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ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS EM RODOVIAS

ESTABILIDADE DE TALUDES
CAUSAS GERAIS DOS ESCORREGAMENTOS
 A instabilidade do talude é deflagrada quando
as tensões cisalhantes mobilizadas se igualam
à resistência ao cisalhamento.

Condição de ruptura por escorregamento


CAUSAS GERAIS DOS ESCORREGAMENTOS
Classificação dos fatores deflagradores dos movimentos de massa
CAUSAS GERAIS DOS ESCORREGAMENTOS
INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO

 A cobertura vegetal pode produzir efeitos


favoráveis ou desfavoráveis na estabilidade
das encostas. De uma forma geral, a vegetação
protege o solo de vários efeitos climáticos e as
raízes podem reforçar o solo, aumentando a
resistência do sistema solo/raiz. Portanto, há
consenso de que o desmatamento promove
condições mais favoráveis para instabilidade
das encostas.
INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO
 A cobertura vegetal aumenta o peso sobre o
talude. Ao se calcular a tensão exercida pela
cobertura vegetal dividindo o peso da árvore
pela área de abrangência das raízes,
registraram-se valores entre 2,5kPa e 5kPa.
 A vegetação promove a deposição de matéria
orgânica sobre a superfície do talude, a qual
absorve parte da água precipitada, protegendo
o talude dos efeitos da erosão superficial.
INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO
Morfologia do sistema radicular.
INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS APLICADOS

 Definição da topografia do talude;


 Definição das sobrecargas a serem aplicadas
sobre o talude, caso existam;
 Execução de investigação de campo para
definir a estratigrafia e identificar os elementos
estruturais eventualmente enterrados na
massa e os níveis freáticos
CONCEITOS BÁSICOS APLICADOS

 Definição de condições críticas do talude,


considerando diversos momentos da vida útil
da obra;
 Definição dos locais de extração de amostra
indeformada;
 Realização de ensaios de caracterização,
resistência ao cisalhamento e deformabilidade
(para estudos de ánalise de tensões);
CONCEITOS BÁSICOS APLICADOS

 Análise dos resultados dos ensaios para definir


os parâmetros de projeto;
 Adoção de métodos de dimensionamento para
obtenção do fator de segurança ou das
tensões e deformações.
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
 É uma das principais propriedades mecânicas dos solos, cujo
conhecimento é básico na análise e solução dos mais
importantes problemas da engenharia civil, tais como:
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO

 “A resistência ao cisalhamento (tr) de um solo


é a máxima tensão de cisalhamento (t)
 que o solo pode suportar sem sofrer ruptura” ,
ou : “a tensão de cisalhamento do solo
 no plano em que a ruptura ocorre” (CARLOS DE
SOUSA PINTO)
FATOR DE SEGURANÇA AO CISALHAMENTO:

 Para um mesmo α e considerando-se 𝜎3 constante, ao


aumento de 𝜎1 corresponde um aumento de 𝜏a, até que este
atinge 𝜏r (o círculo tangencia a envoltória).
FATOR DE SEGURANÇA AO CISALHAMENTO:
CONCEITO DE TENSÃO

 Qualquer ponto no interior da massa de solo está


sujeito a esforços, em razão do peso próprio, além
daqueles gerados pela ação de forças externas.

 Esses esforços podem ser representados por suas


resultantes, atuantes nas direções normal (Rα) e
tangencial (Tα), a partir das quais, definem-se os
estados de tensão normal (σα) e cisalhante (τα).
CONCEITO DE TENSÃO – FATORES DE SEGURANÇA

 A resistência ao cisalhamento de um solo


apresenta dois componentes, coesão e atrito, e
pode ser escrita como:
Tf = c’ +σ’ tgØ’ e Td = cd’+ σ’ tgØ’d
Onde: c’ = coesão
Ø’= ângulo de atrito
σ’ = tensão normal na superfície potencial de
ruptura.
MÓDULO DE RUPTURAS EM TALUDES

 Fator de segurança é definido como

Fs = Tf/Td
Onde: Fs = fator de segurança em relação a
resistência
Tf = resistência média ao cisalhamento do solo
Td = tensão de cisalhamento média desenvolvida
ao longo da superficie potencial de ruptura.
CONCEITO DE TENSÃO – FATORES DE SEGURANÇA

 Substituindo as equações, obtemos:


