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ENTREVISTA
DE PILOTO A UFÓLOGO
Estudou direito até o quarto ano, mas não completou o curso. Trabalhou no antigo Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), indo desde escriturário até scal da previdência, sendo
aprovado em dois concursos. Durante seus últimos 35 anos de trabalho, fez carreira em uma multinacional
até ser diretor comercial em 14 países das Américas, que visitava uma ou mais vezes por ano. Com suas
viagens pro ssionais, conheceu mais de 70 países. Rangel integrou a Comitiva Pan-Americana de Amizade
Universitária, quando excursionou durante quatro meses pela Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai,
fazendo palestras, divulgando música popular brasileira e projetando lmes documentários sobre o Brasil em
faculdades. Pesquisou também arqueologia, visitando os mais importantes sítios e museus daqueles países.
Brevetou-se como piloto civil em Curitiba e foi diretor de aeroclube.
CRÉDITO: ARQUIVO UFO Naquela época Rangel também atuou como um dos
apresentadores de um programa da TV Paranaense
chamado Entre Nuvens e Estrelas e recebeu a
condecoração Medalha Santos Dumont, da Força Aérea
Brasileira (FAB). Além deste hobby e do re orestamento,
dedicou-se à hipnose, que praticou sempre
gratuitamente e sem nalidade terapêutica. Em 1979,
por puro acaso, deparou-se com um caso ufológico
durante uma destas sessões e a seguir surgiram mais
dois em rápida sucessão — o terceiro deles muito
dramático, envolvendo a abdução de um casal de colegas
universitários jovens em uma rodovia.
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AUTORIDADE NO TEMA
Por favor, conte-nos qual e como foi a primeira vez em que o senhor se deparou com um caso de abdução
alienígena durante uma hipnose.
Esse episódio está no capítulo 6 de meu livro Sequestros Alienígenas: Investigando Ufologia com e sem
Hipnose, sob o título Caso Beatriz. Uma linda ilustração a respeito foi feita pela senhora Bete Rodrigues e sua
empresa, mas não foi publicada na obra. Em 23 de agosto de 1980, às 23h50, eu estava hospedado em um
hotel em Curitiba, cidade na qual eu morei, quando entrou Beatriz, grávida de três meses, com 23 anos de
idade, muito nervosa. Ela dizia ser el ao marido, mas era considerada “bruxa” por provocar fenômenos
parapsicológicos. Informou, também, que já tinha sido examinada pela equipe do padre Oscar Quevedo, no
Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP). Após o nal do programa, hipnotizei-a com o objetivo de
que dormisse bem. No dia seguinte encontrei-a casualmente e ela informou que havia dormido muito bem
durante toda a noite e contou-me um evento raro ocorrido com ela cinco anos antes.
A abdução alienígena não é brincadeira ou motivo para risos, mas uma experiência que muda vidas de
pessoas em todo o mundo, e muitas vezes para pior, pelo menos até que a testemunha consiga entender o que
lhe aconteceu. Deve-se tratar o tema com seriedade.
onde ele brilhava — depois o anel foi recolocado no seu dedo e mais tarde ela viu que o diamante tinha sido
roubado. Ela não sabia de mais nada. Ao reencontrar Barbosa no carro, ele o ligou e seguiram viagem,
obviamente muito assustados. Só então ela percebeu o sumiço da pedra.
Muitos criticam a hipnose na abdução, pois entendem que possa ocorrer uma introdução de falsas
memórias durante o processo. Qual sua opinião sobre isso?
