter outros significados
e, especificamente na adolescência, o brincar é sinônimo de interação e liberdade.

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Crianças e adolescentes gostam de conviver, conversar ou fazer atividades
em grupos ou turmas, como eles mesmos denominam. Falar, experimentar,
compartilhar, brincar e criar é uma forma de compreender a si próprio, compreender
os outros e compreender a realidade em que está inserido. Em grupo, os jovens têm
oportunidade de compartilhar sentimentos, dúvidas, inseguranças e verificam que as
dificuldades que vivenciam, comumente são vivenciadas também pelos demais.

No frenesi do mundo moderno, exigir que uma criança ou adolescente


permaneça horas a fio sentada em uma sala de aula acompanhando a explanação
unilateral do professor é uma tarefa quase que punitiva, que exige, por parte dos
estudantes, um grande esforço para tolerar a situação. Atividades com Dinâmicas de
Grupo quando bem dirigidas estabelecem um clima facilitador de aprendizagem, no
qual há companheirismo e cumplicidades entre educador e educando, há, também,
liberdade, aceitação e interesse no processo.

A Dinâmica e Grupo não é apenas “uma brincadeira”, mas uma metodologia


que estimula memória, atenção, percepção, pensamento e imaginação, ou seja, as
funções psicológicas envolvidas no ato de aprender. A Dinâmica estimula a
curiosidade sadia, a troca e a busca de informações, o questionamento, a
argumentação e a criatividade.

Estimulando a criatividade possibilitamos aos nossos jovens desenvolver


habilidades para lidar com situações adversas, buscando resoluções com autonomia
e, consequentemente, fortalecem-se para enfrentar os desafios que sempre surgem
no decorrer da vida de qualquer pessoa.

É importante relembrar que aprender não está ligado ao silêncio e a


homogeneidade dos aprendizes. Os diferentes ao interagir e compartilhar seus
conhecimentos caminham para a construção de um saber compartilhado.

Sem deixar de lado o respeito e a cooperação, a Dinâmica de grupo


proporciona a participação ativa, descoberta do novo e a ousadia em experimentar.
Usando a criatividade é possível passar qualquer conteúdo programático por meio
de Dinâmicas de Grupo. A Dinâmica pode ser utilizada como um meio motivador e
agradável de aprender e compartilhar.

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Uma combinação eficaz é unir uma Dinâmica de Grupo, criativa e
motivadora, atrelada ao conteúdo que precisamos apresentar. Podem ser utilizadas
músicas, histórias, dramatizações, jogos ou artes. Quando bem planejada, com
objetivos definidos será, com certeza, uma forma de aprender prazerosa

Figura 28: Dar voz aos Adolescentes


Fonte: Biblioteca de Clip-arts do Office
Na aplicação e dinâmica de grupo com adolescentes e crianças é preciso
respeitar a maturidade do grupo. A princípio, é importante iniciar com dinâmicas
simples, de fácil compreensão e desenvolvimento, tais como dinâmicas de
apresentação e socialização. As instruções devem ser claras e confirmadas,
verificando o entendimento de todos.

Os princípios que conduzirão o grupo também devem ser combinados antes


do início da dinâmica. Neste contrato prévio o facilitador deve discutir com o grupo
os horários, limites, respeito, sigilo, vínculos de confiança individual e no grupo.

Outro fator relevante é o tempo destinado à execução da dinâmica. Como o


jovem é ativo e se dispersa com facilidade, as dinâmicas devem ser bem elaboradas

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não devendo se prolongar por muito tempo, pois se corre o risco de se tornar uma
atividade enfadonha.

O facilitador deve ter o cuidado de envolver todo o grupo nas atividades


propostas afastando o risco de criar focos de dispersão. Também deve ser tolerante
com os ruídos, verbalizações, risos, pois esses fazem parte do processo de
interação e construção do aprendizado. Priotto (2008, p. 21) descreve que o
facilitador de dinâmicas de Grupo para adolescentes necessita “ter paciência para
ouvir, calar-se, observar e, ao mesmo tempo, mostrar ao adolescente que quer vê-lo
crescer, aprender, evoluir (...)”.