Fs = c’ +σ’ tgØ’
c’d+ σ’ tgØ’d
FATORES DE SEGURANÇA

 Introduzindo alguns outros aspectos do fator


de segurança:
 Fator de segurança em relação à coesão = Fc’

 Fator de segurança em relação ao atrito = FØ’

Fc’ = c’ FØ’ = tgØ’


c’d tgØ’d
FATORES DE SEGURANÇA

 Quando comparamos as equações, podemos


ver que, quando Fc’ torna-se igual a FØ’,
obtemos o fator de segurança em relação à
resistência.
c’ = tgØ’
c’d tgØ’d
 Então : Fs = Fc’ = FØ’
FATORES DE SEGURANÇA
 Quando Fs = 1, o talude está em estado de
ruptura iminente.
 Fs>1, obra estável.
 Fs<1, não tem significado físico.

 A norma NBR 11682 (ABNT,2008) estabelece que,


dependendo dos riscos envolvidos, deve-se
inicialmente enquadrar o projeto em uma das
classificações de Nível de Segurança, definidas a
partir dos riscos de perdas humanas e perdas
materiais.
NÍVEL DE SEGURANÇA DESEJADO CONTRA PERDAS HUMANAS

Nível de Critérios
segurança
Alto Áreas com intensa movimentação e permanência de pessoas, como
edificações públicas, residenciais e industriais, estádios, praças e
demais locais urbanos, ou não, com possibilidade de elevada
concentração de pessoas
Ferrovias e rodovias de tráfego intenso
Médio Áreas e edificações com movimentação e permanência restrita de
pessoas
Ferrovias e rodovias de tráfego moderado
Baixo Áreas e edificações com movimentação e permanência eventual de
pessoas
NÍVEL DE SEGURANÇA DESEJADO CONTRA DANOS MATERIAIS E
AMBIENTAIS

Nível de Critérios
segurança
Alto Danos materiais: locais próximos a propriedades de alto valor histórico,
social ou patrimonial, obras de grande porte e áreas que afetem serviços
essenciais.
Danos ambientais: locais sujeitos a acidentes ambientais graves, tais
como nas proximidades de oleodutos, barragens de rejeito e fábricas de
produtos tóxicos.
Médio Danos materiais: locais próximos a propriedades de valor moderado.
Danos ambientais: locais sujeitos a acidentes ambientais moderados.
Baixo Danos materiais: locais próximos a propriedade de valor reduzido.
Danos ambientais: locais sujeitos a acidentes ambientais reduzido.
FATORES DE SEGURANÇAS MINIMOS PARA ESCORREGAMENTOS

 A norma também ressalta que, no caso de


grande variabilidade dos resultados dos
ensaios geotécnicos, os fatores de segurança
da referida tabela devem ser majorados em
10% ou alternativamente, deve-se usar um
enfoque probabilístico.
FATORES DE SEGURANÇAS MINIMOS PARA ESCORREGAMENTOS

Nível de seg. contra danos a vidas humanas


Nível de seg. contra danos materiais e ALTO MEDIO BAIXO
ambientais
ALTO 1,5 1,5 1,4
MÉDIO 1,5 1,4 1,3
BAIXO 1,4 1,3 1,2
TALUDES FINITOS

Quando o valor do Hcr se aproxima do valor da


altura do talude, geralmente este último pode
ser considerado finito.

O Fs, calculando através da aproximação de


Culmann, fornece resultados razoalvemente
bons apenas para taludes quase verticais.
TALUDES FINITOS
 Depois de intensas investigações sobre rupturas
de taludes na década de 1920, uma comissão
geotécnica sueca recomendou que a superfície
de ruptura real de deslizamento seja
aproximada por uma superfície cilíndrica
circular.

 A partir daí, a maioria das análises de


estabilidade de taludes convencionais tem sido
feita assumindo-se que a curva potencial de
deslizamento é um arco de círculo.
ANÁLISE DE TALUDES FINITOS COM
SUPERFÍCIES DE RUPTURA PLANAS

A análise de Culmann parte do princípio de que


a ruptura de um talude ocorre ao longo de um
plano quando a tensão média de cisalhamento
que tende a causar o deslizamento é maior que
a resistência ao cisalhamento do solo.

Além disso, o plano mais crítico é aquele que


tem uma relação mínima entre a tensão média
de cisalhamento que tende a causar ruptura e a
resistência ao cisalhamento do solo.
ANÁLISE DE UM TALUDE FINITO -MÉTODO
DE CULMANN

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