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O vazio do banco pesado

No mapa do tempo,
a história é o espaço.
Caiu,
um,
dois,
três... abraço.
Criança de pé-no-chão,
chorou quando foi embora.
Ninguém viu, mas sabe,
Que o lugar é mais ali do que agora.

Pensar quando pensa,


Em dez passagens do sol,
Passar como passa,
Aquela árvore, no meio do mato,

Contando as placas,
Rio-São Paulo,
Da pra colecionar num milário,
(Um armário de dois mil lados)
De um lado os gols,
Do outro, placas, violão e documentário.

Assombra saber que a sombra sou eu,


Nem passando, assim, no breu,
Consegui aceitar as flores daqui,
Elas viraram notas, para alguém com colar de sino.

Cansado de esperar,
Anunciei a morte do papai Noel,
E o bilhete não lido,
Virou passagem de ônibus (de rodoviária grande),
Só vale se ainda souber a poltrona.

Na rua, contando os diferentes passos,


E, a propósito disso, tocando violão,
Nada é diferente.
Ainda não descobriram o verdadeiro conceito de diferença.

Que a compaixão não me assaltem,


Mas isso, definitivamente,
É um "problema da linguagem".

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