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indeterminada, es decir, no posee una configuración definida y
clausurada, como las cosas que se ven en el fondo de horizontes
que se extienden hacia un más allá (Nesteruk 2015, 231-253). En
cierto modo esto corresponde a la idea de un infinito potencial.
Percibimos tan sólo una parte del cosmos, la que es directamente
accesible a nuestra experiencia. No podemos presumir de que con
nuestras observaciones directas o indirectas del cosmos, ni siquiera
a nivel científico, agotemos el conocimiento de todo el universo.
No podemos conocer con certeza la magnitud del universo que no
es accesible a nuestra experiencia. Pero esta limitación, normal a
causa de las características de nuestra capacidad observacional,
no hace ilegítima la noción de universo. Para que la idea de
universo nos resulte inteligible y tenga sentido no tenemos
necesidad de conocerlo en todo su detalle o extensión espacial o
temporal. No necesitamos saber, por ejemplo, si es finito o infinito, y
ni siquiera hace falta conocer con certeza su estructura, aunque de
ella nos hablen las cosmologías científicas. En definitiva, la
experiencia sensitivo/intelectual de la naturaleza en su conjunto nos
da una idea metafísica del universo, imperfecta pero suficiente para
que las proposiciones cosmológicas de la filosofía y de las ciencias,
o de la religión, tengan un sentido.
Las teorías cosmológicas no afectan a la apertura de nuestro
conocimiento del cosmos, pues siempre podremos conocer nuevos
aspectos y nuevas partes del cosmos. Puede así superarse la
aparente paradoja que a veces nos lleva a hablar de “otros
universos” u “otros mundos”, los cuales, en realidad, si están en
relación con “nuestro” universo, aunque sea en un grado mínimo,
constituyen en conjunto el verdadero universo, del que el nuestro,
es decir, el sector que conocemos más directamente, no es más
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indeterminado, ou seja, não tem uma configuração definida e
fechada, como o que se vê no fundo da horizontes se estendem no
sentido de uma outra (Nesteruk 2015, 231-253). De certa forma, isso
corresponde à ideia de um potencial infinito. Percebemos apenas
uma parte do cosmos, que é diretamente acessível à nossa
experiência. Não podemos presumir que, com nossas observações
diretas ou indiretas do cosmos, mesmo em nível científico,
esgotamos o conhecimento de todo o universo.
Não podemos saber com certeza a magnitude do universo que não é
acessível à nossa experiência. Mas essa limitação, normal por causa
das características de nossa capacidade de observação, não torna a
noção do universo ilegítima. Para que a idéia do universo seja
inteligível e significativa, não precisamos conhecê-lo em todos os
seus detalhes ou extensão espacial ou temporal. Não precisamos
saber, por exemplo, se é finito ou infinito, e nem sequer é necessário
conhecer sua estrutura com certeza, mesmo que seja falada por
cosmologias científicas. Em suma, a experiência intelectual /
sensorial da natureza como um todo nos dá uma idéia metafísica do
universo, imperfeita, mas suficiente para proposições cosmológicas
da filosofia e da ciência, ou religião, têm um sentido.
As teorias cosmológicas não afetam a abertura de nosso
conhecimento do cosmos, porque podemos sempre conhecer novos
aspectos e novas partes do cosmos. assim ele pode superar o
aparente paradoxo de que, por vezes, nos leva a falar de "outros
universos" ou "outros mundos", que, na verdade, se você está em
relação ao "nosso" universo, ainda que em grau mínimo, juntos,
constituem o verdadeiro universo, do qual o nosso, ou seja, o setor
que conhecemos mais diretamente, é apenas uma parte. Não
podemos excluir a existência de outros cosmos que estão
que una parte. No podemos excluir la existencia de otros cosmos
que estén desconectados del nuestro, pero esta hipótesis es
completamente superflua.
Se puede así comprender mejor una característica que a veces
suele señalarse de la noción de cosmos, la de que sería una noción
universal de la que conoceríamos sólo un caso o instanciación, el
de “nuestro universo”. Ciertamente una estructura cósmica podría
ser distinta de la que conocemos actualmente con ayuda de la
ciencia, y ningún motivo a priori nos lleva a pensar que el universo
que conocemos contendría de modo exhaustivo todas las
posibilidades estructurales de un cosmos, como si incluyera todas
las formas posibles del orden natural (esta idea suele llamarse el
“principio de plenitud”: Lovejoy 1936).
