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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas


Faculdade de Economia
Disciplina: Economia do Setor Público Prof.: Dr: José Raimundo Trindade
Discente: Joelmir R. V. Ozorio Matr.: 201705340048

Atividade 2

1. A política fiscal do governo analisado era mais ou menos expansionista? Como ela se
adequa às políticas monetárias?

O cenário econômico global no ano de 2014 tinha como centro de discussões a


série de mudanças de política monetária, realizadas pelos EUA com o objetivo de frear a
dinâmica expansionista que foi o alicerce da retomada da economia norte-americana pós-
crise de 2008. A injeção de bilhões de dólares por parte do FED para garantia da liquidez
dos ativos de modo a inibir a total quebra do mercado financeiro estadunidense
demonstrou como Wall Street foi salva por Washington, e por alguns ciclos, políticas de
incentivo fiscal foram extremamente necessárias para o controle do crash e garantir as
condições econômicas aceitáveis para o seguimento da economia norte-americana.
Nesse sentido, a retomada do crescimento econômico norte-americano até meados de
2014 fez com que o FED avaliasse a moderação do ritmo de compra de títulos públicos
de modo a diminuir o ritmo de compras para manutenção de políticas adequadas ao
mercado de trabalho (houve uma queda acentuada no nível de desocupação pelas
políticas fiscais expansionistas) e ao controle da inflação.
Toda essa dinâmica à nível global reflete-se no contexto de economias
dependentes, como a do Brasil. Tendo adotado no período de 2006-2014 uma dinâmica
expansionista de fortes resultados com taxas de crescimento e de impacto no salário real
do brasileiro, a economia brasileira enfrentou dificuldades em lidar com as mudanças de
política fiscal e monetária norte-americana após 2014. Teve portanto, que repensar do
ponto de vista doméstico, novas formas de se ajustar ao combate de uma crise em estado
de ebulição. Não atoa, o lema da equipe econômica do governo Dilma para 2014 foi o de
repensar a política fiscal brasileira colocando o controle da inflação em segundo plano.
Tais indicativos apontavam portanto, uma certa necessidade de atenuar o peso sob a
política monetária brasileira, tendo como foco tornar a economia atrativa para
investimentos de caráter privado.
Nesse sentido, a posição do governo brasileiro diante da nossa dinâmica que se
apresentou em meados de 2014 foi a de atuar mediante concessões e desonerações para
atrair capital privado de fazer frente a crise que se avizinhava. Para tal, fez-se necessário
redesenhar uma dinâmica fiscal a estabilidade da dinâmica econômica comprometida com
o combate aos desequilíbrios, a manutenção do poder de comprar onde o governo
atuasse mais como coordenador e financiador do que como mero gastador, tendo uma
posição menos expansionista para a perspectiva futura.

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