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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA


CIVIL

Teresina (PI), Novembro de 2015


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CENTRO DE TECNOLOGIA E URBANISMO - CTU
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

APRESENTAÇAO

Este documento contém o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia


Civil da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, em que se apresentam as diretrizes básicas que
nortearam a elaboração do projeto, as etapas e formas de implementação da nova estrutura
curricular e os aspectos qualitativos e quantitativos dos recursos humanos.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia


definem, também, os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de
engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação
dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do Sistema
de Ensino Superior.

As diretrizes estabelecem que os Cursos de Graduação em Engenharia apresentem o


perfil do egresso/profissional engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação
crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade. Quanto à formação do engenheiro esta tem por
objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício de determinadas
competências e de certas habilidades

Além disto, apresentam-se, de forma resumida, os materiais disponíveis para o


funcionamento do curso, o que possibilita uma análise do Curso de Engenharia Civil da UESPI,
da forma como está funcionando atualmente e da forma como deverá funcionar a partir da
implementação deste novo projeto pedagógico e estrutura curricular.

A Universidade Estadual do Piauí - UESPI é uma Instituição de Ensino Superior mantida


pela Fundação Universidade Estadual do Piauí, fundada pelo Decreto-Lei Nº. 042 de 9 de
setembro de 1991 que instituiu a UESPI como uma Instituição Superior Multicampi, criando,
portanto, unidades em Teresina, Picos, Floriano e Parnaíba. Posteriormente foram criados
novos Campi, distribuindo a UESPI nos 11 Territórios de Desenvolvimento do Piauí (SEPLAN,
2007). Credenciada pelo Conselho Estadual de Educação para a oferta de cursos de graduação
e pós-graduação, o Campus possui sede localizada na Rua João Cabral, 2231, Bairro Pirajá,
zona Norte de Teresina – PI, CEP 64002-150.

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A IES apresenta uma forte identidade regional, atendendo a uma demanda de


formação de profissionais de nível superior com reconhecida competência. A UESPI assume o
compromisso com o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural do
estado do Piauí, o que é ratificado em suas iniciativas de ensino, pesquisa e extensão.
Atualmente oferta 108 (cento e oito) cursos de Graduação presencial e 08 (oito) na
modalidade a distância. Sua pós-graduação está estruturada em 15 cursos de especialização a
distância e 2 (dois) cursos de mestrado recomendados pela Capes.

Para viabilizar seu projeto Institucional, a UESPI pauta-se nos princípios básicos que se
constituem nos referencias para o desenvolvimento de um projeto baseado no fortalecimento
das relações de respeito às diferenças e no compromisso Institucional de democratização do
saber, elementos fundamentais para a construção da cidadania.

A UESPI está integrada à comunidade piauiense para detectar a necessidade de


ampliação da oferta de cursos, através da realização de programas e projetos de ensino,
pesquisa e extensão, que ofereçam oportunidades de desenvolvimento sócio-econômico,
artístico, cultural, científico e tecnológico para a região. Nessa perspectiva, a IES estabelece
parcerias com outras Instituições, fortalecendo o compromisso de apoio ao desenvolvimento e
socialização do saber.

Para tornar sua missão factível, a UESPI investe na formação e contratação de


profissionais competentes, éticos e comprometidos com as demandas sociais regionais. Esses
profissionais são capazes de se inserirem na comunidade, contribuindo para a melhoria da
qualidade dos serviços prestados à população piauiense.

Na definição de seus princípios e objetivos, a UESPI levou em consideração o cenário


onde se insere, observando as transformações ocasionadas pelo desenvolvimento local, bem
como as demandas educacionais resultantes desse momento. Para atender às novas
exigências de qualificação profissional impostas pelo modelo econômico vigente, a IES definiu
como seus objetivos:

 estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo;

 formar profissionais nas diferentes áreas de conhecimentos, para a


participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua;

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 incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao


desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

 promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que


constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do
ensino, de publicações ou de outras formas de socialização do conhecimento;

 suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e


possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;

 estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os


nacionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade; e

 promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão


das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa
tecnológica geradas na instituição.

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CAPÍTULO I – DA INSTITUIÇÃO

1. Contextualização do campus/centro e do curso

O curso de engenharia civil da UESPI foi criado em 2001, como um curso integrante do
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da UESPI – CCET, para funcionar no Campus Poeta
Torquato Neto; contudo, especificidade dos cursos de engenharia e de computação, aliados à
reformulação do Estatuto da Universidade, resultou na criação, em 2005, do ao Centro de
Tecnologia e Urbanismo da UESPI.

A precária situação das instalações físicas e a carência de infraestrutura laboratorial


para dar o adequado suporte ao ensino de graduação dos cursos do CTU fomentou a luta por
um espaço próprio, e, em 2006, o Centro de Tecnologia e Urbanismo da UESPI, os cursos de
engenharia civil e elétrica começaram a funcionar, parcialmente, na R. Espirito Santo, em
prédio cedido pela Secretaria de Administração do Estado do Piauí, onde antes funcionava o
almoxarifado da citada Secretaria, sendo agora destinado ao Centro de Tecnologia da
Universidade Estadual do Piaui.

No que diz respeito aos equipamentos didáticos, passa-se por um momento de


atualização dos projetos ora existentes para programas de apoio ao ensino de graduação junto
aos diversos órgãos de fomento, sendo a principal reinvindicação a construção do novo prédio
em que funcionarão os cursos do Centro de Tecnologia e Urbanismo e a construção dos
laboratórios necessários ao desenvolvimento dos cursos; um diferencial dessa proposta em
relação à luta anterior, é que se tem buscado, com o novo projeto, mais do que algumas
melhorias físicas pontuais, mas se tem pensado no desenvolvimento e implementação de um
projeto amplo.

Outra luta constante é a contratação de professores efetivos, cuja necessidade é


perceptível. O curso de engenharia civil possui 11 professores efetivos, valendo destacar o ao
empenho do atual quadro docente e também dos professores substitutos, vários do quais tem
“assumido” o curso de engenharia e a UESPI com a dedicação de professores efetivos.

Dos 11 professores efetivos, 04 são doutores, 07 são mestres. Atualmente, a UESPI


tem investido na formação de seus recursos humanos, de forma que, um numero expressivo
de professores efetivos teve suas atividades minimizadas a fim de poderem cursar programas
de pós graduação, melhorando a titulação de nosso quadro de pessoal docente.

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2. Contexto de inserção da UESPI

A UESPI está sediada no Estado do Piauí e distribuída em 11 (onze) Campi, 3 (três)


Núcleos e 36 (trinta e seis) polos de Educação a Distância. O estado do Piauí está localizado na
região Nordeste do Brasil e possui uma população estimada de 3.194.400 habitantes (IBGE,
2014). Limitado pelas margens do rio Parnaíba e pela Serra da Ibiapaba, exerce uma forte
influência sobre os municípios dos vizinhos estados do Maranhão e Ceará. A população sobre a
área de influência do Piauí oscila em torno de 4.650.000 habitantes, considerando os
municípios do Maranhão e Ceará que se localizam a até 100 km das fronteiras do Piauí (IBGE,
2014).

Atualmente, o Piauí está consolidado como grande Polo Educacional, ofertando todos
os níveis de ensino. Exporta óleo e amêndoa de babaçu, couro, algodão em pluma, arroz, gado,
telhas e tijolos, castanha de caju, cara de carnaúba e pescado (IBGE, 2014). Anualmente o
Estado realiza vários eventos para atrair investidores como feiras agropecuárias, que atraem
produtores de toda região e gerando uma movimentação econômica no agro-negócio regional.

O comércio do Piauí está em pleno desenvolvimento com a construção de (2) novos


shoppings centers na Capital e 8 (oito) no interior, que movimentam a economia local. A Piauí
é o 7ª de maior em arrecadação de Tributos no Nordeste e o 19o do Brasil (IBGE, 2014).

A indústria, a construção civil e a agricultura mecanizada têm provado um grande


crescimento no Estado, gerando novas frentes de trabalho que potencializam o
desenvolvimento econômico e social.

O levantamento do último Censo da Educação Superior (INEP, 2012) mostrou que as


Instituições de Ensino Superior do interior do Piauí ofertam poucas vagas para atender a
demanda regional. Esse quantitativo de vagas, por não atende à demanda, contribui para que
os jovens estejam fora das universidades e faculdades ou migrem em busca de novas
oportunidades de estudo e trabalho. Os dados estatísticos do último levantamento do IBGE
(2014) mostraram que a população regional matriculada no ensino médio no Piauí era de cerca
de 198.000 estudantes que concorrem a pouco mais de 80 mil vagas na educação superior
ofertada pelas IES do Estado. Isso implica numa defasagem enorme de vagas. Como reflexo, o
Estado possui pouco mais de 3% da população com um curso superior completo.

A UESPI, neste contexto, contribui para criar oportunidade de estudo e qualificação


para essa parcela da população que possui uma carência de vagas no ensino superior da

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região. Segundo o IBGE (2014), do total de matrículas do Estado, 8,8% são na Pré-Escola, 58,4%
são no Ensino Fundamental, 15,67% no Ensino Médio e 17,13% no Ensino Superior (IBGE,
2014). Isso demonstra a necessidade de ampliação da oferta para matrículas no nível superior
no município.

3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A UESPI orienta-se pelo seu Regimento Geral e pela legislação do ensino superior do
país. Como instituição de ensino, tem por objetivo nas atividades acadêmicas que desenvolve:

 estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo, propiciando condições de educação ao homem, como sujeito e
agente de seu processo educativo e de sua história, pelo cultivo do saber, em suas
diferentes vertentes, formas e modalidades;

 formar valores humanos nas diferentes áreas de conhecimento, aptos à inserção em


setores profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade do Piauí;

 incentivar e apoiar a iniciação e a investigação científicas, visando ao desenvolvimento


da ciência e da tecnologia e a criação e difusão da cultura;

 promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que


constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;

 suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar


a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;

 estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os


nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com
esta uma relação de reciprocidade;

 promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das


conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica;

 preservar os valores éticos, morais, cívicos e religiosos, contribuindo para aperfeiçoar a


sociedade, na busca do equilíbrio e bem estar do homem;

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 contribuir para o desenvolvimento de todas as faculdades intelectuais, físicas e


espirituais do homem; e

 contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico sustentável do Médio Parnaíba e


Região.

Credenciada no Ministério da Educação – Portaria Ministerial nº 2877/2003, a FAESF


oferta diversos cursos de graduação, entre eles o curso de Bacharelado em Engenharia Civil,
pertencente ao Centro de Tecnologia e Urbanismo, autorizado pela RESOLUÇÃO CONSUN Nº
037/2001 DE 25/10/2001, reconhecido por meio do:

 DECRETO ESTADUAL Nº 13.214 DE 12/08/2008

 RESOLUÇÃO CEE/PI Nº 103/2008

 PARECER CEE/PI Nº 140/2008

 DECRETO ESTADUAL N° 14. 850 DE 05 DE JUNHO DE 2012

 DECRETO ESTADUAL Nº 15.530 DE 11/02/2014

 ATUAL - DECRETO ESTADUAL Nº 15.992 DE 31/03/2015

Atualmente o curso de Bacharelado em Engenharia Civil da UESPI funciona no prédio


do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU-UESPI), localizado na R. Espírito Santo, s/n.

CAPÍTULO II – DO CURSO

1. Identificação do Curso

1.1. Denominação: Bacharelado em Engenharia Civil

1.2. Área: Área Exatas

1.3. Situação jurídico-institucional: O curso está autorizado/reconhecido pela


RESOLUÇÃO CONSUN Nº 037/2001 DE 25/10/2001, atual DECRETO ESTADUAL Nº 15.992
DE 31/03/2015

1.4. 1.4 Regime acadêmico

1.4.1. Regime de oferta e matrícula

 Regime seriado anual

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1.4.2. Total de vagas

 30 vagas anuais

1.4.3. Carga horária total para integralização

 4.730 horas

1.4.4. Tempo para integralização

 MÍNIMO: 10 semestres

 MÁXIMO: 18 semestres

1.4.5. Turnos de oferecimento

 Tarde e Noite

1.4.6. Quantidade de alunos por turma

 30 até 40 alunos por turma para aulas/atividades teóricas

1.4.7. Requisitos de Acesso

 Conclusão do Ensino Médio;

 Aprovação em processo seletivo realizado pela UESPI, em conformidade com a


legislação em vigor e com os editais da IES. Pode, ainda, ocorrer ingresso como
portador de diploma de nível superior ou através de transferência facultativa
de outra IES, de acordo com o Regimento Geral da UESPI.

2. Justificativa para o Curso

O primeiro vestibular do curso de Engenharia Civil ocorreu no ano de 2001 tendo sido
aprovados 30 alunos, em uma única entrada. Até o ano de 2004 foi mantido o numero de
vagas e a forma de ingresso. A partir de 2005, eram admitidos, anualmente, 40 alunos com
duas datas de ingresso: 20 no primeiro semestre e 20 no segundo semestre; desde 2012, as
ofertas aumentaram para 70 vagas anuais, sendo a admissão semestral de 35 vagas. Tais vagas
poderiam ser ampliadas frente a atual necessidade de profissionais da engenharia civil no país;
contudo, a precária situação das instalações físicas e a carência de infraestrutura laboratorial
do Centro de Tecnologia da UESPI impedem tal oferta.

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O curso de engenharia civil da UESPI possui atualmente 220 alunos regularmente


matriculados, deste número, há 4 alunos em processo de jubilamento. Dos professores
efetivos 36% são doutores, 64% mestres.

No atual grupo de professores alocados a coordenação de engenharia civil, 74% são


professores efetivos e 26% professores substitutos. Esse percentual varia quando considera as
disciplinas fundamentais com professores alocados ao curso de matemática, física e letras.

O curso conta, atualmente, com três (03) laboratórios: um laboratório de informática,


um laboratório de materiais de construção e um laboratório de desenho.

O diagnóstico evidente das situações atuais do Curso de Engenharia Civil anuncia


preocupações que exigem a tomadas de decisões necessárias à construção de um ensino e um
aprendizado que ultrapassassem limites disciplinares e considerem o conhecimento como uma
construção social. Esta vertente analítica permitiu indicar, o que se segue, como princípios
norteadores de Projetos Pedagógicos dos Cursos:

 a manutenção da vocação histórica da Universidade, a liberdade de


pensamento e a geração de novos conhecimentos que lhes são característicos,
reafirmando sua identidade como instituição formadora/produtora de
conhecimentos e desencadeadora de desenvolvimento social;

 a garantia de ensino que contemple a diversidade do conhecimento e que,


simultaneamente, forme profissionais com competência em áreas específicas,
capazes de incorporar valores que propiciem o pleno exercício profissional;

 a adoção de práticas pedagógicas que privilegiem a evolução dos


conhecimentos produzidos que mudam numa velocidade sem precedentes na
sociedade contemporânea.

Apesar do Curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual do Piauí ser


relativamente novo, e seu Projeto Pedagógico original já refletir uma visão mais moderna na
formação do Engenheiro, faz-se premente a sua revisão, especialmente quanto à distribuição e
oferta de novas disciplinas profissionalizantes, em função da demanda de Engenheiros Civis
observada nos anos recentes, especialmente no último qüinqüênio, e do perfil profissional
esperado pelo mercado: “versatilidade apoiada em um sólido arcabouço teórico para
elaboração de projetos de alto nível e execução de obras com grande qualidade e
sustentabilidade econômica e ambiental”.

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Baseado em tais prerrogativas, o presente Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia


Civil propõe um novo encadeamento das disciplinas, visando dar robustez ao alicerce teórico e
a fixação dos conhecimentos com a aproximação das disciplinas pré-profissionalizantes e
profissionalizantes das disciplinais fundamentais às quais possuem maior dependência de
conhecimento.

Também são corrigidas algumas distorções como a ausência de disciplinas


fundamentais importantes para a formação acadêmica como Metodologia da Pesquisa
Científica e Ciência dos materiais, bem como a conversão de disciplinas hoje obrigatórias em
disciplinas eletivas, em função de sua especificidade, como é o caso de “Análise Matricial de
Estruturas”, “Projeto Estrutural” e “Pavimentação”.

Tendo em vista que a Engenharia Civil é aquela com o campo mais vasto de atuação,
busca-se, no novo Projeto Pedagógico, dotar o aluno da possibilidade de cursar um maior
número de disciplinas profissionalizantes na área de atuação de maior afinidade, permitindo a
formação de profissionais com maior grau de especialização, ainda que sem prejuízo ao
caráter generalista da profissão, que deverão apresentar uma adaptação mais rápida ao
mercado de trabalho.