Nuestro conocimiento del universo es empírico y a posteriori. Por
eso podemos siempre pensar en otras posibles leyes cósmicas o
de la naturaleza, teóricas o que quizá afectan a sectores
desconocidos del cosmos, o que podrían manifestarse en un futuro
cósmico. Desde el punto de vista teológico, Dios en cuanto Creador
omnipotente siempre podría crear otros infinitos universos,
completamente distintos del cosmos que conocemos. Su
Omnipotencia no se agota en la creación de nuestro mundo. Esta
tesis es tradicional en la teología clásica. La idea de que Dios no
podría crear más que nuestro cosmos, tal como es, está ligada a
una visión racionalista incompatible con la libertad y trascendencia
de Dios, o quizá es cercana a una metafísica que hace del cosmos
una totalidad perfecta y homogénea a Dios mismo (panteísmo).
Como es sabido, Kant puso objeciones a la idea “trascendental” de
cosmos, considerando problemático su uso en ciencias o en
filosofía en un sentido realista (Kant 1986, 384-484). A la idea de
cosmos le faltaría una correspondiente intuición sensible, que está
siempre limitada a fenómenos particulares de la naturaleza. Asumir
esta idea en un sentido realista, según Kant, generaría las
antinomias cosmológicas, como poder demostrar que el universo es
finito o bien infinito, tanto en el espacio como en el tiempo (primera
antinomia), o poder demostrar que está compuesto por partes
simples y al mismo tiempo por partes divisibles al infinito (segunda
antinomia). De este modo cae la posibilidad de distinguir entre los
desconectados dos nossos, mas essa hipótese é completamente
supérflua.
Pode-se, assim, entender melhor uma característica que algumas
vezes é frequentemente apontada pela noção de cosmo, que seria
uma noção universal da qual saberíamos apenas um caso ou
instanciação, o de "nosso universo". Certamente uma estrutura
cósmica pode ser diferente do que conhecemos hoje, com a ajuda da
ciência, e não há razão a priori nos leva a crer que o universo que
conhecemos conter exaustivamente todas as possibilidades
estruturais de um cosmos, como incluindo todas as formas possível
da ordem natural (essa idéia é geralmente chamada de "princípio da
plenitude": Lovejoy, 1936).
Nosso conhecimento do universo é empírico e a posteriori. É por isso
que podemos sempre pensar em outras possíveis leis cósmicas ou
naturais, teóricas ou que talvez afetem setores desconhecidos do
cosmos, ou que possam se manifestar em um futuro cósmico. Do
ponto de vista teológico, Deus como o Criador onipotente poderia
sempre criar outros universos infinitos, completamente diferentes do
cosmos que conhecemos. Sua onipotência não está esgotada na
criação do nosso mundo. Esta tese é tradicional na teologia clássica.
A idéia de que Deus não poderia criar mais de nosso cosmos, como
é, está ligada a uma visão racionalista incompatíveis com a liberdade
e transcendência de Deus, ou talvez está perto de uma metafísica
que faz com que o cosmos um Deus todo perfeito e homogêneo
mesmo (panteísmo).
Como se sabe, Kant opôs-se à idéia de "transcendental" do cosmos,
problemáticos, considerando seu uso na ciência ou filosofia em um
sentido realista (Kant 1986, 384-484). A idéia do cosmo carece de
uma intuição sensível correspondente, que é sempre limitada a
fenômenos particulares da natureza. Suponha esta ideia num sentido
realista, Kant, gerar antinomia cosmológica forma a demonstrar que
o universo é finito ou infinito, tanto no espaço e no tempo (primeiro
antinomy), ou para demonstrar que compreende peças simples e ao
mesmo tempo por partes divisíveis ao infinito (segunda antinomia).
Assim, cai a possibilidade de distinguir entre os processos cósmicos
naturais, caracterizados pelo determinismo e liberdade humana, e cai
principalmente a validade dos argumentos cosmológicos para a
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procesos cósmicos naturales, caracterizados por el determinismo, y existência de Deus (conclusões da terceira e quarta antinomia). A
la libertad humana, y cae sobre todo la validez de los argumentos
4829/5000 idéia de cosmos, na melhor das hipóteses, poderia ter um uso
ló i d l i t i d Di ( l i d d l regulador e heurística em ciências, de acordo com Kant, e um
emprego meramente dialética controversa na filosofia (talvez hoje
diríamos: a sua própria "fraco" uso de uma racionalidade fraco).

A crítica de Kant é baseada em uma noção racionalista do cosmos,

que é entendida como um todo fechado de coisas. Na realidade,
como vimos, a percepção natural do cosmos, mesmo que seja aberta
e