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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CARLOS ALBERTO VILLELA CHAGAS

ISRAEL FURTADO SANTOS SOUZA

CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO E CHAVE COMPENSADORA.

Rio de Janeiro
2018.2
CARLOS ALBERTO VILLELA CHAGAS

ISRAEL FURTADO SANTOS SOUZA

CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO E CHAVE COMPENSADORA.

Trabalho referente à AV2 da


disciplina AUTOMATIZAÇÃO DE
SISTEMAS MECÂNICOS -
CCE0697 apresentado ao Professor
Omar Ferreira Ronca.

Rio de Janeiro
2018.2
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Circuito de potência da chave estrela-triângulo (motor de 6 terminais)


........................................................................................................................... 5
Figura 2: Circuito de comando da chave estrela-triângulo Siemens .................. 7
Figura 3: Curva de conjugado em Y (CY), em (C ) e conjugado resistente
(CR) .................................................................................................................. 10
Figura 4: Curva de corrente em Y (IY) e em (I ) .......................................... 10
Figura 5: Curva característica do fusível (esboço). .......................................... 12
Figura 6: Circuito de potência da Chave Compensadora ................................. 13
Figura 7: Circuito de comando da Chave Compensadora Siemens ................. 15
Figura 8: Esboço da curva característica do fusível. ........................................ 18
Figura 9: Comparação entre a estrela-triângulo e a compensadora ................ 19
SUMÁRIO

1. CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO .................................................................... 5


1.1 Utilização e Funcionamento ...................................................................... 5
1.2 Análise de conjugado e corrente .............................................................. 7
1.3 Dimensionamento ................................................................................... 11
2. CHAVE COMPENSADORA ......................................................................... 12
2.1 Utilização e Funcionamento .................................................................... 12
2.2 Análise de conjugado e corrente ............................................................. 15
2.3 Dimensionamento ................................................................................... 17
3. COMPARAÇÃO ENTRE AS DUAS CHAVES: ............................................. 19
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 20
5

1. CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO

1.1 Utilização e Funcionamento

Este sistema realiza uma partida do motor trifásico em um fechamento estrela e


após alguns segundos, quando o motor já partiu, o sistema migra para o
fechamento triângulo, o intuito desta e de qualquer uma das partidas indiretas é
reduzir a corrente elétrica no instante da partida (arranque) do motor elétrico
trifásico.

A chave estrela-triângulo somente pode ser utilizada em motores de 6 terminais


cuja ligação normal seja triângulo ou motores de 12 terminais cuja ligação
normal seja triângulo série ou paralelo. Na partida o motor é ligado em estrela
(série ou paralelo), fazendo com que cada enrolamento recebe uma tensão
menor do que a nominal, o que reduz a corrente de partida em relação à
partida direta.

O circuito de potência da chave estrela-triângulo para o motor de 6 terminais é


mostrado na figura 1. Na partida são ligados os contatores K3 e K1 que
efetuam a ligação estrela no motor (rede em 1, 2 e 3; 4, 5 e 6 em curto) . Após
a partida o contator K3 é desligado e em seu lugar entra o contator K2 que,
junto com K1 fecha a ligação triângulo (1 com 6, 2 com 4 e 3 com 5; rede em 1,
2 e 3).

R S T

F1,2,3

K1 K2 K3

F7

3 6
2 5
1 4

Figura 1: Circuito de potência da chave estrela-triângulo (motor de 6 terminais)


6

O circuito de comando (modelo da Siemens) é mostrado na figura 2. A


seqüência de operação pode ser resumida da seguinte forma:

1º. Pressiona-se o botão S1 para dar partida no motor.

2º. O circuito eletrônico de relé de tempo estrela-triângulo RY é alimentado.

3º. O contato 15-18 de RY fecha.

4º. A bobina de K3 é alimentada.

5º. O contato 21-22 de K3 abre, impedindo que a bobina de K2 seja alimentada


(intertravamento).

6º. O contato 13-14 de K3 fecha.

7º. A bobina de K1 é alimentada.

8º. O contato 13-14 de K1 fecha (retenção).

9º. O contato 43-44 de de K1 fecha (retenção para o botão S1).

10º. Com as bobinas de K3 e K1 alimentadas, os seus contatos principais


fecham, fazendo com que o motor arranque ligado em estrela.

11º. Após transcorrido o tempo ajustado no relé RY o seu contato 15-18 abre.

12º. A bobina de K3 deixa de receber alimentação.

13º. O contato 21-22 de K3 fecha, porém, a bobina de K2 permanece sem


alimentação porque o contato 21-22 de RY ainda está aberto.