São, portanto, propostas 07 novas disciplinas eletivas, de caráter profissionalizantes,


nas quatro grandes áreas de atuação da Engenharia Civil: Estruturas e Fundações; Construção
Civil; Transportes; e Recursos Hídricos e Saneamento; as quais serão ministradas nos três
últimos semestres mediante interesse dos alunos.

Como forma de dotar os egressos de maior conhecimento prático e facilitar a


integração entre o conhecimento acadêmico e a experiência profissional, foram mantidos os
dois estágios profissionalizantes nos dois últimos períodos do Curso, sendo também mantida a
redução da carga horária em sala de aula em tal período, o que facilita a conciliação de
horários, inclusive para estudo extraclasse.

O novo projeto pedagógico manteve a obrigatoriedade da elaboração de um Trabalho


de Conclusão de Curso, sendo, entretanto, alterada a sua sistemática: além da monografia,
deverá ser elaborado e publicado um artigo científico com, ao menos, 15 (quinze) páginas, seja
em revistas e periódicos, seja em seminários de caráter regional e nacional, de relevância
reconhecida. Além disso, a disciplina Projeto Final/TCC foi subdividida em duas disciplinas com

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igual carga horaria, ocupando os nono e decimo período, visando melhor desenvolvimento do
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

As disciplinas seminários foram suprimidas, sendo criadas novas disciplinas especificas


como: metodologia da pesquisa cientifica, ciência dos materiais, equipamentos de construção,
Engenharia de avaliações, drenagem urbana e engenharia legal.

De forma a incentivar as atividades acadêmicas, inclusive a pesquisa e a extensão, o


novo Projeto Pedagógico prevê, em conformidade com a Resolução CEPEX nº 028/2011 –
AACC´s, a obrigatoriedade da participação do aluno em atividades extraclasse, como a
publicação de artigos científicos, participação em pesquisas e cursos de extensão.

De acordo com a citada Resolução, o (a) coordenador(a), validará as C/H e


encaminhará a ficha de acompanhamento ao DAA que se responsabilizará pelo lançamento da
atividade no sistema e pelo arquivamento no prontuário do/a estudante;

As alterações aqui apresentadas permitirão a formação de Engenheiros mais


completos que, certamente, contribuirão de forma efetiva para o crescimento do país, e do
estado do Piauí de forma especial, fortalecendo o papel da Universidade Estadual do Piauí no
desenvolvimento do Estado e de nosso povo.

3. Missão e Objetivos do Curso

O curso de Engenharia Civil da UESPI tem a missão de formar um profissional com


sólida base teórica, habilidades práticas, gerenciais e humanística. O Engenheiro Civil assim
formado deverá estar apto a desempenhar suas funções profissionais, relacionadas arte de
projetar, gerenciar e executar empreendimentos das mais diversas áreas da engenharia,
priorizando a qualidade, a segurança, a funcionalidade e a economia, visando o bem estar, a
proteção ambiental e o desenvolvimento da sociedade. Pelo exposto o curso de Engenharia
Civil da UESPI objetiva:

3.1. Objetivo Geral

 Proporcionar aos discentes o ensino através de métodos e meios que


garantam uma educação integral, a qual inclui valores humanos, éticos, sociais,
científicos e tecnológicos, pelos quais deverão se pautar seus atos, tendo
consciência da importância da defesa do meio ambiente e da necessidade de
contribuírem para a construção de uma vida digna para todas as criaturas e
para o equilíbrio vital entre elas

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3.2. Objetivos Específicos

 Capacitar os discentes para o trabalho de pesquisa nas diversas áreas da


Engenharia Civil, estimulando a ação criadora, responsável e ética, a partir de
uma postura investigativa, de reflexão, de curiosidade perante o novo e o
diferente, buscando conhecimentos e procedimentos que possam
complementar e estimular o ensino-aprendizagem a graus mais elevados de
excelência;

 Responder às expectativas de mercado de maneira eficiente;

 Capacitar os discentes para atuarem na divulgação de novos conhecimentos


técnicos, científicos e culturais por diferentes meios, e através de atividades de
extensão, estimulando a orientação, discussão e parcerias para a busca de
soluções dos problemas e desafios da comunidade em geral, em cooperação
com os poderes públicos, notadamente nas atividades de pesquisa,
planejamento e avaliação;

 Definir e adotar política ambiental interna, com vistas a estimular iniciativas e


participações em projetos e ações para recuperação e preservação dos
ecossistemas locais e regionais.
A formação do Engenheiro Civil na UESPI está alinhada ao disposto nas DCN para o
curso e à legislação para a educação superior. O curso objetiva dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
específicas.

4. Perfil Profissional do Egresso

O aluno concludente do curso de engenharia civil deverá estar apto a exercer as


atividades de analise, planejamento, execução e gerenciamento de projetos que visem o bem
estar da sociedade e a proteção do meio ambiente nas áreas de estruturas, construção civil,
saneamento básico, geotecnia, transportes e aproveitamento de recursos naturais.

Além disso, o aluno concludente do curso de engenharia civil, por ter uma formação
com forte base em disciplinas de matemática e física, reforçada por conhecimentos
administrativos e econômicos, deve apresentar elevada capacidade de adaptação a diversas
áreas; não esquecendo que por estar em uma área tecnológica, de constante evolução, adote
postura de permanente busca de atualização profissional.

4.1. Competências e Habilidades Esperadas

A formação do engenheiro civil proposta pela UESPI tem como objetivo principal
promover uma intensa integração dos estudantes de engenharia com empresas públicas e

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privadas e, consequentemente, com a sociedade como um todo, oferecendo ao acadêmico


assim as ferramentas necessárias e suficientes para o seu desenvolvimento científico,
intelectual e ético. Devido ao alto caráter pragmático do curso, o aluno formado pela UESPI
estará plenamente capacitado a exercer a sua profissão em qualquer parte do Brasil ou no
exterior, apresentando espírito empreendedor, visão do contexto social, compromisso ético e
aptidão para atuarem nas diversas da engenharia civil.

4.2. Áreas de Atuação Profissional

As áreas que compõem o campo da Engenharia Civil são: Construção Civil, Estruturas,
Saneamento e Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Energéticos, Geotecnia e Transporte;

5. Estrutura Curricular

O curso de Engenharia Civil da UESPI fundamenta-se na formação de um


engenheiro civil generalista, humanista, crítico e reflexivo; de modo que, os conteúdos
curriculares serão considerados como construções humanas apreendidas por meio do uso de
estratégias de ensino-aprendizagem em diversos cenários, sob supervisão de professores e ou
técnicos, uma vez que o aluno deverá ter a oportunidade de vivenciar os diversos cenários de
atuação do engenheiro que garantam a aquisição das teorias específicas por meio de leituras,
seminários integrados às práticas de projetos, visitas guiadas, observações (prática de campo)
e pesquisa bibliográfica, ao invés de verdades estabelecidas e memorizadas.

A estrutura curricular do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da UESPI reflete a


preocupação da IES com a formação de um egresso com as características definidas em seu
PPC. Dessa forma, ela contempla os seguintes aspectos:

Flexibilidade: a estrutura curricular do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da


UESPI é bastante flexível. Essa flexibilidade é materializada pelas Atividades Complementares,
Estágio Supervisionado, Programa de Estágio Extra-Curricular, Programas de Nivelamento,
Oferta de Disciplinas Optativas, Monitoria e Atividades de Extensão, - todas normatizadas em
um Regulamento próprio -, totalmente incorporadas à vida acadêmica.

Interdisciplinaridade: as ações de interdisciplinaridade, no âmbito de curso, ocorrem


através dos Programas de Extensão e Estágio ofertados no curso, disciplinas integradoras,
oportunidades nas quais, os professores supervisores estimulam as discussões em grupos
interdisciplinares.

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Compatibilidade de carga horária: A carga horária do curso de Bacharelado em


Engenharia Civil da UESPI é perfeitamente compatível com os dispositivos legais. Atualmente o
curso possui 4.730 horas, integralizadas em 10 (dez) semestres de 15 (quinze) semanas letivas.

Articulação da Teoria com a Prática: A articulação entre a Teoria e a Prática no âmbito


do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da UESPI se dá de forma precoce e constante. As
diversas disciplinas contemplam em seus planos de curso, cronogramas de atividades práticas
desenvolvidas em sincronia com as aulas Teóricas.

O curso de engenharia civil é direcionado para a graduação de engenheiros civis com


formação geral, que dominem os mais variados campos de atuação de sua profissão, como o
desenvolvimento de projetos estruturais, elétricos, hidráulicos, de saneamento, estradas,
pontes e obras de terra, execução, acompanhamento e fiscalização de obras civis e
consultorias. Além disso, o forte embasamento teórico do curso de engenharia civil da UESPI
constrói uma base extremamente sólida para alunos que queiram enveredar pelo caminho da
pesquisa, seja ela universitária, laboratorial ou industrial.

As disciplinas da grade curricular do curso de engenharia civil da UESPI podem ser


subdivididas em quatro grupos: as disciplinas fundamentais, as disciplinas pré-
profissionalizantes, as disciplinas profissionalizantes, e, por fim, os estágios supervisionados e
projeto final.

Nos quatro primeiros semestres do curso há uma maior ênfase curricular de disciplinas
fundamentais nas áreas de física, matemática e computação, que fornecerão aos estudantes
os subsídios para um desempenho satisfatório frente à complexidade dos problemas
abordados nas disciplinas dos blocos subsequentes; além destas, são ministradas disciplinas de
inglês e espanhol aplicados à engenharia, que objetivam capacitar os alunos a utilizar livros,
revistas especializadas, artigos científicos e anotações técnicas com razoável grau de
intimidade com o idioma inglês (a língua científica oficial) e o espanhol (língua oficial em
praticamente todos os países da América Latina). Estão presentes ainda nestes dois anos
iniciais algumas disciplinas fundamentais na área de engenharia, com o intuito de familiarizar o
aluno com o meio no qual ele estará brevemente inserido.

Do quinto ao sétimo semestre a grade curricular apresenta disciplinas em sua maioria


pré-profissionalizantes e algumas profissionalizantes, além de ainda estarem presentes

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

algumas disciplinas fundamentais. Estas disciplinas pré-profissionalizantes envolvem


conhecimentos específicos de engenharia, que são de suma importância para o aprendizado
das disciplinas profissionalizantes do curso.

Os últimos três semestres do curso (oitavo ao décimo) são formados exclusivamente


por disciplinas profissionalizantes, disciplinas eletivas, estágios supervisionados e projeto final.
É dita profissionalizante a disciplina que fornece ao estudante todos os conhecimentos
necessários para o desenvolvimento de determinado ramo da engenharia civil na prática. Para
completar sua formação, além das disciplinas, o aluno deve fazer dois estágios curriculares
supervisionados, um em alguma área de projeto de engenharia e outro em construção civil, e
desenvolver um projeto final, alocados aos dois últimos períodos, sob orientação de um
professor, com defesa perante uma banca examinadora composta por três professores: o
professor orientador e dois professores convidados, sendo que um deles deve desenvolver
atividade acadêmica, podendo ser desta IES ou externo a ela.

De forma simplificada o curso é constituído de:

 Número de disciplinas obrigatórias: 57 (cinqüenta e sete) disciplinas;

 Número de disciplinas eletivas: 3 (três) disciplinas, cursadas um por semestre


a partir do oitavo semestre;

 Número de estágios obrigatórios: 2 (dois) estágios, no nono e no décimo


semestre;

 Número de disciplinas Projeto Final: 2 (duas) disciplinas “Projeto Final”, no


nono e no décimo semestre.

Carga horária total do curso de engenharia civil da UESPI: 4.730 horas, incluindo-se
todas as disciplinas do curso (4.230 horas), dois estágios supervisionados (320 horas) e o
projeto final de curso (180 horas).

Disciplinas e/ou estágios opcionais não obrigatórios: o aluno pode cursar como
disciplinas e/ou estágios suplementares, matriculado em caráter especial, quaisquer disciplinas
e/ou estágios de outros cursos da UESPI ou de outras instituições de ensino, bem como
quaisquer disciplinas criadas especialmente para atender solicitação de alunos interessados,
desde que sem ônus para a UESPI e em horários compatíveis com os do aluno, a critério da
coordenação do curso de engenharia civil da UESPI.

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5.1. Matriz curricular do Curso

A atualização da matriz curricular centrada no real interesse da sociedade no que


diz respeito à formação do Engenheiro Civil contribuirá para o ganho de dinamismo e
atualização do curso e do profissional emergente. A seguir, apresenta-se os requisitos mínimos
do curso relacionados a prazos, disciplinas, fluxograma proposto, ementas e bibliografias
adotadas para as disciplinas

O curso de engenharia civil é direcionado para a graduação de engenheiros civis


com formação geral, que dominem os mais variados campos de atuação de sua profissão,
como o desenvolvimento de projetos estruturais, elétricos, hidráulicos, de saneamento,
estradas, pontes e obras de terra, execução, acompanhamento e fiscalização de obras civis e
consultorias. Além disso, o forte embasamento teórico do curso de engenharia civil da UESPI
constrói uma base extremamente sólida para alunos que queiram enveredar pelo caminho da
pesquisa, seja ela universitária, laboratorial ou industrial.

A formação do engenheiro civil proposta pela UESPI tem como objetivo principal
promover uma intensa integração dos estudantes de engenharia com empresas públicas e
privadas e, consequentemente, com a sociedade como um todo, oferecendo ao acadêmico
assim as ferramentas necessárias e suficientes para o seu desenvolvimento científico,
intelectual e ético. Devido ao alto caráter pragmático do curso, o aluno formado pela UESPI
estará plenamente capacitado a exercer a sua profissão em qualquer parte do Brasil ou no
exterior.

As disciplinas da grade curricular do curso de engenharia civil da UESPI podem ser


subdivididas em quatro grupos: as disciplinas fundamentais, as disciplinas pré-
profissionalizantes, as disciplinas profissionalizantes, e, por fim, os estágios supervisionados e
projeto final.

Nos quatro primeiros semestres do curso há uma maior ênfase curricular de


disciplinas fundamentais nas áreas de física, matemática e computação, que fornecerão aos
estudantes os subsídios para um desempenho satisfatório frente à complexidade dos
problemas abordados nas disciplinas dos blocos subsequentes. Além destas, são ministradas
disciplinas de inglês e espanhol aplicados à engenharia, que objetivam capacitar os alunos a
utilizar livros, revistas especializadas, artigos científicos e anotações técnicas com razoável
grau de intimidade com o idioma inglês (a língua científica oficial) e o espanhol (língua oficial

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em praticamente todos os países da América Latina). Estão presentes ainda nestes dois anos
iniciais algumas disciplinas fundamentais na área de engenharia, com o intuito de familiarizar o
aluno com o meio no qual ele estará brevemente inserido.

Do quinto ao sétimo semestre a grade curricular apresenta disciplinas em sua


maioria pré-profissionalizantes e algumas profissionalizantes, além de ainda estarem
presentes algumas disciplinas fundamentais. Estas disciplinas pré-profissionalizantes envolvem
conhecimentos específicos de engenharia, que são de suma importância para o aprendizado
das disciplinas profissionalizantes do curso.

Os últimos três semestres do curso (oitavo ao décimo) são formados


exclusivamente por disciplinas profissionalizantes, estágios supervisionados e projeto final. É
dita profissionalizante a disciplina que fornece ao estudante todos os conhecimentos
necessários para o desenvolvimento de determinado ramo da engenharia civil na prática. Para
completar sua formação, além das disciplinas, o aluno deve fazer dois estágios curriculares
supervisionados, um em alguma área de projeto de engenharia e outro em construção civil, e
desenvolver um projeto final, sob orientação de um professor, com defesa perante uma banca
examinadora.

5.2. Distribuição das disciplinas por área de conhecimento

De uma forma geral o currículo contempla disciplinas das áreas da engenharia


(construção civil; desenho; estruturas; geologia; hidráulica e topografia-transportes ) e de
áreas afins, como: computaçao; física; matemática e letras. Apresentadas nos Quadro 2 e 2,
respectivamente.