Conforme o teor da Dinâmica, esta pode ser efetivada com humor, graça e
brincadeira em que todos sintam prazer em participar. Caso surjam assuntos
polêmicos, ou que gerem desconforto para alguns dos participantes, o facilitador
deve pontuar e discutir com o grupo a questão.

O facilitador deve ter habilidades em comunicação, ouvindo, observando,


deixando as crianças e adolescentes interagirem, expondo pensamentos, críticas,
esperando o momento adequado de pontuar, devolver ao grupo, questionar ou
responder. A observação das atitudes, condutas, perturbações, medos, dificuldades
entre outros, oferece subsídios valiosos para o facilitador compreender o grupo. É
importante proporcionar dinâmicas que separem as ditas “panelas”. Ou seja, formar
duplas ou pequenos grupos que ainda não tiveram oportunidade de se conhecer e
interagir, oportunizando novos vínculos.

O facilitador deve priorizar dinâmicas cooperativas, evitando instigar a


competitividade, rivalidade e formação de pequenos grupos antagônicos entre os
participantes.

3.7. Aspectos éticos na aplicação de Dinâmica de Grupo

Um facilitador de Dinâmicas de Grupo deve ser um conhecedor do


comportamento humano, devendo respeitar o conjunto e a individualidade de cada
um dos participantes do grupo. O sucesso da condução da Dinâmica está

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intimamente ligado à capacitação, competência, experiência e ética do profissional
que facilita o processo.

As dinâmicas de grupo não devem ter teor preconceituoso que venha ferir a
dignidade dos participantes. Da mesma forma, dificuldades e limitações individuais
devem ser respeitadas.

As informações obtidas no decorrer da dinâmica não devem ser utilizadas de


forma amadora, rotulando ou discriminando os participantes. É indispensável
responsabilidade ética, já que as atitudes, decisões e postura do facilitador afetam
diretamente outras pessoas e podem provocar implicações prejudiciais e, em
algumas situações, irreversíveis.

Dentre os aspectos éticos vale à pena ressaltar a importância do sigilo do


facilitador e também dos participantes do grupo. É imprescindível fazer um contrato
com o grupo antes de dar início à técnica escolhida, solicitando respeito e sigilo com
as informações que surgirão no contexto do grupo.

Em respeito aos participantes, os horários de início e término das atividades


devem ser sempre respeitados, salvo quando o facilitador e o grupo em consenso
decidirem o contrário. O facilitador também deve ser congruente em relação à sua
fala e as ações.

É importante profissionalismo ao escolher uma técnica e não apenas aplicar


uma técnica porque lhe agrada, viu em um livro, um amigo utilizou e deu certo ou
está em moda. A dinâmica deve ser escolhida criteriosamente verificando se esta
será a mais apropriada e eficaz para atingir os objetivos propostos.

3.8 Tipos de Dinâmicas

Já vimos anteriormente que cada dinâmica deve ter um objetivo específico a


ser alcançado. A obtenção deste objetivo está intrinsecamente ligada à escolha da
dinâmica a ser aplicada. Veremos a seguir, de uma forma geral, alguns tipos de
dinâmicas e os objetivos a que se propõem:

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Dinâmicas de socialização ou quebra gelo: são dinâmicas simples e
superficiais que objetivam descontrair o grupo, diminuem a tensão e facilitam os
primeiros contatos entre os participantes. É um recurso muito utilizado por romper a
formalidade e promover a aproximação entre as pessoas despertando o interesse de
uns pelos outros;

Dinâmicas de apresentação: são dinâmicas que possibilitam aos


participantes apresentarem-se, compartilhando com o grupo as primeiras
informações a respeito de cada um de forma criativa e descontraída. Geralmente
nessa dinâmica estimula-se que o participante responda perguntas básicas, por
exemplo: Quem sou eu? Onde eu moro? Eu gosto de? Eu não gosto de? Meu sonho
é? Devem ser dinâmicas rápidas e de fácil execução;

