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IGREJA PRESBITERIANA EM ITAQUERA

AS RAÍZES DA UNIÃO COM CRISTO (Estudo 1)

Pergunta 83 (CMW) Qual é a comunhão em glória com Cristo de que membros da


Igreja invisível desfrutam nesta vida?

R: Aos membros da Igreja invisível são comunicadas, nesta vida, as primícias da glória
com Cristo, visto serem membros dele, o Cabeça; estando nele, tem parte naquela glória que,
na sua plenitude, lhe pertence; como penhor dela, sentem o amor de Deus, a paz da
consciência, a alegria do Espírito Santo e a esperança da glória. Do mesmo modo, o
sentimento da ira vingadora de Deus, o terror da consciência e uma terrível expectação do
juízo são para os ímpios o principio dos tormentos, que hão de sofrer depois da morte.

Mas qual é o sentido de tal questionamento? Diante da graça da obra de Cristo é


necessário entendermos de que modo sua encarnação, morte e ressurreição trazem aplicações e
implicações direta aos crentes ainda em vida.

Calvino preocupado com tais implicações práticas da obra de Cristo aplicadas a sua
igreja diz o seguinte: “Impõe-se-nos ver agora como nos advêm as benesses que o Pai conferiu
ao Filho Unigênito, não para seu uso particular, mas para que enriquecesse a pobres e
indigentes. E, primeiramente, deve ter-se em conta que, por quanto tempo Cristo estiver fora de
nós e dele estivermos separados, tudo quanto ele sofreu e fez para a salvação do gênero
humano nos é improfícuo e de nenhuma relevância. Portanto, para que compartilhe conosco
aquilo que recebeu do Pai, ele precisa tornar-se nosso e habitar em nós. ”1

Logo, sem uma união de Cristo com sua igreja não existe a possibilidade de recebermos
as bênçãos conquistadas por Cristo em sua obra.

Mas qual a principal benção desta União?


Os Puritanos preocupados também com esta questão da União com Cristo consideravam
que a tal vínculo era o principal elemento que determina se a igreja permanece de pé ou cai.
Uma vez que sem estarmos unidos a Cristo, não há regeneração, justificação ou qualquer outra
benção, pois tal união é que o capacita a receber todas as bênçãos conquistadas pelo Filho.2

Mas desde quando estamos Unidos A Cristo?


Desde a eternidade? Apenas no presente? Ou só no futuro?

Para responder a isto precisamos conhecer muito bem a Ordem da Salvação (Ordo
Salutis) tão Bem exposta por Paulo em Romanos 8: 30.

1
CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã, Volume 3. Cap. 1.1, Pág.18.
2
BEEKE & JONES, Joel R. & Mark, Teologia Puritana – Doutrina para a Vida, pág. 692, São Paulo; Vida
Nova; 2016.
Predestinou – Assim podemos entender a existência de um pacto eterno de Salvação (Pacto da
Redenção). Estabelecido pelos eternos decretos de Deus. (2 Tm 1.9). Não é porque foi decretado
na eternidade que já somos, mas cabe uma vez que esse decreto se manifeste no tempo.3

Chamou (Vocacionou) – Nesta etapa é que de fato se concretiza o eterno decreto de Deus, nos
transferindo de um estado de pecado para um estado de graça, neste momento é imputada a
justiça de Cristo a nós pela fé na obra de Cristo pregada através do Evangelho.4

Justificou – Resultado e manifestação da graça redentora no coração do crente, dando-lhe a


convicção de sua absolvição da culpa e do pecado a través da fé.5

Assim qual o tempo da Justificação?


Todos os decretos de Deus são de fato imanentes nele, contudo as suas obras passam de uma
condição para outra, ou seja, passam de uma determinação eterna para uma concretização plena,
assim passam de uma ordem de razão para o concreto.6

Contudo devemos tomar o cuidado para não acharmos que tal justificação foi feita na
eternidade, como se ela precedesse o nosso novo nascimento. Não negamos que tal justificação
foi decretada na eternidade, mas não podemos dizer que a justificação em si é eterna.

Logo aquilo que podemos chamar de justificação eterna, é que o decreto de justificar
determinadas pessoas precede a própria fé, contudo a justificação positiva ocorre dentro de um
tempo especifico.7

Conclusão
As raízes de Tal união se encontram no pacto de redenção que consiste no conselho
eterno de Deus em salvar a sua igreja, contudo tal conselho se deu apenas no tempo, na qual por
meio da vocação eficaz de Cristo o Espírito Santo nos une a Cristo infundindo no crente por
meio da fé a certeza das bênçãos oriundas da Obra de Cristo. Assim a União com Cristo é a
principal raiz e base para toda a ordem da Salvação. Coube assim aos reformadores e pregadores
puritanos explicarem conceitos de justificação e santificação para tal consideração a respeito da
União com Cristo.

Aplicação
Hoje temos paz, pois desde a eternidade havia o decreto de que seriamos salvos e
Cristo o Filho de Deus veio e se encarnou para concretizar seu eterno conselho e cumprir
em nossos corações através de sua obra na cruz e ressurreição.

3
TURRETINI, François. Compêndio de Teologia Apologética, Vol. 2 pag. 815-818, São Paulo; Editora
Cultura Cristã, 2011.
4
TURRETINI, François. Compêndio de Teologia Apologética, Vol. 2 pag. 817, São Paulo; Editora Cultura
Cristã, 2011.
5
Ibid.
6
BAVINK, Herman. Dogmática Reformada, Vol. 4 pág. 219, São Paulo; Editora Cultura Cristã, 2012.
7
TURRETINI, François. Compêndio de Teologia Apologética, Vol. 2 pag. 816, São Paulo; Editora Cultura
Cristã, 2011.

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