Quadro 1 – Relaçao das disciplinas das áreas da engenharia, constante no curriculo

Carga Horária
Semestre Disciplina Área
pratica/teorica
2º semestre CIENCIAS DOS MATERIAIS 45/15 CONST
5º semestre MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 60/15 CONST
5º semestre INSTALAÇÕES PREDIAIS I 60/15 CONST
6º semestre MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II 60/15 CONST
6º semestre EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇAO 45/15 CONST
6º semestre INSTALAÇÕES PREDIAIS II 60/15 CONST
7º semestre CONSTRUÇÃO CIVIL I 75/15 CONST
7º semestre ENGENHARIA DE AVALIAÇOES 45/15 CONST
8º semestre CONSTRUÇÃO CIVIL II 75/15 CONST

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Quadro 1 – Relaçao das disciplinas das áreas da engenharia, constante no curriculo

Carga Horária
Semestre Disciplina Área
pratica/teorica
9º semestre GERENCIAMENTO DE OBRAS 60/00 CONST
9º semestre SEGURANÇA DO TRABALHO 60/00 CONST
10º semestre COORDENAÇAO DE PROJETOS 45/15 CONST
10º semestre ENGENHARIA LEGAL 45/15 CONST
1º semestre DESENHO TÉCNICO I 40/20 ENG
2º semestre DESENHO TÉCNICO II 45/30 ENG
1º semestre INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL 30/00 ENG
3º semestre ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE 45/15 ENG
9º semestre ESTAGIO SUPERVISIONADO I 00/160 ENG
10º semestre PROJETO FINAL 180/00 ENG
10º semestre ESTAGIO SUPERVISIONADO II 00/160 ENG
2º semestre MECÂNICA GERAL 60/30 ESTRUT
3º semestre TEORIA DAS ESTRUTURAS I 90/00 ESTRUT
3º semestre MECÂNICA DOS SÓLIDOS I 75/00 ESTRUT
4º semestre TEORIA DAS ESTRUTURAS II 90/00 ESTRUT
4º semestre MECÂNICA DOS SÓLIDOS II 75/00 ESTRUT
5º semestre TEORIA DAS ESTRUTURAS III 60/00 ESTRUT
6º semestre ESTRUTURA DO CONCRETO ARMADO I 75/15 ESTRUT
7º semestre ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II 75/15 ESTRUT
7º semestre ESTRUTURAS DE AÇO 60/15 ESTRUT
8º semestre FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 60/15 ESTRUT
8º semestre ESTRUTURAS DE MADEIRA 45/15 ESTRUT
9º semestre PONTES E GRANDES ESTRUTURAS 60/00 ESTRUT
5º semestre GEOLOGIA 45/15 SOLOS
6º semestre MECÂNICA DOS SOLOS I 60/30 SOLOS
7º semestre MECÂNICA DOS SOLOS II 45/15 SOLOS
4º semestre FENÔMENOS DE TRANSPORTE 60/15 HIDRAUL
5º semestre HIDRÁULICA GERAL 75/15 HIDRAUL
6º semestre HIDROLOGIA GERAL 60/15 HIDRAUL
7º semestre SANEAMENTO I 45/15 HIDRAUL
8º Semestre SANEAMENTO II 45/15 HIDRAUL
8º semestre DRENAGEM URBANA 60/15 HIDRAUL
2º semestre TOPOGRAFIA I 60/15 TOP-TRANSP
3º semestre TOPOGRAFIA II 60/15 TOP-TRANSP
8º semestre ENGENHARIA DE TRANSPORTES 45/15 TOP-TRANSP
9º semestre ESTRADAS 75/15 TOP-TRANSP

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Quadro 2 – Relaçao das disciplinas de áreas afim à engenharia, constante no curriculo

Carga Horária
Semestre Disciplina Área
pratica/teorica
1º semestre METODOLOGIA CIENTIFICA 45/00 LETRAS
1º semestre INGLES PARA ENGENHARIA 60/00 LETRAS
1º semestre CALCULO I 75/00 MAT

1º semestre ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 90/00 MAT

2º semestre CALCULO II 75/00 MAT


3º semestre CALCULO III 75/00 MAT
4º semestre CÁLCULO IV 90/00 MAT
4º semestre CÁLCULO NUMÉRICO 75/00 MAT
5º semestre PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 60/00 MAT
1º semestre COMPUTAÇÃO I 45/15 COMP
2º semestre COMPUTAÇÃO II 60/15 COMP
2º semestre FÍSICA I 60/30 FIS
3º semestre FÍSICA II 60/30 FIS
4º semestre FÍSICA III 60/30 FIS

As disciplinas são agrupadas em fundamentais, pré-profissionalizantes e


profissionalizantes:

Consideram-se disciplinas fundamentais, além das disciplinas de áreas afins, a


disciplina segurança no trabalho.

Dentre as pré-profissionalizantes cita-se:

 Mecânica dos sólidos l;  Topografia l;

 Teoria das estruturas l;  Hidrologia geral;

 Mecânica dos sólidos II;  Materiais de construção II;

 Teoria das estruturas II;  Mecânica dos solos l;

 Hidráulica geral;  Topografia II;

 Materiais de construção I;  Mecânica dos solos II.

 Teoria das estruturas III;

As disciplinas profissionalizantes são:

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 Instalações prediais I;  Estruturas de concreto armado III;

 Estruturas de concreto armado l;  Fundações e obras de terra;

 Construção civil;  Coordenaçao de Projetos;

 Estruturas de concreto armado II;  Saneamento básico;

 Estruturas de madeira;  Estradas;

 Instalações prediais II;  Gerenciamento de obras;

 Engenharia de transportes;  Pontes e grandes estruturas.

 Estruturas de aço;

Além das citadas disciplinas há a oferta de disciplinas eletivas, classificadas como pré-
profissionalizantes e profissionalizantes nos três períodos finais: do 8º ao 10° período.

Por fim, as disciplinas classificadas como estágios e projeto final desenvolvidas no 9º e


10° período.

5.3. Fluxograma proposto

Na Tabela 1 apresenta-se o fluxograma do Curso de Engenharia Civil com carga


horaria de 4.730 horas.

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Tabela 1 - FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

BLOCO 1 BLOCO 2 BLOCO 3 BLOCO 4 BLOCO 5 BLOCO 6 BLOCO 7 BLOCO 8 BLOCO 9 BLOCO 10
Mecânica dos Mecânica Fundações e Obras Projeto Projeto
Cálculo I Cálculo II Cálculo III Cálculo IV Geologia
Solos I dos Solos II de Terra Final I Final I
Planejamento de
Metodologia Materiais de Materiais de Construção Construção Civil Coordenação
Física I Física II Física III Obras e
Científica Construção I Construção II Civil I II de Projetos
empreendimentos
Desenho Desenho Teoria das Teoria das Teoria das Estruturas de Estruturas Engenharia de
de Concreto Pontes
Técnico I Técnico II Estruturas I Estruturas II Estruturas III Concreto I Transportes
II
Álgebra Linear e Mecânica Mecânica dos Mecânica dos Probabilidade Equipamentos Estruturas Estruturas de Engenharia
Estradas
Geom. Analítica Geral Sólidos I Sólidos II e Estatística de Construção de Aço Madeira Legal
Computação Computação Engenharia do Cálculo Instalações Instalações Engenharia
de ELETIVAS ELETIVAS ELETIVAS
I II Meio Ambiente Numérico Prediais I Prediais II
Avaliações
Introdução à Topografia Topografia Fenômenos de Hidráulica Hidrologia Saneamento Estágio
Saneamento II Estágio Obras
Engenharia I II Transporte Geral Geral I Projetos
Inglês/Espanhol Ciência de Segurança no
Drenagem Urbana
para engenharia Materiais Trabalho

AACC´s AACC´s AACC´s AACC´s AACC´s AACC´s AACC´s

Análise Matricial Projeto Estrutural Estruturas de Concreto III Tecnologia do Concreto Gestão da Qualidade Planejamento e Gestão Ambiental

Pavimentação Drenagem Urbana Tratamento de Efluentes Gestão de Recursos Hídricos Simulação Hidrológica

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5.3.1. Distribuição de Carga Horária

A carga horaria encontra-se distribuída igualitariamente por período, conforme exposto a seguir:

Quadro 3 – Distribuição da carga horaria do curso de Eng. Civil por semestre

SEMESTRE C. Horaria % C. Horaria


1º semestre 420 9%
2º semestre 540 11%
3º semestre 465 10%
4º semestre 495 10%
5º semestre 420 9%
6º semestre 465 10%
7º semestre 435 9%
8º semestre 480 10%
9º semestre 490 10%
10º semestre 520 11%
TOTAL 4730 100%

Dentre as disciplinas da área especifica e áreas afins, tem-se que 22% da carga horária, ou seja, 1050 horas são destinadas a disciplinas de áreas
afins e, as demais, 78% da carga horária, ou seja 3.680 horas são disciplinas da área de engenharia, as quais estão distribuídas conforme Quadro 4.

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Quadro 4 – Distribuição da carga horaria do curso de Eng. Civil por semestre

C. Horaria % C. Horaria
Área Excluindo horas de estagio
Total Total
e projeto final
Estruturas 930 25% 29%
Construção Civil 900 24% 28%
Estágios e Projeto Final 500 14% -
Hidráulica 435 12% 14%
Transportes e Topografia 300 8% 9%
Genéricas 225 6% 7%
Solos 210 6% 7%
Eletivas 180 5% 6%
3.680 100% 100%

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5.4. Ementário

5.4.1. Ementas e bibliografia

A seguir apresenta-se os objetivos e ementas das disciplinas por período.

Disciplinas do 1º Semestre

Cálculo I – 90h

Ementa: Redigida à luz das DCN para o curso

Competências:

 XXX
 XXX.

Cenários de aprendizagem: Para o desenvolvimento das competências


desejadas serão utilizados a sala de aula e os laboratórios de XXX.

Bibliografia Básica: LISTADA PARA ATENDER O DISPOSTO NO


INDICADOR 3.6 DA DIMENSÃO 3 DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO
CURSO – inserir 3 títulos por disciplina.

1. XXX.
2. XXX.
3. XXX

Bibliografia Complementar: LISTADA PARA ATENDER O DISPOSTO NO


INDICADOR 3.7 DA DIMENSÃO 3 DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO
CURSO – Inserir 5 títulos por disciplina.

1. XXX
2. XXX
3. XXX

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4. XXX
5. XXX

CIENCIAS DOS MATERIAIS

Objetivos: Estudar as propriedades químicas dos principais materiais utilizados na


engenharia civil.

Ementa: Propriedades Mecânicas; Ligações Químicas, Arranjos Atômicos, Análise de


Raio X; Imperfeições Estruturais; Movimentos Atômicos; Condutividade Elétrica;
Comportamento Magnético; Deformações dos Metais; Polímeros; Materiais Cerâmicos;
Diagramas de Fases; Reações no Estado Sólido; Modificações de Propriedades Através de
Alterações na Microestrutura..

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Objetivos: Estudar as propriedades mecânicas e o processo de fabricação dos


principais materiais utilizados na engenharia civil.

Ementa: Generalidades sobre materiais de construção, classificação, propriedades,


emprego, ensaios e normalização. Normas técnicas. Aglomerantes aéreos. Aglomerantes
hidráulicos. Cimento Portland. Agregados para argamassa e concretos. Argamassas simples e
especiais. Materiais metálicos: produtos siderúrgicos, aços para concreto armado e
protendido. Materiais cerâmicos: fabricação, produtos cerâmicos para construção. Alvenarias:
blocos e tijolos. Madeira: classificação, características, obtenção e uso. Tintas: classificação,
características, obtenção e uso.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Objetivos: Estudar as propriedades mecânicas, a manufatura e o emprego de novos


materiais não- convencionais em Engenharia Civil.

Ementa: poliméricos. Introdução ao estudo de materiais novos e não-convencionais


em engenharia civil Propriedades e características dos materiais. Normas técnicas. Materiais
de construção: betuminosos, plásticos e vernizes, vidros, borrachas, elastômeros, gabiões.
Concretos especiais: leves, com fibras, de alto desempenho e com polimentos. Propriedades,

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produção e aplicação de concretos especiais. Materiais betuminosos. Uso de fibras naturais e


sintéticas em engenharia. Ensaios em laboratório.

INSTALAÇOES PREDIAIS I

OBJETIVOS: Capacitar o aluno a desenvolver e analisar projetos de instalações prediais


elétricas e telefônicas.

EMENTA: Circuitos para instalações elétricas prediais em baixa tensão de corrente


alternada. Equipamentos elétricos de proteção, controle e comando de circuitos.
Luminotécnica. Instalação de pára-raios prediais. Instalações prediais de telefone.
Instrumentos de medição. Projeto, execução e normas técnicas de instalações elétricas.

INSTALAÇOES PREDIAIS II

OBJETIVOS: Ensinar o aluno a desenvolver projetos de instalações prediais hidráulicas


e sanitárias.

EMENTÁRIO: Instalações hidráulicas para água fria e quente. Instalações hidráulicas de


esgotos. Sistemas de esgotamento de águas pluviais. Instalações de combate a incêndios.
Instalações de gás. Normas técnicas, legislação e documentação específica. Desenvolvimento
de projeto.

SEGURANÇA NO TRABALHO

Objetivos: Ensinar os princípios fundamentais de segurança e higiene no trabalho na


engenharia.

Ementa: Condições de higiene e segurança no trabalho. Proteção coletiva e individual.


Proteção contra incêndio. Programas de prevenção de riscos ambientais. Legislação especifica
e normas técnicas. Análise e estatística de acidentes. Seleção e treinamento.

CONSTRUÇÃO CIVIL I

Objetivos: Apresentar os materiais, equipamentos e processos necessários á execução


das diversas fases de uma construção civil.

Ementa: Etapas preliminares: Sondagem e Canteiro de Obras. Movimento de terra.


Locação da obra. Fundações. Infraestrutura. Superestrutura. Alvenaria. Coberturas. Instalações
prediais. Esquadrias. Revestimentos de paredes e pisos. Acabamentos. Vidros.
Impermeabilização.

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CONSTRUÇÃO CIVIL II

Objetivos: Apresentar os materiais, equipamentos e processos necessários á execução


das diversas fases de uma construção civil.

Ementa: A interdependência entre o projeto e a obra. Especificações de materiais e


serviços. Orçamento da obra. Planejamento e programação da construção. Sistemática de
controle da construção.

COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

Objetivos: Capacitar o aluno a analisar os diferentes projetos utilizados em uma


construção, valorizar a coordenação e compatibilização entre os mesmos como forma de obter
a racionalização da produção; e concepção de projetos voltados para a produção da obra.

Ementa: A evolução do processo de projeto; Coordenação de projetos;


Compatibilização de Projetos; Projetos para a produção.

PLANEJAMENTO DE OBRAS E EMPREENDIMENTOS

Objetivos: Apresentar os conceitos fundamentais do gerenciamento em obras de


engenharia

Ementa: Fundamentos de administração. Sistemas de administração da produção e a


construção civil. Gestão de Suprimentos; Logística; Gestão de resíduos; Finanças de empresas.
Gerenciamento da qualidade na construção civil. Noções de direito. A técnica PERT/COM
(Project Evolution Review Technique/Critical Path Method) através de software. Uso de
software aplicado à programação de uma obra de engenharia.

ENGENHARIA LEGAL

Ementa: Ética profissional, Legislação trabalhista, Leis do uso do solo, Código de obras,
Estatuto da cidade, Código de defesa do consumidor; Lei 8.666, Responsabilidades: garantias e
manutenção das obras, relacionamentos comerciais e contratos com clientes e
subempreiteiros.

ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES

Objetivos: Proporcionar ao discente: Aplicar as metodologias e técnicas da Engenharia


de Avaliações e Perícias; discernir sobre os inúmeros tipos de avaliações e efetuar pesquisas no
mercado imobiliário; Traçar estratégias para execução de vistorias; desenvolver a capacidade

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de argumentação e descrição de fatos observados; elaborar pareceres e laudos técnicos,


conforme normas técnicas vigentes; Atuar como avaliador, perito e assistente técnico na área
de Engenharia de Avaliações e Perícias

Ementa: Introdução a Engenharia de Avaliações e Perícias. Estrutura da Avaliação.


Tópicos Básicos de Matemática Financeira. Avaliação de Imóveis Urbanos. Avaliação de Glebas
Urbanizáveis. Arbitragem de Aluguéis. Perícias na Engenharia Civil. Patologias em Edificações.
Perícia Judicial e Elaboração de Laudos.

EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO

Objetivos:

Apresentar aos discentes os diversos tipos de equipamentos utilizados na Engenharia


Civil, abordando a forma de utilização destes, aplicabilidade e custos; Capacitar o discente na
seleção de equipamentos Apresentar ao discente as diferentes áreas da Engenharia Civil e os
equipamentos a serem utilizados nestas; Apresentar inovações tecnológicas como
complementação do conhecimento teórico registrado na literatura.

Ementa: Tipos de equipamentos. Escolha. Quantificação. Operação. Manutenção.


Viabilidade econômica do seu emprego. Cronograma

ÁREA: ESTRUTURAS
MECÂNICA GERAL

Objetivos: Aplicar os princípios da mecânica e de cálculo vetorial à análise do equilíbrio


estático e dinâmico de sistemas.

