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Ciência Política e Direito

Ricardo Macellaro Veiga *

O nosso objeto de estudo é o Estado; uma sociedade política, juridicamente organizada, sob dois
aspectos:

Material – população (humanos) e território;


Formal – poder político e ordem jurídica (lei).

(Acrescenta uma visão do Direito – IED: direito natural é aquele que vem com o ser humano, é
o maior; direito positivo é o posto, obrigatório, conjunto de normas escritas – está dividido em D.
Público, que rege o povo, o Estado, “faz andar a máquina pública”, e D. Privado, que diz respeito
ao povo, às relações intersubjetivas, v.g., Cód. Civil, Cód. Comercial etc.)

Noções sobre o Estado – Métodos de estudo

Histórico

Aristóteles, precursor, ele se preocupou com a concepção; estudou a polis grega (Polis
é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos, em
grego politikos, isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais).

Nicolau Maquiavel, fundador do Estado, em sua obra “O Príncipe”; toda forma de


agrupamento humano chama-se Estado; contrario sensu, é anarquismo com limites:

Antigamente era limitado ao status (posição),


limitado a determinados indivíduos.

Tríplice Aspecto

Social - população; jurídico – normas; político – poder (representado pelo povo).

O Direito (IED) e o ESTADO (TGE - nossa matéria propriamente dita)

Existem três doutrinas filosóficas:

Monística (estatismo jurídico), Hans Kelsen; Estado e direito são uma coisa só;
Dualística (pluralística), Leon Duguit; existe Direito e Estado, todavia o Direito vem antes
do Estado.

Paralelismo (eclético), Giorgio Del Vecchio;

Há autonomia do Direito e também do Estado; Direitos que, além do estatal,


vigem; “poderes paralelos” que, pari passu, regulam a sociedade; v.g., direito natural,
consuetudinário, canônico, recíprocos – contratos, regulamento interno de empresas – etc. Em
derradeiro, Direito e Estado caminham concomitantemente e são autônomos entre si.

Noção sobre a sociedade

Origem

Organicista (naturalista) – o homem procura apoio comum, não existe um homem singular;
Aristóteles: “ o homem necessita dessa para seu bem, evolução e sobrevivência.”
Mecanicista (contratualista) – contrato hipotético (fundado em hipótese) celebrado entre homens;
há a celebração de um contrato social – relações recíprocas -, o dever de um é o direito do outro.
“O Estado é fruto de um contrato”, afirmaram em suas teorias Thomas Hobbes, Jean Jacques
Rousseau e John Locke.

Conceitos

Estricto sensu – contratualista, parte dessa corrente (relações recíprocas).

Humanos – pessoas;
Organização – normatividade;
Finalidade – inúmeras (igreja, escola; pessoas jurídicas em geral).
Elementos formadores

Materiais – povo, população;


Formais – poder político, na conformidade das normas vigorantes;
Finais – interesse público, a razão terminológica do Estafo é atendê-los, senão torna-se
arbitrário.

Classificação

Sociedade necessária

Família (universal, moral e ética – art. 226, caput, CF); reprodução, educação,
trabalho social, cultural etc.
Religiosa, acreditar em outro plano, independentemente do credo religioso.

Circunstâncias (criadas pelo homem)


Economia; filantropia (humanitarismo); são inúmeras, o homem as cria
para uma correta e justa administração da sociedade.

Governo, poder político

Nessa vereda, o Estado é uma sociedade política, juridicamente organizada para atender o bem
comum (entendido esse, o bem comum, como o conceituou o Papa João XXIII, ou seja, o
conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento
integral da personalidade humana". Explanação dada por Dalmo de Abreu Dallari, em Teoria
Geral do Estado.

Estado PL – Legislativo Esses três órgãos são erroneamente chamados


de
PE – Executivo “poderes”, o poder é do Estado; está exposto na C.F.
PJ – Judiciário

População (elemento constitutivo), território, governo.

Governo, conjunto de órgãos que exercem a soberania – é o poder absoluto e perpétuo


de uma república, usada tanto para os particulares quanto aos que a manipulam (norma
fundamental, rege todo ordenamento; quem o faz, inclusive).

Todo poder emana de um povo, que elege um representante.

Soberania, portanto, é uma qualidade do poder do Estado (o povo a concede); toda


soberania, porém, há limites, acaba quando outra começa (a de outro país).

Tipologia (espécie) do poder:


Governo de fato – sem consentimento popular; posta-se com auxílio de um grupo
antagônico (oposto).