As memórias falsas podem ocorrer com e sem hipnose. Com a pessoa hipnotizada é mais fácil porque o
hipnotizado gosta de agradar o hipnotizador. Certa ocasião hipnotizei um abduzido no consultório do doutor
Berezovsky com a presença de várias pessoas, quando uma delas perguntou ao hipnotizado: “Na blusa do ET
que você descreveu há algum emblema?” A pergunta envolve duas sugestões, a primeira que o ET usava blusa
e, a segunda, que nela poderia haver o emblema. Como era de se esperar, o hipnotizado respondeu que sim. A
partir daquele dia eu passei a pedir aos assistentes das hipnoses que escrevessem as perguntas e as
entregassem a mim, não as dirigindo aos abduzidos. Quando continham sugestões, eu as eliminava. Essa
pergunta, por exemplo, eu faria em duas etapas: “O ET está usando blusa?” Se ele respondesse que sim, eu
pediria: “Peço que a descreva”. No livro Los Falsos Recuerdos [Paidós, 1997], Margarida Diges trata com
propriedade desse assunto. Em minhas pesquisas sou sempre muito cuidadoso, evitando criar memórias
falsas.
Com base em tudo o que o senhor descobriu em suas sessões de hipnose, existem alienígenas de formato
humano in ltrados em nosso meio?
Sim. Decidi não publicar alguns dos casos mais estranhos que pesquisei. Faço aqui uma pequena abreviação
de dois deles. Certa ocasião, duas universitárias me procuraram dizendo que seus corpos eram
ocasionalmente “invadidos” por extraterrestres e que um colega delas também estava “invadido” naquela
época. Hipnotizei normalmente as duas e elas con rmaram a informação. A meu pedido, trouxeram o colega,
que não consegui hipnotizar de maneira alguma, o que é raríssimo. Outro caso é o de um rapaz de beleza
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extraordinária que veio à minha residência e conversamos sobre Ufologia. Quando voltou, meses depois, era
uma pessoa de sionomia normal.
Uma pesquisa realizada pela doutora Gilda Moura mostra que informações foram gravadas no cérebro de
um abduzido em umafrequênciade40 Hz. Como isso é possível? Podem-se resgatar essas memórias
também por meio de hipnose?
A doutora Gilda Moura é uma experiente psicóloga, ufóloga, hipnóloga e autora, que teve o privilégio de ter
hipnotizado A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO, e descoberto que ele foi abduzido. Assisti ao trabalho dela
como hipnóloga no Caso Vanderlei, como descrevo no capítulo 64 de meu primeiro livro, já citado. Li os
trabalhos dela e fui honrado com sua visita e a de amigos ufólogos à minha residência. O hipnólogo em
Ufologia, doutor Corrado Malanga, professor de química da Universidade de Pisa, na Itália, escreveu o
notável livro Alien Cicatrix, disponível no site Abducciones [Endereço: http://abducciones.es.tl], no qual
informa “que há milhões de abduzidos na Itália e que todos sofreram a introdução de implante via nasal, com
ruptura do osso esfenoide”. Bete Rodrigues, que após muitos anos de anonimato revelou sua abdução,
também teve um implante muito dolorido no cérebro, por via nasal. Já quanto à frequência dos implantes,
não sei medi-la.
Ao contrário do que os céticos pensam e a rmam, as memórias falsas podem ocorrer com e sem hipnose.
Com a pessoa hipnotizada é mais fácil porque o indivíduo assim gosta de agradar o hipnotizador. Isso é
relativamente comum.
Ainda em relação aos implantes, com base nos estudos que o senhor realizou, qual seria a nalidade de tais
dispositivos? Todos os abduzidos os recebem?
Segundo a opinião do doutor Malanga, todos os recebem. Mas o meu trabalho com hipnose regressiva
sempre foi super cial, com uma ou duas regressões, apenas com o objetivo de saber se o indivíduo
pesquisado foi abduzido. Certa ocasião, o nado ufólogo Claudeir Covo [Ex-coeditor da Revista UFO] me
telefonou e eu informei que naquele momento havia vários abduzidos em minha casa, na única reunião desse
tipo que z, e ele perguntou se eu tinha bússola. Como tenho, ele sugeriu que a passasse em locais onde
supusesse que tinha havido implantes nos corpos das pessoas. Minha lha Luciana, hoje advogada, colocou-a
no chão, ajustou a agulha apontando o norte e o único abduzido argentino que hipnotizei na vida, que
supunha ter sido implantado no pé, colocou-o suavemente sobre a bússola.