14º. O contato 13-14 de K3 abre, mas a bobina de K1 permanece alimentada


pelo contato 13-14 de K1.

15º. Os contatos principais de K3 abrem, desfazendo a ligação estrela. Durante


um intervalo de tempo extremamente curto, enquanto a bobina de K2 for
alimentada, o motor é desligado. Esta transição é dita aberta e deve ser no
menor tempo possível.

16º. Alguns milésimos de segundos após, o contato 25-28 de RY fecha.

17º. A bobina de K2 é alimentada.

18º. Os contatos principais de K2 fecham e o motor fica ligado em triângulo,


voltando a produzir conjugado.

19º. O contato 21-22 de K2 fica aberto, realizando o intertravamento entre K2 e


K3.

20º. Quando o botão S0 for pressionado o motor será desligado.


7

Figura 2: Circuito de comando da chave estrela-triângulo Siemens

1.2 Análise de conjugado e corrente

Na partida (ligação estrela) cada enrolamento recebe a tensão

VL
VFY 
3

onde VL é a tensão de linha da rede e ZF é a tensão de fase.

A corrente de fase na partida é:

VFY VL
I FY  
ZF 3Z F
8

Como a ligação é estrela, tem-se a seguinte corrente de linha:

VL
I LY  I FY 
3Z F

Se a partida fosse com a ligação triângulo, portanto, partida direta, ter-se-ia:

VFD  VL

onde VFD é a tensão de fase na ligação triângulo (delta);

VFD VL
I FD  
ZF ZF

3VL
I LD  3I FD 
ZF

Das equações obtém-se a relação entre a corrente de linha em estrela


(reduzida) e a corrente de linha em triângulo (direta):

VL
I LY 3Z F 1
 
I LD 3VL 3
ZF

1
I LY  I LD
3
9

Portanto, desprezando-se as variações da impedância em função do estado de


magnetização do ferro, tem-se que a corrente de partida em estrela é um terço
da corrente de partida direta em triângulo.

A redução da corrente de partida é acompanhada de redução no conjugado de


partida. Da equação obtém-se a relação entre o conjugado de partida em
estrela (Cp=CpY; V=VL/ 3 ) e o conjugado de partida em triângulo que é o
conjugado de partida nominal (Cpn=CpD; V=VL):

2 2
 V  V / 3
C p  C pn    C pY  C pD  L 
 V 
 Vn   L 

1
C pY  C pD
3

O mesmo procedimento pode ser utilizado para análise do conjugado máximo.


Da equação obtém-se:

2 2
V  V / 3
C ma  C man    C maY  C maD  L 
 V 
 Vn   L 

1
C maY  C maD
3

Conclui-se que o conjugado de partida e o conjugado máximo em estrela são,


ambos, um terço dos respectivos valores para partida direta em triângulo.

As curvas de conjugado em Y (CY) e em  (C) são apresentadas na figura. Na


ligação em Y a velocidade cresce até o instante da comutação, a partir daí a
ligação é trocada para  e a velocidade atinge o valor final. Como se pode ver
na figura 3, a curva de conjugado em Y fica muito baixa, o que aumenta o
tempo de aceleração.
10

Figura 3: Curva de conjugado em Y (CY), em (C ) e conjugado resistente (CR)

As curvas de corrente em Y (IY) e em  (I) são apresentadas na figura 4 . No


instante da comutação ocorre um pico de corrente. Para que este pico não seja
muito elevado, no momento da comutação, a velocidade já deve ter atingido
90% da velocidade síncrona. Caso isto não ocorra, o pico de corrente equivale
à outra partida e não há vantagem no uso da chave.

I / In

IY

n / ns

comutação

Figura 4: Curva de corrente em Y (IY) e em (I )


11

1.3 Dimensionamento

Como exemplo, vamos dimensionar uma chave de partida estrela-triângulo


para um motor de 100 cv, dois pólos, 380 V / 660 V - 60 Hz, com comando em
220 v, Tp = 10 s.

Dados de placa do motor:

In (380 V) = 134,44 A

Ip/In = 8,2

Daí obtemos a corrente de partida:

Ip = Ip/In . In(380V) = 1102,49 A

 Números de contatos auxiliares

Normalmente, em uma chave estrela-triângulo necessita-se, para o contator


K1, de dois contatos NA e para os contatores K2 e K3, um contato NA e um
NF.