Ementa: Revisão geral de álgebra vetorial. Vetor-força e vetor-posição . Equilíbrio de


partículas. Sistemas de forças equivalentes: momento e conjugado. Equações de equilíbrio.
Diagramas de corpo livre. Vínculos. Estudo de treliças planas. Forças internas, esforços em uma
barra. Forças distribuídas. Centro de gravidade. Centróides de linhas, de áreas e de volumes.
Momentos de inércia. Atrito. Principio dos trabalhos virtuais (PTV). Conceitos básicos sobre
cinemática e dinâmica de um ponto e de sólidos. Fundamentos de trabalho e energia.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS I

Objetivos: Apresentar aos alunos os fundamentos básicos da mecânica e da resistência


dos materiais.

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Ementa: Tração, compressão e cisalhamento. Estados planos de tensão e deformação.


Circulo de Mohr. Torção. Força cortante e momento fletor. Tensões e deformações em vigas.
Vigas estaticamente indeterminadas.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

Objetivos: Dar continuidade ao ensino dos fundamentos da mecânica e resistência dos


materiais.

Ementa: Flexão assimétrica. Flexão inelástica. Pilares. Flambagem. Métodos de energia


e de análise estrutural.

TEORIA DAS ESTRUTURAS I

Objetivos: Apresentar conceitos básicos sobre topologia das estruturas e calcular


reações, esforços internos e deslocamentos em estruturas reticuladas estaticamente
determinadas submetidas a cargas fixas e móveis.

Ementa: Sistemas e elementos estruturais. Morfologia das estruturas, estruturas


reticuladas, graus de liberdade e restrições. Topologia das estruturas reticuladas: nós, eixos
locais e globais. Classificação das estruturas: isostáticas, hipoestáticas e hiperestáticas.
Instabilidade. Ações em estruturas. Cargas aplicadas e reações. Equações gerais de equilíbrio.
Esforços internos. Vigas. Pórticos. Treliças. Arcos e linhas de pressões. Grelhas. Equação de
elástica. Principio dos trabalhos virtuais. Calculo de deslocamentos em estruturas isostáticas.
Efeito de cargas móveis em estruturas isostáticas: linhas de influencia e envoltórias de
esforços.

TEORIA DAS ESTRUTURAS II

Objetivos: Avaliar reações, esforços internos e deslocamentos em estruturas


reticuladas estaticamente indeterminadas submetidas a cargas fixas e móveis por meio do
método das forças.

Ementa: Conceitos básicos de análise estrutural: modelos estruturais, equilíbrio e


compatibilidade. Princípio da superposição dos efeitos e comportamento linear. Princípio dos
trabalhos virtuais. Cálculo dos deslocamentos em estruturas. Método das forças: quadros
planos e grelhas. Mísulas

TEORIA DAS ESTRUTURAS III

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Objetivos: Avaliar reações, esforços internos e deslocamentos em estruturas


reticuladas estaticamente indeterminadas sob cargas fixas e móveis por meio do método dos
deslocamentos e processo de Cross.

Ementa: Método dos deslocamentos: treliças, quadros com barras inextensíveis,


grelhas e quadros com barras extensíveis. Processo de Cross: processo de distribuição de
momentos. Efeito de cargas móveis em estruturas hiperestáticas: linha de influência e
envoltória de esforços.

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

Objetivos: Ensinar os fundamentos do concreto armado, definir os estados limites.


Dimensionar, verificar e detalhar lajes maciças, nervuradas e vigas.

Ementa: Introdução ao projeto estrutural. Propriedades do concreto e do aço.


Princípios do dimensionamento e da verificação da segurança: estados limites últimos de
utilização. Projeto de estruturas a partir de projetos de arquitetura. Comportamentos
estruturais básicos. Análise, dimensionamento e detalhamento de lajes maciças e nervuradas.
Cisalhamento com flexão. Torção. Verificação dos estados limites de fissuração e deformação.
Análise, dimensionamento e detalhamento de vigas.

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II

Objetivos: Projetar e dimensionar estruturas de concreto armado de edificações.


Dimensionar, verificar e detalhar vigas parede e de planta curva, caixas d’água, cisternas,
piscinas, escadas e pilares.

Ementa: Análise, dimensionamento e detalhamento de vigas parede e vigas de planta


curva. Análise, dimensionamento e detalhamento de escadas. Análise, dimensionamento e
detalhamento de pilares.

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO III

Objetivos: Dimensionar e detalhar elementos estruturais especiais de concreto


armado.

Ementa: Lages cogumelo. Lages submetidas a flexo-torção. Instabilidade de pilares


de concreto. Transição de pilares. Escadas especiais. Noções básicas de concreto protendido.
Noções básicas sobre patologias de estruturas de concreto armado.

ESTRUTURAS DE MADEIRA

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Objetivos: Transmitir os conhecimentos necessários sobre as propriedades mecânicas


das madeiras e ensinar a dimensionar elementos estruturais básicos e suas ligações e a
projetar estruturas reticuladas de madeira.

Ementa: Descrição dos sistemas construtivos em madeira para edificações.


Propriedades físicas e mecânicas. Tensões de ruptura e tensões admissíveis. Projeto em estado
limite. Dimensionamento e verificação de peças de seção simples ou composta, sujeitas à
tração, compressão, cisalhamento, torção e flexão. Estabilidade de peças de madeira. Ligações,
detalhes construtivos. Dimensionamento de travejamentos, coberturas, cimbramentos e
escoramentos. Execução de um projeto. Ações de vento.

ESTRUTURAS DE AÇO

Objetivos: Ensinar a projetar e construir edificações em aço. Estudar os principais


sistemas construtivos, elementos e ligações, além de projetar, detalhar e executar estruturas
com perfis leves de chapa dobrada.

Ementa: Aços estruturais, dimensionamento de elementos sob solicitações axiais,


flexão, flexo-compressão e torção e de ligações parafusadas e soldadas. Flambagem local de
chapas. Vigas retas de alma cheia: flambagem local da mesa, da alma, lateral por torção e
resistência ao cisalhamento. Emendas de vigas e colunas. Vigas-colunas. Normas técnicas.
Projeto de uma estrutura simples. Ações de vento. Projeto de estrutura de chapa dobrada.

PONTES E GRANDES ESTRUTURAS

Objetivos: Ensinar os fundamentos necessários à modelagem, projeto e detalhamento


de pontes. Apresentar modelos de grandes estruturas usuais da engenharia.

Ementa: Conceitos gerais, classificação das pontes. Elementos básicos para o projeto.
Solicitações nas pontes. Superestrutura: distribuição dos esforços no tabuleiro e vigamento
principal, trem-tipo, envoltória das solicitações em pontes rodoviárias e ferroviárias,
deformações das vigas principais, dimensionamento. Mesoestrutura: esforços nos pilares,
dimensionamento. Infra-estrutura: fundações diretas, estacas e tubulões. Cálculo dos esforços,
dimensionamento. Projeto de uma ponte. Modelos de grandes estruturas.

FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA

Objetivos: Ensinar o aluno a conceber, projetar e detalhar estruturas de fundações e


contenções, e transmitir conceitos gerais sobre obras de terra.

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Ementa: Tipos de fundações. Critérios para escolha do tipo de fundação. Análise e


dimensionamento de blocos, sapatas, vigas de equilíbrio e radier. Estacas moldadas “in loco”,
pré-moldadas e mistas. Tubulões. Caixões. Blocos de coroamento. Rebaixamento do lençol
freático. Análise dos esforços e cálculo de estruturas de contenção. Muros de amino. Túneis.
Barragens.

ÁREA: TRANSPORTES
TOPOGRAFIA I

Objetivos: propiciar o aluno conhecimento e aplicação da topografia, esta relacionada


à planimetria e o conhecimento e manuseio dos instrumentos relacionados à disciplina.

Ementário: formas, dimensões e movimentos da Terra. Visadas astronômicas


medidas de tempo, meridianos, latitudes, longitudes. Medidas de distâncias e de
ángulos. Instrumentos de topografia. Levantamento planimétrico. Métodos de
levantamento topográfico de baixa, média e alta precisão. Coordenadas topográficas.
Cálculo de áreas; Desenho topográfico: interpretação e representação.

TOPOGRAFIA II

OBJETIVOS: Propiciar o aluno conhecimento e aplicação da Topografia, esta


relacionada à altimetria, topologia e ao estudo do relevo Terrestre, propiciar o conhecimento
e manuseio dos instrumentos relacionados à disciplina, propiciar noções em fotogrametria.

EMENTÁRIO: Estudo do Relevo. Medidas Indiretas de Distancias. Levantamentos

altimétricos. Coordenadas Topográficas. Cartas topográficas. Interpretação e


representação de desenho topográfico. Curvas de Nível. Noções básicas de
aerofotogrametria.

ENGENHARIA DE TRANSPORTES

OBJETIVOS: Capacitação da concepção de projetos e análise de diferentes tipos de


estruturas de Engenharia de Transportes.

EMENTA: Natureza e métodos da Engenharia de Transportes. Organização dos


sistemas de transportes. Características de veículos. Física e mecânica da locomoção de
veículos. Dispositivos de utilização de cargas. Vias. Fluxo de veículos e seu controle. Terminais.
Aspectos econômicos e sociais de transporte. Demanda custo e oferta de transporte. Impactos
ambientais, avaliação de projetos e tarifação de sistemas de transportes.

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PAVIMENTAÇÃO

OBJETIVOS: Transmitir ao aluno os conceitos fundamentais de projeto, execução e


tecnologia dos materiais utilizados em obras de pavimentação.

EMENTA: Estudos de materiais para pavimentação. Projeto geotécnico. Compactação e


estabilização dos solos. Dimensionamento e execução de pavimentos asfálticos.
Dimensionamentos de pavimentos poliédricos. Dimensionamento e execução de pavimento de
concreto. Equipamentos, custos, serviços e construções. Conservação e restauração de
rodovias.

ESTRADAS

OBJETIVOS: Ensinar os conceitos básicos e os elementos necessários ao projeto de


rodovias e ferrovias.

EMENTA: Apresentação dos Objetivos, características, política, economia, localização,


projeto e operação de sistemas de transportes. Projeto e construção de rodovias e ferrovias:
reconhecimento, anteprojeto, estudos geotécnicos e geo-hidrológicos, projeto definitivo,
plantas da faixa explorada, conformação e seleção da diretriz, concordância, superelevação,
superlargura, visibilidade, concordância em perfil, seções transversais, áreas de terraplenos,
volumes, transporte e distribuição de terra, obras de arte, orçamento e relatórios de
engenharia, comparação de traçados e análise das características do tráfego. Locação.
Superestrutura ferroviária: elemento de projeto, dimensionamento, serviços complementares,
projeto geométrico, orçamento. Uso de programas de computador e de computação gráfica
no projeto de estradas. Execução de projeto.

ÁREA: HIDRÁULICA E SANEAMENTO


FENÔMENOS DE TRANSPORTE

OBJETIVOS: Transmitir conhecimentos relacionados à mecânica dos fluidos, análise


dimensional e semelhança.

EMENTÁRIO: Fluidos: definição e propriedades. Estática dos Fluidos. Pressão. Forças


em superfícies submersas, planas e curvas. Empuxo. Cinemática dos fluidos. Regimes de
escoamento. Equações fundamentais da Mecânica dos Fluidos para regime permanente:
Equação da Continuidade, Equação da Energia. Equação da Quantidade de Movimento. Análise
dimensional. Semelhança. Escoamento permanente do fluido incompressível em condutos

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forçados. Perda de carga. Generalização das Equações integrais para regime variado.
Transferência de calor em regime permanente.

HIDRÁULICA GERAL

OBJETIVOS: Estudar as características dos escoamentos em condutos livres e forçados,


canais, vertedores e meios porosos.

EMENTÁRIO: Aplicações dos princípios básicos da mecânica dos fluidos aos problemas
de engenharia hidráulica: escoamento em condutos livres e forçados. Perda de carga
distribuída e localizada. Hidrometria. Sistemas de recalques. Vertedores: orifícios, comportas.
Escoamento através de meios porosos.

HIDROLOGIA

OBJETIVOS: Estudar a circulação da água na terra e a modelagem estatística dos


fenômenos hidrológicos.

EMENTÁRIO: Hidrometeoros. Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Escoamento


superficial. Precipitação, infiltração e evaporação. Análise de dados de vazão. Regularização de
rios. Estatística aplicada à previsão de enchentes. Natureza dos dados hidrológicos.
Modelagem hidrológica de bacias.

SANEAMENTO I

OBJETIVOS: Apresentar e discutir conceitos fundamentais para execução, análise e


projeto de sistemas públicos de abastecimento de água.

EMENTÁRIO: Saneamento, sociedade e meio ambiente. Concepção de sistemas de


abastecimento. Consumo de água. Qualidade da água para consumo humano. Mananciais.
Sistemas de captação. Sistemas de adução. Sistema de tratamento convencional:
micropeneiramento, oxidação, adsorção, coagulação, mistura rápida, flotação, filtração,
desinfecção, fluoretação e estabilização química. Armazenamento. Estações elevatórias. Rede
de distribuição. Gerenciamento de perdas de água.

SANEAMENTO II

OBJETIVOS: Apresentar e discutir conceitos fundamentais para execução, análise e


projeto de sistemas públicos de esgotamento sanitário e de resíduos sólidos.

EMENTÁRIO: Sistemas de esgoto. Concepção de sistemas de esgoto sanitário. Vazões


de esgoto. Rede coletora de esgoto sanitário. Interceptores. Sifão invertido. Medição de vazão
de esgoto. Elevatórias de esgoto sanitário. Disposição final dos esgotos. Corpos receptores –

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impacto devido ao lançamento de esgoto, critérios de qualidade, poluição e preservação dos


corpos d’água. Noções de tratamento de esgoto: tratamento pré-liminar, primário e
secundário. Lixo urbano: geração, formação, composição, definições, classificação, e aspectos
epidemiológicos, ambientais e sociais. Sistema de limpeza pública. Reciclagem.
Acondicionamento e Coleta. Estações de Transbordo. Compostagem. Aterro Sanitário.

TRATAMENTO DE EFLUENTES (ELETIVA)

OBJETIVOS: Compreender princípios biológicos do tratamento de esgotos, as cinéticas


de reações e a hidráulica de reatores. Discutir sobre os princípios governadores dos diversos
níveis de tratamento. Realizar o pré-dimensionamento de unidades do sistema de tratamento.

EMENTÁRIO: Microbiologia e ecologia do tratamento de esgotos. Biodegradação de


poluentes orgânicos. Cinética de reações, balanço de massa e hidráulica de reatores. Princípios
de remoção da matéria orgânica. Princípios de sedimentação. Princípios de aeração.
Tratamento preliminar – gradeamento e desarenadores. Decantadores. Processos aeróbios
para remoção da matéria orgânica – tipos, aspectos cinéticos e de projeto. Transferência de
oxigênio. Processos anaeróbios para remoção de matéria orgânica. Remoção biológica de
nitrogênio. Remoção biológica de fósforo. Tratamento de lodo.

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS (ELETIVA)

OBJETIVOS: Apresentar conceitos de gestão de recursos hídricos e as técnicas relativas


à aplicação dos instrumentos de gestão, incluindo o uso dos conceitos hidrológicos para
avaliação da disponibilidade e das demandas hídricas de uma bacia hidrográfica e identificação
de sua sustentabilidade hídrica.

EMENTÁRIO: Conceitos básicos em hidrologia; o ciclo hidrológico; bacia hidrográfica -


identificação e detalhamento. Tipos de precipitação; monitoramento; avaliação da
precipitação média; tratamento de séries. Formas de determinação da evapotranspiração;
método de Thornthwaite; método de Hargreaves-Samani, método combinado de Penman; o
programa Cropwat da FAO. Vazões: monitoramento; curva-chave; hidrograma; estatísticas de
séries; métodos de avaliação das vazões extremas. Reservatórios de regularização:
dimensionamento; avaliação da vazão regularizada. Avaliação de demandas hídricas:
abastecimento humano; dessedentação animal; irrigação; uso industrial; diluição de efluentes.
Potencialidade hídrica; disponibilidade superficial; disponibilidade subterrânea; índices de
sustentabilidade. Legislação de Recursos Hídricos: dominialidade das águas; instrumentos de
gestão; sistemas de gestão. Gestão de Recursos Hídricos no Piauí: caracterização hídrica do

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Estado; sistema estadual; situação dos instrumentos de gestão; Plano Estadual de Recursos
Hídricos.

DRENAGEM URBANA (ELETIVA)

OBJETIVOS: Apresentar e discutir a dinâmica das águas pluviais no ambiente urbano,


sua interligação com o uso e ocupação do solo e o seu controle visando minimização dos
efeitos adversos: empoçamentos, inundações, erosões e assoreamentos. Serão abordados os
critérios de dimensionamento das obras hidráulicas de condução tradicionais, bem como as
novas técnicas de amortecimento, incluindo soluções locais para redução do escoamento
superficial direto. Serão discutidos, também, as medidas não-estruturais de controle e
prevenção de inundações urbanas e os Planos Diretores de Drenagem Urbana.