E o que aconteceu?
A agulha girou rapidamente muitas vezes, como todos vimos, e depois voltou a apontar para o norte, como se
um “controle remoto” tivesse desligado a força magnética do implante que acionou a agulha — o argentino
tomou um susto incrível. Em meus dois livros há inúmeros casos de implantes em diferentes partes dos
corpos, principalmente na cabeça, pés e mãos. Livros do doutor Roger Leir e de Derrel Sims relacionam
inúmeros casos, inclusive de implantes retirados cirurgicamente [Sobre isso, veja o livro Implantes
Alienígenas, de Leir, código LIV-011 da coleção Biblioteca UFO, na seção Shopping UFO desta edição e no
Portal UFO: ufo.com.br]. Vi vários deles, que o Sims mantinha em caixa com escaninhos. São bem pequenos.
Fui cicerone desses dois pesquisadores em evento em Curitiba. Com referência à nalidade dos implantes no
cérebro, uma das possibilidades é a de que cada abduzido seja transformado em um “espião”, transmitindo
imagens e sons de tudo o que vê — já os implantes no corpo podem revelar as condições de saúde dos
implantados.
Recentemente perdemos expoentes da pesquisa das abduções, como Budd Hopkins, John Mack e Roger
Leir, que o senhor acaba de citar. Qual foi o legado que nos deixaram?
Penso que o grande legado que deixamos enquanto hipnólogos em Ufologia é o de eliminar a amnésia
implantada pelos extraterrestres e descobrir coisas incríveis, como a colocação de implantes, as viagens de
abduzidos a outros planetas, desenhos e descrições sionômicas de ETs, as interferências dos alienígenas
para que pessoas não abduzidas vejam coisas diferentes das existentes, como lindos rostos em seres feios
etc. Além disso, é fascinante descobrir cirurgias altamente bené cas a humanos, como no Caso Dirce,
desvendar a fecundação de mulheres extraterrestres por humanos e vice-versa, criação de fetos híbridos em
vidros etc.
CRÉDITO: RAFAEL AMORIM É possível conectar-se telepaticamente com um
extraterrestre no momento da hipnose? O senhor já
teve casos assim?
Há quem creia que sim, mas eu nunca tentei.
Penso que o grande legado que deixamos enquanto hipnólogos em Ufologia é o de eliminar a amnésia
implantada pelos extraterrestres e descobrir coisas incríveis, como a colocação de implantes e as viagens de
abduzidos a outros planetas.
Interessante. De acordo com suas regressões, quantas espécies estariam atuando e trabalhando com
abduções no planeta? E quais seriam?
No meu primeiro livro há desenhos de vários seres feitos sob hipnose. E pelo que sei, há inúmeras espécies de
extraterrestres fazendo abduções na Terra, igualmente descritas com desenhos nos livros Guia da Tipologia
Extraterrestre [Biblioteca UFO, 2014], do coeditor da Revista UFO Thiago L. Ticchetti, e The Art of Close
Encounters, de Kim Carlsberg, já citado.
O senhor poderia nos explicar como os desenhos são feitos e que equipamentos usa para tal?
Em minhas hipnoses sempre tenho uma prancheta, um bloco de desenho, lápis, uma bússola e uma lanterna
de luz negra, o que recomendo a todos meus colegas e aos que vão iniciar na área. Quando há necessidade de
ser realizado um desenho, faço o que se chama “alucinação visual positiva”, que é levar o hipnotizado a ver o
que não existe — já a “alucinação visual negativa” é ele não ver o que existe. Quando necessário, digo que
tenho em mãos uma boa fotogra a do que ele acabou de contar e que vou mostrar a ele, que deve levantar o
dedo indicador quando a vir. Dou-lhe, então, a prancheta com o bloco de papel de desenho preso nela e peço
que ele abra os olhos e levante o indicador quando estiver vendo a foto da cena que acabou de descrever.
Muitos abduzidos descrevem extraterrestres com aparências pouco conhecidas, como de formiga e de
aranha, entre outras, que são ridicularizadas pelos céticos. O senhor sabe o motivo pelo qual são vistos ETs
em formas tão bizarras?