Governo de direito – Constituição ( se promulgada vem do povo, se outorgada


vem imposta);

Governo legal – implantado nas conformidades do direito positivo (a Constituição


não o estabeleceu, fora instituído infra constitucionalmente); o que é legal é constitucional -
KELSEN - e vice-
-versa; D. Positivo é infra constitucional;

Governo legítimo – estabelecido pelo consentimento popular;

Governo despótico (tirânico) – não leva em conta os anseios dos governados


(povo); nesse governo (tirânico) pode ocorrer a legitimação, que é diferente de legitimidade;
legitimidade, por sua vez, é um consentimento popular, a priori, com eleição antes; legitimação
ocorre, pois, quando o governo assumido tiranicamente é reconhecido a posteriori, em outras
palavras, após a investidura.

Bem comum (fins do Estado)

O Estado existe para realizar o bem comum; o homem sem o Estado não o realiza, mata se
haver necessidade. Bem comum é a felicidade, distribuição de justiça no campo social com
legislação adequada.

Bem comum, razão teleológica (teoria dos fins, finalidades) finalística; o Estado não
constitui um fim em si mesmo, “não é autônomo em seus desejos”, ele é um instrumento (meio)
necessário para que os indivíduos evoluam (nessa vereda, não há que se olvidar, que o ser
humano é frágil, se não houver um Estado o controlando e mantendo tais relações “limitadas”
ele [o homem] tende a agrupar-se).

Os homens têm o direito de procurarem felicidade;

O Estado os deve proporcionar (deveres do estado segundo sua constituição, com fim no homem
e não em si):

- realizar justiça;
- tutelar os direitos fundamentais;
- desenvolvimento econômico;
- cuidar (providenciar, inclusive) da educação e saúde.

Em nível político:

preservar segurança interna da população;


segurança externa do país;
manter (garantir) a ordem jurídica.

Bem comum e funções sociais

O Estado do bem-estar (além das funções políticas e jurídicas)

Plano social: alimentação, higiene, moradia, educação, saúde, cultura, trabalho,


transporte etc.; para nossa postura física e mental

Esse Estado (do bem-estar), é um Estado reformista (repudia a violência como forma de
ação política); para atingir o bem comum:

- no plano político - segurança interna e externa;


- no plano jurídico - Estado de justiça, na conformidade da lei, equilibrar os
desiguais tratando-os desigualmente, a fim de igualá-los;

- no plano social – bem-estar geral do povo (art. 6º, 7º e 78, da C.F.).

Podemos denominar o Estado liberal como:


Estado liberal – liberdade e igualdade;
Estado constitucional – assegurar-se contra arbitrarismo, prever direitos elementares, tripartir os
poderes para a correta administração – Constituição é o que corresponde aos princípios
fundamentais.
Estado de direito – decorrer da lei; princípio da legalidade, a lei é a norma agendi, obrigatória,
criada pelo poder constituído – representantes dos constituidores - povo.
Decadência do Liberalismo (vide próxima lauda)
O Estado liberal era muito bom, com uma teoria ótima; porém, na prática, não mais prestou para
a população;
Sua decadência deu-se, grosso modo, porque o Estado liberal não era titulado a cuidar da
sociedade, nem era equitativo (redistribuição – tirar de quem tem mais [rico, opulento], v.g., com
tributos legais, e aplicar em setores carente, que haja necessidade fundamental).
O Estado liberal revelou-se absolutista, voltou ao status quo ante (estado anterior à questão
tratada), ficou insuficiente, não mais bem administrava.
Posto isso, o Papa Leão XXIII publicou uma encíclica, a Rerum Novarum, e no século XIX temos
o Estado Liberal-Social.

Rerum Novarum
Tratar a pessoa humana com dignidade; trabalho compatível com o ser humano; descanso
semanal; férias; amparo à velhice, à maternidade; etc.

Estado Democrático de Direito


OBS: breve explanação de conceitos necessários para o entendimento do EDD:
Democracia, teve origem na Grécia com Aristóteles, com o princípio da isonomia;
Conceito de democracia é: governo do povo, pelo povo e para o povo (governo da maioria,
voltado ao bem comum – conceito natural, nasce com o homem). Seus pressupostos (da
democracia) são liberdade e igualdade (“meu direito termina onde o seu começa e vice-versa”).
Modalidades da democracia:

- Direta (inviável a nós) - As primeiras democracias foram diretas, como a de Atenas, por
exemplo, na qual o Povo se reunia nas praças e ali tomava decisões políticas. Neste caso, os
cidadãos não delegam o seu poder de decisão, mas, de fato, o exercem. A democracia direta
também é denominada democracia participativa. Um exemplo atual dessa forma de organização
política é o Orçamento Participativo, na qual as reuniões comunitárias, destinadas a submeter
os recursos públicos, são abertas aos cidadãos.