EMENTÁRIO: Evolução da ocupação urbana, aspectos demográficos, ocupação do solo


e sua interface com o escoamento superficial direto. Tipos de medidas e soluções em
drenagem urbana. Hidrologia Urbana: informações hidrológicas, chuvas intensas, avaliação da
vazão de pico e de hidrogramas de projeto. Sistemas de Drenagem Urbana: microdrenagem e
macrodrenagem. Princípios e critérios hidráulicos para o dimensionamento de obras de
captação e condução. Bacias de retenção e de detenção: tipos, vantagens, desvantagens e
dimensionamento. Medidas não estruturais de controle de inundações. Planos Diretores de
Drenagem Urbana. Poluição difusa: origem e estratégias de controle.

ÁREA: SOLOS
GEOLOGIA

Objetivos: Introduzir conceitos básicos de geologia e destacar a importância do conhecimento do


meio físico.

Ementa: Geologia de Engenharia e Meio Ambiente.Subdivisão e História de Geologia. Geologia do


Piauí: A Província Sedimentar do Meio Norte e Bacia do Parnaíba. A Terra em Conjunto: Características do
Globo Terrestre. Geologia Geral e Petrografia: Rochas e Minerais. Intemperismo e Formação dos Solos.
Rochas como material de construção. Processos Externos e seus efeitos. Solos. Erosão, assoreamento e
movimentos de massa. Métodos de investigação geológica. Mapas geológicos e geotécnicos.

MECÂNICA DOS SOLOS I

Objetivos: Apresentar os principais problemas da engenharia geotécnica e estudar os conceitos


básicos de tensões, deformações e fluxos de solos.

Ementa: Histórico e evolução da engenharia geotécnica. Relação com outras Ciências - Perfil do
profissional em geologia de Engenharia. Solos sob o ponto de vista de engenharia Física dos solos. Forma das

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partículas. Textura e granulometria. Estados de consistência de solos argilosos. Estados de compacidade de


solos granulares. Atividade das argilas. Tixotropia. Sensibilidade. Estrutura dos solos. Classificação dos solos:
Classificação textural. Classificações genéticas. Perfil de alteração. Classificações geotécnicas convencionais.
lassificações geotécnicas não convencionais. Amostragem de solos. Prospecção Geotécnica dos solos e
rochas. Ensaios de laboratório. Ensaios de caracterização do solo.

MECÂNICA DOS SOLOS II

Objetivos: Apresentar os fundamentos da resistência dos solos e os critérios para dimensionamento


de obras geotécnicas.

Ementa: Exploração e amostragem do solo com vistas a projetos geotécnicos. Hidráulica dos solos:
conceitos básicos. Compactação. Estabilidade de solos. Estabilidade de taludes. Tratamento de maciços
naturais. Tensões no solo. Estradas. Fundações. Barragens. Tuneis.

ÁREA: AMBIENTAL
ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE

Objetivos: Apresentar os conceitos básicos sobre a engenharia ambiental e discutir a relação entre
engenharia e a proteção do meio ambiente.

Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Biodiversidade. Efeitos adversos e benéficos de atividades


concernentes à engenharia civil sobre o meio ambiente. Controle das diversas formas de poluição. Formas de
preservação de recursos naturais. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e técnicas. As alternativas de
ações mitigadoras. Monitoramento da qualidade ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Principais
problemas ambientais da atualidade.

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL (ELETIVA)

Objetivos: Fornecer o conhecimento atual, básico e multidisciplinar necessário para a formação do


profissional com interesse no planejamento e na gestão do meio ambiente, como forma de alcançar o
desenvolvimento ecologicamente sustentável.

Ementa: Contextualização do Planejamento Ambiental no Brasil. Aspectos políticos, econômicos,


sociais, culturais e ambientais ligados ao aproveitamento dos recursos naturais. Instrumentalização da gestão
ambiental por meio de sistemas de gestão ambiental. Compatibilização da exploração dos recursos naturais
nos planejamentos territoriais. Avaliações e Licenciamento Ambiental. Certificação Ambiental. Riscos
Geológicos. Recuperação de áreas degradadas.

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES
ESTAGIO SUPERVISIONADO I

Objetivos: Expor um aluno ao ambiente profissional na área de projeto estrutural,


hidro-sanitário, elétrico, de saneamento ou ambiental.

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Ementa: Estagio de no mínimo, 160 (cento e sessenta) horas em empresas de projetos


e/ou consultoria ou órgãos públicos de desenvolvimento ou análise de projetos de engenharia
previamente cadastrados e aprovados pela coordenação do curso. O estagio será
supervisionado por um docente da instituição e orientado pelo engenheiro responsável pelos
projetos em quetão. Ao final do estagio o aluno apresentará um relatório final referente às
atividades desenvolvidas.

ESTAGIO SUPERVISIONADO II

Objetivos: Promover o contato do aluno co a execução de obrasa de engenharia.

Ementa: Estágio de no mínimo 160 (cento e sessenta) horas em construtoras ou órgãos


públicos de execução e/ou fiscalização de obras previamente cadastrados e aprovados pela
coordenação do curso. O estágio será supervisionado por um docente da instituição e
orientado pelo engenheiro responsável pela administração do canteiro de obra. Ao final do
estágio o aluno apresentará um relatório final referente às atividades desenvolvidas.

PROJETO FINAL I e II

Objetivos: Desenvolver um trabalho individual onde sejam aplicados os conhecimentos


adquiridos ao longo do curso com ênfase em determinado campo da engenharia civil.

Ementa: Trabalho individual. Planejamento e desenvolvimento de projeto referente a


uma das áreas de atuação da Engenharia Civil ou desenvolvimento de pesquisa de caráter
teórico, numérico ou experimental em engenharia sob a supervisão de um professor
orientador. Apresentação e defesa do projeto final.

DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS:
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL

Objetivos: Familiarizar o aluno com sua universidade e com sua profissão, função
social, áreas de atuação e historia da engenharia civil. Transmitir princípios éticos e morais que
devem nortear o exercício de sua profissão.

Ementa: História de engenharia civil. A profissão de engenheiro civil e sua integração


na sociedade. A Universidade Estadual do Piauí e o curso de engenharia civil. Atividades
acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. Campos de atuação do engenheiro civil: Pesquisa,
projeto e execução. Modelos conceituais, experim., matemáticos e numéricos.

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Regulamentação do exercício da profissão de engenheiro. Órgãos da classe. Analise das


principais questões éticas.

DESENHO TÉCNICO I

Objetivos: Ensinar ao aluno os princípios do desenho arquitetônico sem o uso de


computador.

Ementa: Materiais e instrumentos de desenho técnico. Normas técnicas. Escalas


numéricas e gráficas. Caligrafia técnica (letras e algarismos). Sistemas de representação
gráfica. Especificações de medidas. Projeções cotadas. Símbolos gráficos. Desenho
arquitetônico. Perspectiva, detalhes construtivos.

DESENHO TÉCNICO II

Objetivos: Ensinar técnicas de computação gráfica, aplicadas à modelagem e simulação


em Engenharia Civil.

Ementa: Introdução à computação gráfica: equipamentos, padrões gráficos e


visualização. Modelagem geométrica. Ferramentas de projeto e detalhamento de estruturas
por computador. Desenho de projetos de arquitetura, de estruturas e instalações prediais na
forma assistida por computador (CAD). Normas técnicas e especificações.

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

Objetivos: Desenvolver os conhecimentos do aluno sobre álgebra vetorial e geometria


analítica.

Ementa: Espaços vetoriais. Dependência e independência linear. Bases. Dimensões.


Subespaços. Transformações lineares. Matriz de uma transformação linear. Autovalores e
autovetores. Diagonalização de operadores.

Ortogonalidade. Isometrias. Produto escalar. Produto vetorial. Coordenadas


cartesianas. Translação e rotação. Retas e planos. Distancia e ângulo. Coordenadas polares,
cilíndricas e esféricas. Cônicas. Equações reduzidas das superfícies quádricas.

CALCULO I

Objetivos: Transmitir conhecimentos sobre limites e continuidade de funções e sobre o


calculo diferencial.

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Ementa: Funções reais de uma variável. Limites e continuidade de funções reais.


Derivadas de funções reais e aplicações. A diferencial e a antidiferenciação.

CALCULO II

Objetivos: Transmitir os conceitos fundamentais relativos à integração e às


coordenadas polares.

Ementa: Integral indefinida. Integral definida. Cálculo de áreas planas. Características


geométricas de figuras planas. Integral imprópria. Funções logarítmicas e exponenciais.
Funções trigonométricas e hiperbólicas. Métodos e teorias de integração. Coordenadas
Polares.

CALCULO III

Objetivos: Desenvolver os conceitos do calculo diferencial de funções de várias


variáveis, integração múltipla, teorema de Green e campos vetoriais.

Ementa: Campos vetoriais e fluxos. Teorema da função inversa. Teorema da função


implícita. Extremos de funções de duas variáveis. Multiplicadores de Lagrange. Integrais
múltiplas. Integral de linha. Divergente e rotacional. Integral de superfície. Teoremas de Green,
Gauss e Stokes. Aplicações.

CÁLCULO IV

Objetivos: Fornecer ao aluno subsídios matemáticos para resolução de diversos tipos


de equações diferenciais.

Ementa: Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem. Equações diferenciais


ordinárias de segunda ordem. Equações diferenciais lineares com coeficientes constantes.
Solução de equações diferenciais por series de potencias. Equações diferenciais parciais.
Resolução e aplicações das equações diferenciais.

CÁLCULO NUMÉRICO

Objetivos: Apresentar ao aluno técnicas numéricas de resolução de problemas físico-


matemáticos.

Ementa: Análise de arredondamento em ponto flutuante. Zeros de funções: métodos


da bissecção, iterativo linear de Newton e das secantes. Zeros de polinômios: método de
Newton. Sistemas de equações lineares: método de eliminação de Gauss, método de

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determinação do polinômio característico e método das potencias. Aproximação de funções:


método dos mínimos quadrados; interpolação polinomial de Lagrange e de Newton.
Integração numérica: formulas de Newton-Cotes e Gauss.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Objetivos: Transmitir ao estudante de engenharia conceitos básicos sobre a


probabilidade e a estatística.

Ementa: Analise exploratória de dados (estatística descritiva). O espaço probabilístico.


Modelos probabilísticos. Dependência e independência de eventos. Eventos condicionados.
Variáveis aleatórias unidimensionais e multidimensionais. Distribuições de probabilidade.
Funções de variáveis aleatórias. Esperança matemática. Momentos. Covariância e correlação.
Teorema do limite central. Estimação de parâmetros. Testes de aderência. Regreção e
correlação. Seqüência de variáveis aleatórias. Testes de hipóteses e de aderência de
distribuição.

COMPUTAÇÃO I

Objetivos: Transmitir os conhecimentos básicos sobre computadores e


desenvolvimentos de algoritmos.

Ementa: Computadores: histórico. Estrutura funcional. Periféricos. Organização básica


da UCP. Tipos de instruções. Hardware e software. Memórias. Dispositivos de EIS,
fluxogramação. Algoritmo.

COMPUTAÇÃO II

Objetivos: Introduzir o aluno no aprendizado de linguagens e técnicas de programação


computacional.

Ementa: Linguagens e programas computacionais. Aplicações numéricas e não


numéricas. Pratica de programação em linguagens estruturadas, como, por exemplo:
FORTRAN, VISUAL BASIC, PASCAL ou C++.

FÍSICA I

Objetivos: Estudar os fundamentos da mecânica clássica.

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Ementa: Natureza da Física. cinemática e dinâmica da partícula. Analise vetorial.


Trabalho e energia, leis da conservação da energia e do momento linear. Equilíbrio de corpos
rígidos. Forças distribuídas. Centro de gravidade.

FÍSICA II

Objetivos: Estudar os princípios fundamentais da eletrostática, magnetismo ondas,


oscilações e termodinâmica.

Ementa: Eletrostática. Força elétrica. Campo elétrico: distribuições de cargas discretas


e distribuições contínuas de carga. Capacitância, dielétricos e energia e energia eletrostática.
Corrente elétrica. Circuitos de corrente contínua e alternada. Corrente e força magnética.
Campo magnético. Indução e radiação eletromagnética. Resistência elétrica.

Força eletromotriz e circuitos elétricos. Fenômenos magnéticos. Oscilações. Ondas.


Temperatura. Calor. 1ª Lei da Termodinâmica. Teoria cinética. 2ª Lei da Termodinâmica.

FÍSICA III

Objetivos: Transmitir ao aluno conhecimentos relativos a ótica física, ótica geométrica,


mecânica quântica e cosmologia.

Ementa: Equações de Mazwell e ondas eletromagnéticas. Ótica física. Luz. Ótica


geométrica. Instrumentos óticos. Interferência e difração. Física moderna: relatividade, as
origens da teoria quântica, mecânica quântica, átomos, moléculas, sólidos, núcleos, partículas
elementares, astrofísica e cosmologia.

INGLÊS/ESPANHOL PARA A ENGENHARIA

Objetivos: Desenvolver no aluno de engenharia as habilidades necessárias para a


compreensão e manejo do idioma aplicado à engenharia.

Ementa: Estruturas gramaticais. Leitura, interpretação e tradução de textos científicos,


literários e de interesse geral. Comunicação oral.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa: Como organizar um TCC: escolha de tema, organização de revisão


bibliográfica, fichamento, elaboração de um anteprojeto. Estruturas do trabalho: introdução,
desenvolvimento, conclusão. Uniformização redacional segundo recomendações da ABNT.

5.4.2. Estrutura de Pré-requisitos

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O curso preconiza, a partir desta revisão, a estruturação de pré-requisitos objetivando


melhor desempenho dos alunos nas diversas disciplinas do curso.

No Quadro 5 apresenta-se as disciplinas e respectivos pré-requisitos.

Quadro 5 – Disciplinas do Curso de Engenharia Civil e Pré-requisitos

COD. Disciplina Carga Horária Pré- Requisito

L 01 Metodologia cientifica 45 --
L 02 Inglês para engenharia 60 --
M 01 Calculo I 75 --
1º SEMESTRE

Álgebra linear e geometria


M 02 90 --
analítica
C 01 Computação I 60 --
EC 01 Desenho técnico I 60 --

EC 02 Introdução à engenharia civil 30 --

M 03 Calculo II 75 M 01
2º SEMESTRE

C 02 Computação II 75 C 01
F 01 Física I 90 --
EC 03 Ciencias dos materiais 60 --
EC 04 Desenho técnico II 75 EC 01
EC 05 Mecânica geral 90 --
EC 06 Topografia I 75 M 02
M 04 Calculo III 75 M 03
F 02 Física II 90 F 01
3º SEMESTRE

EC 07 Engenharia do meio ambiente 60 --


EC 08 Teoria das estruturas I 90 EC 05
EC 09 Mecânica dos sólidos I 75 EC 05

EC 10 Topografia II 75 EC 06
4º SEMESTRE

M 05 Cálculo IV 90 M 04

M 06 Cálculo numérico 75 C 02
F 03 Física III 90 F 02
EC 11 Teoria das estruturas II 90 EC O8

44
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Quadro 5 – Disciplinas do Curso de Engenharia Civil e Pré-requisitos

COD. Disciplina Carga Horária Pré- Requisito

EC 12 Mecânica dos sólidos II 75 EC 09


EC 13 Fenômenos de transporte 75 M 03
M 07 Probabilidade e estatística 60 --
EC 14 Materiais de construção I 75 EC 03
5º SEMESTRE

EC 15 Instalações prediais I 75 F 02

EC 16 Teoria das estruturas III 60 EC O8


EC 17 Geologia 60 --

EC 18 Hidráulica geral 90 EC 13

EC 19 Materiais de construção II 75 EC 14
6º SEMESTRE

EC 20 Equipamentos de construçao 60 --
EC 21 Instalações prediais II 75 EC 15
EC 22 Mecânica dos solos I 90 EC 17
EC 23 Estrutura do concreto armado I 90 EC 16
EC 24 Hidrologia geral 75 EC 18
EC 25 Construção civil I 90 EC 19
EC 26 Engenharia de avaliaçoes 60 EC 19
7º SEMESTRE

EC 27 Mecânica dos solos II 60 EC 22


EC 28 Estruturas de concreto armado II 90 EC 23
EC 29 Estruturas de aço 75 EC 33

EC 30 Saneamento i 60 EC 24

EC 31 Construção civil ii 90 EC 25
8º SEMESTRE

EC 32 Fundações e obras de terra 75 EC 27


EC 33 Estruturas de madeira 60 M 04
EC 34 Saneamento II 60 EC 30
EC 35 Drenagem urbana 75 EC 24
EC 36 Engenharia de transportes 60 EC 10
EC 37 Eletiva 60
ME

RE

SE

ST

EC 38 Gerenciamento de obras 60 EC 31

45
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Quadro 5 – Disciplinas do Curso de Engenharia Civil e Pré-requisitos

COD. Disciplina Carga Horária Pré- Requisito

EC 39 Segurança do trabalho 60 --
EC 40 Estagio supervisionado i 160 EC 28
EC 41 Projeto final I 90 EC 31
EC 42 Pontes e grandes estruturas 60 EC 28
EC 43 Estradas 90 EC 10

EC 44 Eletiva 60

EC 45 Coordenaçao de projetos 60 EC 31
10º SEMESTRE

EC 46 Engenharia legal 60 EC 31
EC 47 Projeto final II 90 EC 41
EC 48 Estagio supervisionado II 160 EC 40
EC 49 Eletiva 60

6. METODOLOGIA

Como forma de assegurar o alcance dos objetivos do curso, semestralmente sera


realizada uma avalição dos docentes pelos discentes, sendo o resultado contabilizado e
entregue a cada docente para que se faça uma analise critica do que pode ser melhorado em
sala de aula.