O citado coeditor Ticchetti, em seu excelente Guia da Tipologia Extraterrestre [Código LIV-028 da coleção
Biblioteca UFO. Con ra na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br], separa os
extraterrestres em quatro classes: humanoide, animália, robótica e exótica. E faz uma análise estatística
delas, indicando a localidade, país, data, testemunhas, quantidade de seres vistos e seus tipos. Cada uma
dessas classes tem inúmeros tipos de seres. Em um universo com milhões de planetas, isso era de se esperar.
Além disso, nosso planeta também é visitado por mulheres vindas de diferentes constelações, que praticam
sexo com terrestres, criando seres híbridos, como ocorreu com Antonio Villas Boas. E também há mulheres
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da Terra que são abduzidas e fecundadas com espermas de diferentes procedências estelares. Há vezes em
que os lhos nascidos destes cruzamentos são trazidos e mostrados às mães. Como há civilizações milhares
de anos mais antigas do que a nossa, suponho que essa atitude aparentemente brutal sirva para produzir
seres adaptados às condições de planetas que estão sendo habitados.
CRÉDITO: LUCA CONTI O senhor poderia explicar melhor o assunto?
Na obra The Art Of Close Encounters, já citada,
aparecem também inúmeros extraterrestres de
diferentes formas. Viver no planeta onde Gonçalo
esteve, iluminado por estrela azul quentíssima, as
condições não são convenientes aos terrestres, como ele
sentiu suando inadequadamente — ele estaria
totalmente desidratado em poucos dias. Já Iolanda
Kmiecik, cujo caso de abdução está no capítulo 22 de
meu segundo livro, Sequestros Alienígenas: Investigando
Ufologia com e sem Hipnose II, precisou usar um sapato
especial muito pesado para andar no planeta ao qual foi
levada — obviamente, ela também não estava preparada
para viver lá.
Qual é o grande interesse dos alienígenas em nos abduzir? O que eles querem de nós, a nal?
Com toda a certeza, uma das coisas que querem é a produção de seres híbridos com características
adequadas para habitarem outros planetas — tanto terrestres homens como mulheres são utilizados com
esse objetivo. A alienígena que fez sexo com Antonio Villas Boas apontou para seu ventre e depois para o céu,
indicando que o lho ou os lhos gerados naquele encontro nasceria ou nasceriam em outro planeta. Muitas
vezes eles são trazidos e mostrados a distância ainda crianças para suas mães, como há inúmeros casos na
literatura. Mas não conheço caso de criança híbrida mostrada a pais homens, menos afetivos.
O coeditor da Revista UFO Thiago Ticchetti, em sua obra Guia da Tipologia Extraterrestre, separa os ETs em
quatro classes: humanoide, animália, robótica e exótica. E faz uma análise estatística delas, indicando a
localidade, país, data, testemunhas...
O senhor acha que a humanidade em geral e os nossos cientistas em particular estarão algum dia
preparados para conhecer toda a verdade sobre a presença alienígena na Terra?
Espero sinceramente que esta entrevista ajude um pouco. Sou assinante da Folha de S. Paulo, e há anos vejo
Marcelo Gleiser, professor brasileiro de física teórica no Dartmouth College, nos Estados Unidos, nela
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publicar artigos mostrando total desconhecimento sobre Ufologia e criticando a área. Curioso é que ele
resida bem perto de onde ocorreu a abdução do Casal Hill, em 19 de setembro de 1961 — que sofreram
missing time e recuperaram a memória por meio de hipnose regressiva feita pelo médico doutor Benjamin
Simon —, e nada informa saber a respeito. A propósito, a abdução dos Hill foi uma das primeiras do mundo —
a de Antonio Villas Boas ocorreu pouco antes, em 16 de outubro de 1957. Como o Caso Hill deu origem a
lme e livros, é altamente provável que o professor Gleiser tenha conhecimento dela, mas insiste em
contrariar os fatos. Bem, na época da Inquisição pessoas foram mortas por dizer que a Terra era redonda.