Dinâmicas de integração: são dinâmicas que procuram oportunizar um


maior contato interpessoal entre os participantes. Neste tipo de dinâmica é possível
uma observação da atuação individual e grupal, pois se estimula uma troca mais
expressiva nos relacionamentos, um diálogo aprofundado que permitem a cada
membro expor ao grupo a visão que tem de si próprio;

Dinâmicas para descontração e relaxamento: são dinâmicas que têm por


objetivo soltar o corpo, movimentar-se, animar-se em relação à posição ou situação
em que se encontra o participante. São adequadas em grupos em que não há
interação grupal ou se está a um determinado período numa mesma posição ou
atividade demonstrando desatenção ou cansaço;

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Figura 29: Trabalho em equipe.
Fonte: Marilda Ghellere

Dinâmicas de expressão emocional: são dinâmicas apropriadas para


expressar sentimentos e emoções, e também proporciona uma visão de como os
participantes se vêem entre si. Neste tipo de dinâmica é comum surgirem fortes
conteúdos emocionais que perpassam pela autoestima, preconceitos e valores
pessoais, portanto, são dinâmicas que demandam uma grande habilidade do
facilitador para serem conduzidas;

Dinâmicas de comunicação: São dinâmicas que visam ampliar a


percepção para as diversas formas de comunicação e pretendem desenvolver
habilidades de comunicação e desenvoltura na captação e repasse de informações;

Dinâmicas de trabalho em grupo: são dinâmicas empregadas geralmente


para resolver uma tarefa, possibilitando simular um ambiente de trabalho em grupo.
Neste tipo de dinâmica é possível observar o comportamento individual e do grupo
na resolução de uma tarefa ou problema. De acordo com o tema da dinâmica é
possível verificar características individuais como, por exemplo, a flexibilidade, forma
de interação, respeito, cooperação, comunicação, a capacidade de persuasão,

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liderança e o consenso. Neste tipo de dinâmica o feedback é essencial para a
mudança de comportamentos inadequados;

Figura 30: Dinâmica de Socialização.


Fonte: Marilda Ghellere

Dinâmicas didáticas: são dinâmicas que facilitam a escuta e a observação,


muito utilizadas para passar um tema, ou revisar matérias já estudadas. Clarifica,
esclarece dúvidas, proporciona reflexão e aprofundamento de conteúdos que devem
ser aprendidos pelos componentes do grupo. É uma forma de socializar o
conhecimento;

Dinâmicas de união: são dinâmicas que propõem trabalho em equipe,


trabalho sob pressão, resultados, consenso entre outros. Objetiva fortalecer o
trabalho em equipe e ressaltar a importância de cada um dos membros;

Dinâmicas de liderança: são dinâmicas que proporcionam vivencias de


situações em que são exercitadas as capacidades de liderança, flexibilidade,
comunicação, gestão de conflitos. São dinâmicas específicas para treinar
habilidades em liderança;

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Dinâmicas coletivas: são dinâmicas para socialização e descontração de
grandes grupos. São simples e divertidas, geralmente provocam muitos risos e
gritarias. Devem ser bem planejadas, as instruções devem ser muito claras e o
facilitador deve ter domínio na condução;

Dinâmicas de resolução de problemas e tomada de decisão: são


dinâmicas que oferecem uma situação problema e demandam que os participantes
resolvam situações difíceis e inusitadas. Neste tipo de dinâmica é possível visualizar
o comportamento individual no que se refere à liderança, persuasão, criatividade,
tomada de decisão, alcance de resultados e a interação com os demais
participantes.

Ser facilitador é tornar fácil a comunicação,


O conhecimento, a integração...
É favorecer o relacionamento entre os membros do grupo,
Ser mediador, ser conciliador.

Abigenor & Rose Militão

---------- FIM DO MÓDULO III ----------

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