 Contatores K1 e K2:

Ie ≥ 0,58 x In => Ie ≥ 78 A

 Contator K3:

le ≥ 0,33 x ln => le ≥ 44,4 A

 Relé de sobrecorrente

O relé de sobrecorrente que será utilizado deve ter uma faixa de ajuste em que
esteja a corrente que passa pelo contator K1:

l(K1) = 0,58 x ln

le ≥ 0,58 x ln => 78 A

 Fusíveis:

No momento da partida:

l = 0,33 lp

Assim:

l = 363,8 A

Sendo o tempo de partida 10 s, temos o esboço da curva característica do


fusível:
12

Figura 5: Curva característica do fusível (esboço).

Para fazer o cálculo de corrente, devemos atender a três condições. É preciso


considerar a ligação do motor em estrela. Com isso teremos a seguinte
corrente:

l = ln x 0,58

Então, é preciso verificar as condições necessárias:

 lf ≥ 1,2 ln
 lf ≤ lfmáxK1
 lf ≤ lfmáxFT1

2. CHAVE COMPENSADORA

2.1 Utilização e Funcionamento

A Chave Compensadora é usada para reduzir a elevada corrente de partida em


um Motor de Indução Trifásico, aliviando a Rede Elétrica de Alimentação.

O equipamento responsável pela redução da corrente de partida na chave


compensadora é o Autotransformador. Na partida, o motor é alimentado por um
autotransformador trifásico com tensão reduzida, produzindo uma redução na
corrente de partida em relação à partida direta. Geralmente, o
autotransformador possui derivações (taps) para 50%, 65% e 80% da tensão
nominal, que são escolhidos conforme a necessidade de conjugado de partida.
13

Após a partida o motor passa a ser alimentado diretamente pela rede trifásica,
recebendo sua tensão nominal.

A chave compensadora não efetua nenhuma alteração nas ligações do motor


como faz a chave estrela-triângulo. Portanto, são suficientes apenas três
terminais acessíveis do motor, ou seja, na chave compensadora a ligação
definitiva do motor pode ser tanto estrela como triângulo, tanto série como
paralelo, dependendo somente tensão da rede e das tensões nominais do
motor.

O circuito de potência da chave compensadora é mostrado na figura 6. Na


partida são acionados os contatores K3, que fecha o centro de estrela do auto-
transformador, e K2, para alimentação do primário do auto-transformador. Após
a partida a seqüência de manobra dos contatores é a seguinte: inicialmente o
contator K3 abre seus contatos; a seguir, K1 é acionado, conectando
diretamente o motor na rede; finalmente, o contator K2 abre seus contatos.
Esta seqüência faz com que a transição seja fechada, ou seja, em nenhum
momento a corrente do motor é interrompida. Mesmo quando K3 abre seus
contatos, uma parcela do enrolamento do auto-tranformador funciona como
uma impedância em série com o motor.

Figura 6: Circuito de potência da Chave Compensadora


14

O circuito de comando (modelo da Siemens) é mostrado na figura 7. A


seqüência de operação pode ser resumida da seguinte forma:

1º. Pressiona-se o botão S1 para dar partida no motor.

2º. A bobina do contator K3 é alimentada.

3º. O contato 13-14 de K3 fecha e a bobina de K2 é alimentada.

4º. O contato 21-22 de K3 abre e impede a alimentação da bobina de K1


(intertravamento).

5º. O contato 13-14 de K2 fecha e funciona como retenção para o botão S1.

6º. Com as bobinas de K3 e K2 alimentadas, os seus contatos principais


fecham e o motor parte com tensão reduzida a partir do auto-transformador.

7º. O contato 43-44 de K2 fecha e ocorre a alimentação do circuito eletrônico


do relé de tempo com retardo na energização K6. Inicia-se a contagem do
tempo programado.

8º. Transcorrido o tempo programado, o contato 15-16 do relé K6 abre.

9º. A alimentação da bobina de K3 é cortada.

10º. O contato 13-14 de K3 abre.

11º. Os contatos principais de K3 abrem, desfazendo o centro estrela, o efeito


transformador deixa de existir, porém, o motor continua alimentado por K2 com
a impedância de uma parte do enrolamento do auto-transformador em série
com o motor.

12º. O contato 21-22 de K3 fecha.

13º. A bobina de K1 é alimentada.

14º. Os contatos principais de K1 fecham e o motor é conectado diretamente


na rede trifásica.

15º. O contato 21-22 de K1 abre impedindo o funcionamento de K3


(intertravamento).

16º. O contato 13-14 de K1 fecha (retenção para após a abertura de K2).

17º. O contato 43-44 de K1 fecha.

18º. A bobina do contator auxiliar K11 é alimentada.