Assim como na época de Santos Dumont pretensos cientistas diziam que era impossível um aparelho mais
pesado do que o ar voar. O querido e respeitado Albert Einstein errou ao dizer que a maior velocidade
possível é a da luz...
O senhor disse usar luz negra em suas hipnoses regressivas. Como reconhecer com ela o local onde o
abduzido tem um implante?
É só aproximar a luz negra do provável local do implante, com o abduzido em local não muito claro, que o
brilho aparecerá. Dois autores já citados trataram disso, o doutor Roger Leir e Derrel Sims. Há lanternas de
luz negra no comércio por pouco mais de R$ 60 e sugiro que todas as entidades de pesquisa ufológica tenham
uma. Se brilhar em alguém, levem a pessoa correndo para um hipnólogo em Ufologia. Em meus livros conto
que um ponto cou fosforescente no pé do argentino Vitório, também já citado anteriormente, com a
aproximação da luz negra.
CRÉDITO: ROGER LEIR Quando pesquisamos um caso, podemos descobrir
muito a respeito do que está ocorrendo com o
abduzido. Mas há algo a se fazer para evitar novas
abduções da pessoa?
Não há nada que se possa fazer. Frequentemente os
extraterrestres dizem aos abduzidos que eles próprios
queriam ser sequestrados.
Os seres vestiam uma espécie de roupão prateado e usavam luvas. Eles conduziram o abduzido a uma sala,
onde foi deitado em cama cirúrgica, totalmente incapaz de se defender. Foram feitas incisões e retirada a
parte frontal de seu rosto.
Mudando de assunto, qual é a sua opinião sobre o chupacabras, tema que também o atrai?
Os chupacabras existem e pesquisei o assunto com e sem hipnose regressiva. Por exemplo, em 12 de maio de
1981, hipnotizei o senhor Caetano, que con rmou ter visto um desses animais em um município da Grande
São Paulo. “Era bípede, peludo e tinha grandes olhos vermelhos. Ele corria e saltava obstáculos altos”, disse. O
ufólogo Carlos Alberto Machado publicou extensa matéria sobre esse animal na Revista UFO, edição número
66, em agosto de 1999. Ele também é autor do livro Olhos de Dragão [Edição particular, 2001], e apresentou-
me abduzidos que hipnotizei, com a colaboração dele.
O senhor poderia nos falar mais sobre sua experiência com o chupacabras?
Sim. Na tarde de 15 de novembro de 1997 houve uma reunião na residência do doutor Max Berezovsky, com
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muitos convidados, quando hipnotizei o senhor Takeda, de 54 anos, residente em um sítio em Cláudio (MG).
Ainda consciente, ele nos contou que galinhas e patos que criava estavam sendo mortos à noite com feridas
no pescoço e que cavam com os corpos moles, sem a costumeira rigidez. Alguns sobreviviam, mas andavam
cambaleando e chocando-se com obstáculos. Certa noite, o senhor Takeda armou-se com espingarda e cou à
espreita perto de onde dormiam suas aves. Na terceira noite, entre 02h00 e 03h00, ouviu o barulho da queda
de cerca de 20 animais. Ele abriu a porta da casinha onde estavam e deparou-se com um bicho desconhecido,
totalmente peludo, com aproximadamente 1,5 m de altura, de pé bem à sua frente, a cerca de três metros de
distância, com os braços ameaçadoramente abertos. Tinha pelos compridos por todo o corpo, olhos grandes
avermelhados.
Obrigado. O senhor já viu um UFO ou teve alguma experiência paranormal em sua vida?
Sim. Vi claramente dois UFOs, descon o ter sido abduzido uma vez e também tive experiências paranormais.