- Indireta – exercida por um representante que tem como incumbência levar em contas
os anseios dos representados, ele representa os órgãos (PJ, PL e PE);

- Mista (a habitual; que vigora no Brasil, inclusive) – tem-se o plebiscito, a priori (consulta
o povo antes da decisão, medida, ato etc.); também se tem o referendo, caracterizado como a
posteriori, no qual há a consulta ao povo após a medida; em derradeiro, a iniciativa popular,
raríssima em uso, mas prevista pela CF, em seu artigo 14.

Estado Democrático de Direito

Sua origem dá-se no século XVIII – o Estado de Direito não era democrático-; tem como
características (princípios básicos):
- Submissão à imperatividade da lei (CF) – a lei é heterônoma, igualmente aplicada a
todos;
- Divisão das funções em órgãos: PJ, PL e PE; não há que se confundir com “poderes”,
as funções são divididas, o poder é único (do Estado);
- Garantia de direitos individuais;
- Princípio da legalidade(art. 5º, II, CF, 1988);
- Princípio da igualdade (art. 5º, I, CF, 1988);
- Princípio da segurança jurídica (art. 5º, XXXIV, LIV e LV, CF, 1988) – a lei não
prejudicará direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada.
- Distribuição de justiça (art. 5º, LIV e LV, CF) – direitos salvaguardados em lei, o acusado
tem direito a defesa.
Em epítome; cabe ao Estado democrático de direito levar em conta as desigualdades
humanas e sociais – tratar desigualmente os desiguais, igualando-os no plano jurídico
constitucional.

Regimes Políticos
OBS: alguns conceitos básicos para o entendimento dos regimes políticos, a posteriori a
substância.
Formas de Estado (não é democrático, é federativo; essa representa sua forma na ordem
jurídica):
Unitário – Estado unitário, governado constitucionalmente, com uma legislação única; o
governo central detém o direito principal.

Federativo, surge no séc. XVIII – aliança entre Estados, ação conjunta visando sobretudo
a preservação da independência. Tem Constituição (não Tratado), o poder é compartilhado pela
União e pelas unidades federadas.

Formas de Governo:
Monarquia – rei – o Estado é unitário, o poder é só do rei.
República – criada por Maquiavel

Sistemas ou Regimes políticos:

Parlamentarismo - o Poder Executivo é realçado - O sistema parlamentarista ou


parlamentarismo é um sistema de governo no qual o poder Executivo depende do apoio direto
ou indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Este apoio costuma ser expresso
por meio de um voto de confiança. Não há, neste sistema de governo, uma separação nítida
entre os poderes Executivo e Legislativo, contrario sensu do que ocorre no presidencialismo.
Presidencialismo – o chefe de governo é o Presidente.

Regimes Políticos

Todo Estado deve ter um regime político.

União – P. Jurídica de Direito Público interno;


Distrito Federal – capital da União;
Estado Membro -
Município
Unitário – um poder só.

Quando o povo concede a outrem, o poder, é um Regime Democrático.


Quanto às suas classificações:
Democrático – Estado moderno – participação do povo; “liberdade e igualdade, sem
essas não há progresso”;
Autocrático - não democrático:
Absolutista - sistema de governo em que o governante se investe de poderes
absolutos, sem limite algum, exercendo de fato e de direito os atributos da soberania.;
Ditadura - forma de governo em que todos os poderes se enfeixam nas mãos dum
indivíduo, dum grupo, duma assembléia, dum partido, ou duma classe.;
Déspota - sistema de governo que se funda no poder de dominação sem freios;
Tirânico – sistema de governo opressor e cruel, o qual não leva em conta anseios
populares.
Democracia como regime político
Direta – é pesquisada a decisão, o povo reúne-se para esse fim;

Indireta (representativa) – confere o poder, a alguém, que leva as reivindicações;


Semidireta (mista, Verdadeira democracia. ): - plebiscito – antes da medida tomada;
- referendo – depois de tomada a medida, consulta-se a sociedade;
- iniciativa popular – a comunidade apresenta o projeto (raríssima).

O Liberalismo e sua decadência


Eis a sequência cronológica:
Liberalismo -> sua decadência -> Encíclica Rerum Novarum
No século XVIII cria-se o Estado Liberal, que buscava liberdade e igualdade; também
denominado Estado Moderno, “moderno” porque contrapõe-se ao antigo, visava derrubar o
absolutismo; em derradeiro, tinha por objetivo uma Constituição, que conteria os seguintes
predicados:
Limitação do administrador (Presidente), para não se tornar arbitrário;
Garantir os direitos humanos, liberdade e igualdade;
Tripartição do poder do Estado, em suas funções: PJ, PL e PE.

* Integrante do corpo discente da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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