19º. O contato 21-22 de K11 abre.


15

20º. A alimentação da bobina de K2 é cortada.

21º. Os contatos principais de K2 abrem, eles já não têm mais função.

Figura 7: Circuito de comando da Chave Compensadora Siemens

2.2 Análise de conjugado e corrente

A relação entre a tensão secundária e a tensão primária do auto-transformador


(x) depende do tap selecionado (x=0,5, x=0,65 ou x=0,80), podendo ser
expressa por:

VLm (2.1)
x
VL

onde VL é a tensão de linha da rede, VLm é a tensão de linha no motor.


16

Tomando-se o auto-transformador como ideal tem-se a relação inversa para as


correntes de linha na rede de alimentação (IL) e no motor (ILm):

IL (2.2)
x
I Lm

Como a ligação do motor não é alterada pela chave compensadora, pode-se


tomar como referência para análise tanto a ligação em estrela como em
triângulo, pois os resultados são os mesmos.

Tomando-se a ligação estrela como referência, tem-se, para partida direta:

VF VL (2.3)
IF  IL  Ipn  
ZF 3ZF

Para partida compensada tem-se:

(2.4)
V V V
ILm  I Fm  Fm  Lm  x L
ZF 3ZF 3ZF

I Lm  xI pn
(2.5)

Da equação (2.2), em conjunto com (2.5), tem-se:

I L  xI Lm (2.6)

I L  x 2 I pn
(2.7)

A equação (2.5) mostra que a corrente de partida no motor fica reduzida na


mesma proporção em que a tensão é reduzida (conforme o tap selecionado). A
17

equação (2.7) mostra que a corrente no alimentador fica reduzida


proporcionalmente ao quadrado da redução da tensão.

O conjugado de partida pode ser determinado da seguinte forma:

V
2 (2.8)
C p  C pn  
 Vn 
2
 xV  (2.9)
C pc  C pn  L 
 VL 

C pc  x 2 C pn
(3.0)

A equação (3.0) demonstra que o conjugado de partida fica reduzido


proporcionalmente ao quadrado da redução da tensão.

2.3 Dimensionamento

Como exemplo, vamos dimensionar uma chave de partida compensadora para


um motor de 30 cv, 8 pólos, 220 V / 60 Hz, com comando em 220 V, TAP de
80%, Tp = 15s.

Dados de placa dos motores:

In (220 V) ≅ 77,1 A

Ip/In = 8

Ip = 617 A

 Contator K1:

O contator K1 deve ser dimensionado pela corrente que circula no motor.


Assim, temos:

Ie ≥ In

Ie ≥ 77,1 A

 Contator K2:
18

 A corrente que circula em k2 depende do TAP em que ele está ligado,


assim, a corrente em K2 é dada por:

Ie ≥ k² x In

Ie ≥ 49,3 A

 Contator K3:

Ie ≥ (k - k²) x In

Ie ≥ 0,16 x In

 Relé de Sobrecorrente:

O relé é escolhido pela corrente nominal do motor:

Ie ≥ In

Ie ≥ 77,1 A

Deve ser escolhido um relé de faixa de ajuste dentro da corrente encontrada.

 Fusíveis:

A corrente de partida se reduz pelo fator k² e, como estamos considerando k =


0,8, temos k² = 0,64.

Assim: Ip = k² x Ip = 394,9 A, considerando Tp = 15 s.

No esboço da curva característica do fusível, temos:

Figura 8: Esboço da curva característica do fusível.


19

Portanto, é escolhido o fusível de 125 A.

3. COMPARAÇÃO ENTRE AS DUAS CHAVES:

A figura 9 mostra uma comparação entre as chaves estrela-triângulo e


compensadora, especificando suas vantagens e desvantagens.

Figura 9: Comparação entre a estrela-triângulo e a compensadora


20

REFERÊNCIAS

FRANCHI, Claiton M. Acionamentos Elétricos. 4ª Ed. São Paulo: Érica, 2008

MORAES, Everton. Partida Estrela Triângulo. 2017. Disponível em: <


https://www.saladaeletrica.com.br/partida-estrela-triangulo/> Acesso em:
22/11/2018
HENRIQUE, Hélio. Chaves de Partida para Motores Trifásicos de Indução.
Disponível em: < https://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-
acionamentos-eletricos/aula-de-chaves-de-partida> Acesso em: 22/11/2018
FERGÜTZ, Marcos. Chaves de Partida. 2017. Disponível em: <
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/fergutz/materiais/CHAVES_DE_
PARTIDA_v7_17.pdf> Acesso em: 22/11/2018

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