Além disso, será fomentado parcerias com outras instituições de ensino e ou com o
meio técnico profissional visando o conhecimento das ações exercidas pelos profissionais de
engenharia e, também, a atualização de conhecimentos, por meio de visitas técnicas e ou
participação em palestas.

Como forma de preparar o aluno para o mercado de trabalho, além das atividades
intra e extra classe, realizadas em cada disciplina, torna-se necessário preparar o profissional
para a inserção no mercado de trabalho por meio de estágios curriculares; preparar ainda uma
visão diferenciada na área do curso que mais lhe é atraente por meio da elaboração de um
trabalho de conclusão de curso; e por meio de atividades complementares (AACC) possibilitar
aos acadêmicos de engenharia civil uma vivencia prática com outras áreas do saber.

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Tais atividades serão realizadas como exposto a seguir.

6.1. Estágio Curricular Supervisionado

O estágio curricular é desenvolvido durante o último ano, nos 9° e 10° períodos.


Define-se que a realização do primeiro estágio seja exercida em escritórios de projeto ou
planejamento ou consultorias visando o conhecimento de tais áreas e o desenvolvimento
projetos de engenharia; da mesma forma no segundo estágio curricular o aluno terá contato
com o canteiro de obras e exercerá suas atividade de modo a implantar projetos
desenvolvidos.

6.2. Trabalho de conclusão de curso

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC foi instituído desde a formação do curso de


Engenharia Civil e adotado pela Universidade Estadual do Piaui, por meio da Resoluçao CEPEX
n. 14/2011, sendo considerando uma atividade de síntese e integração do conhecimento
obtido em sala de aula. O TCC poderá ser elaborado individualmente ou em dupla; podendo
resultar em uma monografia ou artigo cientifico, opção definida entre orientador e aluno,
respaldado pelo conselho de curso.

O TCC poderá ainda resultar em um projeto de engenharia, estudos de caso ou


desenvolvimento ou sínteses de temas pouco abordados no curso, que tenham despertado a
atenção do graduando. Independente da forma e do produto, o TCC deverá apresentar um
tema relevante a sociedade estudantil e acadêmica contribuindo para a mesma.

6.3. Atividades Acadêmicas Científico-Cultural ou Atividades Complementares –


AACC’s

Além dos estágios curriculares obrigatórios, há a possibilidade de serem oferecidos


estágios e treinamentos em empresas públicas, privadas e nos próprios campi da UESPI, sob
orientação de profissionais ou professores, para complementação do conhecimento adquirido.

A decisão por instituir AACC’s encontra-se em concordância com a Resolucao CEPEX n.


28/2011, cuja foram de avaliação e acompanhamento será considerada por este curso.

As AACC’s deverão ser incorporadas ao currículo a partir do 2º ano de curso (quarto


semestre).

6.3.1. Atividades de Monitoria

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6.3.2. Semana da Engenharia, ou seminários ou série de palestras

O curso de engenharia civil apresenta em sua proposta a realização bi-anual da


Semana de Engenharia, evento de caráter profissional-acadêmico, realizado pelo corpo
docente com participação do corpo discente por meio do seu centro acadêmico.

A Semana de engenharia poderá ser realizada juntamente com a semana do CTU ou


individualmente, constituindo-se um evento que possibilita aos estudantes dos cursos de
engenharia e aos profissionais da área maior contato com a realidade profissional e com os
temas atualmente discutidos na região, tais como o uso de novas tecnologias, nas várias áreas
de abordagem do curso.

Além disso, é por meio de eventos desta natureza que se estabelecem e ou estreitam
as relações entre academia e o meio profissional, possibilitando futuros convênios em projetos
de pesquisa.

6.3.3. Recepção aos Calouros

No semestre em que há novos egressos, é realizada, pelo Centro Acadêmico em


conjunto com a coordenação do curso, a semana do calouro, na segunda semana de aulas,
nela estão previstas atividades, como:

 apresentação do curso pelo corpo docente, onde cada área é apresentada por
um professor ou por todos os professores da mesma;

 apresentação das instalações da Universidade Estadual do Piauí, utilizadas


pelos alunos durante o decorrer do curso;

 apresentação do centro acadêmico, as atividades desenvolvidas e os


participantes;

 palestras de interesse aos novos ingressos, como forma de motivar e de


apresentar o curso de engenharia civil.

6.3.4. Semana Vamos nos Apresentar

Anualmente, o corpo docente e o centro acadêmico do curso de engenharia civil da


UESPI tem a função de participar de atividades em escolas secundárias, a fim de apresentar o
curso aos futuros alunos como forma de se fazer conhecer a qualidade do curso desenvolvido
por esta IES e fomentar o desejo dos novos alunos em cursá-lo.

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6.3.5. Outras Atividades

6.3.5.1. Centro Acadêmico

O curso de engenharia civil terá a representação de seu corpo discente assegurada


pela participação de representantes dos alunos eleitos ou indicados no conselho do curso e
por meio da formação do centro acadêmico, associação civil sem fins lucrativos, de duração
indeterminada, sem filiação político-partidária, livre e independente dos órgãos públicos e
governamentais, entidade máxima de representação e coordenação dos estudantes do curso
de Engenharia Civil da Universidade Estadual do Piaui. Sendo uma associação deve ter todos os
seus atos respaldados em um documento estatutário e deverá ser oficialmente reconhecido
como tal.

6.3.5.2. Empresa Júnior

O curso de engenharia civil poderá oferecer à comunidade a prestação de serviços nas


áreas de engenharia civil por meio da formação de uma empresa junior, composta e gerida
totalmente por alunos de graduação e técnicos do curso de Engenharia Civil, como uma
associação civil, sem fins lucrativos e com fins educacionais.

7. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

7.1. Política de Ensino no âmbito do curso


Tomando por referência a política de ensino constante no PDI da UESPI e a política
educacional brasileira, o curso de Bacharelado em Engenharia Civil elege prioridade a
formação profissional decorrente das demandas sociais regionais e das necessidades do
mercado de trabalho.

A articulação entre as dimensões social, ética, cultural, tecnológica e profissional, o


desenvolvimento do ensino no âmbito do curso privilegia o reconhecimento e a valorização da
diversidade cultural, imprimindo um significado universal às competências desenvolvidas,
pressupondo:

a) a análise dos impactos sociais, políticos e culturais na conformação e continuidade das


diferentes espécies de vida em função das condições em que se dá a ocupação dos
espaços físicos, levando à compreensão da complexa relação homem-meio ambiente;

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b) a aplicação das inovações tecnológicas, entendendo-as no contexto dos processos de


produção e de desenvolvimento da vida social e do conhecimento;
c) a atenção para os interesses sociais, sobretudo, no que diz respeito à constituição da
vida cidadã, através do acompanhamento das contínuas transformações políticas,
econômicas, sociais e culturais regionais e globais.
Desses pressupostos resulta claro que a estruturação e o desenvolvimento do ensino
no curso elegem como eixo curricular a consolidação da formação técnico-profissional,
voltando-se o ensino para:

a) o desenvolvimento de competências - valores, conhecimentos, habilidades e atitudes


- essenciais à melhoria da qualidade de vida da população;
b) a integração e flexibilização de tarefas e funções, a capacidade de solucionar
problemas, a autonomia, a iniciativa e a criatividade como requisitos fundamentais no
novo contexto social e de produção;
c) a constituição do ser pessoa, cidadão e profissional.
Sob a ótica da organização didática do curso de Bacharelado em Engenharia Civil, prioriza-
se:
a) a articulação teoria/prática ao longo do curso, constituindo a possibilidade do fazer e
aprender;
b) a interdisciplinaridade, promovendo um constante diálogo entre as várias áreas do
conhecimento e permitindo estabelecer relações, identificar contradições e
compreender a realidade na perspectiva de uma nova divisão social e técnica do
trabalho;
c) a diversificação e flexibilidade do currículo, das atividades acadêmicas e da oferta,
articuladas à autonomia e mediadas por um processo de avaliação e de atendimento
às diferenças;
d) a formação integrada à realidade, trazendo para o aluno a educação continuada como
expressão da permanente atitude de curiosidade diante dos fatos e fenômenos.
7.2. Política de Extensão no âmbito do curso
A UESPI mantém atividades de extensão, indissociadas do ensino e iniciação à
pesquisa, mediante a oferta de cursos e serviços, bem como difusão de conhecimentos. São
consideradas atividades de extensão:

I - eventos culturais, técnicos e científicos;

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II - cursos de extensão;

III - projetos de atendimento à comunidade;

IV - assessorias e consultorias; e

V - publicações de interesse acadêmico e cultural.

À Pró-Reitoria de Extensão cabe manter, por meio das Coordenadorias de Cursos, o


registro de dados e informações sobre as atividades de extensão.

A política de extensão no âmbito do curso de Bacharelado em Engenharia Civil é


desenvolvida por meio de ações voltadas para a sociedade, compreendendo um número
diversificado de atividades que possibilitem ao aluno ampliar o processo educativo para ações
que vão além dos muros da Universidade, estimulando o estudante a ser agente na produção
do conhecimento.

As atividades de extensão envolvem serviços prestados à comunidade, estabelecendo


uma relação de troca e uma forma de comunicação entre a faculdade e a sociedade. São
atividades que ocorrem integradas às atividades de ensino e de pesquisa. A extensão esta
vinculada a desenvolver possibilidades de integração entre os conteúdos das disciplinas e
atividades extra-classe.

7.3. Política de Pesquisa e Iniciação Científica

Em concordância com as diretrizes da Pró-reitora de pesquisa (PROP) e da Pró-reitora


de Extensão (PREX), os alunos do curso poderão desenvolver, com a participação de um
professor orientador, atividades de pesquisa e de extensão no decorrer do curso visando tanto
o aprimoramento do conteúdo ministrado em sala de aula, como a ampliação do mesmo e a
prestação de serviço para a comunidade.

As atividades de pesquisa e extensão poderão ser realizadas mediante a concessão de


bolsas de iniciação cientifica, por meio de programas Federais e ou Estaduais, caso das bolsas
PIBIC e PIBIC-UESPI, concedidas em épocas pre-definidas pela PROP, mediante a publicação de
Editais.

A UESPI compreende que o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão


deva se realizar de forma articulada, a fim de produzir e divulgar o conhecimento através da
produção científico-acadêmica nos campos técnico, científico e artístico-cultural,
posicionando-se também como orientação e suporte às atividades de ensino e de extensão.

51
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A UESPI elegeu como princípio para a implementação da pesquisa o estreitamento das


relações da comunidade acadêmica com os processos da investigação científica, objetivando
buscar respostas aos problemas da realidade na perspectiva da transformação social. Essa
compreensão é necessária para a construção do conhecimento no âmbito dos Cursos de
Graduação e de Pós-Graduação da UESPI.

A construção do conhecimento valorizado pelas pesquisas desenvolvidas nos cursos de


graduação da IES é garantida pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos da UESPI, tendo como
diretriz a iniciação científica o mais precocemente possível, quando os alunos iniciam a
aproximação com os conhecimentos sobre a pesquisa, culminando, quando previsto no
Projeto Pedagógico do Curso, com o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC que,
preferencialmente, devem ser vinculados às linhas de pesquisa institucionais.

Os alunos da UESPI são formados para pensar além das suas vidas cotidianas,
considerando que o conhecimento científico proporciona um embasamento para refletir sobre
as bases sociais, políticas e econômicas da sociedade, influenciando em suas decisões e
auxiliando na construção de sua identidade profissional.

A UESPI define suas linhas de pesquisa (revistas periodicamente) que,


institucionalmente, direcionam e orientam os projetos/trabalhos de pesquisa, assim como
toda a produção científica, incluindo os trabalhos de iniciação científica e de conclusão de
curso de graduação que, em geral, devem inserir-se, preferencialmente, nessas linhas de
pesquisa.

A formatação da Pesquisa Institucional, com projetos propostos por professores


pesquisadores integrantes dos grupos de pesquisa da UESPI, se dá através de sua aprovação
pelo colegiado de curso e financiamento pela Instituição, em conformidade com o Edital da
Pesquisa.

As ações de pesquisa são divulgadas através do referido edital anual, o qual


regulamenta as etapas da concorrência, tais como inscrição e análise de projetos. O
acompanhamento das ações realizadas ao longo dos projetos é feito por meio de relatórios
parciais e finais entregues à PROP. O Comitê Interno de pesquisa, formado por docentes do
quadro efetivo, mestres e doutores de diversas áreas, é responsável pela seleção de projetos e
bolsistas, feita de acordo com as normas publicadas em edital.

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Os projetos de pesquisa desenvolvidos na UESPI são apresentados à Diretoria, através


das Coordenadorias de Curso, para análise de viabilidade e da relevância do tema,
oportunidade em que é levada em consideração a integração com as linhas de pesquisa
definidas pela Instituição como prioritárias, denominadas Linhas de Pesquisa Institucionais,
quais sejam:

 Estudos hispânicos;
 Núcleo De Estudos Literários Piauienses – NELIPI;
 Grupo de Estudo e Pesquisa em Exercício Físico e Saúde – GEPEFS;
 Manejo sustentável e recuperação de áreas degradadas do Piauí;
 Pesquisa e Conhecimento;
 Núcleo de Estudos e Pesquisa em Geografia do Interior do Piauí - NEPEGIPI;
 Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão em Recursos Naturais e Patrimônio
Histórico e Cultural – NUPERH;
 Alternativas Agropecuárias para o Semiárido;
 Contabilidade e Gestão;
 Federalismo, gestão pública e controle social;
 Controle da legalidade dos procedimentos licitatórios na cidade de Piripiri/PI;
 História, Cultura e Gênero;
 Otimização;
 Trânsito Cidadão Na Cidade De Piripiri/PI;
 Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Inovação;
 Grupo de Estudos e Pesquisas e Educação e Marxismo da UESPI (GEPEM/UESPI);
 Núcleo de Neurociência, Psicologia e Educação – NNPE;
 Resistências Sociais No Estado Brasileiro De Exceção;
 Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade – NEPCont;
 Filosofia Analítica Contemporânea;
 A Filosofia da Educação de John Dewey;
 Estudo das Neoplasias do Sistema Nervoso Central;
 Núcleo de Projetos, Pesquisa e Extensão em Cultura, Saúde e Administração;
 Estudo dos distúrbios vasculares do cérebro;
 Núcleo de estudos intraurbanos, do contato do urbano com o rural e de
transformações ambientais dessas realidades piauienses;
 Núcleo de estudos em política e moralidade - NEPOM;

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 Farmacologia e fisiopatologia experimental;


 Microbiologia;
 Nupheb;
 Grupo de estudos da biodiversidade;
 Psicologia do desenvolvimento humano e processos cognitivos;
 Núcleo de estudos em estado, poder e política;
 Literatura, leitura e ensino;
 Núcleo de estudos em linguagens, tecnologias e educação;
 Física computacional e pesquisas em ensino de física;
 Aspectos do trágico;
 Grupo de pesquisa em odontologia;
 Laboratório de pesquisas em contabilidade rural e contabilidade de custos;
 O ensino do português brasileiro;
 Núcleo de estudo e pesquisa rural e regional – NUPERRE;
 Grupo de pesquisas em geografia humana e valorização do espaço;
 Práticas e políticas de desenvolvimento do semiárido;
 Núcleo de pesquisa em micologia: taxonomia, ecologia e diversidade – NUPEMICOL;
 Polícia comunitária, sociedade e participação;
 Aparelho locomotor e sistema cardiorrespiratório;
 Grupo de pesquisa e extensão em matemática, engenharia de sistemas e computação;
 O estudo do impacto das transferências de renda do governo para as famílias rurais de
baixa renda;
 Núcleo de estudos sobre a zona costeira do estado do Piauí – NEZCPI;
 Manejo, caracterização, conservação e multiplicação de animais nuturalizados;
 Núcleo de estudos e projetos organizacionais – NEPOR;
 Florística, ecologia e taxonomia de briófitas;
 Produtos naturais e sintéticos;
 Grupo de estudos históricos do sudeste do Piauí – GEHISPI;
 Núcleo de estudos e pesquisas afro / UESPI – NEPA;
 Grupo de pesquisa em comunicação alternativa, comunitária e popular da UESPI;
 Desenvolvimento e envelhecimento humano numa perspectiva de educação e saúde;
 Estudos em bioecologia, evolução e genética;
 Grupo de estudos e pesquisas educacionais;