O primeiro UFO observei ao sair da sede do Aeroclube do Paraná, onde me brevetei como piloto de
monomotores. O senhor Paulo, que lá estava, me chamou e o mostrou. O aparelho estava a cerca de 200 m de
distância, parado no ar a 150 m de altura sobre a Vila dos Sargentos da Aeronáutica, e perfeitamente visível
pelos militares da torre de controle, provavelmente moradores daquela vila. Ficamos observando por um a
dois minutos. Não tinha janelas, portas nem trem de pouso visíveis e parecia de metal prateado. Depois ele foi
encoberto pelas nuvens. Isso ocorreu lá pelos anos 70.
E o outro avistamento?
O segundo foi bem mais tarde. Eu já tinha voltado a morar em São Paulo, mas ainda tinha que viajar ao Paraná
a trabalho e ir à chácara que tinha lá, pagar empregados. Fui de avião comercial, aluguei um carro no
aeroporto e fui me hospedar em um hotel fazenda, em uma região montanhosa, já próxima de minha
plantação de quiris e araucárias, em Bocaiúva do Sul. Deixei o carro na frente do apartamento que ocupei e
fui a pé para a sede, que cava na parte alta, a uns 100 m de distância, para jantar. Era por volta das 19h00.
Acima e próximo à sede havia um UFO parado à baixa altura — dele saíam fachos de luzes fortes que se
interrompiam a poucos metros de distância, coisa impossível para o que conhecemos na Terra. Achei que se
voltasse correndo para meu apartamento, onde teria que abrir a porta, seria abduzido. Baixei a cabeça, não
olhei mais para o UFO e fui à sede, onde estavam a cozinha e o salão. Quando entrei no prédio calculei, pelo
pouco tempo levado, que não estava com amnésia de abdução.
CRÉDITO: ARQUIVO UFO E sobre a abdução que o senhor supõe ter vivido, o que
nos fala?
Este evento também ocorreu quando eu voltava da
chácara e ia para Curitiba, mas já morando em São Paulo.
No bairro do Atuba, na capital paranaense, há uma
estação elétrica com iluminação feérica, que se vê a
distância. De repente, eu estava ali ultrapassando um
veículo longo com uma forte luz à minha esquerda que,
pelo horário, já tinha que estar acesa bem antes — tomei
um susto enorme, o maior da minha vida. Em meus dois
livros há casos de pessoas abduzidas e devolvidas a Terra
com seus carros, no meio do trânsito, uma coisa bem
complicada. Por exemplo, em que momento o motor do
veículo é desligado e religado? Quando os faróis são
apagados e acesos? Em que marcha está o veículo ao ser
levado? Como os motoristas do demais veículos no
trânsito não percebem a abdução? Para mim são
enormes interrogações sem respostas. Já a minha
experiência paranormal ocorreu em 27 de dezembro de
1946. Eu tomei um barco que virou em uma corredeira e
em segundos tive uma visualização mental de toda a
minha vida, como poderia ser o juízo nal. Encontrei
outras pessoas que passaram pelo mesmo.
A paulista Bete Rodrigues passou por uma
experiência terrível nas mãos de extraterrestres. Obrigado novamente. Como as pessoas são levadas
para dentro dos discos por seus tripulantes?
Há raros casos em que os UFOs pousam, deles descem extraterrestres e convidam as pessoas a entrarem na
nave ou então, na maioria das vezes, as levam à força. O advogado e depois juiz do trabalho doutor João de
Freitas Guimarães, por exemplo, foi convidado amigavelmente por ETs para entrar em um UFO. Ele seguiu o
ser que o convidou, teve di culdade para subir a escada e foi seguido por outro ser que tinha descido da nave.
Havia outros tripulantes dentro do UFO, neste contato que ocorreu à noite no litoral de São Paulo, na metade
do século passado. Já Gonçalo e Antonio Villas Boas foram levados à força para o interior de naves
alienígenas. Gonçalo estava ao volante de um caminhão e Villas Boas na direção de um trator, trabalhando na
fazenda da família. Ambos os fatos também ocorreram à noite. Na maioria dos casos as pessoas — e também
animais — são levadas por uma luz diferente que sai de baixo da nave e os envolve na Terra e em voo,
sicamente ou com seus carros e aviões.
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