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 Estudos em zoologia e biologia parasitária;


 Robótica, automação e sistemas inteligentes;
 Núcleo de pesquisa em história e educação – NUPEHED;
 Núcleo de estudos e pesquisa em educação e ciências sociais da universidade estadual
do Piauí;
 Fisioterapia neurofuncional;
 Ciência e tecnologia no cerrado piauiense;
 Núcleo de estudos em leitura, literatura, cultura e ensino – NELLCE;
 Núcleo de pesquisa em computação de Piripiri;
 Tratamento de fraturas;
 O processo na construção do estado democrático de direito;
 Núcleo de estudos literários e gênero;
 Núcleo de bioética do Piauí;
 Grupo de pesquisa em direito constitucional e direitos fundamentais;
 Núcleo de pesquisa em insetos aquáticos do Piauí;
 Imunobiologia aplicada as leishmanioses;
 Manejo do solo e da água no meio norte do Brasil;
 Núcleo de pesquisa e extensão em saúde da mulher – NUPESM;
 Química quântica computacional e planejamento de fármaco;
 Saúde da mulher; infecção nos serviços de saúde; gestão hospitalar;
 Contabilidade em ação;
 Gravitação e cosmologia;
 Grupo de estudos do texto – GETEXTO;
 Educação, infância e sustentabilidade;
 Fitopatologia tropical;
 Núcleo de pesquisa e estudos em cidade, memória e patrimônio – NUPECIMP;
 Ecologia de peixes e dinâmica de populações;
 Limnon - biodiversidade de invertebrados de água doce do Piauí;
 Fisioterapia musculoesquelética;
 Núcleo de estudos, extensão e pesquisas educacionais;
 Núcleo de pesquisa e extensão em instituições, cultura e sociabilidades – NICS;
 Grupo de estudos e pesquisas educação integral e formação de professores;
 Núcleo de estudos e pesquisas em psicologia clínica da saúde;

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 Grupo de estudos em cidadania, educação e violência;


 Grupo interdisciplinar de estudos e pesquisas em educação física e promoção da
saúde;
 Fisioterapia cardiorrespiratória;
 Psicologia e desenvolvimento infantil – PSIDIN;
 Núcleo de estudos em literatura e cultura – NELICULT;
 História, cultura e poder;
 Laboratório de sistemas onipresentes e pervasivos – OPALA;
 Grupo de catálise de Piripiri;
 Física teórica e modelagem computacional;
 Teorias da justiça, hermenêutica jurídica e direitos humanos – TEHEDIH;
 Grupo de estudo e pesquisa em história da educação piripiriense – GEPHED;
 Biologia e conservação dos recursos genéticos da fauna e flora do vale guaribas;
 Enfermagem, saúde publica e saúde mental;
 Linguagem e educação;
 O cuidado de enfermagem ao ser humano;
 Direitos e garantias dos contribuintes;
 Núcleo de pesquisa em saúde da pessoa idosa;
 Ciências e saúde;
 Ações organizacionais;
 Sci-fi, imagem e técnica na história;
 Corpo e sexualidades - núcleo de estudos, extensão e pesquisa em sexualidade;
 Grupo de estudo em educação inclusiva e dos processos de desenvolvimento e
aprendizagem;
 Avaliação e reabilitação cardiorrespiratória;
 Grupo de pesquisa em educação médica e urologia;
 A semântica das línguas naturais;
 Subjetividade e saúde coletiva;
 Núcleo de pesquisas em história cultural, sociedade e educação brasileira – NUPHEB;
 Justiça, simbolismo e sociedade;
 Sistemas de produção para o desenvolvimento do semiárido piauiense;
 Grupo de estudos em educação inclusiva – GEEI;
 Produção vegetal;
 Alternativas para alimentação animal;

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 Avaliação e reabilitação cardiorrespiratória;


 Estudos da fala e da escrita;
 Descrição e análise linguística;
 Turismo e meio ambiente;
 Estudos sobre os gêneros textuais;
 Fisioterapia clínica e experimental;
 Núcleo de pesquisa aspectos psicológicos da educação – NUPAPE;
 Estudo comparativo entre enxerto de nervo convencional e enxerto de nervo
criopreservado;
 Núcleo de pesquisa em análise do discurso;
 Catálise e biocombustíveis;
 Treinamento físico e avaliação funcional numa perspectiva de saúde
 Estudos interdisciplinares de literatura – INTERLIT;
 Doenças negligenciadas do sertão.
Assim, a Coordenação de Pesquisa da UESPI objetiva coordenar, supervisionar,
desenvolver e consubstanciar ações constantes no plano de atividades de pesquisa da UESPI e
do Estado do Piauí, com vistas a melhorar sua operacionalização; propiciar a docentes e
discentes condições para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, oferecendo subsídios
técnicos e orientação na elaboração de projetos; articulação com órgãos nacionais e
estrangeiros de pesquisa e fomento, objetivando o intercâmbio de recursos humanos e
materiais para implantação de Programa e projetos; manter cadastro de instituições científicas
financiadoras e divulgar as pesquisas desenvolvidas por docentes, técnicos e discentes da
UESPI.

A UESPI, através de sua Coordenação de Pesquisa, visa ainda:

I. Estimular a produção do conhecimento científico, cultural e a inovação


tecnológica;

II. Fortalecer os grupos de pesquisa e estimular a formação de novos grupos;

III. Contribuir com o desenvolvimento regional, nacional e internacional,


estimulado ainda a pesquisa básica;

IV. Ampliar a captação de recursos buscando o financiamento e subsídio para


pesquisa;

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V. Fortalecer a relação entre a UESPI e as agências de fomento para ampliar o


desenvolvimento da pesquisa;

VI. Estimular a formação de parcerias público-privadas com vistas ao


desenvolvimento da pesquisa;

VII. Acompanhar e qualificar os projetos através da Câmara de Pesquisa e Pós-


Graduação;

Para tanto, destacam-se as ações:

1. Estimular a capacitação de docentes pesquisadores.

2. Promover condições para o desenvolvimento de pesquisas acadêmico-


científicas nas diferentes áreas do conhecimento humano.

3. Aprimorar e desenvolver os Programas de Iniciação Científica, buscando


fomento interno e externo para pagamento de bolsas.

4. Estimular grupos de pesquisa emergentes.

5. Incentivar a formação de Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT).

6. Estimular a interação entre pesquisadores de áreas de conhecimento afins


para que desenvolvam Programa e iniciativas de pesquisas multidisciplinares.

7. Criar, estruturar e manter laboratórios multiusuários, permitindo a interação


entre pesquisadores de áreas afins.

8. Estimular a participação dos docentes em intercâmbios de outras


universidades e em Programa de pós-doutoramento.

9. Estimular e aprimorar mecanismos de apoio à pesquisa científica.

10. Estimular a publicação de pesquisas em publicações nacionais e estrangeiras.

11. Incentivar a coordenação e participação em projetos temáticos e


multidisciplinares.

12. Incentivar a participação de pesquisadores em projetos que visem a captação


de recursos para o desenvolvimento da pesquisa no âmbito da UESPI.

13. Construção de apoio direto através de editais de fomento à pesquisa.

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Para fomentar o desenvolvimento da pesquisa no âmbito da UESPI, são desenvolvidas


as seguintes ações:

a) Negociações para ampliação dos Programas de capacitação científica e


tecnológica, que atualmente remota aos Programas vinculados CNPq sendo
eles: o PIBIC/ CNPq, que oferta 53 bolsas anuais; PIBIC/ CNPq/ ações
afirmativas, com 10 bolsas, e PIBIC/ UESPI, que oferta 100 bolsas anuais.

b) Realização anual do Simpósio de Produção Científica da UESPI e Seminário de


Iniciação Científica, evento registrado no calendário acadêmico da instituição e
que conta com a participação de todas as áreas de pesquisa da Instituição e
permite que ocorra intensa divulgação das pesquisas que são realizadas pelos
docentes e discentes. Os trabalhos apresentados no Simpósio resultam em
uma publicação digital na forma de livro de resumos (Anais).

c) Oferta aos professores de incentivos como: bolsas de estudos para


programas de doutorado, mestrado, especialização ou
aperfeiçoamento; auxílio financeiro e operacional para participação em
congressos, seminários, simpósios e eventos similares científicos,
educacionais e culturais; cursos de treinamento e atualização
profissional; e divulgação e/ou publicação de teses, dissertações,
monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu
pessoal docente;

d) Articulação de parcerias de cooperação interinstitucional, considerando


a necessidade de pesquisa e publicação, a qualificação de pessoal e o
intercâmbio científico-cultural, através: do intercâmbio de
pesquisadores e de professores; da organização de cursos, conferências,
seminários e outras atividades de caráter acadêmico e científico; do
intercâmbio de informação e de publicações pertinentes para os
objetivos estabelecidos;

e) Implementação e execução do Plano de Capacitação Docente, na busca


de promover a qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão da
UESPI, por meio de cursos de pós-graduação, de treinamento e de

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atualização profissional, oportunizando aos seus professores e pessoal


técnico-administrativo condições de aprofundamento e/ou
aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e
profissionais.

A gestão e organização das pesquisas desenvolvidas são realizadas a partir: do


planejamento institucional anual de trabalho; dos editais de pesquisa e de iniciação científica;
de critérios e rotinas para os trâmites relacionados à formação, cadastro e certificação dos
grupos de pesquisa; e dos seminários mobilizadores e organizadores de todo o processo.

8. POLÍTICA DE APOIO AO DISCENTE

8.1. Monitoria de ensino


A Monitoria na execução de um projeto elaborado pelo professor responsável,
envolvendo atividades de caráter pedagógico a serem desenvolvidas pelo monitor com
estudantes de determinada disciplina, visando à valorização da participação do aluno em
atividades teórico - práticas, ao desenvolvimento de habilidades relacionada a atividades
docentes, bem como à superação de dificuldades de aprendizado. Dessa forma, a monitoria é
um programa que contribui para a formação integrada do aluno nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão dos cursos de graduação da UESPI tem como finalidade estimular a
produção intelectual e científica, contribuindo para o despertar do interesse do aluno na
atividade docente, através do aproveitamento do conteúdo obtido em sua formação
acadêmica.

A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um


professor, podendo ser remunerada ou de caráter voluntário, conforme disponibilidade de
vagas.

As atividades de monitoria constituem uma forma ou oportunidade de o aluno


desenvolver e ampliar os conhecimentos adquiridos na academia por meio do apoio ao
docente na condução da disciplina, facilitando e maximizando o aprendizado dos alunos,
despertando o interesse na importância da disciplina acadêmica; além disso, constitui-se
objetivo da atividade de monitoria:

São considerados objetivos da monitoria:

 Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino;

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 Promover a cooperação entre professores e alunos;

 Dinamizar as ações didático-pedagógicas, envolvendo os alunos na


operacionalização das ações cotidianas relacionadas ao ensino-aprendizagem
da UESPI;

 Estimular à iniciação à docência.

 possibilitar ao aluno-monitor da graduação participar efetivamente da


experiência de construção do ensino e da pesquisa na universidade;

 formar e capacitar futuros quadros para a universidade;

 possibilitar/incentivar o trabalho conjunto de professores e monitores de


modo a desenvolver um processo ensino-aprendizagem com caráter mais
cooperativo;

 dar continuidade e consistência ao perfil do processo ensino-aprendizagem


desenvolvido por este Curso que apresenta como objetivo contribuir para a
construção da cidadania;

 ampliar o entrosamento professor – aluno, com o auxilio de um monitor, a fim


de possibilitar maior qualidade na relação dos agentes do processo educativo
com o conhecimento;

 incentivar a observação, análise e aprofundamento do trabalho e dos objetivos


da própria universidade, permitindo ao aluno-monitor sentir-se participante
do processo de construção desta;

 oferecer, com o próprio processo da monitoria, a possibilidade de o aluno-


monitor enriquecer o seu currículo e efetivar a idéia da flexibilidade curricular.

Todos os semestres as atividades de monitoria são ofertadas, em conformidade com a


Resolução CEPEX n° 015/2011, para as disciplinas solicitadas pelos professores.

8.2. Programa de Nivelamento

A UESPI implantará um Programa de Nivelamento apoiado nas ferramentas de


Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs fomentadas pelo Núcleo de Educação a
Distância – NEAD. Esse Programa tem previsão de implantação para a capacitação nas áreas de
Matemática e Língua Portuguesa.

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A UESPI entende que um programa de nivelamento deve ser compromissado com a


realidade social, deve compreender as relações entre o nivelamento dos conceitos básicos
para que o discente possa ter um bom desempenho acadêmico e deve levar em consideração
o atual processo de ensino-aprendizagem vislumbrado em nosso país, ale de educação
superior de qualidade.

Assim, consideramos fundamental uma revisão dos esquemas tradicionais


implementados ao ensino, em detrimento da formação de profissionais com competência
técnica e politicamente comprometida com os problemas sociais. Essa reorientação
metodológica também se faz necessária diante do atual contexto histórico social, econômico e
cultural brasileiro.

A partir dessa postura reflexiva, buscaram-se oportunidades para que o ensino se


redirecione, desvinculando-se de uma perspectiva tradicional, orientando-se para uma prática
interdisciplinar na formação de uma comunidade engajada na solução de suas dificuldades de
aprendizagem.

Salientamos que não basta agregar o nivelamento às ações de ensino dos cursos de
graduação da UESPI: é necessária a sedimentação do processo de nivelamento como
articulador entre o ensino, a extensão e a comunidade acadêmica.

8.3. Regime de Atendimento Domiciliar

De acordo com o Regimento Geral da UESPI, o Regime de Atendimento Domiciliar


poderá ser concedido ao aluno, regularmente matriculado, sendo caracterizado pela execução,
pelo discente, em seu domicílio, de atividades prescritas e orientadas. A partir da consolidação
do Núcleo de Educação a Distância da UESPI, esse atendimento deverá ocorrer
preferencialmente no AVA-MOODLE UESPI.

8.4. Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPPS)

Para mediação de situações conflitantes entre alunos e professores, alunos e alunos, a


UESPI mantém o NAPPS articulado com as coordenações de curso e com as Direções de Campi
da IES. No CCS o NAPPS está estruturado de forma a atender os Campus Poeta Torquato Neto
e Clóvis Moura. É constituído por uma secretária, uma Psicóloga e uma Psicopedagoga.

8.5. Ouvidoria

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A UESPI mantém em funcionamento permanente a Ouvidoria online. O aluno possui a


funcionalidade de acessar a ouvidoria pelo aluno online e sugerir, criticar, elogiar, enfim opinar
sobre as questões pertinentes possuindo, assim, mais uma forma de apoio dentro da IES.

8.6. Auxílio Moradia e Alimentação

A Política de Assistência Estudantil na UESPI, contribui para redução da evasão e


incentivo à permanência de alunos nos cursos de graduação, disponibilizando auxílio
financeiro por meio de programas específicos, atendendo em especial os nossos estudantes
mais carentes. Os principais programas implantados na UESPI são:

 Bolsa-Trabalho: oferece aos discentes, a oportunidade de complementação de


recursos financeiros para permanência na UESPI, possibilita experiência
profissional e contribui para o desenvolvimento do senso de responsabilidade
e ética no serviço público.

 Auxílio-Moradia: complementação financeira para suprir despesas com


moradia aos discentes que residem em município diferente daqueles em que
estão matriculados

 Auxílio-transporte: possibilita aos discentes selecionados que residem em


outro município ou localidade (zona rural), aquisição de complementação
financeira para custear despesas com deslocamento diário até a cidade em
que estão regularmente matriculados.

 Auxílio-Alimentação: tem como objetivo prover uma refeição diária durante


todo o Período Letivo ao discente que comprovar situação de vulnerabilidade
socioeconômica.

Além disso, a UESPI mantém convênios com diversas instituições e empresas públicas
e privadas, possibilitando a realização de estágios extracurriculares, como forma de melhorar a
formação acadêmica de nossos estudantes e contribuir com sua inserção no mercado de
trabalho.

9. Corpo Docente e Pessoal Técnico Administrativo

9.1. Relação de docentes com área de atuação, titulação e regime trabalho

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O curso de engenharia civil consta de 11 professores efetivos e 05 professores


provisórios. Segue Quadro 6 com informações a cerca dos professores efetivos:

Quadro 6 – Professores efetivos do curso de engenharia civil 2015/01

NOME VINCULO ÁREA DEDICAÇÃO

Artemária Coelho de Andrade efetivo CONST 40h

Mauricio Castelo Branco Noronha Campos efetivo ESTRUT 40h

Carlos Frederico Cardoso Fernandes efetivo ESTRUT 40h

Fernando Jufat Cavalcanti da Fonseca efetivo ESTRUT 40h

Roberto José Amorim Rufino Fernandes efetivo HIDRAUL 40h

Yáscara Lopes de Oliveira efetivo TOP-TRANSP 40h

Joãosué de Area Leão efetivo ESTRUT 40h

Josélia de Carvalho Leão efetivo HIDRAUL DE

Jonathan Madeira de Barros Nunes efetivo ESTRUT 40h

Margarita Maria López Gil efetivo HIDRAUL 40h

José Sidney Barros efetivo GEOLOGIA 40h

9.2. Pessoal Técnico de Apoio

Atualmente, 02 funcionários efetivos encontram-se alocados junto a coordenação do


curso de Engenharia civil.

9.3. Política de Apoio ao Docente

As Políticas de apoio ao docente da UESPI estão materializadas no conjunto de ações


destinadas ao suporte acadêmico e profissional docente. Essas ações estão pautadas no
Regimento Geral da IES e em Decretos que estabelecem os direitos e deveres do decente da
UESPI.

9.3.1. Plano de Carreira Docente

O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Superior da UESPI,


aprovado pela Lei Complementar No. 124/2009, disciplina o ingresso, a progressão funcional, a
política de qualificação e remuneração da carreira docente, os direitos, deveres e obrigações

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dos docentes, estando devidamente publicado no Diário Oficial do Estado do dia 01 de Julho
de 2009.

A contratação do pessoal docente é feita mediante Concurso Público a partir da


comprovação de necessidade pela UESPI e autorizada pelo Governo do Estado do Piauí,
respeitada a legislação vigente, sendo seu enquadramento funcional realizado conforme
previsto na referida Lei.

De acordo com a Resolução CEPEX No. 006/2015, o pessoal docente da UESPI está
sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes:

I. TP 20 - Tempo Parcial 20H - docentes contratados com vinte horas semanais


de trabalho, na UESPI, nelas reservado o tempo de 10 horas semanais
destinadas a regência de sala de aula, sendo as demais 10h destinadas a
Atividades Acadêmcias de estudos, gestão, planejamento e avaliação de
alunos;

II. TI 40 - Tempo Integral 40H - docentes contratados com quarenta horas


semanais de trabalho na UESPI, nelas reservado o tempo de 12 horas
semanais destinadas a regência de sala de aula e mais 12 horas destinadas a
Atividades Acadêmcias de estudos, gestão, planejamento e avaliação de
alunos. As demais 16 horas serão utilizadas para trabalhos administrativos, de
pesquisa e de extensão.

III. DE - Regime de Dedicação Exclusiva 40H – docentes contratados com quarenta


horas semanais de trabalho exclusivo na UESPI, nelas reservado o tempo de
16 horas semanais destinadas a regência de sala de aula e mais 16 horas
destinadas a Atividades Acadêmcias de estudos, gestão, planejamento e
avaliação de alunos. As demais 8 horas serão utilizadas para trabalhos
administrativos, de pesquisa e de extensão.

9.3.2. Plano de capacitação docente

O Plano de Capacitação Docente da UESPI busca promover a melhoria da qualidade


das funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão dos cursos da IES, por meio de:

 cursos de pós-graduação, de treinamento e de atualização profissional;

 oficinas de capacitação docente;

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 cursos de extensão.

São oferecidos aos professores, dentre outros, incentivos como:

 afastamento para cursar pós-graduação;

 auxílio financeiro e operacional para participação em congressos, seminários,


simpósios e eventos similares científicos, educacionais e culturais;

 cursos de treinamento e atualização profissional;

 divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros


trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente.

9.3.3. Política de acompanhamento do docente

O Núcleo Docente Estruturante - NDE de cada curso acompanha os docentes na


operacionalização do PPC do curso. Neste sentido, o Coordenador do curso (Presidente do
NDE) articula-se com todos os professores, incentivando-os e apoiando-os em todas as suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, promove a criação de um ambiente
acadêmica favorável à consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso e do PPC
e incentivando a utilização de práticas pedagógicas inovadoras.

10.Administração Acadêmica do Curso

10.1. Coordenadoria de Curso

 Nome do Coordenador: Artemária Coêlho de Andrade

 Titulação: Doutorado

 Tempo de experiência profissional no ensino superior: 11 anos

 Tempo de experiência profissional relevante na área profissional do curso: 11


anos

10.2. Colegiado do Curso

O colegiado do curso é composto por um grupo de professores de número igual ao


número de blocos em andamento; sendo definidos professores por bloco.

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O colegiado se reúne bimestralemnte a fim de atender a todas as atribuições


constantes no regimento geral. As reuniões devem ocorrer bimestralmente e ter no mínimo
70% dos participantes, em primeira convocação, ou 50% em segunda convocação.

10.3. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), em atenção à Resolução CONAES N o. 001/2010,


é composto por:

Quadro XX: NDE do curso de Bacharelado em Engenharia Civil em 2015.

NOME TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

Artemária Coelho de Andrade CONST 40h

Carlos Frederico Cardoso Fernandes ESTRUT 40h

Roberto José Amorim Rufino Fernandes HIDRAUL 40h

Yáscara Lopes de Oliveira TOP-TRANSP 40h

José Sidney Barros GEOLOGIA 40h

11. Estrutura da UESPI para a Oferta do Curso

11.1. Infraestrutura física e de recursos materiais

Atualmente o curso de Bacharelado em Engenharia Civil funciona no prédio do CTU, no


qual consta: laboratório de desenho, laboratório de material de construção e laboratório de
informática.

O prédio possui 10 salas de aulas; a área administrativa em que funciona a diretoria, as


coordenações de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica e uma sala para reunião de
professores.

Externamente ao prédio existe uma lanchonete e uma xerox.

Desta forma, temos uma estrutura mínima a qual é compensada por meio do esforço
dos docentes, discentes e técnicos; e por meio de convênios estabelecidos com outras IES.

11.1.1. Secretaria Acadêmica/DAA

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A maior parte dos assuntos administrativos são resolvidos pelo Departamento de


Assuntos Academicos – DAA, que encaminha os processos às coordenações. A cargo das
coordenações defini-se a emissão de declarações de que o aluno encontra-se em situação
regular e questões do dia a dia.

11.1.2. Biblioteca

O Centro de Tecnologia e Urbanismo não possui uma biblioteca setorial. Todos os


discentes, docentes e técnicos utilizam a Biblioteca Central da UESPI.

12.PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO

Anualmente o curso de Bacharelado em Engenharia Civil atualiza a necessidade de


laboratórios para atuar juntamente com a administração superior na busca por financiamento
advindo de emendas parlamentares.

13.REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

A representação estudantil é valorizada na UESPI como forma de melhorar a


dialogicidade entre a comunidade estudantil e a administração da IES. Só poderão exercer a
representação estudantil alunos regularmente matriculados na UESPI. Esse exercício se
materializa nos Centros Acadêmicos - CA que se constituem em espaços de discussão, análise e
reivindicações. Esses espaços são incentivados e ofertados pela UESPI na forma de salas com a
infra-estrutura mínima necessária ao funcionamento do CA.

O exercício de qualquer função de representação estudantil ou dela decorrente não


eximirá o aluno do cumprimento de seus deveres acadêmicos para integralização do curso.

14.POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos na UESPI é feito através da avaliação institucional,


bem como por meio de questionários aplicados aos empregadores, quando estes opinam
sobre o papel social dos Cursos, o perfil técnico-científico, político e ético do egresso.

A Instituição oferta cursos de pós-graduação e formação continuada e garante aos


egressos situações diferenciadas de acesso e permanência, assim como garante o seu acesso à
Biblioteca e à participação em palestras e eventos técnico-científicos.

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Está sendo, ainda, articulado um Projeto de Extensão Permanente que cria o Fórum
Anual de Egressos da UESPI denominado “Filhos da UESPI: onde estão? O que fazem?”.

15.AVALIAÇÃO

15.1. Avaliação de aprendizagem

A avaliação de aprendizagem escolar está regulamentada pela resolução CEPEX No.


012/2011 e pela Subseção VII do Regimento Geral da UESPI. É feita por disciplina e resguarda a
autonomia docente.

A frequência às aulas e demais atividades escolares, é permitida apenas aos


matriculados, naquele curso e disciplina, é obrigatória, sendo vedado, em qualquer
circunstância, o abono de faltas, exceto nos casos previstos em lei.

Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na


disciplina o aluno que não obtenha frequência a, no mínimo, 75% das aulas e demais
atividades programadas para cada disciplina.

A verificação da presença com consequente registro da frequência é obrigatória, de


responsabilidade do professor, e deve ser realizada no início de cada aula.

O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e


dos resultados por ele obtidos no conjunto de avaliações de cada disciplina.

Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a forma de


provas escritas, testes e demais trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados. As provas
escritas visam à avaliação progressiva do aproveitamento do aluno e, de acordo com o Art. 66
do Regimento da IES deverão:

1. ser em número de duas para as disciplinas com carga horaria inferior a 60H;

2. ser, nas disciplinas com carga horaria igual ou superior a 60H, em número de 3
avaliações.

O exame final realizado após o período letivo regular, isto é, após o cumprimento dos
dias letivos semestrais estabelecidos pela legislação em vigor, visa à avaliação da capacidade
do domínio do conjunto da disciplina e deverá abranger todo o assunto ministrado pelo
professor da disciplina ao longo do período letivo.

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A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau


numérico de 0 (zero) a 10 (dez).

Ressalvado o disposto na lei, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de submeter-
se à verificação prevista, na data fixada, bem como ao que nela utilizar-se de meio fraudulento
detectado, seja quando da realização da ação irregular, seja através da sua comprovação a
posterior.

Ao aluno que deixar de comparecer à verificação regular na data fixada, pode ser
concedida oportunidade de realizar uma Segunda Chamada da avaliação, através de
solicitação do interessado, estritamente de acordo com normatização interna, e válida a partir
do início das aulas imediatamente subsequente à sua edição.

É permitida a revisão de provas, desde que solicitada pelo interessado, de acordo com
os prazos e a forma estabelecida em normatização específica, elaborada pelo CEPEX.

O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a frequência, seja a média final de curso
mínima exigida, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de
frequência e de aproveitamento, estabelecidas neste Regimento.

É promovido ao período letivo seguinte o aluno que não for reprovado em menos de
três disciplinas do período letivo cursado. O aluno promovido em regime de dependência, ou
seja aquele que for reprovado em pelo menos uma e no máximo duas disciplinas de um
período letivo, deverá matricular-se obrigatoriamente nas disciplinas em que foi reprovado, e
também, obrigatoriamente, nas disciplinas do período para o qual foi promovido,
condicionando-se à matrícula nas disciplinas do novo período à compatibilidade de horários,
aplicando-se a todas as disciplinas as mesmas exigências de frequência e aproveitamento
estabelecidos nos artigos anteriores.

Para fins de aprovação na disciplina, observa-se-á o disposto nos Artigos 1o. e 2o. da
Resolução CEPEX No. 012/2011 que definem o registro das avaliações em escala de 0 (zero) a
10 (dez), com os seguintes resultados:

1. De 0 a 3,9 – aluno reprovado;

2. De 4 a 6,9 – aluno de exame final;

3. De a 7,0 a 10,0 - aluno aprovado por média.

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A UESPI adotará formas alternativas de avaliação que favoreçam o desenvolvimento


inter e multidisciplinar. A UESPI, ainda, verificará a cada semestre o rendimento do aluno
durante o processo, ou seja, no transcorrer do semestre ou no momento em que o assunto
está sendo lecionado não de forma isolada, mas conjunta, ou seja, as avaliações abrangem o
conjunto de conhecimentos que está sendo e/ou foi ministrado.

15.2. Avaliação institucional

A avaliação institucional objetiva basicamente:

a) promover a permanente melhoria das atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão


e Gestão no âmbito da UESPI.

b) aperfeiçoar o projeto político-pedagógico da UESPI.

c) propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades acadêmicas da


pesquisa, ensino, extensão e da gestão.

d) fazer um diagnóstico permanente das atividades curriculares e extra-


curriculares, a fim de verificar de que maneira elas atendem as necessidades
do mercado de trabalho.

e) propor mudanças do projeto pedagógico ouvindo os alunos, professores e


funcionários técnico-administrativos e estimulando-os a participarem
ativamente do processo.

15.3. Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil é avaliado pelo


Conselho Estadual de Educação – CEE (PI) nos processos de autorização, reconhecimento e
renovação de reconhecimento, conforme instrumentos e indicadores do CEE. As avaliações
implicam em ajustes do PPC com o intuito de melhorar sua aplicabilidade.

No âmbito da UESPI, o PPC é avaliado e atualizado pelo Núcleo Docente Estruturante


do Curso (NDE), desde a sua elaboração até a execução do ciclo completo de formação do
profissional, tanto com a análise dos indicadores - avaliação de disciplina, professores,
recursos, metodologias, estrutura física, dentre outros – quanto ao produto – desempenho,
alcance do perfil pretendido – incluindo também a participação nos processos de auto-
avaliação institucional, conforme diretrizes da IES.

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A avaliação do curso, conforme Resolução n. 012/2011, é centrada em quem aprende -


baseada no estudante e estendida ao professor,sendo desenvolvida, dirigida, planejada e
implementada por professores - que compreendem a complexidade e as metas específicas das
disciplinas, assim como a proposta do currículo como um todo.

A avaliação preconiza:

 Benefício mútuo - criando condições de auto-avaliação dos estudantes, bem


como ajudar os professores a se avaliarem, como também aos estudantes;

 Avaliação cognitiva - determinar a quantidade de conhecimentos apreendidos


em estudos teóricos, aulas práticas, estágios e outras atividades didáticas;

 Avaliaçao Formativa - determinar o grau de comparecimento, participação,


comprometimento, envolvimento e aprendizado dos alunos, bem como a
identificações de suas dificuldades e facilidades.

Além disso, a avaliação deverá ser continua, planejada para criar um fluxo de
informação constante, no qual os estudantes informam aos professores que por sua vez
informam aos estudantes.

Semestralmente é realizada a avaliação dos docentes e das condições de ensino por


todos os estudantes; sendo ampliada a avaliação para os discentes, avaliação esta voltada as
condições de trabalho e avaliação da infraestrutura do curso.

15.4. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

A Coordenação do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil da UESPI se articula com


a Comissão Própria de Avaliação (CPA) para promover as ações decorrentes da auto-avaliação
institucional, baseadas no relatório anual da CPA. Além disso, os relatórios gerados pelas
Comissões de verificação in loco (avaliação externa) são contemplados com uma análise geral
para a criação de ações de saneamento das deficiências apontadas. O desempenho dos alunos
no ENADE é balizador de uma série de ações que envolvem:

 Oficinas com coordenadores e NDE dos cursos para atender solicitações de


ajustes realizadas pelo Conselho Estadual de Educação – CEE (PI).

 Capacitação discente para a compreensão do ENADE realizada pela PREG junto


aos cursos que farão ENADE;

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 Oficina de capacitação docente para a elaboração de itens no padrão


BNI/ENADE realizada pela PREG uma vez por ano.

Dessa forma a ações desenvolvidas como resultado dos processos de avaliação, estão
incorporadas ao cotidiano do curso (CPC, ENADE, Avaliação externa e autoavaliação) de uma
forma integrada e articulada com a Coordenação de curso, Diretoria e CPA.

15.5. Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs

O curso de Bacharelado em Engenharia Civil da UESPI entende as TICs como uma


importante ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, a UESPI
disponibiliza a utilização de Projetores Multimídias para o desenvolvimento de aulas teórico-
práticas, computadores com acesso a internet (laboratório de informática e biblioteca), dentre
outros.

A UESPI possui, ainda, um Ambiente Virtual de Aprendizagem, baseado no MOODLE,


formatado para o desenvolvimento de atividades didáticas dos seus cursos reconhecidos
(Portaria 4.059/2004). Para os cursos que ainda não possui portaria de reconhecimento, as
atividades de ensino-aprendizagem nesse ambiente, serão implementadas apenas após o
reconhecimento do curso.

A operacionalização das TICs no âmbito dos cursos é feita pelo Núcleo de Educação a
Distância – NEAD da UESPI a partir de demandas oriundas das coordenações de curso. O NEAD
realiza oficinas periódicas de capacitação docente e discente para as TICS na forma de dois
projetos permanentes de Extensão.

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16.RESPONSÁVEIS PELA REVISÃO (Núcleo Docente Estruturante)

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